Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 4 de julho de 2012

PiG concorda com Mino: mensalão não se prova


Os mervais passam e a biografia fica.

Saiu no Valor, o PiG (*) chic:

Criminalistas apostam em absolvição geral

Faltando menos de um mês para o início do julgamento do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados que defendem os 38 réus na Ação Penal nº 470 esperam dos 11 ministros da corte uma análise técnica do caso – e acreditam que, se ela ocorrer, praticamente não haverá condenações. Os argumentos que sustentam sua crença na absolvição vão desde a ausência de provas técnicas até a jurisprudência do Supremo, que, se seguida pelos ministros, favoreceria os réus. Ainda assim, o grupo – que inclui boa parte dos mais renomados criminalistas do país – não descarta um julgamento político e dá como perdidos os votos do relator Joaquim Barbosa e do presidente da corte, Carlos Ayres Britto.
Responsável pela defesa do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), o criminalista Alberto Toron afirma que, durante uma conversa recente com o ministro Celso de Mello, decano do Supremo, ouviu dele que o julgamento será eminentemente técnico e jurídico. “O Supremo não vai deixar de seguir sua tradição e fará um julgamento justo”, diz. Seu cliente é acusado de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro por ter assinado, em 31 de dezembro de 2003, um contrato de R$ 9 milhões com a SMP&B Comunicação, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, que seria mais uma fonte de recursos para a compra de apoio político.

Toron compara o caso do mensalão ao processo penal em que o ex-presidente Fernando Collor de Mello, hoje senador pelo PTB-AL, foi acusado de corrupção passiva por seu suposto envolvimento no esquema montado pelo tesoureiro de sua campanha, Paulo César Farias, o PC Farias. Collor sofreu processo de impeachment em 1992 e renunciou ao cargo antes de ser afastado da Presidência da República. Em 1994, após quatro dias de julgamento, o Supremo absolveu Collor por falta de provas, mesmo diante da imensa pressão popular e da mídia pela sua condenação. “Não vejo o porquê de o Supremo julgar de forma diferente agora.”

A opinião é compartilhada por vários de seus colegas. “Tenho a mais profunda convicção de que o julgamento será técnico”, diz o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o publicitário Duda Mendonça e seu sócio, Zilmar Fernandes Silveira. Ambos são acusados de evasão de divisas e lavagem de dinheiro por terem recebido valores devidos pelo PT por serviços prestados durante a campanha eleitoral de 2002, supostamente originados de contratos publicitários destinados ao desvio de recursos. “Nossa defesa é 100% técnica”, diz Kakay, que afirma que os valores recebidos por Duda Mendonça referem-se a créditos de campanhas anteriores do PT e que nada têm a ver com o mensalão – que ele nega que tenha existido.

O criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende a ex-vice-presidente do Banco Rural, Ayanna Tenório Tôrres de Jesus, acusada de formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira e lavagem de dinheiro, tem a mesma opinião. “O Supremo é um tribunal técnico, há uma diversidade grande de orientações jurídicas, mas todas elas voltadas para a lei e baseadas nas provas dos autos”, diz o criminalista. “É difícil avaliar como o Supremo vai julgar”, afirma Pierpaolo Cruz Bottini, criminalista que defende o ex-deputado federal pelo PT-MG Luiz Carlos da Silva, o Professor Luizinho, acusado de lavagem de dinheiro. No entanto, ele afirma que, ao despachar com os ministros do Supremo, observou que todos eles conheciam profundamente o processo, ouviram com atenção e discutiram temas técnicos. “Não senti nenhuma politização do processo”, diz.

A crença dos criminalistas de que, se o Supremo julgar o processo do mensalão de forma técnica, boa parte dos réus será absolvida baseia-se na instrução criminal – fase do processo em que o Ministério Público Federal tem a função de corroborar as provas colhidas durante o inquérito para confirmar as alegações feitas na denúncia, em face ao contraditório, ou seja, à defesa dos réus. Segundo Pierpaolo Bottini, a maior parte do grande conjunto probatório produzido na fase de inquérito do mensalão não foi corroborada na fase de instrução criminal. “Há uma dificuldade probatória no processo”, afirma. “Para a defesa foi uma instrução criminal muito boa, toda favorável aos réus”, concorda Kakay, para quem o Ministério Público não conseguiu provar as alegações feitas na denúncia.

Os criminalistas se referem às poucas provas técnicas produzidas e à enorme quantidade de testemunhas ouvidas no processo. E são unânimes ao afirmar que nenhuma delas confirmou a existência do mensalão durante a instrução criminal. “A prova decorrente da CPI dos Correios ou do inquérito serve para o oferecimento da denúncia, mas não serve para basear a condenação”, afirma o advogado Marcelo Leonardo, que defende o empresário Marcos Valério, acusado de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Ele diz que o Código de Processo Penal prevê que o juiz, na formação de seu conhecimento, deve se basear nas provas produzidas em juízo, e que é essa a jurisprudência do Supremo em relação a provas. “E o Ministério Público Federal, em suas alegações finais, só se refere às provas do inquérito, que não podem servir de fundamento para a condenação.” Segundo ele, não há prova produzida na fase de instrução criminal, sob o crivo do contraditório, que confirme as acusações do Ministério Público. “Foram ouvidas 600 testemunhas e não teve uma que confirmou a existência do mensalão”, afirma.

A exceção é o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ). Presidente de seu partido, ele relatou a existência de um esquema de pagamento de mesada a parlamentares da base aliada em troca de votos favoráveis aos projetos de interesse do governo de Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso em 2005. Cassado pela Câmara dos Deputados, o delator do mensalão acabou tornando-se réu no processo, e não apenas testemunha, como era sua intenção. E essa condição, para a defesa dos réus, faz toda a diferença. “Se ele fosse testemunha teria o compromisso de falar a verdade, mas como réu não tem”, diz Marcelo Leonardo. Na ação penal, Roberto Jefferson é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro – ele mesmo declarou ter recebido R$ 4 milhões de Marcos Valério a mando do PT.

“Há um colosso de depoimentos, mas as provas técnicas são muito poucas”, diz Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. Já Alberto Toron afirma que há provas técnicas em algumas situações, mas que “as provas testemunhais são absolutamente escassas” – ou seja, não comprovam a existência do mensalão. Segundo os criminalistas ouvidos pelo Valor, além do relato de Roberto Jefferson, outras testemunhas confirmaram a existência de caixa dois de campanha eleitoral – como o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, réu no processo e acusado de formação de quadrilha e corrupção ativa -, mas não do mensalão.

Embora os advogados acreditem em um julgamento técnico no Supremo, eles também admitem que há uma pressão para que alguns dos réus sejam condenados e não descartam “surpresas”. “O Supremo é um tribunal político pela própria natureza de sua composição, a nomeação dos ministros é uma escolha política”, afirmou um dos criminalistas que atua no processo. Nos bastidores, eles não têm esperanças em votos favoráveis aos réus vindos dos ministros Joaquim Barbosa e Ayres Britto, presidente do Supremo. “Entre nós, os votos de Britto e Joaquim damos como perdidos”, disse outro deles ao Valor.


E esse Mino, hein, amigo navegante ?
Há séculos ele diz que “o mensalão está por provar-se”.
E este ansioso blogueiro lhe segue: “a caixa dois é tão brasileira quanto goiabada com queijo”, como demonstra a recente experiência do presidente francês Sarkozy.
Por falar em presidente francês: como ele comprou uma fazenda no interior de Minas, se vivia com o salário de professor aposentado e de Presidente da República ?
Que pena o Serjão não esteja mais entre nós.
Como se verá, o mensalão não passa de uma patranha, já devidamente desmentida pela TV Record, com o depoimento do ex-prefeito de Anápolis.
Uma patranha Golpista.
Tudo isso terá efeitos muito saudáveis.
Depois do esforço concentrado, em obediência ao clamor da “opinião pública”, o Supremo logo dará legitimidade definitiva à Satiagraha e julgará o mensalão de Minas.
O Ministério Público Federal, depois da melancolica substituição do brindeiro Gurgel pela Corregedoria do MPF, finalmente oferecerá denuncia sobre a Privataria Tucana.
Ou o Supremo brasileiro impedirá a recontagem dos votos na Florida ?
Em tempo: apesar do merval clamor, o ansioso blogueiro não acredita que o Ministro Peluso queira ir para casa depois de condenar Dirceu sem provas.
Os mervais passam e a biografia fica.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Mídia sente efeito de críticas e deixa empregados divergirem

Vai passando despercebido um fenômeno poucas vezes visto na década passada e que era raro até há pouco tempo, mas que parece estar crescendo. Colunistas e comentaristas de renome na grande mídia estão eventualmente divergindo dos patrões – ou, se preferirem, da “linha editorial” dos veículos nos quais trabalham.
Ao longo dos últimos anos uma voz se levantou contra as posições monolíticas que aprisionavam todos os colunistas e comentaristas da grande mídia, sem qualquer exceção de relevo. Paulo Moreira Leite, colunista da Época, em seu blog hospedado no portal da Globo passou a divergir abertamente da ideologia e das posições políticas dos patrões.
Recentemente, mais dois jornalistas da Globo passaram a divergir da empresa pontualmente, coisa que não faziam em questões nas quais a grande mídia “fechava questão”. Ricardo Noblat e Miriam Leitão se rebelaram, em alguma medida.
Noblat, por exemplo, chegou a reconhecer a inexistência de provas ou indícios contra o governador petista Agnelo Queiróz e a existência de fartura de provas contra o tucano Marconi Perillo no que diz respeito às relações de ambos com Carlinhos Cachoeira. Além disso, tem se posicionado claramente contra o golpe no Paraguai.
Miriam Leitão, por sua vez, apóia a Comissão da Verdade sem investigação “dos dois lados”, farsa que pretende nivelar os crimes da ditadura à resistência a ela. E também condenou o golpe no país vizinho, ainda que tenha estragado tudo comparando a situação do Paraguai à da Venezuela, onde a democracia funciona de forma impecável no que diz respeito à vontade eleitoral do povo.
Já na Folha de São Paulo, Jânio de Freitas, que era o único a divergir de verdade da linha editorial e com frequência menos pífia, vem aumentando o próprio tom em um coro de divergentes do qual, talvez, tenha sido pioneiro. Também reconheceu a farsa contra Agnelo e foi peremptório ao condenar o golpe no Paraguai, no que teve a companhia de Clóvis Rossi.
Nessa questão do golpe paraguaio, aliás, contabilizam-se as maiores divergências com os editoriais dos jornalões que se viram nos últimos anos. Folha de São Paulo, O Globo, Estadão e Veja cerraram fileiras em torno dos golpistas, mas um contingente menos pífio de seus colunistas desmontou os editoriais dos patrões nesse sentido.
O que aconteceu com esses colunistas? Por que decidiram fazer um pouco de jornalismo? Pela primeira vez, em muito tempo, vejo divergência de alguma expressão na grande mídia.
Claro que, em questões como o golpe no Paraguai ou a “culpa” forjada de Agnelo Queiróz, a posição oficial dos grandes meios é avassaladora. Os “editoriais” pró-golpe de Arnaldo Jabor no Jornal da Globo, por exemplo, esmagam os textos discretos dos colunistas supracitados, QUASE sempre publicados SÓ em seus blogs.
Todavia, nunca antes na história deste país se viu tamanha divergência no PIG…
Esse fenômeno, com certeza, é uma vitória da blogosfera e das redes sociais. Não era mais possível que esses grandes veículos não oferecessem nada a quem pensa e tem algum conhecimento de política. As opiniões de Arnaldo Jabor, Reinaldo Azevedo e outros animadores da platéia reacionária estão deixando de ser exclusividade.
Análises de melhor qualidade sobre a escandalosa deposição do presidente do Paraguai como as que vêm fazendo Clóvis Rossi, Miriam Leitão, Jânio de Freitas, Paulo Moreira Leite e Ricardo Noblat sugerem que esses jornalistas ainda nutrem aspirações quanto à própria imagem entre as pessoas de melhor nível intelectual. Mas será isso mesmo?
Já um Arnaldo Jabor, um Reinaldo Azevedo, um Augusto Nunes ou um Elio Gaspari abdicaram há muito tempo do jornalismo. Só isso explica as teses espantosas que formularam sobre um processo que jogou no lixo os votos de um presidente legitimamente eleito, com grande apoio popular em seu país e não menos apoio formal da comunidade internacional.
Nesse aspecto, chegam a ser incríveis os editoriais dos maiores jornais do país. Isso e o espaço que a Globo deu a um palhaço de circo como Arnaldo Jabor para ficar insultando os presidentes dos países com os quais o Brasil mantém intensas relações institucionais e de amizade, mas, claro, sem conseguir explicar o rito sumário que expurgou Lugo em horas.
Todavia, o fato é que não confio nessa repentina conversão desses colunistas ao bom jornalismo. Basta ver o que disse Miriam Leitão, que haveria alguma contradição entre o Mercosul suspender o Paraguai e aceitar a Venezuela como sócio pleno do organismo. Ela dá uma no cravo e outra na ferradura.
Qual foi a ruptura institucional que a Venezuela promoveu? Chávez está no poder pela vontade do povo. Todas as eleições foram auditadas pela ONU, pela OEA e por centenas de observadores internacionais. E é mentira que não se pode criticar o governo. Para comprovar, basta ir até lá e comprar um jornal ou ver tevê.
A Globovisión, entre outras tevês, continua fustigando abertamente Hugo Chávez. Seu adversário nas próximas eleições tem todo espaço na mídia e apoio financeiro de que precisa. Quem praticou ruptura institucional na Venezuela – ou tentou praticar – foi a oposição a Chávez, não ele. Acusam Chávez de manter o povo ao seu lado.
Não existe uma só notícia de constrangimento da candidatura de oposição venezuelana. Usam a recusa dessa oposição de participar das eleições, há alguns anos, para acusar de despotismo um governo que adquiriu maioria avassaladora, naquele pleito, porque seus adversários se suicidaram eleitoralmente. E por vontade própria. Daí Chávez aprovou o que quis, claro.
Ao comparar a situação paraguaia à venezuelana, portanto, Miriam Leitão mostra que há algo errado em sua conversão e de seus pares ao jornalismo. Parece que a grande imprensa sentiu as críticas de que praticamente não se via divergência em suas páginas e, assim, escalou alguns empregados para divergirem.

terça-feira, 22 de maio de 2012

SABOTAGEM CONTRA O PAÍS

 Economistas de bancos, nariz empinado, gostam de pontificar que o corte dos juros exigido pelo governo forçará a demanda, uma  irresponsabilidade heterodoxa, sublinham, que atrairá contra o país o vento frio da inflação. Na verdade, o mecanicismo indigente vendido com soberba professoral recobre --agora se sabe-- uma perniciosa manobra perpetrada pela própria banca. Sob pressão direta da Presidenta Dilma para cortar taxas e reduzir spreads -- os maiores do mundo, no caso brasileiro-- os bancos simularam adesão ao apelo oficial, depois de escaramuças em que o sindicato do setor, a Febraban e seu presidente, sairam chamuscados. Ao mesmo empo, porém, conspiravam deflagrando a seca do crédito e o aumento explosivo dos preços das  tarifas, componentes que juntos mais do que anulam qualquer corte perfunctório dos juros que possam fazer. Foi o que evidenciou a prévia do INPC para o mês de maio: a alta do índice de  0,51% foi tratorada pela explosão das tarifas da banca que subiram três vezes mais: 1,66%. Amanhã o dispositivo midiático neoliberal estampará manchetes cínicas para festejar a profecia autorealizável. O nome disso é sabotagem.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Canalhice Confessada

No programa mais idiota dos canais de notícias (talvez só superado nos EUA pelo FOX News) o Stúdio I (diota?); a animadora de claque disfarçada de âncora (poita) da Sessão da Tarde News, a Maria Beltrão, pergunta à Cristiana (G)Lobo se ela ficara decepcionada e surpresa com o envolvimento do ex DEM Óstenes Torres, com Carlinhos Cachoeira.

A resposta está no vídeo na página (argh) da GROBONIUS a partir do minuto 5.23 (pra vcs não terem que sofrer com os diálogos que o precedem) onde a Cristiana diz que "não ficara surpresa, por que vinha vendo o Senador bebendo vinhos caros, e usando marcas de griffe diferenciada canetas exclusivas e hábitos caros demais para um promotor público e parlamentar".

Ora, por muito menos, uma tapioca, fez-se o escândalo dos cartões corporativos, e por menos ainda já se crucificou muita gente boa, como estão tentando fazer agora com o Protógenes por ter tido contatos com o Dadá, sabidamente da "comunidade de informações" e araponga profissional, além de informante de Protógenes (todo policial tem informantes).

Eis a canalhice e hipocrisia GROBAL, se fosse algum parlamentar da base, mais precisamente do PT ou da esquerda, essa observação já teria sido  feita tempos atrás, quando da constatação da situação, e não só agora, depois das denúncias escancaradas aos ventos, é o pau que dá em Chico, a serviço de Francisco.

assista abaixo, a partir do 5,23"
http://g1.globo.com/globo-news/estudio-i/videos/t/todos-os-videos/v/antonio-carlos-valadares-presidira-conselho-de-etica-do-senado/1897321/

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A reação de Gabrielli à Veja. Matéria da Veja é asquerosa, fruto de péssimo jornalismo

 luisnassif

Por Marco Antonio L.
Prezado Nassif,
Não vamos deixar esquecer, isso precisa ser lembrado e cutucado até algo acontecer !!!
 
Do Vi O MundoPresidente da Petrobras:
Sérgio Gabrielli: O texto da Veja é mentiroso e cheio de ilações sem base em fatos
por Conceição Lemes
João Sergio Gabrielli de Azevedo é  presidente da Petrobras, desde 2005.

Professor titular licenciado da Universidade Federal da Bahia (UFBA), é formado em Economia pela mesma instituição, onde foi pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e coordenador do Mestrado em Economia. Tem o título de PhD em Economia pela Universidade de Boston (EUA). Entre 2000 e 2001, foi pesquisador visitante na London School of Economics and Political Science, em Londres.
Gabrielli é um dos vários personagens da “denúncia” da Veja do último final de semana, que tem o ex-ministro José Dirceu como figura central. Como os demais citados teve “direito” a uma das fotos tiradas de algum ponto próximo ao apartamento em que o ex-ministro José Dirceu se hospeda no Hotel Naoum, em Brasília.

No corpo da “matéria”, Veja afirma:

Por e-mail, via assessoria de imprensa, Sérgio Gabrielli respondeu às minhas perguntas.
Viomundo – Há quanto tempo o senhor é filiado ao PT?

Sérgio Gabrielli – Desde a sua fundação.
Viomundo – E amigo de José Dirceu?

Sérgio Gabrielli -- Há cerca de 30 anos, tempo que regula com a idade do Partido dos Trabalhadores.
Viomundo – Na “matéria” é dito que o senhor teria ido ao Hotel Naoum se encontrar com José Dirceu  para tentar se fortalecer para continuar à frente da Petrobras, já que que Palocci queria tirá-lo do comando. Ao mesmo tempo, diz que  José Dirceu é consultor de empresas no setor de petróleo e gás e que ele precisaria estar informado para fazer mais dinheiro. O que o senhor teria a dizer sobre isso?

Sergio Gabrielli – A matéria da Veja chega a ser asquerosa, fruto de péssimo jornalismo. O texto é mentiroso e cheio de ilações sem base em fatos. A partir de fotos de pessoas entrando e saindo de um hotel, a revista faz ilações absurdas sobre o que teria sido discutido e conversado nesses encontros. Trata-se, como disse, de péssimo jornalismo.
Viomundo — O que o levou a se encontrar com José Dirceu no Naoum?

Sérgio Gabrielli — Como disse, somos amigos há 30 anos e não comentarei o que converso com meus amigos.

terça-feira, 5 de julho de 2011

FHC usurpou até o velório de Itamar


A pequenez humana nunca deixa de surpreender. E certas pessoas nunca decepcionam nesse quesito.
Foi assim durante o primeiro dia útil da semana. Os telejornais exibiram uma cena patética de políticos tentando faturar mais um defunto, pois, como se sabe, todos são santificados na partida final, ainda mais quando não se deixou para trás uma história desabonadora, como é o caso de Itamar Franco.
Como que se cumpriu uma profecia: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o homem que há 17 anos reivindica para si a autoria do Plano Real, não perdeu a oportunidade de usurpar até o velório daquele de quem tanto usurpara em vida.
Notícia veiculada pelo Terra Magazine, de Bob Fernandes, no meio da tarde desse dia triste em que o Brasil se despediu de um homem que pegou uma literal bomba nas mãos e fez dela fogos de artifício, dava conta de que FHC, no velório de Itamar, voltou a reivindicar para si o que jamais lhe pertenceu.
Eis:
—–
Em velório de Itamar, FHC volta a reivindicar paternidade do Real
Terra Magazine
4 de julho de 2011
Ana Cláudia Barros
Uma relação “entremeada por brincadeiras”. Foi assim que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) definiu o relacionamento entre ele e o também ex-chefe do Executivo nacional, Itamar Franco. Durante o velório do político mineiro, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, FHC esqueceu as rusgas do passado, engrossou o coro dos elogios e destacou a importância de Itamar para a implantação do Plano Real, sem, entretanto, abrir mão da paternidade do projeto.
- Eu devo a Itamar por ter aberto espaço para um obscuro político da época. Sociólogo, não economista. Mal treinado ainda no Itamaraty. Por decisão do Itamar de me convocar para ser ministro da Fazenda numa época muito difícil. O plano Real foi feito por uma equipe. Eu chefiei esta equipe, mas nada disso seria feito sem o apoio irrestrito do presidente da República. Mesmo que o Itamar, lá no fundo da alma dele, não estivesse totalmente convencido. Mas ele confiava e deu a mim uma força difícil de imaginar que algum presidente pudesse dar – afirmou, sublinhando ainda o desprendimento do mineiro.
- Devo dizer mais, fez isso sem nenhum sentimento menor, sem nenhuma disputa de vaidade. Abria espaço como quem sentia aquilo com naturalidade, o que não é fácil para qualquer pessoa.
Fernando Henrique afirmou ainda que recebeu “com choque” a notícia da morte do senador.
- Nós tivemos uma relação estreita durante muitos anos. Itamar sempre foi um homem simples, extremadamente simples. No modo de viver, no modo de falar, no modo de se relacionar. Itamar foi um homem que nunca, nunca se deixou fascinar pelo poder. Sempre manteve seu modo de viver, o jeito como ele tratava as pessoas. E sempre teve um sentimento ético, que faz falta ao Brasil neste momento. Ele deixa realmente uma marca muito profunda.
O áudio da entrevista foi divulgado pela assessoria de comunicação do governo do Estado de Minas Gerais.
Terra Magazine
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“Relação entremeada por brincadeiras”, é? Não acho. Pelo que me lembro, FHC e Itamar Franco romperam em 1998, quando o tucano arrancou do Congresso Nacional a emenda constitucional que lhe permitiu disputar a reeleição, pois Itamar queria ser indicado candidato a presidente pela então coalizão tucano-pefelê.
A opinião de FHC sobre Itamar, como se vê, mudou bastante. Aquele que telejornais apresentaram como “amigo” do presidente morto ostentando aquele ar compungido, afetando uma dor que deve ter encoberto uma última vingança, dizia outra coisa sobre o falecido.
Abaixo, o passado volta a assombrar FHC.
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FHC diz que ‘o verdadeiro mineiro é aquele que não guarda rancor’
FOLHA DE SÃO PAULO
8 de julho de 2000
NIELA NAHASS
ENVIADA ESPECIAL A OURO BRANCO (MG)
O presidente Fernando Henrique Cardoso mandou ontem um recado para o governador de Minas Gerais, Itamar Franco (sem partido). Em sua terceira visita a Minas após a reeleição, FHC declarou que “o verdadeiro mineiro é aquele que não guarda rancor”.
“O mineiro é o homem que se acostumou à tolerância, é o homem generoso, o homem que perdoa. Esse é o verdadeiro mineiro. O mineiro me comove, o mineiro que não guarda rancor, o mineiro que vê o futuro, que vê o crescimento de Minas Gerais. O crescimento de Minas Gerais é o crescimento do Brasil”, afirmou.
FHC mandou o recado em discurso durante a solenidade de expansão da siderúrgica Açominas, em Ouro Branco (100 km de Belo Horizonte). Itamar Franco não foi à cerimônia nem mandou representantes. O governador está rompido com o presidente desde 1998, quando não obteve legenda para disputar a Presidência.
Estavam lá políticos mineiros que apóiam o governo, como os senadores Francelino Pereira (PFL) e José Alencar (PMDB), o deputado federal Walfrido Mares Guia (PTB), o ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), deputados estaduais e prefeitos.
“Não posso deixar de agradecer a presença dos representantes de Minas Gerais, da Câmara Federal, do Senado da República, de deputados estaduais e prefeitos dessa região. Todos aqueles que têm a sensibilidade para sentir que o Brasil está em um momento que precisa de coesão”, disse FHC.
Logo que assumiu o governo de Minas Gerais, Itamar Franco declarou a moratória da dívida do Estado com a União e disse que Minas seria “um front de oposição ao governo federal”.
Itamar, que ao deixar a Presidência apoiou a candidatura de FHC para sua sucessão, considera o presidente “um traidor”. Para o governador mineiro, FHC teve influência decisiva na convenção do PMDB de 98, que optou por não lançar candidatura própria nas últimas eleições presidenciais.
No início deste ano, Itamar suspendeu a moratória e foi a Brasília conversar com o ministro José Serra (Saúde), mas, na última semana, o governador voltou a radicalizar o discurso contra FHC.
Itamar defendeu o impeachment de FHC porque o governo enviou o Exército para proteger a fazenda do presidente em Buritis (MG). “Minas Gerais não aguenta mais essa enxurrada de brincadeiras que estão fazendo”, disse o ministro Pimenta da Veiga (Comunicações), adversário de Itamar.
Ontem, FHC gastou boa parte do discurso elogiando o Estado: disse que Minas está vivendo uma “transformação extraordinária” e que “sente uma revolução, um renascimento do Estado”.
O presidente disse que o governo vai se empenhar pela aprovação da reforma tributária, promessa cobrada pelo empresário Jorge Gerdau: “Precisamos ter segurança jurídica para poder trabalhar, não só de um governo, mas de todos. A reforma tributária é peça-chave para o desenvolvimento”, afirmou o empresário.
“Nós vamos, sim, fazer a reforma tributária com o apoio do Congresso Nacional, aqui representado pelos seus senadores e deputados que terão a capacidade de negociar os difíceis interesses contraditórios. Nós vamos fazê-la porque ela é essencial para que possamos seguir adiante nessa caminhada pela reconstrução do Brasil e da reafirmação da nossa fé nesse nosso país”, disse FHC.
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Como se vê, FHC riu por último… Ou não?
Blog Cidadania

quarta-feira, 8 de junho de 2011

As previsões de um tucano, praga de urubu ... O presidente dos tucanos disse que a Ministra Gleisi é despreparada

Como um bom tucano ele também previu que a PresidentA Dilma era despreparada e não a reconhecia como candidata por ser fraca demais.
Disse ele repetindo uma frase de outro tucano: "A Dilma é ruim demais. Estava preocupado com Serra, agora não estou mais".
A Dilma é Presidenta do Brasil. Continue Sr. Guerra, fale mais!
By: Maria da Penha Neles!
Comentário deste ContextoLivre:
Esse tucano é um pulha! Não tem moral nenhuma, um calhorda! É ruim demais!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vem aí livro da aluna da mulher de Cerra que revelou aborto



A aluna que enfrenta a professora (e o marido da professora)
Saiu no Blog da Dilma:

Ex-aluna que revelou aborto de Monica Serra escreve um livro sobre a polêmica

Autor: Jussara Seixas

Jornal do Brasil, Paulo Marcio Vaz

“A dançarina Sheila Canevacci Ribeiro, que ficou nacionalmente famosa durante a última campanha eleitoral por denunciar um suposto aborto cometido por Monica Serra, esposa do então candidato tucano à Presidência, José Serra, está escrevendo um livro sobre o caso. A notícia foi dada pela própria Sheila em sua página no Facebook, na qual ela pede ajuda aos internautas de sua lista de amigos para que sugiram um título para a obra. Segundo Sheila, o livro terá que ser “barato e acessível”.

“Estou escrevendo um livro sobre o duplo discurso e o oportunismo do aborto nas eleiçoes. Quero que ele seja barato e acessível. Alguém tem sugestão de TÍTULO? Que tal A DANÇA DO DUPLO DISCURSO”, sugere a própria dançarina.

Até o início da tarde desta terça-feira, 56 internautas já haviam postado comentários sugerindo títulos como “A dança da mentira”, “Aborto e eleições – Locais deslocados”, “Aborto nas eleições – A face oculta” e “Dança dupla”.

Em algumas das respostas a seus amigos do Facebook, Sheila dá dicas a respeito do conteúdo de seu futuro livro:

“(…) é um documento de um marco histórico. fiquei impressionada como td mundo falou em coragem e medo e acho q aqui precisa de muito trabalho de valorizaçao de açoes comuns, civis… é um livro q quer ser positivo e não resmungão”, antecipa.

Em outra resposta, Sheila acrescenta:

“(…) eu quero apenas documentar o evento e tem artigo de outras pessoas e o que mais valeu: OS COMENTARIOS DOS BRASILEIROS”.

http://nogueirajr.blogspot.com/

Navalha
Bendito segundo turno.

O Padim Pade Cerra se revelou.

Fez a “calhordice “(segundo Ciro Gomes) de explorar o aborto: “este Brasil que está nascendo”.

Simulou a tijolada na cabeça – com a ajuda do Ali Kamel e do  “períto” Molina.

Jogou a carta da homofobia num evento religioso.

Explicitou sua adesão aos interesses americanos – e da Chevron – clique aqui para ler o que o WikiLeaks contou dessa sinistra relação Cerra-Chevron.

E disse que o Paulo Preto era “Paulo Afro-Descendente”.

Agora vem aí  o livro da aluna da D. Monica.

D. Monica foi para a campanha acusar o Bolsa Família de estimular a vagabundagem.

(Enquanto o marido prometia pagar o 13º salário do Bolsa Família.)

D. Monica saiu a dizer que a Dilma pregava o aborto.

Mal sabia ela que uma aluna de coragem ia escrever um livro sobre o aborto que ela (Monica) contou ter feito no Chile.

E sem falar no livro do Amaury, que já tem editora.

(O aperitivo, o prefácio, este ansioso blog já publicou.

Bendito segundo turno.

Paulo Henrique Amorim