Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 4 de março de 2015

Janot manda arquivar indício sobre Aécio. Imagine essa capa da Veja, a imparcial

foto blogdomiro



aecioveja
Autor: Fernando Brito





















Então ficamos sabendo, pela Folha, que o senador Aécio Neves foi citado por uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato,.


Diz o jornal que ainda, por força do sigilo dos processos, não é possível “entender qual teria sido a citação ao senador que ensejou o pedido” (de inquérito?) ,mas que “ao longo das investigações da Lava Jato, transpareceu que uma construtora citou Aécio, candidato derrotado à Presidência em outubro, como alvo de pressões por parte de empresários”.


Ninguém pode dizer, sem saber, se foi correta a decisão de pedir o arquivamento do indício surgido sobre Aécio, que não se sabe qual foi e sobre o qual ele, como qualquer pessoa, tem a presunção da inocência, embora isto ande em falta no Brasil.


Mas é curioso como esta “bomba” não vazou da “sigilosa” vara do Dr. Sérgio Moro.


Também imagino o empenho com que os delegados da Polícia Federal, os promotores e o Dr. Moro devem ter agido para aprofundar esta informação.


É capaz de ter prendido uns quantos e deixado mofar na cadeia até que confessassem as alegadas diabruras do senador.


Experimente imaginar o que aconteceria se houvesse menção a Dilma e Lula e o Dr. Janot mandasse arquivar, pelos mesmos motivos que está (ou estaria) arquivando a de Aécio.


Pizza! Corrupto! Dr. Janot é a vergonha do Brasil!


E acho que minha imaginação está sendo modesta, modestíssima.


Embora ela ainda me permita imaginar se a Veja, na semana das eleições, distribuiria pelas bancas uma edição com a capa acima.


Sei que o prezado leitor e a bem-humorada leitora têm certeza de que os “imparcialíssimos” editores do “florão da liberdade de imprensa” não deixariam de agir assim, não é?

Depois de ameaçar, Janot arquiva Aécio na Lava Jato

:

Após dez dias de muito suspense, em que circulou a informação em Brasília de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) estaria envolvido na Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento do caso; Aécio foi citado num dos depoimentos do doleiro Alberto Youssef, mas o teor ainda é desconhecido; o mais provável é que se trate de uma operação envolvendo o doleiro e a Light, subsidiária da Cemig; negócio foi considerado suspeito pelo juiz Sergio Moro, do Paraná, mas também não foi investigado 

Minas 247 - Depois de dez dias de muito suspense em Brasília, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mandou arquivar o caso que poderia envolver o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Operação Lava Jato.
Embora tenham circulado informações de que Aécio seria alvo de um pedido de inquérito, Janot considerou que as provas não são suficientes.
Sabe-se, no entanto, que o senador mineiro foi citado pelo doleiro Alberto Youssef em um de seus depoimentos.
O mais provável é que a citação esteja relacionada a um caso que envolve a Light, subsidiária da Cemig. No ano passado, o empresário Pedro Paulo Leoni Ramos vendeu uma pequena central hidrelétrica à Light e repassou uma comissão de R$ 4 milhões ao doleiro Alberto Youssef. O próprio juiz Sergio Moro considerou o caso suspeito, mas afirmou que não iria investigá-lo, por não estar relacionado à Petrobras (leia mais aqui). Assim, não se descobriu o destino da comissão paga por Leoni Ramos.
Aécio também foi citado em outro episódio relacionado à Lava Jato. Ele teria sido procurado pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht, numa tentativa de frear o ritmo das investigações.

UM CONGRESSO SOB SUSPEITA PODE AFASTAR A PRESIDENTE?

Não dá mais para fingir que o PMDB é governo

renan


Se a presidente Dilma tivesse que responder ao título deste texto (Não dá mais para fingir que o PMDB é governo), responderia com uma frase de três palavras: “Falar é fácil”.

De fato, falar é fácil; como agir é que são elas. O sistema político brasileiro funciona de forma pensada para evitar excessos do Poder Executivo – o constituinte de 1998 elaborou aquela Carta Magna sob a sombra de duas décadas de ditadura. Nesse afã, tornou presidentes, governadores e prefeitos reféns do Legislativo.

Congresso, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais chegam a parecer decorativos – como a Assembleia Legislativa de São Paulo, que, a rigor, não serve para nada além de referendar os atos do governo do Estado – porque são reiteradamente subornados pelo Executivo com verbas para emendas parlamentares e cargos na administração direta e, desse modo, mantêm-se dóceis enquanto mamam.

Em tempos de normalidade democrática, funciona bem – para governo e parlamentares, o que não significa que funcione para a sociedade. Mas em momentos de crise política como a atual, o poder que o Legislativo pode usar é capaz de paralisar o Executivo.

Exemplo recente disso está no showzinho dado por um despirocado Renan Calheiros, apavorado com a inclusão de seu nome entre os denunciados pelo Procurador Geral da República ao Supremo Tribunal Federal.

Sob um discurso inverossímil e até ridículo de que, ao rejeitar a medida provisória que elevou a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento dizendo-a “inconstitucional”, e ainda brandindo “separação dos poderes”, Renan quis, apenas, buscar proteção da oposição diante da ameaça ao seu mandato que representa a possível aceitação pelo STF da denúncia do PGR contra si.

Serra, Tasso Jereissati e tantos outros oposicionistas teceram loas à novíssima “independência” de Renan, que, diga-se, faz uma aposta errada, porque, a depender do que existir contra si, não haverá oposicionista que o salve. Até porque, a oposição sabe muito bem que ele hoje é oposição, amanhã volta a ser governo e, em seguida, volta à oposição.

Renan, porém, é apenas a ponta mais visível, neste momento, de um partido que não integra mais a base governista desde o fim da legislatura passada. Essa história de “independência” iniciada por Eduardo Cunha contraria o próprio conceito de aliança política.

Tampouco será agora que o Congresso começará a legislar em vez de ficar a reboque de medidas provisórias e demais atos do Executivo. O que está havendo é uma tentativa de parlamentares não se confundirem com um governo que perdeu muita popularidade.

O PMDB está claramente salivando diante da possibilidade de assumir a Presidência da República com Michel Temer, caso a marcha golpista da oposição seja levada às últimas consequências.

Evidentemente que, na hipótese (ainda remota) de Temer assumir a Presidência, o PMDB teria o PT e o PC do B na oposição – com cerca de 80 deputados – e o PSDB passaria a integrar a nova base aliada conjuntamente com todos os partidos que hoje a integram e com os que estão na oposição, com exceção do PSOL.

Com o Poder Executivo na mão de um partido conservador até o âmago, com um Congresso conservador como não se via desde a ditadura militar, haveria um desmonte de políticas inclusivas, retrocesso de direitos dos trabalhadores, esmagamento do movimento sindical e dos movimentos sociais.

A direita midiática está exultante com a possibilidade de materializar esse quadro. Só o que essa gente não está medindo é que a maioria esmagadora da parcela (talvez majoritária) da população que está aderindo ao golpismo espera que, indo contra Dilma, irá melhorar ainda mais de vida – até porque, acha que está ruim, apesar do desemprego ainda baixo, dos salários que vinham crescendo etc.

O ajuste fiscal que Dilma propôs, no entanto, não é nada perto do que PMDB e PSDB fariam se estivessem governando juntos – o que, repito, é o que ocorrerá se vingar o golpe paraguaio que estão preparando. Lembremo-nos de que José Serra considerou insuficiente o arrocho proposto pelo governo.

A estratégia de o PSDB assumir o Poder e, juntamente a mídia e oposição, atribuir à era petista todos os sofrimentos que sobreviriam teria um prazo de validade. Os brasileiros vêm experimentando aumento de poder aquisitivo e nível de emprego há 12 anos. Com toda essa crise que alardeiam, o comércio pode até não estar vendendo mais, mas se perdeu ímpeto foi muito pouco. Pelo menos até aqui.

Quanto tempo iria demorar para a população, agora perdendo qualidade de vida, poder aquisitivo, empregos etc. começar a cobrar de quem governa de fato?

Passado o choque inicial, a esquerda tenderia a se aglutinar. Até 2018, o país estaria tomado por greves, protestos incessantes e o governo que substituísse o de Dilma chegaria exangue à próxima eleição presidencial, se é que chegaria até lá, porque um efeito Tango parecido com o que se abateu sobre a Argentina em 2002 – quando, em questão de semanas, cinco presidentes se revezaram no poder –, não é de se desprezar.

Não haverá mágica na economia. O ajuste virá, mais brando ou mais duro. O povo terá que escolher entre o ajuste paulatino de Dilma e a volta da repartição desigual dos sacrifícios que seria imposta pelo novo governo peemedebista-tucano – repartição desigual de sacrifícios em prejuízo da maioria, vale dizer.

Michel Temer ainda se mantém sóbrio. Vez por outra desmente, sem maior ímpeto, alguma declaração anti Dilma e PT que lhe atribuem, mas quem conhece a trajetória dele – sobretudo sua longa história ao lado do PSDB, durante o governo FHC –, sabe que é outro em quem não se pode confiar.

Dilma, Lula e o PT sabem de tudo isso, mas tentam convencer a cúpula do PMDB a não embarcar nessa usando todos os argumentos aqui usados e mais um: o PSDB integraria a aliança de um eventual governo Michel Temer com muita força, devido ao apoio da mídia. Ainda que tucanos e peemedebistas sejam da mesma laia, os tucanos são mais iguais do que os peemedebistas para uma mídia que hoje adquiriu um poder como não se via desde os primórdios da redemocratização.

Talvez, portanto, seja a hora de Dilma, Lula e o PT colocarem as cartas na mesa e pagarem para ver. O PMDB prefere ser forte num governo petista ou fraco em um governo próprio, mas espremido pela mídia e seus tucanos? E a revolta popular que irá decorrer, cedo ou tarde, de um governo basicamente antipopular como o que pode se abater sobre o país?

Para a esquerda, a situação chegou ao limite. Do PSOL ao PT, da CUT ao MST, todos vão ter que escolher um lado. Se a esquerda ficar nessa de que Dilma e o PT são iguais a Aécio, Serra, Temer, PSDB e PMDB, irá descobrir, em não muito tempo, que era feliz e não sabia.

Ou a esquerda se une já ou vai ser tarde demais. Vai ver um retrocesso político e social como nunca sonhou que veria. É hora, pois, de Lula e o PT convocarem movimentos sociais e partidos que hoje resistem a apoiar Dilma ou lhe fazem oposição.

Os partidos de esquerda não vão herdar nada do provável fracasso de um governo Michel Temer. Enquanto o sistema eleitoral brasileiro for movido a essa quantidade absurda de dinheiro, a direita sempre levará vantagem. Até quando a esquerda moderada vence.

Reconhecer que o PMDB está flertando com o golpe talvez não ajude a impedi-lo, mas não enxergar a situação – ou fingir que ela não existe – é muito pior.

Lava Jato: lista do PiG não tem tucano Quem vaza ?

De fraque e cartola !

O PiG “divulgou” os flagrados na lista do Procurador Geral Rodrigo Janot.

Aparentemente, o Procurador enviou ao Ministro Teori uma relação de 54 políticos com direito a foro privilegiado.

Aquele mesmo foro em que o Presidente Barbosa incluiu o Dirceu, o Duda Mendonça e o Delúbio, no mensalão (o do PT) – quá, quá, quá.

Nesse caso, não.

Seriam parlamentares de fato, merecedores desse privilégio indecente.

O Globo (que não sobrevive até 2018, sem um impítim), a Fel-lha – ver no ABC do C Af – (idem) e o Estadão, já em comatoso estado, “citam” nomes do PMDB e de outros partidos que, na teoria, fazem parte da base do Governo.

O Renan Calheiros, citado, por exemplo, como beneficiário da lista do Janot, trabalha mesmo é para a Globo.

(Na hora do aperto, todos correm para os braços dos filhos do Roberto Marinho, como fez aquele que primeiro assinou a lista dos traíras, o senador Cristovam Buarque.

Depois dele é que vieram a Heloisa Helena, a Bláblárina e seu séquito de ONGs americanas que querem “internacionalizar a Amazônia”.)

O interessante é que da lista do PiG, nessa quarta-feira 04/03, não consta nenhum tucano !

Quá, quá, quá !

O PiG acredita em Papai Noel.

Acredita que os empreiteiros e o doleiro tinham preferência ideológica, partidária: não !, não cometo crime com tucano !

Aliás, os tucanos não cometem crimes, não é isso Amaury Ribeiro Junior ?

Não é, Palmério Dória ?

Não é, Rubens Valente ?

O PiG continua a vazar nomes que saem da Guantánamo do Dr Moro, desde que seja para ferrar a Dilma.

Como faz o Juiz Moro, que se deixou trair e revelou que quer fazer da Dilma um Richard Nixon.

Ou os procuradores fanfarrões que vão pra cima da garganta do Lula.

É a história da carochinha que os pigais colonistas (também no ABC do C Af) difundem.

Até acreditar nela.

Quando os tucanos entrarem na roda, será um anti-climax.

A Dilma e o Lula já terão sido incinerados na redação do jornal nacional !

E ninguém prestará atenção aos tucanos gordos !

Sempre impunes !

Agora, uma perguntinha inútil, amigo navegante: quem vaza ao PiG alguns nomes selecionadíssimos da lista do Janot ?

O Juiz Moro, que, como demonstrou o Paulo Moreira Leite, inclui o PiG como elemento central de sua cruzada jihadista ?

Os procuradores fanfarrões, agora instalados na PGR ?

Ou os delegados aecistas que estão lá no bem-bom, longe do alcance de seu chefe (?), o ministro implacável, o zé da Justiça ?

Certamente o Procurador Janot não faria um papel desses.

Muito menos o Ministro Teori, que mal recebeu a lista.

A Lava Jato transformou-se num circo mambembe.

De vários picadeiros.

O picadeiro central é no PiG.

Em que o Renato Aragão, o Ataulfo Merval e o Gilberto Freire com “i” (ambos no ABC do C Af) fazem o honroso papel de Mestres de Cerimônia.

Vestidos de fraque e cartola.

Para dar credibilidade ao show que se segue.

Viva o Brasil !


Paulo Henrique Amorim



Eike: desembargador condena a Globo !

O dos chapéus entrou na roda: agora ele entende de ovos Fabergé.



Sonia Bridi aprendeu com a Gloria Maria !

Saiu no Globo:

RIO – Ao anunciar seu voto em sessão da 2ª Turma Especial do Tribunal Regional Federal (TRF), o desembargador Marcello Granado fez críticas à imprensa. Granado questionou o uso pela Corte de informações veiculadas pela imprensa para decidir sobre a permanência do magistrado no caso.

Para Granado, registros feitos pela mídia impressa, sobretudo, não devem ser aceitos em processos judiciais, porque não funcionariam como provas documentais ou testemunhais dos fatos. Ele questionou a credibilidade dos veículos e disse que grupos de comunicação não gozam de boa saúde financeira. Afirmou ainda que o material noticiado é condicionado ao interesse de anunciantes e do capital privado.

— Matérias veiculadas ao público são todas custeadas por empresas com fins lucrativos — citando a busca pela a audiência e a exploração da publicidade.

Granado disse ainda que, embora defendam a liberdade de imprensa, os veículos se revelam muitas vezes como “grande fonte de divulgação de mentiras”. O desembargador fez críticas diretas ao GLOBO e à repórter Glauce Cavalcanti, afirmando que o conteúdo da reportagem “As ligações intrincadas do caso Eike Batista” é leviano e mentiroso. Publicada no dia 25, a reportagem relata os passos da Justiça e da defesa no processo, incluindo o flagrante do juiz dirigindo o Porsche de Eike. Granado citou também o artigo “O galinheiro de ovos Fabergé”, do colunista Elio Gaspari, publicado no dia 18. Sobre reportagens de TV, afirmou que trechos de depoimentos não representam a íntegra do que foi dito.

(…)




Como se sabe, o desembargador Granado se pronunciou contra a Globo e o dos chapéus (ver no ABC do C Af) – agora notável especialista em ovos Fabergé – ao destituir o Juiz (?) Flávio Roberto de Souza do processo do empresário Eike Batista.
Processo que volta à estaca zero.
O Juiz Flavio Roberto de Souza é aquele que anda nos carros do Eike e guarda o piano na casa de um amigo.
O Juiz Flávio Roberto de Souza, como se sabe, foi uma das estrelas de recente Fintástico, em que Sonia Bridi e Jorge Pontual desempenharam o edificante papel que a Glória Maria desempenhou, quando instalou a Venina no Panteão da Moral e da Virtude, esculpido pelo Gilberto Freire com “i” (ver no ABC do C Af).
Venina é aquela “testemunha bomba” da Globo em que nem os procuradores fanfarrões acreditaram.
A Bride e o Pontual entram para categoria dos crédulos, também…
Veja aqui que a Globo está no centro e no baixo-ventre da questão nacional.












Como se sabe, o desembargador Granado se pronunciou contra a Globo e o dos chapéus (ver no ABC do C Af) – agora notável especialista em ovos Fabergé – ao destituir o Juiz (?) Flávio Roberto de Souza do processo do empresário Eike Batista.

Processo que volta à estaca zero.

O Juiz Flavio Roberto de Souza é aquele que anda nos carros do Eike e guarda o piano na casa de um amigo.

O Juiz Flávio Roberto de Souza, como se sabe, foi uma das estrelas de recente Fintástico, em que Sonia Bridi e Jorge Pontual desempenharam o edificante papel que a Glória Maria desempenhou, quando instalou a Venina no Panteão da Moral e da Virtude, esculpido pelo Gilberto Freire com “i” (ver no ABC do C Af).

Venina é aquela “testemunha bomba” da Globo em que nem os procuradores fanfarrões acreditaram.

A Bride e o Pontual entram para categoria dos crédulos, também…

Veja aqui que a Globo está no centro e no baixo-ventre da questão nacional.

Paulo Henrique Amorim