Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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domingo, 31 de março de 2013

PEC DÁ "PÂNICO DE CONTRATAR" DOMÉSTICA

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DORA KRAMER: PSDB ESTÁ AJUDANDO MARINA COM O REDE


adriana spaca: S�O PAULO, SP, 19.03.2013: MARINA SILVA/SPFW - Marina Silva e Paulo Borges, idealizador da SPFW.  Marina Silva coletou assinaturas para o seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, na SPFW, nesta ter�a-feira. (Foto: Adriana Spaca/Brazil Photo Press/Folhap
Colunista do Estadão, Dora Kramer afirma que os tucanos têm contribuído com Marina Silva no trabalho de coletar assinaturas para seu novo partido, o Rede Sustentabilidade; objetivo da oposição é incentivar a candidatura da ex-ministra à presidência, para dividir os votos de Dilma e ter mais chances de um segundo turno
247 - A oposição sabe que não está bem na foto, diz Dora Kramer, em sua coluna do Estadão neste domingo. Segundo ela, por esse motivo os tucanos têm ajudado a ex-ministra Marina Silva a coletar as 500 mil assinaturas necessárias para registrar seu novo partido, o Rede Sustentabilidade, e assim incentivá-la a se candidatar à presidência no ano que vem. O raciocínio é de que quanto mais votos espalhados, ou seja, menos para a presidente Dilma Rousseff, mais chances de um segundo turno.
Leia o artigo abaixo:
Gentil patrocínio 
Não é ato oficial nem explícito: informal e discretamente o PSDB está ajudando Marina Silva a coletar assinaturas para a criação de seu novo partido.
Migrantes do tucanato para a Rede dos sonháticos comentaram com antigos companheiros de partido que está havendo dificuldade na coleta dos apoios exigidos pela Justiça Eleitoral para conceder registro à legenda que precisa estar legalizada até início de outubro.
Em vários Estados a estrutura do PSDB se movimenta para arregimentar signatários e também para conferir as assinaturas. Em Minas Gerais, por exemplo, há prefeitos encarregados de contribuir cada um com dois mil nomes devidamente checados.
Solidariedade? Pragmatismo: se Marina conseguir criar a tempo a sua Rede, muito provavelmente concorrerá à Presidência em 2014. Para a oposição é um bom negócio, pois quanto mais numerosos forem os concorrentes, maior a divisão de votos. Consequentemente, aumenta a chance de haver 2º turno.
O raciocínio parte do princípio que hoje quem tem votos é a presidente Dilma Rousseff. A oposição pode até vir a ficar bem, mas por enquanto sabe que está mal na foto. Precisa recorrer a todos os recursos a fim de tentar equilibrar o jogo, já que a situação tem a popularidade da presidente, a exposição inerente ao cargo e todos os meios à disposição.
Uma das maneiras é incentivar a concorrência que possa subtrair votos de onde eles estão mais concentrados: no governo. Marina pode até não repetir o desempenho de 2010, quando atraiu 20 milhões de eleitores. Mas, se entrar na disputa, fica com parte do eleitorado de esquerda, jovens e decepcionados com a política em geral.
Claro que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também entra nessa conta. Por enquanto os tucanos estão achando ótima a movimentação dele e não o vêem como uma ameaça ao senador e provável candidato do PSDB, Aécio Neves.
Ao contrário. Na avaliação deles Campos ajuda a difundir críticas ao governo e a atrair eleitores no Nordeste. Aqui de novo o mesmo raciocínio: quem tem votos da região é Dilma, não o PSDB. Portanto, ela teria a perder.
Além da questão regional, na visão dos tucanos o governador de Pernambuco também atrairia parcela do eleitorado governista que já estaria cansado do PT, crítico à maneira de Dilma governar e em busca de uma "novidade". Isso sem falar no potencial de desagregação da base aliada ao governo que o PSDB enxerga na presença de Eduardo Campos em cena como provável candidato.
Muito bem, vamos que saia tudo conforme o desenho desse figurino, que haja 2° turno, que o candidato tucano passe para a etapa final. O que garante que os outros concorrentes não ficarão neutros ou com Dilma?
Pois é, por ora só a esperança de que as premissas estejam certas e o vento sopre a favor.
Surdina. O encontro de José Serra com Eduardo Campos na sexta-feira, 15 de março, não causou desconforto no PSDB pelo fato de ter acontecido.
O aborrecimento foi porque Serra não avisou nem contou depois a ninguém. Nem ao governador Geraldo Alckmin com quem esteve no dia seguinte.
Síntese. Falando sobre o rearranjo de ministérios, o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) resumiu numa frase ao que ficou reduzido o presidencialismo de coalizão, tema de tantas teses: "A presidente não precisa do tempo do PR, mas também não quer que nosso tempo vá para outros candidatos".
Rudimentar assim. A Presidência entrega pastas a partidos e estes em troca oficializam coligação para aumentar o tempo no horário eleitoral e reduzir o dos adversários.

REPÓRTER XINGADO POR BARBOSA CHAFURDOU E...


ESTRATÉGIA TUCANA EXIGE EDUARDO É a estratégia de lançar mil candidatos e entregar a eleição ao jn e ao STF


COMO ILUSTRE REPÓRTER DA FOLHA (*) CONDUZ UMA ENTREVISTA

Como é que eu faço para botar minhas palavras na sua boca ?


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

“CAMPOS E TUCANOS FAZEM APROXIMAÇÃO ESTRATÉGICA.”


Flerte com governador de Pernambuco, que tenta se viabilizar para disputar o Palácio do Planalto, interessa a Aécio, a Alckmin e a Cerra.

“O PSDB vê como positiva a candidatura de Campos, que conta com o entusiasmo até do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, hoje o principal articulador político da campanha de Aécio à Presidência”.


Assim, o tucanuardo não vai pra frente.
Apoio do Farol de Alexandria ?
Esse não elege vereador em Higienópolis.
Veja bem, amigo navegante, o tucanuardo tem o apoio de formidáveis campeões de votos:
– FHC; 
– o Padim Pade Cerra e as igrejas, especialmente D Odilo Scherer e Bento XVI; 
– Bornhausen; 
– Roberto Freire; 
– e Thomas Jefferson.
Por enquanto.
Breve, receberá o endosso formal do Caetano.
Isso tudo somado não passa de Jaboatão de Guararapes.
O que está em curso, na verdade, é a mega estratégia do Ataulfo Merval de Paiva (*): mil candidatos para levar a eleição ao segundo turno.
Não um Vietnã, mas mil Vietnãs: Aécio, Tucanuardo, Cerra, Bláblárina, Gabeira, Cristovam, Heloisa, Luciano Hulk (que entra pelo partido da nova programação da Globo), Cae, Pauzinho do Dantas, Soninha … mil !
E, ai, o jornal nacional do Gilberto Freire com “i” (**) – aquele da bolinha de papel, dos 18′ do Mentirão – e o Supremo dão o Golpe paraguaio.
E o tucanuardo se prestará a esse honroso papel.
Em tempo: na página 2 do Globo, Ilimar Franco noticia que Alfredo Sirkis, que já lutou por causas mais nobres, não está minimamente preocupado com o espaço da Bláblárina no horário eleitoral gratuito. O que importa é ela aparecer todo dia no jornal nacional. Muito mais importante, segundo ele, que o horário eleitoral. Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
(**) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

O SEQUESTRO DA PETROBRAS



*Carta Maior: Especiais de fim de semana :

 'Iraque: a mentira que sangra há dez anos (nesta pág)   

*Chipre: uma ilha do arquipélago especulativo global (nesta pág)

*FSM 2013: as ruas do mundo se encontram em Túnis. O que dizem? (nesta pág)

*Ali Kamel que calar Azenha: o sombra da Globo não gosta de ser exposto à luz (nesta pág)

*Mídia e ditadura: 49 anos depois, soa familiar o que a mídia fazia em 64? Confira. (Leia aqui)  

* Reciclagem: em 64 havia o Iepes e o Ibad. Hoje, tem o 'Milleniun (leia mais aqui

A perda de dinamismo da atividade econômica tem na paralisia do investimento industrial um fator relevante. Não é recente. A asfixia pelo câmbio valorizado vem de longe e atiçou a concorrência dos importados. O PIB cresceu em média 2,8% entre 1980 e 2010;a indústria da transformação, apenas 1,6%, em média. Sua fatia nas exportações recuou de 53%, entre 2001-2005, para 47% , entre 2006-2010 .O mais preocupante é o recheio disso.Linhas e fábricas inteiras foram fechadas. Clientes passaram a se abastecer no exterior. Fornecedores se transformaram em importadores. Empregos foram eliminados; o  padrão salarial do país foi afetado. É possível interromper a sangria, com redução de juros, desonerações e ajuste do câmbio, como tem  sido feito. Mas é difícil  reverter buracos consolidados. O dinamismo que se perdeu teria que ser substituído por um gigantesco esforço de inovação e redesenho fabril, a um custo  que um país em desenvolvimento dificilmente poderia arcar. Exceto se tivesse em seu horizonte a exploração soberana, e o refino, das maiores jazidas de petróleo descobertas no século 21. O  pré-sal avaliza viabilidade da reindustrialização, como resposta brasileira  à crise. É o oposto do que alardeia o conservadorismo, que se empenha em sequestrar a Petrobrás para o palanque da campanha: 'o Brasil que não dá certo'. Cabe ao governo pôr ordem no salão. E devolver a estatal à agenda do desenvolvimento. (LEIA MAIS AQUI) 


Justiça conclui que Ali Kamel não manda na Globo

Fui condenado a pagar uma indenização de 30 mil reais por uma suposta “campanha difamatória”. Ali Kamel processou Rodrigo Vianna por causa de uma piada. Processou Marco Aurélio Mello por uma obra de ficção. E a mim por atribuir a ele poder que não tem. Porém, como ex-profissionais que atuamos nos bastidores da TV Globo, nas coberturas mais importantes, subordinados diretamente a ele, sabemos muito bem o que ele fez no verão passado. O artigo é de Luiz Carlos Azenha.


Ali Kamel, o nem todo poderoso diretor da Central Globo de Jornalismo, venceu mais uma.

Fui condenado a pagar a ele a indenização de 30 mil reais por uma suposta “campanha difamatória”. O poderosíssimo Viomundo difamou uma das maiores empresas de comunicação do mundo! Cabe recurso e, obviamente, o dr. Cesar Kloury vai recorrer.

Kamel bate um recorde: 4 vitórias em 4 ações na primeira instância da Justiça carioca. Alguém tem dúvida sobre o resultado dos processos que ele também move contra Luís Nassif e o sr. Cloaca? Nem o Barcelona tem esse aproveitamento!

O fulcro da decisão judicial é de que ele teria sido citado em 28 postagens do Viomundo, que existe desde 2004. Só a versão mais recente do site tem 8.140 post publicados. Ou seja, Ali Kamel foi mencionado em 0,0034% dos posts aqui publicados, na suposta “campanha difamatória”.

Em um trecho da sentença, segundo o Portal Imprensa, a magistrada afirma que eu “teria elaborado uma série de criticas contra matérias publicadas pelos diversos veículos de comunicação vinculados às Organizações Globo, atribuindo-lhe [Nota do Viomundo: Ao Kamel] a responsabilidade pelo conteúdo editorial”.

Para a juíza, segundo o Consultor Jurídico, a vinculação de Ali Kamel com a linha editorial dos meios de comunicação da Globo é uma “falsa afirmação” (grifo meu), já que ele está subordinado a superiores hierárquicos e a empresa possui um Conselho Editorial composto pelos editores dos diversos veículos do grupo, incluindo Kamel.

Em outras palavras, descobriram que o Ali Kamel não manda na Globo, apenas psicografa as ordens do dr. Roberto. A recente ascensão dele ao cargo de diretor da Central Globo de Jornalismo foi apenas uma coincidência.

Ex e atuais funcionários da Globo: sobre o poder de Kamel, é tudo imaginação da parte de vocês!

Ali Kamel processou Rodrigo Vianna por causa de uma piada. Processou Marco Aurélio Mello por uma obra de ficção. E a mim por atribuir a ele poder que não tem. Porém, como ex-profissionais que atuamos nos bastidores da TV Globo, nas coberturas mais importantes, subordinados diretamente a ele, sabemos muito bem o que ele fez no verão passado.

Foi apenas por acaso, assim, à toa, que pedi a rescisão antecipada de meu contrato com a TV Globo, onde ganhava salário de executivo, com mais de um ano de antecipação. Não queria associar meu nome à falta de poder do Ali Kamel.

Em minha opinião, o texto definitivo sobre as represálias da Globo contra blogueiros, que se deram todas depois das eleições de 2010, foi escrito por Miguel do Rosário, aqui, quando da condenação de Rodrigo Vianna. Um trecho:

É inacreditável que o diretor de jornalismo da empresa que comete todo o tipo de abuso contra a democracia, contra a dignidade humana, a empresa que se empenha dia e noite para denegrir a imagem do Brasil, aqui e no exterior, cujos métodos de jornalismo fazem os crimes de Ruport Murdoch parecerem estrepolias de uma criança mimada, pretenda processar um blogueiro por causa de um chiste!

PS do ViomundoObrigado a todos os que manifestaram solidariedade. É o que nos dá força. A sentença abre uma possibilidade jurídica interessante: queremos a ata do Conselho Editorial da Globo que decidiu pela cobertura da bolinha de papel, por exemplo!