Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Chama a especialista do Jornal da Globo


Muito curiosa a edição de hoje do Financial Times, o grande jornalão conservador de economia da Inglaterra.
Na mesma edição, duas matérias sobre o Brasil.

Uma, sobre os “riscos” de uma “bolha” de crédito, absolutamente sem qualquer base sólida de avaliação, estendendo uma pequena elevação da inadimplência registrada pelo Serasa. Claro que essa elevação é resultado do apertto de crédito, mas está a anos-luz de poder ser caracterizada como o “estouro de uma bolha” de crédito, como você pode verificar no gráfico da própria Serasa que reproduzo aí ao lado.
Típica noticia de quem vê o Brasil “ameaçado” pelo apetite consumista de uma massa de ex-miseráveis.
Diz o FT:
” O rápido crescimento econômico do Brasil tem levantado mais de 30 milhões de pessoas da pobreza nos últimos anos.
Estes novos consumidores começaram empréstimos para comprar casas, carros e eletrodomésticos, contribuindo para um aumento de quase 100 por cento no crédito privado desde 2007, segundo o Fundo Monetário Internacional.”
Embora não esteja dito, é óbvia a conclusão de que há crédito demais para os pobres e, portanto, nada melhor que um bom arrocho. Balela, porque os níveis de crédito na economia brasileira – apesar do crescimento – ainda representam parcela pequena da economia, menos da metada, aliás, se comparado ao que significam nos países desenvolvidos. E é crédito caro, como qualquer um de nós sabe.
Mas o FT tem outra matéria interessante.
É que o jornal britânico diz que a Ferretti, fabricante italiana de iates, está se voltando aos super-ricos brasileiros, já que as vendas aos clientes tradicionais do Mediterrâneo despencam.
A razão, segundo o jornal, é que presidentes e diretores de empresas ganharam mais em São Paulo do que em Londres ou Nova York.
Os barcos da Ferreti custam entre 300 mil euros e 80 milhões de euros. Isto é, entre R$ 685 mil e R$ 182 milhões.
Sinal que o tal “custo Brasil” provocado pela carga tributária “altíssima” não está chegando a atrapalhar o lazer dos executivos que reclamam tanto, não é?

domingo, 8 de maio de 2011

Tucanos privatizam Hospital das Clínicas-Paciente com plano de saúde é VIP no Hospital das Clínicas


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Isso é uma vergonha.Depois esses privatistas safados rejeitam o rótulo de privatizantes.Veja que, enquanto um pobre passa quase 2 anos para ser atendido no Hospital das Clínicas, quem tem plano de saúde é atendido em menos de um mês.Esse tipo de tratamento VIP num hospital público, financiado pelos contribuintes  para atender os mais pobres, os mais carentes só acontece em governo tucano, por isso mesmo esses tucanos vendilhões são os preferidos da elite cheirosa.Eu não sei como o povo ainda vota nessa raça maldita.

Os pacientes com plano de saúde têm tratamento 'VIP' no Hospital das Clínicas, na zona oeste de São Paulo.

Uma paciente do setor público chegou a esperar um ano por uma ressonância magnética e mais seis meses por uma consulta. Enquanto isso, no setor privado, o tempo entre uma indicação de cirurgia e a operação propriamente dita é de no máximo 15 dias.


Relação de convênios atendidos pelo Hospital das Clínicas
Abet (Associação Beneficente dos Empregados em Telecomunicações)
Amil (Assistência Médica Internacional Ltda)
Abas 15 (Associação Beneficente de Assistência à Saúde)
Allianz Saúde S/A
Afresp (Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo)
Assefaz (Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda)
Banco Central do Brasil
Bardella S/A Indústrias Mecânicas
Bradesco Seguros
Cabesp (Caixa Benef. dos Func. do Banco do Estado de São Paulo - Banespa)
Care Plus Medicina Assistencial S/C Ltda
Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil)
Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz
Funcef (Caixa Econômica Federal)
Cetesb (Cia. de Tecnologia e Saneamento Ambiental)
Comissão Nacional de Energia Nuclear
CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)
Conab (Companhia Nacional de Abastecimento)
Economus Instituto de Seguridade Social
Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais)
Infraerp (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária)
Embratel (Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A)
Fundação Cesp
Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto
Sabesprev (Fundação Sabesp de Seguridade Social)
FSFX (Fundação São Francisco Xavier)
Furnas Centrais Elétricas
Gama Gestão em Saúde
Geap (Fundação de Seguridade Social)
Instituto de Previdência de Santo André
Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo
Itau (Fundação Pampulha de Assistência Médica)
Marítima Seguros
Medial Saúde
Mediservice
Metrus (Instituto de Seguridade Social)
Ministério Público do Trabalho - 2ª Região
Notre Dame Seguradora
Petrobras
Petrobras Distribuidora
Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais
Prensas Schuler
Previsaúde (Associação de Assistência Médica Privada)
Procuradoria da República no Estado de São Paulo
Prodesp (Cia. de Processamento de Dados do Estado de São Paulo)
RDO (Diagnósticos Médicos Ltda.)
SBC Saúde
Seisa (Serviços Integrados de Saúde)
Serpram (Serviços de Prestação de Assistência Médico Hospitalar)
Sistema Paulista de Assistência
Sul América Serviços Médicos
Superior Tribunal Militar
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
Unafisco Sindical Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Tesouro Nacional
Unibanco AIG Saúde Seguradora
Unihosp Saúde
Unimed Seguros Saúde

Fonte:Uol.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O povão e a rejeição às mudanças




Francisco Viana - Terra

Não tenho dúvidas de que no futuro Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, não merecerá dos historiadores mais do que uma nota de pé de página. Todos os que ignoram o povo seguem a mesma trilha. Portanto, não estou fazendo um exercício metafísico de futurologia, mas registrando uma tendência facilmente constatável. Se havia dúvidas quanto a este destino inexorável, estas foram dissipadas pela forma com que Fernando Henrique tratou o chamado "povão"- palavra horrível e politicamente incorretíssima pois o que existe é o cidadão ou o povo, no sentido amplo - em artigo publicado pela revista Interesse Nacional.

Como se trata de uma nota de pé de página na história, não merece continuar os comentários. O que precisa ser discutido é outra coisa: há no Brasil uma tendência da direita tentar parecer esquerda ou progressista. Isto vem desde os tempos da ditadura quando múltiplos personagens, inclusive Antonio Carlos Magalhães, notório sustentáculo dos militares, se colocaram contra o regime e a favor da democratização. Na realidade, compreenderam mal o Brasil. Ou, o que é mais correto, tentaram dar uma nova aparência à velha essência conservadora. Autoritária, mesmo. Tentaram agir como os antigos pitagóricos. Ambicionavam um mundo ordenado por eles, um governo de eleitos, os ditos sábios ou mais preparados, distantes do povo, aquilo que vulgarmente se chama de povão.

Pensavam num governo hierarquizado. Com claro distanciamento aristocrático da sociedade, imaginavam que se sairiam muito bem. Tudo ficaria em seus lugares, como números e dali não sairiam. Estátuas sociais imóveis. A conformação (provisória) dessa hipótese veio de duas formas: a primeira, com a eleição de Collor, a segunda com a destituição deste da presidência. Parecia ir tudo muito bem, quando Lula se elegeu e mostrou, claramente, que o governo dos "aristóis", os aristocratas, tinha fôlego curto. E realmente teve. Prevaleceu uma alternativa muito mais real, muito mais em movimento, muito mais testada pela prática e não por uma visão de teoria. O ordenamento matemático do mundo não deu certo. Prevaleceu o processo de multiplicidade de ações e visões de mundo.

Por isso, paira a questão: que democracia iremos ter? Que democracia desejamos construir? Uma democracia que inclua amplas massas? Tudo indica que sim. A sociedade está em conflito com as empresas, com o Estado, com a visão tradicional da política. A sociedade quer participar de verdade. E, nesse sentido, abre espaços. Portanto, a sociedade diz não ao governo pitágorico - aqueles filósofos antigos que viam a matemática, isto é o ordenamento, como a ciência primeira e inquestionável - sempre trouxe prejuízos, e imensuráveis, ao pais. A grande massa a ser incluída é consequência dessa autêntica catástrofe. Foi a forma trágica que a sociedade encontrou para contestar o cientificismo social da direita.

A exclusão da esquerda do processo político foi, por outro lado, uma dessas conseqüências. Dramática, coberta de sangue, um sangue que a direita não limpará jamais e que a nova direita tenta esquecer, fazer de conta que não existe ou não existiu. Muitos tucanos sempre se declararam de esquerda, mas quando a realidade impôs que tirassem ou mantivessem as máscaras, penderam a direita, defendo uma democracia não participativa. Viraram as costas às mudanças, às reformas. O próprio tucano busca afirmar que derrotou Lula duas vezes. Na realidade, a questão é outra: por duas vezes venceu a ilusão, mercadejada amplamente, na disputa com a realidade. É a realidade é o que se afirma hoje: a participação da sociedade.

Claro, é uma participação ainda incipiente. Fosse diferente, não teríamos uma autêntica guerra contra os governos e as empresas privadas para fazer prevalecer direitos, para organizar as relações entre a infra-estrutura e a super- estrutura social ( ou seja, o fazer novo, democrático, e uma concepção antiga do fazer). A realidade é que o cidadão - o dito povão, porque povão para os "aristóis" são todos, incluindo as classes medias - ainda se encontra bastante desprotegido e sem meios para ocupar o seu lugar.

A justiça é lenta, cara e de difícil acesso, por exemplo. Se discute e se muda quase nada a economia política, a infra-estrutura é precária e ainda vivemos muito em função do consumo. Em resumo, uma vida ainda medíocre - no sentido original do termo de mediana, de baixa qualidade. Mas, há liberdade e não há esse sentido vulgar do governo dos eleitos, como se a sociedade fosse uma matemática, com seus números, sua cientificidade organizacional e suas hierarquias, começando dos melhores, os mais sofisticados, para os mais simples. Como se existisse o UM, todo poderoso, a determinar regras, princípios, atitudes, enfim, o que fazer e o que não fazer.

Esse tipo de postura é pura nota de pé de página na história. Puro quase nada, sem nenhum demérito para as notas de pé de páginas que acrescentam informações, diferentemente das notas de pé de página política que traduzem a carência de virtù, ou seja, a incapacidade para mudar o destino. Portanto, é preciso olhar de muito perto o discurso tucano e ver, por exemplo, que a critica a inflação é uma critica meramente retórica. Não mobiliza a sociedade, mantém a sociedade distante dos acontecimentos, tal como imaginava Dom Pedro I. Não é uma atitude democrática, mas uma atitude aristocrática. Pitagórica na essência, sem novidade na história brasileira. Uma repetição de um Brasil imóvel, contra um Brasil que se recria e se revela móvel, determinado a se superar e criar uma grande democracia social.

Francisco Viana é jornalista, mestre em filosofia política pela PUC-SP, consultor de empresas e autor do livro Hermes, a divina arte da comunicação. É diretor da Consultoria Hermes Comunicação estratégica (e-mail: viana@hermescomunicacao.com.br)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O que pode o PSDB oferecer à 'nova classe



Um passo sem outro 

Janio de Freitas, na Falha de S. Paulo
A estratégia proposta por Fernando Henrique é a radicalização explícita da trajetória do PSDB
O ensaio de Fernando Henrique Cardoso com uma proposta de estratégia para a oposição, e em particular para o PSDB, tem, no mínimo, dois méritos. É um passo entre os oposicionistas imobilizados em anos de estarrecimento e, na contramão do seu propósito, uma evidência da dificuldade da oposição para encontrar um rosto e uma saída. Tudo o mais é polêmico.

No que de fato interessa a um partido político, que é a conquista de eleitorado para abrir-lhe perspectivas de poder, a estratégia proposta por Fernando Henrique é a radicalização explícita da trajetória, praticada, mas não reconhecida, do PSDB na maior parte de sua existência.

Desistir da pretensão de conquistar as "organizações sociais" e o "povão", que Fernando Henrique considera indissociáveis do PT, e buscar a "nova classe média" é uma ideia já antiga no autor do ensaio e no seu partido.

Trata-se de buscar os recentes acréscimos feitos ao segmento social que foi a razão de ser, em termos sociais e políticos, do governo Fernando Henrique: a classe média.

Não quando do Plano Real, que deu a Presidência a Fernando Henrique, mas a partir de quando essa vitória se tornou governo. Ocasião em que o nome (Partido da) Social Democracia (Brasileira) tornou-se falacioso demais.

Tal orientação confirmou-se como a ideia básica do governo ao se tornar a maior dificuldade de José Serra na disputa com Lula, em 2002. Serra tanto precisava atrair o eleitorado "povão", já que a então classe média não lhe bastaria e Lula nela se infiltrava, quanto precisaria, para isso, criticar o alheamento do governo peessedebista às aspirações da grande massa eleitoral.

Não o fez, ficando como um candidato carente de sintonia com o múltiplo eleitorado não conservador.

A estratégia proposta por Fernando Henrique encontrou reações numerosas, inclusive no PSDB. Quem já pensa nas próximas eleições não pode concordar com restrição à caça de votos onde mais existem, mesmo que seja para pescaria modesta.

Mas digamos que a preliminar proposta se imponha. Então, toda concepção estratégica depende de táticas, que são o modo de efetivá-la. E que discurso pode a oposição dirigir à "nova classe média" e aos que estão nos umbrais dela?

Foi muito dito, com destaque para os comentaristas alinhados com o PSDB, que a "nova classe média" foi o fator decisivo para a vitória de Lula/Dilma. Ainda que relativizada, a conclusão traz o reconhecimento da adesão (até humanamente lógica) dos setores beneficiados à política do governo Lula. Continuada, neste capítulo, pelo governo Dilma.

O que teriam os oposicionistas a criticar em tal política, para os ouvidos beneficiados, e a propor para atraí-los? Ou, não sendo por aí, há de ser por outro caminho -qual?

A proposta de estratégia, por si só, não diminui o tamanho do abismo que a oposição precisa subir, vistos os seus resultados eleitorais.

Ainda existe, porém, um sentido adicional na proposta de dedicação exclusiva às classes médias (e, portanto, também à rica): sugere a identificação definitiva do PSDB com a velha UDN, expressão perfeita e inspiração permanente da classe média de seu tempo.





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Charge Online do Bessinha



O Maior de Todos diz que 'povão' é a razão de ser do Brasil

Lula critica fala de FHC e diz que 'povão' é a razão de ser do Brasil
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira, em Londres, o conselho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para esquecer o povão.

"Eu sinceramente não sei o que ele quis dizer. Nós já tivemos políticos que preferiam cheiro de cavalo que o povo. Agora tem um presidente que diz que precisa não ficar atrás do povão, esquecer o povão. Eu sinceramente não sei como é que alguém estuda tanto e depois quer esquecer do povão", disse Lula, após participar de um seminário da Telefônica para empresários e investidores em Londres.

"O povão é a razão de ser do Brasil, e dele fazem parte a classe média, a classe rica, os mais pobres. Todos são brasileiros", reiterou. "O povo brasileiro não aceita mais uma oposição vingativa, com ódio, negativista. O que o povo brasileiro quer é gente que pense com otimismo no Brasil, afinal de contas conquistamos um estágio de autoestima que já não podemos voltar atrás."
Lula foi o palestrante principal do seminário que a Telefônica fez em Londres nesta quinta-feira. Em seu discurso, restrito a empresários selecionados pela empresa, enalteceu a democracia no Brasil e garantiu estabilidade fiscal aos possíveis investidores. Após o evento, visitou uma churrascaria e abraçou e conversou com os funcionários, todos brasileiros.

"Quis tentar convencer as pessoas de que o Brasil é o país da vez. Eu faço isso na Inglaterra, na Guinea Bissau, onde seja. Quando eu era presidente, nunca tive vergonha de fazer propaganda do Brasil. Sinto muito orgulho quando chego aqui e me deparo com uma bandeira brasileira, uma churrascaria e gente maravilhosa, feliz da vida, ganhando seu dinheiro."

Ainda nesta quinta-feira, Lula segue para a Espanha, onde terá encontro com o presidente José Luis Rodríguez Zapatero, receberá prêmio da Prefeitura de Cádiz, no sul do país, e assistirá ao jogo de futebol entre o Real Madrid e o Barcelona, no sábado. Nesse mesmo dia, volta ao Brasil.


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quarta-feira, 13 de abril de 2011

FHC ASSUME SEU LUGAR NA HISTÓRIA: "PSDB DEVE ESQUECER AS MASSAS CARENTES E MAL-INFORMADAS, O POVÃO"


Na frase de abertura do programa do PSDB, lançado em 1988, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso anuncia que o partido nasce sob a proposta de estar "longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas". Em 2006, em carta aberta aos militantes tucanos, o presidente de honra do PSDB reforça a necessidade de "reatar os fios entre o partido e a sociedade" e recomenda a seus correligionários que busquem o diálogo com os sindicatos e movimentos populares. Neste ano, depois da terceira derrota seguida na disputa presidencial, Fernando Henrique adota um novo discurso e defende que o partido abandone a tentativa de influenciar as bases sociais, a quem chama de "povão" e de "massas carentes e pouco informadas" (Valor, 13-04).
(Carta Maior; 4º feira, 13/04/2011)