Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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domingo, 31 de março de 2013

O SEQUESTRO DA PETROBRAS



*Carta Maior: Especiais de fim de semana :

 'Iraque: a mentira que sangra há dez anos (nesta pág)   

*Chipre: uma ilha do arquipélago especulativo global (nesta pág)

*FSM 2013: as ruas do mundo se encontram em Túnis. O que dizem? (nesta pág)

*Ali Kamel que calar Azenha: o sombra da Globo não gosta de ser exposto à luz (nesta pág)

*Mídia e ditadura: 49 anos depois, soa familiar o que a mídia fazia em 64? Confira. (Leia aqui)  

* Reciclagem: em 64 havia o Iepes e o Ibad. Hoje, tem o 'Milleniun (leia mais aqui

A perda de dinamismo da atividade econômica tem na paralisia do investimento industrial um fator relevante. Não é recente. A asfixia pelo câmbio valorizado vem de longe e atiçou a concorrência dos importados. O PIB cresceu em média 2,8% entre 1980 e 2010;a indústria da transformação, apenas 1,6%, em média. Sua fatia nas exportações recuou de 53%, entre 2001-2005, para 47% , entre 2006-2010 .O mais preocupante é o recheio disso.Linhas e fábricas inteiras foram fechadas. Clientes passaram a se abastecer no exterior. Fornecedores se transformaram em importadores. Empregos foram eliminados; o  padrão salarial do país foi afetado. É possível interromper a sangria, com redução de juros, desonerações e ajuste do câmbio, como tem  sido feito. Mas é difícil  reverter buracos consolidados. O dinamismo que se perdeu teria que ser substituído por um gigantesco esforço de inovação e redesenho fabril, a um custo  que um país em desenvolvimento dificilmente poderia arcar. Exceto se tivesse em seu horizonte a exploração soberana, e o refino, das maiores jazidas de petróleo descobertas no século 21. O  pré-sal avaliza viabilidade da reindustrialização, como resposta brasileira  à crise. É o oposto do que alardeia o conservadorismo, que se empenha em sequestrar a Petrobrás para o palanque da campanha: 'o Brasil que não dá certo'. Cabe ao governo pôr ordem no salão. E devolver a estatal à agenda do desenvolvimento. (LEIA MAIS AQUI) 


Justiça conclui que Ali Kamel não manda na Globo

Fui condenado a pagar uma indenização de 30 mil reais por uma suposta “campanha difamatória”. Ali Kamel processou Rodrigo Vianna por causa de uma piada. Processou Marco Aurélio Mello por uma obra de ficção. E a mim por atribuir a ele poder que não tem. Porém, como ex-profissionais que atuamos nos bastidores da TV Globo, nas coberturas mais importantes, subordinados diretamente a ele, sabemos muito bem o que ele fez no verão passado. O artigo é de Luiz Carlos Azenha.


Ali Kamel, o nem todo poderoso diretor da Central Globo de Jornalismo, venceu mais uma.

Fui condenado a pagar a ele a indenização de 30 mil reais por uma suposta “campanha difamatória”. O poderosíssimo Viomundo difamou uma das maiores empresas de comunicação do mundo! Cabe recurso e, obviamente, o dr. Cesar Kloury vai recorrer.

Kamel bate um recorde: 4 vitórias em 4 ações na primeira instância da Justiça carioca. Alguém tem dúvida sobre o resultado dos processos que ele também move contra Luís Nassif e o sr. Cloaca? Nem o Barcelona tem esse aproveitamento!

O fulcro da decisão judicial é de que ele teria sido citado em 28 postagens do Viomundo, que existe desde 2004. Só a versão mais recente do site tem 8.140 post publicados. Ou seja, Ali Kamel foi mencionado em 0,0034% dos posts aqui publicados, na suposta “campanha difamatória”.

Em um trecho da sentença, segundo o Portal Imprensa, a magistrada afirma que eu “teria elaborado uma série de criticas contra matérias publicadas pelos diversos veículos de comunicação vinculados às Organizações Globo, atribuindo-lhe [Nota do Viomundo: Ao Kamel] a responsabilidade pelo conteúdo editorial”.

Para a juíza, segundo o Consultor Jurídico, a vinculação de Ali Kamel com a linha editorial dos meios de comunicação da Globo é uma “falsa afirmação” (grifo meu), já que ele está subordinado a superiores hierárquicos e a empresa possui um Conselho Editorial composto pelos editores dos diversos veículos do grupo, incluindo Kamel.

Em outras palavras, descobriram que o Ali Kamel não manda na Globo, apenas psicografa as ordens do dr. Roberto. A recente ascensão dele ao cargo de diretor da Central Globo de Jornalismo foi apenas uma coincidência.

Ex e atuais funcionários da Globo: sobre o poder de Kamel, é tudo imaginação da parte de vocês!

Ali Kamel processou Rodrigo Vianna por causa de uma piada. Processou Marco Aurélio Mello por uma obra de ficção. E a mim por atribuir a ele poder que não tem. Porém, como ex-profissionais que atuamos nos bastidores da TV Globo, nas coberturas mais importantes, subordinados diretamente a ele, sabemos muito bem o que ele fez no verão passado.

Foi apenas por acaso, assim, à toa, que pedi a rescisão antecipada de meu contrato com a TV Globo, onde ganhava salário de executivo, com mais de um ano de antecipação. Não queria associar meu nome à falta de poder do Ali Kamel.

Em minha opinião, o texto definitivo sobre as represálias da Globo contra blogueiros, que se deram todas depois das eleições de 2010, foi escrito por Miguel do Rosário, aqui, quando da condenação de Rodrigo Vianna. Um trecho:

É inacreditável que o diretor de jornalismo da empresa que comete todo o tipo de abuso contra a democracia, contra a dignidade humana, a empresa que se empenha dia e noite para denegrir a imagem do Brasil, aqui e no exterior, cujos métodos de jornalismo fazem os crimes de Ruport Murdoch parecerem estrepolias de uma criança mimada, pretenda processar um blogueiro por causa de um chiste!

PS do ViomundoObrigado a todos os que manifestaram solidariedade. É o que nos dá força. A sentença abre uma possibilidade jurídica interessante: queremos a ata do Conselho Editorial da Globo que decidiu pela cobertura da bolinha de papel, por exemplo!

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