Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

RJ: Milícia liderada por vereador planejava matar parlamentares e a chefe da Polícia Civil



Um dos alvos, o deputado estadual Marcelo Freixo, desabafou a CartaCapital:
“É inadmissível que em pleno século XXI há um parlamentar que representa o crime organizado no Rio.
A chefe da Polícia Civil carioca, Martha Rocha, também estava na mira.
O vereador do Rio de Janeiro Luiz André Ferreira da Silva (PR), conhecido como Deco, foi preso na manhã desta quarta-feira, durante uma operação da Polícia Civil para desarticular uma milícia que atua em Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade. Oitenta agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) continuam na região para cumprir 14 mandados de prisão contra ex-policiais e guardas municipais que integram o grupo miliciano.
De acordo com o Ministério Público, o bando controlava ao menos 13 comunidades cariocas, incluindo Praça Seca e Campinho, e planejava matar uma vereadora não identificada, o deputado estadual Marcelo Freixo, que presidiu a CPI das Milícias em 2008, e a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha. “Ela só foi ameaçada porque, antes de assumir a chefia da Polícia, era delegada titular do 26º DP de Campinho e nunca foi conivente com o crime organizado”, afirmou Freixo a CartaCapital. “Nós cumprimos o nosso papel. Investigamos, denunciamos e indiciamos o Deco e seu bando há três anos, mas só agora resolveram prendê-lo. Essa demora é injustificável.”
O deputado ameaçado, que anda com escolta armada desde 2008, lista uma série de crimes atribuídos à milícia liderada por Deco, como homicídios, extorsões, tortura, furto de sinal de tevê a cabo e internet e exploração ilegal de transporte coletivo e máquinas caça-níquel. Visivelmente irritado com a demora em prender o grupo, Freixo desabafa: “Espero que esses vereadores tomem vergonha na cara e peçam cassação desse bandido ainda hoje. É inadmissível que em pleno século XXI há um parlamentar que representa o crime organizado no Rio. Precisamos acabar com esse silêncio covarde da Câmara Municipal e cobrar mais celeridade da Justiça para punir esses criminosos.”
Oficial da reserva do Exército, o vereador Deco diz ser inocente e vítima de uma perseguição política. Além das prisões, os policiais envolvidos na operação devem cumprir 25 mandados de busca e apreensão em diversos pontos da capital fluminense.
Rodrigo Martins
By: CartaCapital

Jornalões paulistas "informam" muito bem seus leitores Veja como é simples entender o PIG sem escrever qualquer palavra:



A partir de informações do Folha13

Dilma como sucessora de Lula



Os 100 dias podem ser representativos ou não de um governo. Pela primeira vez temos uma presidenta eleita como sucessora e não como oposição, dando continuidade a um governo de sucesso sem precedentes na história politica brasileira e ao maior líder popular do país depois de Getúlio Vargas.

A posse de FHC chegou a ser saudada pelo principal órgão tucano na imprensa com um caderno especial que anunciava a “Era FHC” – deferência que Lula que, sim, instaurou uma nova era no país, não recebeu – e que se perdeu na intranscendência, quando foi ficando claro que FHC era apenas o capitulo nacional dos presidentes neoliberais da região, acompanhando a Menem, Fujimori, Carlos Andrés Perez, Salinas de Gortari, entre outros, no fracasso e na derrota.

O balanço dos 100 primeiros dias de Lula prenunciava as armadilhas em que cairiam seus críticos, tanto à direita, como à esquerda. Os primeiros buscaram desconstruir sua imagem de representante do movimento popular, dando ênfase à continuidade e à dissolução assim das novidades tanto tempo anunciadas pelo PT, especialmente a prioridade do social. Os críticos de esquerda se apressaram, numa linha similar, a dissolver o governo Lula num continuismo coerente com o governo neoliberal de FHC, apelando para os tradicionais epítetos de “traição”, ”capitulação”, ”conciliação”. O governo Lula estava condenado, pelas duas versões, já nos seus primeiros 100 dias.

O enigma Lula – título do capitulo do meu livro “A nova toupeira” que analisa o "decifra-me ou te devoro" em que constituiu Lula para seus adversários – não tardaria em descolocar esses críticos de direita e de ultraesquerda e derrotar a ambos. Não por acaso na sua sucessão ambos se aliaram contra ele, seja pela força popular que este havia adquirido, seja porque disputavam os supostos méritos de derrota-lo pela campanha de denuncias. 

Ambos foram derrotados, quando ficou claro que os 100 primeiros dias eram transição da “herança maldita” – uma espécie de acumulação primitiva – para a geração das condições de um modelo econômico e social de retomada do desenvolvimento e de distribuição de renda, que responderia pelo sucesso inquestionável dos dois governos Lula.

Os 100 dias do governo Dilma são inéditos, por serem continuidade de um governo e de uma liderança de sucesso inéditos no Brasil e, de alguma forma (como apontou Perry Anderson em seu artigo sobre O Brasil de Lula, na London Review of Books), no mundo. Discutia-se, há alguns meses, o que seria o pós-Lula: se o oportunismo de Serra ou o “poste” da Dilma. Nem um, nem outro. 

Da mesma forma que a anunciada ruptura de Lula em relação a FHC fez com que se pusesse a ênfase nos elementos de continuidade , deixando de lado as rupturas na politica internacional – com a consequente e transcendental reinserção do Brasil no campo internacional – e as novas politicas sociais que começavam a se esboçar e a ganhar prioridade -, agora se busca destacar as diferenças. Os dois enfoques se equivocaram e se equivocam: o governo Lula não foi continuidade do governo FHC e o governo Dilma não é de ruptura em relação ao governo Lula.

Os elementos essenciais do governo Lula se mantem e se reforçam com Dilma: o modelo econômico e social sofre as adequações que o próprio Lula teria feito, a partir de elementos novos, como a conjuntura econômica internacional, com os fatores cambiários em continuidade com o peso que foram tendo ao longo dos últimos dois anos, em particular. O governo busca enfrentar seus desafios, na estreita ponte entre evitar o descontrole inflacionário, sem aprofundar os desequilíbrios na balança comercial, circunstância que tem no manejo da taxa de juros e de outros instrumentos contra a valorização excessiva da moeda suas difíceis alavancas. O governo Lula não teria feito nada de muito diferente, não por acaso há continuidade nos cargos econômicos, até com maior homogeneidade, pelas mudanças no Banco Central.

Da mesma forma que as politicas sociais preservam seu papel central no modelo que articula o eixo fundamental do governo: desenvolvimento com combate às desigualdades sociais. O PAC continua blindado aos ajustes orçamentários, mantendo seu papel de motor geral do governo na continuidade da expansão econômica e do resgate da pobreza e da miséria no plano social. As adequações do núcleo central do governo melhoraram a harmonia e a capacidade de gestão do eixo essencial que dá continuidade às realizações do governo Lula.

As mudanças tem que ser abordadas no seu marco específico. As da área da saúde se destacam como claramente positivas e dinamizadoras naquele que é um dos problemas sociais mais graves do país – a saúde pública. A Secretaria de Direitos Humanos , em continuidade com o mandato anterior, ganha nova dimensão e capacidade de iniciativa, que a projeta para o centro dos objetivos políticos do governo, com a Comissão da Verdade. O IPEA, felizmente, dá continuidade ao extraordinário trabalho que vinha desenvolvendo. O Ministério das Comunicações, por sua vez, passa a integrar-se nos objetivos fundamentais do governo, assumindo tarefas essenciais na democratização das comunicações no país.

Os problemas – que abordaremos em artigo posterior – têm que ser abordados neste marco: o da continuidade do governo Dilma com o governo Lula, para não se perder em visões impressionantes, ou que isolem aspectos parciais da totalidade do governo ou que se deixem levar por fáceis abordagens jornalísticas – que costumam cair na visão descritiva, nas aparências, sem capacidade de analise politica de fundo e na proporção de vida, das questões.

Os problemas – para enunciá-los já – residem na área econômica: nas dificuldades das medidas de adequação, sem colocar em risco os objetivos centrais do governo. Nas condições socais de realização das obras do PAC – os problemas sociais mais graves que o governo enfrenta. Nos matizes da politica internacional. E na politica cultural.

Mas o principal avanço do governo Dilma está na sua capacidade de ampliar o potencial hegemônico do governo, isto é, de manter o eixo essencial das politicas que marcaram o governo Lula, em um marco de alianças e de legitimidade social e politica mais ampla, estendendo a capacidade de diálogo e interlocução com outros setores sociais – como a classe média –, assim como com a oposição. Nisso consiste a arte essencial da construção de alternativas ao neoliberalismo: avançar em um modelo alternativo, garantindo as condições econômicas, sociais, politicas e culturais de sua reprodução e consolidação. Uma disputa hegemônica em que o governo Dilma herda não apenas um país muito melhor daquele que Lula herdou há 8 anos atrás, mas uma direita enfraquecida, derrota e desmoralizada, tanto no seu vetor politico partidário, como no midiático.

É esse o cenário em que deve ser avaliado o governo Dilma, nos seus avanços e nos problemas que têm pela frente, nos seus milhares de outros dias.
Postado por Emir Sader às 03:55

MP (suíço) flagra Grão-Tucano de SP com a mão na caixa da Alstom



O amigo navegante encontrará ai Robson Marinho, chefe da Casa Civil de Mario Covas.

José Geraldo Villas Boas, que presidiu a CESP nos anos 80.

José Fagali Neto, que foi Secretário de Transportes no Governo Fleury.

Robson Marinho é acusado de ter recebido propina de US $ 500 mil, em nove suaves prestações.

Acompanhe a leitura dos paragrafos iniciais do edificante trabalho do Ministério Público (da Suíça), segundo sugestão de Stanley Burburinho:

MP suíço mapeia propina a autoridades no Brasil


O Ministério Público da Suíça cita ex-diretores da Eletropaulo e um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo no recebimento de propinas da Alstom para assegurar contratos públicos no Brasil. Transferências entre contas bancárias administradas pela empresa e funcionários públicos de São Paulo fazem parte do ato de acusação contra o ex-banqueiro suíço Oskar Holenweger.


Suspeito de ser o pivô de um caixa 2 da Alstom para a distribuição de propinas pelo mundo, Holenweger teria usado mais de US$ 2 milhões para permitir a obtenção de contratos em pelo menos 20 transferências bancárias. Nesta semana, o Tribunal Federal da Suíça julga o caso. Por enquanto, a Alstom não é acusada, só Holenweger, também suspeito de ligações com Pablo Escobar e o Cartel de Medelin, na Colômbia, e de ter usado US$ 9 milhões para garantir propinas a funcionários públicos em diversos países.


No processo, uma parte substancial da acusação usa as transferências de milhões de euros aos ex-funcionários públicos brasileiros como prova da atuação do ex-banqueiro. O processo identificou o pagamento a esquemas em 20 ocasiões no País.


Resposta


Em nota, a Alstom informou que “segue um rígido código de ética, definido e implementado por meio de sérios procedimentos, de maneira a respeitar todas as leis e regulamentações mundialmente”. “A empresa está colaborando com as investigações e, até o momento, as suspeitas de irregularidades em contratos não foram comprovadas e não estão embasadas em provas concretas”, assinala a Alstom.


http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,mp-suico-mapeia-propina-a-autoridades-no-brasil,705703,0.htm

Bomba ! Bomba ! Bessinha sabe por que a Foxconn veio para o Brasil !


Trem-bala: ousar e pensar grande


MARTA SUPLICY
Esse empreendimento deve ser encarado com a compreensão de que sua implementação é urgente para uma região que concentra 33% do PIB do Brasil
O Brasil se consolida cada vez mais como uma nação que é capaz de enfrentar grandes desafios. Um deles é dar condições para que milhares de brasileiros possam ter acesso a transporte público de qualidade. Além dos investimentos que são necessários dentro das cidades, uma outra parte do problema reside em não termos muitas opções além de rodovias e aeroportos entre grandes capitais.

Para isso, temos que ser ousados e implantar o trem de alta velocidade. O chamado TAV fará primeiro a ligação entre Rio de Janeiro e Campinas, em São Paulo. A partir da apropriação da tecnologia e do desenvolvimento do país, outras capitais, como Curitiba e Belo Horizonte, se seguirão.

Assumi, com entusiasmo, a relatoria da medida provisória que trata do tema no Senado. Quando prefeita de São Paulo, tive como principal desafio a redefinição do transporte público e a implantação do Bilhete Único. Sei o que significa para a população um transporte mais barato e mais rápido.

É também sabido que a diversificação dos meios de locomoção interurbanos, permitindo o transporte por ônibus, aviões e trens, pode tornar o mercado mais competitivo, melhorar o serviço e promover a redução das tarifas, favorecendo o passageiro.

A proposta do governo para o TAV permite uma estruturação financeira da qual participam BNDES e investimentos privados nacionais e internacionais. Em nenhum lugar do mundo esses trens foram implantados sem envolvimento governamental.

Escutei críticas de que o recurso seria mais bem investido nos precários meios de transporte já existentes, mas não se trata de uma questão de priorização de recursos: aquilo que já está destinado para as outras modalidades de transporte não será afetado.

A implantação do TAV também reduzirá significativamente os acidentes e congestionamentos rodoviários e gerará emprego e renda (a previsão é de 12 mil postos) aos dois maiores centros urbanos do país.

Sem contar que a maioria da mão de obra (cerca de 75%), das matérias-primas e de outros insumos serão contratados, adquiridos ou fabricados localmente, desenvolvendo a economia da região.
Menos poluente que outros meios de transporte, o trem de alta velocidade despeja seis vezes menos CO2 na atmosfera que um avião. Ele também ajudará a sanar outra ferida das grandes cidades brasileiras: a falta de espaço para novos projetos de moradia.

Na medida em que tivermos transporte coletivo interurbano de qualidade e de fácil acesso, áreas mais afastadas das regiões metropolitanas poderão receber novos centros habitacionais.
Na Câmara, na semana passada, os deputados fizeram a sua parte, aprovando o brilhante relatório do deputado Carlos Zarattini.

Agora é hora de os senadores tomarem a sua decisão. Afinal, esse é um empreendimento para ser encarado não como uma marca de governo, mas com a compreensão de que a sua implementação se faz urgente para uma região que concentra 33% do Produto Interno Bruto e 20% da população do Brasil. Temos que pensar grande!

O Brasil tem condições de dar um passo ambicioso com a implantação do TAV e, com boa gestão e economia sólida, progredir na infraestrutura necessária para o país. Assim como a China, o Japão, a França e a Espanha, o Brasil investirá na integração de grandes regiões. Seja do ponto de vista econômico, social ou cultural, o projeto se justifica. O Brasil tem condições de ousar.

No desenvolvimento de um país, há que se ter planejamento de longo prazo e gestos que só a visão de estadistas com coragem de empreender têm. Nossa presidenta, assim como o presidente Lula, que desenvolveu o projeto, tem a dimensão da importância do TAV para o Brasil. Nós, no Senado, temos que seguir o mesmo caminho: ousar e pensar grande.

MARTA SUPLICY, senadora pelo PT-SP, é vice-presidenta do Senado Federal. Foi prefeita da cidade de São Paulo pelo PT (2001-2004).


Leia mais em: Esquerdop̶a̶t̶a̶ 
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FHC ASSUME SEU LUGAR NA HISTÓRIA: "PSDB DEVE ESQUECER AS MASSAS CARENTES E MAL-INFORMADAS, O POVÃO"


Na frase de abertura do programa do PSDB, lançado em 1988, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso anuncia que o partido nasce sob a proposta de estar "longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas". Em 2006, em carta aberta aos militantes tucanos, o presidente de honra do PSDB reforça a necessidade de "reatar os fios entre o partido e a sociedade" e recomenda a seus correligionários que busquem o diálogo com os sindicatos e movimentos populares. Neste ano, depois da terceira derrota seguida na disputa presidencial, Fernando Henrique adota um novo discurso e defende que o partido abandone a tentativa de influenciar as bases sociais, a quem chama de "povão" e de "massas carentes e pouco informadas" (Valor, 13-04).
(Carta Maior; 4º feira, 13/04/2011)

Mercadante conta como Presidenta deu o “salto tecnológico”


Que pena: o Terry Gou não leu a Miriam Leitão

Este ansioso blogueiro acaba de falar com o Ministro Aloizio Mercadante, que está em Sanya, resort no Sul da China, perto do Vietnã, onde a presidenta Dilma participa de reunião dos BRICs.

Mercadante explicou que o fundador da Hon Hai (controladora da Foxconn), o empresário taiwanês Terry Gou ia apresentar a proposta formal de investimento no Brasil antes de a JK de saias ir à China.

(Clique aqui para ler “Presidenta e a China já estão lá na frente”.)

Mas, como a tragédia do Japão desmontou toda a cadeia de produção de eletrodomésticos da Ásia, o encontro ficou marcado para agora, em Pequim.

E aí ele apresentou a proposta final.

Embora seja taiwanês, Terry Gou trabalha há 30 anos na China.

A Foxconn é a maior exportadora da China.

A exportação dele é seis vezes o fluxo de comercio do Brasil com a China.

Ele representa 5% da exportação da China.

Fatura US $ 100 bilhões/ano.

Ele construiu na China uma Cidade Inteligente com 400 mil trabalhadores.

A que quer construir no Brasil terá 100 mil trabalhadores.

Numa das unidades da cidade inteligente chinesa há treze prédios.

Ele vende para a Apple, HP, Dell e Sony.

De cada três computadores vendidos no mundo, um é produzido por ele.

No Brasil, ele pretende investir US $ 12 bilhões em cinco anos – ou seja, 10% dos negócios dele, num ano.

A Cidade Inteligente brasileira criaria 100 mil empregos.

Vinte e cinco mil seriam engenheiros.

Dez mil, técnicos especializados.

(O Brasil, um dia, vai se livrar dos economistas … – PHA)

A Foxconn tem duas fabricas no Brasil, há oito anos: em Jundiaí (SP) e em Manaus.

Gou está careca de conhecer o Brasil.

(E não deve ler a urubóloga, senão, investiria no Haiti – PHA)

Mercadante desconfia que Gou já saiba onde quer instalar a fábrica no Brasil, mas não conta para ninguém.

Gou já faz investimentos maciços na Índia e na Rússia – ele quer ser hegemônico nos BRICs.

Ele vai ter que se associar a empresas brasileiras – ainda que seja o controlador. 

O investimento exigiria financiamento do BNDES. 

Aqui será produzida toda a linha de tablets – ipads e iphones

Mercadante lembra que o Brasil mal inicia o “salto tecnológico”.

A GE já começa a instalar no Fundão, no Rio, perto do CENPES da Petrobrás, o seu único centro de Pesquisa e Desenvolvimento no Hemisfério Sul.

A IBM também: vai instalar no Rio seu único centro de P & D no Hemisfério Sul.

A JK de saias vendeu 35 aviões da Embraer à China.

E assegurou que jatos executivos Legacy (todos têm transponder, é bom lembrar) da Embraer serão produzidos na China.

E ainda se deu ao trabalho de vender carne suína aos chineses.

Que horror !

Em tempo: ao contrário do que diz Folha (*), que vetou terminantemente a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU – clique aqui para ler na pág. A18 –, Mercadante informou que a missão brasileira recebeu com entusiasmo o apoio da China ao pleito brasileiro. 


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.