Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 4 de março de 2015

Lava Jato: lista do PiG não tem tucano Quem vaza ?

De fraque e cartola !

O PiG “divulgou” os flagrados na lista do Procurador Geral Rodrigo Janot.

Aparentemente, o Procurador enviou ao Ministro Teori uma relação de 54 políticos com direito a foro privilegiado.

Aquele mesmo foro em que o Presidente Barbosa incluiu o Dirceu, o Duda Mendonça e o Delúbio, no mensalão (o do PT) – quá, quá, quá.

Nesse caso, não.

Seriam parlamentares de fato, merecedores desse privilégio indecente.

O Globo (que não sobrevive até 2018, sem um impítim), a Fel-lha – ver no ABC do C Af – (idem) e o Estadão, já em comatoso estado, “citam” nomes do PMDB e de outros partidos que, na teoria, fazem parte da base do Governo.

O Renan Calheiros, citado, por exemplo, como beneficiário da lista do Janot, trabalha mesmo é para a Globo.

(Na hora do aperto, todos correm para os braços dos filhos do Roberto Marinho, como fez aquele que primeiro assinou a lista dos traíras, o senador Cristovam Buarque.

Depois dele é que vieram a Heloisa Helena, a Bláblárina e seu séquito de ONGs americanas que querem “internacionalizar a Amazônia”.)

O interessante é que da lista do PiG, nessa quarta-feira 04/03, não consta nenhum tucano !

Quá, quá, quá !

O PiG acredita em Papai Noel.

Acredita que os empreiteiros e o doleiro tinham preferência ideológica, partidária: não !, não cometo crime com tucano !

Aliás, os tucanos não cometem crimes, não é isso Amaury Ribeiro Junior ?

Não é, Palmério Dória ?

Não é, Rubens Valente ?

O PiG continua a vazar nomes que saem da Guantánamo do Dr Moro, desde que seja para ferrar a Dilma.

Como faz o Juiz Moro, que se deixou trair e revelou que quer fazer da Dilma um Richard Nixon.

Ou os procuradores fanfarrões que vão pra cima da garganta do Lula.

É a história da carochinha que os pigais colonistas (também no ABC do C Af) difundem.

Até acreditar nela.

Quando os tucanos entrarem na roda, será um anti-climax.

A Dilma e o Lula já terão sido incinerados na redação do jornal nacional !

E ninguém prestará atenção aos tucanos gordos !

Sempre impunes !

Agora, uma perguntinha inútil, amigo navegante: quem vaza ao PiG alguns nomes selecionadíssimos da lista do Janot ?

O Juiz Moro, que, como demonstrou o Paulo Moreira Leite, inclui o PiG como elemento central de sua cruzada jihadista ?

Os procuradores fanfarrões, agora instalados na PGR ?

Ou os delegados aecistas que estão lá no bem-bom, longe do alcance de seu chefe (?), o ministro implacável, o zé da Justiça ?

Certamente o Procurador Janot não faria um papel desses.

Muito menos o Ministro Teori, que mal recebeu a lista.

A Lava Jato transformou-se num circo mambembe.

De vários picadeiros.

O picadeiro central é no PiG.

Em que o Renato Aragão, o Ataulfo Merval e o Gilberto Freire com “i” (ambos no ABC do C Af) fazem o honroso papel de Mestres de Cerimônia.

Vestidos de fraque e cartola.

Para dar credibilidade ao show que se segue.

Viva o Brasil !


Paulo Henrique Amorim



Eike: desembargador condena a Globo !

O dos chapéus entrou na roda: agora ele entende de ovos Fabergé.



Sonia Bridi aprendeu com a Gloria Maria !

Saiu no Globo:

RIO – Ao anunciar seu voto em sessão da 2ª Turma Especial do Tribunal Regional Federal (TRF), o desembargador Marcello Granado fez críticas à imprensa. Granado questionou o uso pela Corte de informações veiculadas pela imprensa para decidir sobre a permanência do magistrado no caso.

Para Granado, registros feitos pela mídia impressa, sobretudo, não devem ser aceitos em processos judiciais, porque não funcionariam como provas documentais ou testemunhais dos fatos. Ele questionou a credibilidade dos veículos e disse que grupos de comunicação não gozam de boa saúde financeira. Afirmou ainda que o material noticiado é condicionado ao interesse de anunciantes e do capital privado.

— Matérias veiculadas ao público são todas custeadas por empresas com fins lucrativos — citando a busca pela a audiência e a exploração da publicidade.

Granado disse ainda que, embora defendam a liberdade de imprensa, os veículos se revelam muitas vezes como “grande fonte de divulgação de mentiras”. O desembargador fez críticas diretas ao GLOBO e à repórter Glauce Cavalcanti, afirmando que o conteúdo da reportagem “As ligações intrincadas do caso Eike Batista” é leviano e mentiroso. Publicada no dia 25, a reportagem relata os passos da Justiça e da defesa no processo, incluindo o flagrante do juiz dirigindo o Porsche de Eike. Granado citou também o artigo “O galinheiro de ovos Fabergé”, do colunista Elio Gaspari, publicado no dia 18. Sobre reportagens de TV, afirmou que trechos de depoimentos não representam a íntegra do que foi dito.

(…)




Como se sabe, o desembargador Granado se pronunciou contra a Globo e o dos chapéus (ver no ABC do C Af) – agora notável especialista em ovos Fabergé – ao destituir o Juiz (?) Flávio Roberto de Souza do processo do empresário Eike Batista.
Processo que volta à estaca zero.
O Juiz Flavio Roberto de Souza é aquele que anda nos carros do Eike e guarda o piano na casa de um amigo.
O Juiz Flávio Roberto de Souza, como se sabe, foi uma das estrelas de recente Fintástico, em que Sonia Bridi e Jorge Pontual desempenharam o edificante papel que a Glória Maria desempenhou, quando instalou a Venina no Panteão da Moral e da Virtude, esculpido pelo Gilberto Freire com “i” (ver no ABC do C Af).
Venina é aquela “testemunha bomba” da Globo em que nem os procuradores fanfarrões acreditaram.
A Bride e o Pontual entram para categoria dos crédulos, também…
Veja aqui que a Globo está no centro e no baixo-ventre da questão nacional.












Como se sabe, o desembargador Granado se pronunciou contra a Globo e o dos chapéus (ver no ABC do C Af) – agora notável especialista em ovos Fabergé – ao destituir o Juiz (?) Flávio Roberto de Souza do processo do empresário Eike Batista.

Processo que volta à estaca zero.

O Juiz Flavio Roberto de Souza é aquele que anda nos carros do Eike e guarda o piano na casa de um amigo.

O Juiz Flávio Roberto de Souza, como se sabe, foi uma das estrelas de recente Fintástico, em que Sonia Bridi e Jorge Pontual desempenharam o edificante papel que a Glória Maria desempenhou, quando instalou a Venina no Panteão da Moral e da Virtude, esculpido pelo Gilberto Freire com “i” (ver no ABC do C Af).

Venina é aquela “testemunha bomba” da Globo em que nem os procuradores fanfarrões acreditaram.

A Bride e o Pontual entram para categoria dos crédulos, também…

Veja aqui que a Globo está no centro e no baixo-ventre da questão nacional.

Paulo Henrique Amorim

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

VAMOS DIVULGAR ESSA VERGONHA!!!


As advogadas LETÍCIA MELLO, 37 anos, filha do ministro do STF Marco Aurélio Mello, e MARIANNA FUX, 32 anos, filha do ministro Luiz Fux, ambas sem pós graduação, foram indicadas para desembargadoras, equivalentes a juízas de segunda instânci...Ver mais
As advogadas LETÍCIA MELLO, 37 anos, filha do ministro do STF Marco Aurélio Mello, e MARIANNA FUX, 32 anos, filha do ministro Luiz Fux, ambas sem pós graduação, foram indicadas para desembargadoras, equivalentes a juízas de segunda instância. A indicação será confirmada por colegas dos pais. Marianna é indicada para o TJ do Rio, com salário de R$ 25,3 mil, carro oficial e equipe de assessores, e Letícia para o TRF (Tribunal Regional Federal), também do Rio. Segundo a reportagem do jornal "Folha de S.Paulo", os pais, os outros ministros e o governador do Rio disseram que as duas são excelentes advogadas. Então, tá!.



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Somos uma república?


O Brasil espera que não se possa deixar de elogiar alguém dizendo que essa pessoa se portou “como um magistrado”.
Porque não é possível que uma Associação de Desembargadores “descubra” que uma lei que já tem mais de 13 anos está “eivada de inconstitucionalidades” porque, infelizmente, alguns de seus integrantes possam ter sido apanhados por ela em movimentações financeiras milionárias. Que podem até não ser ilegais, mas que precisam ter origem – venda de um bem, prêmio de loteria, lá o que seja – esclarecida.
A matéria do Estadão deixa muito mal a alta magistratura brasileira, veja só:
Leis que disciplinam a ação e estabelecem o raio de alcance do poderoso Conselho de Controle de Atividades Financeira (Coaf) – unidade de inteligência financeira do Ministério da Fazenda que persegue fortunas ilícitas -, são o novo alvo da toga amotinada.
Irritados com a abertura das contas e movimentações bancárias de todo o universo forense – 206 mil magistrados, servidores e familiares -, desembargadores da Justiça preparam o contragolpe. Eles miram precisamente a Lei 9.613/98 e a Lei Complementar 105/01 – a primeira impõe sanções à lavagem de dinheiro e criou o Coaf; a outra firma que o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários, nas áreas de suas atribuições, fornecerão ao conselho “informações cadastrais e de movimento de valores”.
A estratégia que pode enfraquecer o Coaf foi desencadeada pela Associação Nacional de Desembargadores (Andes). A entidade aponta inconstitucionalidade de alguns artigos do conjunto de normas que definem os limites do órgão rastreador de malfeitos pela malha bancária.
Embora contenha uma incorreção – e não casual – ao afirmar que a ação do Conselho Nacional de Justiça abriu a movimentação bancária de “206 mil magistrados, servidores e familiares”, quando apenas identificou grandes movimentações de dinheiro, a matéria revela um comportamento no mínimo casuístico da associação (já é estranho uma associação de desembargadores que não seja apenas beneficente, social e cultural), ao se valer corporativamente do privilégio de propositura de Ação de Inconstitucionalidade por essa razão.
Mais ainda porque Ação de Inconstitucionalidade produz efeitos ex-tunc – isto é, retroage – e pode até colocar sob risco todos os processos em que a produção de provas se baseou nos relatórios do Coaf.
Ou seja, na lei que pareceu perfeitamente legal, durante mais de uma década,  quando se tratava dos não-magistrados.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Eliana Calmon, a Rebelde de Toga...


Maria Cristina Fernandes - no Valor Econômico
Sabatinada para o Superior Tribunal de Justiça, na condição de primeira mulher a ascender à cúpula da magistratura, a então desembargadora da justiça baiana, Eliana Calmon, foi indagada se teria padrinhos políticos. "Se não tivesse não estaria aqui". Quiseram saber quem eram seus padrinhos. A futura ministra do STJ respondeu na lata: "Edison Lobão, Jader Barbalho e Antonio Carlos Magalhães".
Corria o ano de 1999. Os senadores eram os pilares da aliança que havia reeleito o governo Fernando Henrique Cardoso. A futura ministra contou ao repórter Rodrigo Haidar as reações: "Meu irmão disse que pulou da cadeira e nem teve coragem de assistir ao restante da sabatina. Houve quem dissesse que passei um atestado de imbecilidade".
Estava ali a sina da ministra que, doze anos depois, enfrentaria o corporativismo da magistratura."Naquele momento, declarei totalmente minha independência. Eles não poderiam me pedir nada porque eu não poderia atuar em nenhum processo nos quais eles estivessem. Então, paguei a dívida e assumi o cargo sem pecado original."
Eliana Calmon nunca escondeu seus padrinhos




De lá pra cá, Eliana Calmon tem sido de uma franqueza desconcertante sobre os males do Brasil. Muita toga, pouca justiça são.
Num tempo em que muito se fala da judicialização da política, Eliana não perde tempo em discutir a politização do judiciário. É claro que a justiça é política. A questão, levantada pela ministra em seu discurso de posse no CNJ, é saber se está a serviço da cidadania.
A "rebelde que fala", como se denominou numa entrevista, chegou à conclusão de que a melhor maneira de evitar o loteamento de sua toga seria colocando a boca no trombone.
Aos 65 anos, 32 de magistratura, Eliana Calmon já falou sobre quase tudo.
Filhos de ministros que advogam nos tribunais superiores: "Dizem que têm trânsito na Corte e exibem isso a seus clientes. Não há lei que resolva isso. É falta de caráter" (Veja, 28/09/2010).
Corrupção na magistratura: "Começa embaixo. Não é incomum um desembargador corrupto usar um juiz de primeira instância como escudo para suas ações. Ele telefona para o juiz e lhe pede uma liminar, um habeas-corpus ou uma sentença. Os que se sujeitam são candidatos naturais a futuras promoções". (Idem)
Morosidade: "Um órgão esfacelado do ponto de vista administrativo, de funcionalidade e eficiência é campo fértil à corrupção. Começa-se a vender facilidades em função das dificuldades. E quem não tem um amigo para fazer um bilhetinho para um juiz?" (O Estado de S. Paulo, 30/09/2010).
Era, portanto, previsível que não enfrentasse calada a reação do Supremo Tribunal Federal à sua dedicação em tempo integral a desencavar o rabo preso da magistratura.
Primeiro mostrou que não devia satisfações aos padrinhos. Recrutou no primeiro escalão da política maranhense alguns dos 40 indiciados da Operação Navalha; determinou o afastamento de um desembargador paraense; e fechou um instituto que, por mais de 20 anos, administrou as finanças da justiça baiana.




No embate mais recente, a ministra foi acusada pelo presidente da Corte, Cezar Peluso, de desacreditar a justiça por ter dito à Associação Paulista de Jornais que havia bandidos escondidos atrás da toga. Na réplica, Eliana Calmon disse que, na verdade, tentava proteger a instituição de uma minoria de bandidos.
Ao postergar o julgamento da ação dos magistrados contra o CNJ, o Supremo pareceu ter-se dado conta de que a ministra, por mais encurralada que esteja por seus pares, não é minoritária na opinião pública.
A última edição da pesquisa nacional que a Fundação Getúlio Vargas divulga periodicamente sobre a confiança na Justiça tira a ministra do isolamento a que Peluso tentou confiná-la com a nota, assinada por 12 dos 15 integrantes do CNJ, que condenou suas declarações.
Na lista das instituições em que a população diz, espontaneamente, mais confiar, o Judiciário está em penúltimo lugar (ver tabela abaixo). Entre aqueles que já usaram a Justiça a confiança é ainda menor.
A mesma pesquisa indica que os entrevistados duvidam da honestidade do Judiciário (64%), o consideram parcial (59%) e incompetente (53%).
O que mais surpreende no índice de confiança da FGV é que o Judiciário tenha ficado abaixo do Congresso, cujo descrédito tem tido a decisiva participação da Corte Suprema - tanto por assumir a função de legislar temas em que julga haver omissão parlamentar, quanto no julgamento de ações de condenação moral do Congresso, como a Lei da Ficha Limpa.
Aliomar Baleeiro, jurista baiano que a ministra gosta de citar, dizia que a Justiça não tem jeito porque "lobo não come lobo". A loba que apareceu no pedaço viu que dificilmente daria conta da matilha sozinha, aí decidiu uivar alto.
Caricatura: João de Deus Netto - Jenipaponews