247 - Xingado recentemente de "palhaço" pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, o repórter Felipe Recondo, do jornal O Estado de S.Paulo, chafurdou e encontrou números que certamente desagradariam a direção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que agora também é presidido por Barbosa. Como ordenou o ministro, o jornalista "chafurdou", e encontrou.
Leia abaixo nota sobre as descobertas de Recondo publicada na coluna de Elio Gaspari deste domingo:
CHAFURDEMOS
Chafurdando na notícia, o repórter Felipe Recondo descobriu que em 2012 aconteceram as seguintes gracinhas no Conselho Nacional de Justiça:
- Em 2012 o CNJ gastou mais de R$ 1 milhão com mudanças de servidores e juízes.
- A conta da Bolsa Moradia pulou de R$ 355 mil em 2008 para R$ 900 mil no ano passado.
- No mesmo período as despesas com diárias de viagens quintuplicaram, chegando a R$ 5,2 milhões. As despesas com passagens (R$ 2,3 milhões) duplicaram.
- Noves fora o fato de três ex-conselheiros servirem-se de carros oficiais. (Na Corte Suprema dos Estados Unidos só quem tem essa mordomia é o presidente da corte, no exercício do cargo.)
Há poucas semanas o ministro Joaquim Barbosa, que assumiu o CNJ em novembro passado e portanto nada teve a ver com isso, mandou Recondo "chafurdar no lixo, como você faz sempre". Depois desculpou-se, por intermédio de sua assessoria.
Chafurdemos todos.
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