Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 6 de junho de 2014

"NEM NA DITADURA, COPA SE MISTUROU COM POLÍTICA"

Lula sobre Dilma: "nunca vi baterem tanto em alguém"

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Ex-presidente disse que nunca viu tanto preconceito contra um presidente quanto vê contra Dilma Rousseff; “Eu nunca vi baterem tanto numa pessoa. Eu não sei se é porque ela é mulher, porque eu achei que comigo era porque sou nordestino. Eu acho que só fariam igual na Venezuela, com Chávez”; em seu discurso em fórum promovido pelo jornal espanhol El País, em Porto Alegre (RS), Lula apresentou uma série de números positivos do País depois de ter provocado: "o que eu vou dizer aqui não saiu na imprensa"
6 de Junho de 2014 às 17:04
Débora Fogliatto, Sul 21O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva participou na manhã desta sexta-feira (6), em Porto Alegre, do Fórum de Desenvolvimento, Inovação e Integração Regional promovido pelo jornal espanhol El País, do qual é colunista. Em pouco mais de uma hora de discurso no hotel Plaza São Rafael, ele falou sobre os desafios para o Brasil no século 21, traçando um panorama do desenvolvimento brasileiro nos últimos 11 anos, período que compreende o seu governo e o da atual presidente Dilma Rousseff. Amparado em dados e números, Lula mencionou o crescimento econômico, redução da pobreza, ascensão da classe média, descentralização da cultura e da mídia, mudanças nas estratégias de comércio exterior, entre outras medidas promovidas pelos governos do PT.
Antes da conferência de Lula, o governador Tarso Genro (PT) participou da mesa de abertura do Fórum, juntamente aos secretários de Planejamento do Paraná e de Santa Catarina, Cassio Taniguchi e Murilo Xavier Flores, respectivamente. A mesa deixou como principal mensagem a necessidade da criação de um fundo federal destinado a financiar investimentos em infraestrutura na região sul do Brasil e no Mato Grosso do Sul. De acordo com o governador, o capital financeiro obriga os estados a disputarem investimentos a partir de renúncias fiscais que nem sempre dão resultado, pois desconsideram a economia local. "Não basta ser contra ou a favor da globalização, porque já se concretizou. É preciso saber como se relacionar com ela, transformar a relação de dependência e subordinação em interdependência e colaboração", afirmou.
“Nós tomamos a decisão de regionalizar a comunicação do governo, tirar do centralismo do eixo Rio-São Paulo, e fizemos a mesma coisa com a cultura”, começou Lula, lembrando que em 2003 todo o dinheiro do governo federal gasto com mídia era investido em apenas 249 veículos, número que subiu para 5.400 quando ele deixou a presidência. Na cultura, a situação era parecida: 99% era gasto entre Rio de Janeiro e São Paulo, e o governo de Lula regionalizou. “Nós apanhamos muito por isso”, afirmou. Com o carisma pelo qual ficou conhecido, Lula por vezes falou fora do microfone e fez piadas com o Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, que acompanhou a palestra do ex-presidente e participou posteriormente de mesa redonda sobre o tema “As chaves para o progresso econômico do Brasil”.
Durante seu discurso, Lula questionou o pessimismo e as críticas feitas a seu governo e ao de Dilma: “Nunca se ganhou tanto dinheiro nesse país e isso vale para os trabalhadores, para o salário mínimo e também para os empresários. Então por que esse mau humor? Às vezes leio na imprensa notícias que não têm nenhuma lógica, a não ser a de não informar corretamente a população deste país”, disse. Ele lembrou que o Brasil tem “liberdade de imprensa plena, total e absoluta”, destacando que nunca viu tanto preconceito contra um presidente quanto vê contra Dilma. “Eu nunca vi baterem tanto numa pessoEu não sei se é porque ela é mulher, porque eu achei que comigo era porque sou nordestino. Eu acho que só fariam igual na Venezuela com (o falecido ex-presidente Hugo) Chávez”.
Lula “pediu licença” para falar das conquistas do passado ao tentar projetar o futuro do país, pois “é impossível ser ex-presidente e ficar falando do futuro se não tiver nada do presente e do passado pra mostrar”. Nessa linha, ele afirmou que o Brasil encontrou o caminho do “crescimento e da inclusão social”, deixando de ser “um país submisso aos interesses internacionais” e isso só pode ser feito com a redução da miséria e a inclusão social: “A única razão de o povo ter eleito um metalúrgico para ser presidente da República era para fazer as coisas de um jeito diferente, era para governar para todos. Era preciso inserir aqueles que eram tidos como um problema, ou seja, os pobres neste país”, observou, lembrando que então foi criado o programa Bolsa Família, também muito criticado por alguns setores da sociedade.
A partir daí, “os pobres começaram a consumir”, e atualmente o programa atende 55 milhões de pessoas utilizando apenas 0,5% do PIB, segundo Lula. Com isso, a economia também cresceu: “De repente descobriu-se que o pobre virando consumidor ia melhorar o comércio, a indústria, ia melhorar para todo mundo, e foi o que aconteceu”, afirmou. Aliado a isso, o governo adotou uma política de valorização dos salários, elevando os salários mínimos todos os anos nos últimos onze anos. “E nada quebrou no Brasil. O que cresceu na verdade foi a cidadania no nosso país”, disse Lula.
O ex-presidente lembrou, no entanto, que não foi só nas políticas voltadas para os mais necessitados que seu governo se consolidou, mas também na economia, na produção e exportação. “O Brasil que muita gente não conhece é o segundo maior produtor e exportador mundial de alimentos, está entre os maiores produtores de aviões, máquinas agrícolas, cimentos, celulose, calçados. O país conquistou uma sólida posição no cenário financeiro internacional”, garantiu. Com isso, o Brasil passou pela crise internacional que afeta o planeta desde 2008 de forma tranquila, resistindo e criando empregos. “Me pergunto quantos países atravessaram a pior crise de capitalismo desde 1929 promovendo empregos? Quantos enfrentaram a crise aumentando a renda da população?”, indagou, afirmando que foram criados 10 milhões de postos de trabalho e que o desemprego alcançou o menor índice da história do país ao final de 2013.
“Eu acho que no século 21 o Brasil tem que encarar seu papel de grande nação”
Lula ironizou dizendo que precisou “um socialista metalúrgico” chegar ao governo para que um país que se dizia capitalista se tornar de fato, falando de sua política de ampliar a oferta de crédito. “Sem crédito não se vai a lugar nenhum, estamos com 55% do PIB de crédito nesse país”, afirmou. A melhora econômica passou pela mudança na política externa, com o aumento de R$ 20 bilhões para R$ 90 bilhões em parcerias com países da América Latina e Caribe. Para o ex-presidente, é importante trabalhar as novas possibilidade de relações com os vizinhos ao invés de ficar olhando apenas para os países mais ricos. “Durante muito tempo desprezamos isso. Eu acho que no século 21 o Brasil tem que encarar seu papel de grande nação. Tem que ter vontade política e decisão, de ser hegemônico na sua capacidade de fazer investimentos”, reiterou.
Ao comparar o crescimento do Brasil com o dos outros países do mundo, Lula questionou quantos países conseguiram “tanto em tão pouco tempo”. Foram 42 milhões de pessoas que passaram a ser de classe média e 36 milhões que saíram da pobreza extrema. A renda das famílias mais pobres cresceu 70%, a classe média consumiu R$ 1,3 bilhão em 2013. Esse aumento gerou também uma diferença na mobilidade, fazendo com que haja 113 milhões de passageiros de avião em um ano atualmente, contra 48 milhões em 2006. Lula brincou que tem gente que “não gosta de ver os pobres invadindo os aviões”, algo que disse adorar. “É essa gente evoluindo que vai fazer o país crescer mais. Não é tornando o rico mais rico, é tornando o pobre menos pobre. E eu não quero que o rico fique mais pobre, eu quero que o pobre fique mais rico”, destacou.
Ao longo do discurso, ele fez diversas indagações em relação ao crescimento e condições do Brasil em relação ao resto do mundo: “Qual foi o país que duplicou a produção de automóveis em 11 anos?”, “Qual país que conseguiu em 11 anos descobrir uma jazida de petróleo de pré-sal que apenas tem a mesma quantidade que acumulamos em 50 anos?”, “Que país conseguiu sair de 80 mil megawatts para 122 mil megawatts de energia?”, “Qual país conseguiu erguer do zero uma indústria naval?”, questionou, garantindo que o povo brasileiro “tem muito do que se orgulhar das conquistas alcançadas”.
” Investimento em educação, ciência e tecnologia só faz sentido se resultar em mais oportunidades para as pessoas”
“O Brasil será o grande produtor de alimentos do século 21. Por isso que eu torço para a África comer mais, a China comer mais, porque quanto mais comer, mais o Brasil terá competência de produzir”, disse. Ele brincou com o jornal El País, que promoveu a conferência, e com outros jornais da imprensa internacional, afirmando que estava falando com otimismo para o jornal espanhol “depois publicar uma matéria positiva”. “Às vezes eu acho que tem correspondente de jornal estrangeiro que fica em Copacabana lendo jornal brasileiro e mandando matéria. Porque se depender da imprensa brasileira o Brasil acaba todo dia”, criticou, em tom bem humorado.
Para garantir “um novo salto” no século 21, ele destacou três desafios. O primeiro é continuar a aprofundar investimento em educação, para que o ensino público de qualidade esteja cada vez mais ao alcance da população. “O Brasil é o país que mais investiu em educação nos últimos anos. O orçamento do MEC passou de 33 bilhões para 104 bilhões de reais. E precisamos continuar avançando muito mais”, afirmou.
A segunda medida é continuar investindo na produção de ciência e tecnologia, de forma a garantir resultados concretos. Neste âmbito, Lula lembrou que foram criadas mais de 30 mil bolsas de mestrado e 20 mil de doutorado nos últimos 11 anos. O terceiro desafio é aprofundar o processo de redução de desigualdade. “Qualquer política feita no Brasil tem que levar em conta que precisamos fazer os pobres subirem. Investimento em educação, ciência e tecnologia só faz sentido se resultar em mais oportunidades para as pessoas”, disse. Para isso, ele aconselha que aconteça uma integração com os países da América Latina, semelhante à que ocorreu na Europa no século 20 e isso deve partir do Brasil. Por esse motivo, o país precisa reconhecer seu “tamanho, grandeza e potencial”.
“Eu sou muito otimista. Aqueles que dizem que o Brasil não vai ter desenvolvimento vão quebrar a cara. Conseguimos em 11 anos provar que é possível inserir os pobres dentro da economia e não tê-los como problema, mas como solução”, disse o ex-presidente, afirmando que “muito dinheiro na mão de poucos é concentração, mas pouco dinheiro na mão de muitos é distribuição”. Por isso, Lula acredita que no século 21 o Brasil vai se tornar a 5ª maior economia do mundo.
Ele disse “ficar triste porque ainda está acontecendo o complexo de vira-lata”, referindo-se a um serntimento de inferioridade de alguns brasileiros em relação ao resto do mundo. “Tudo que a gente faz para o pobre é o mesmo investimento que sempre fizeram para os outros. Poderia fazer uma ponte com o dinheiro do Bolsa-Família sim, mas o pobre não come ponte”, ironizou. “Nós tínhamos que encher a barriga das pessoas para fazer essa revolução da inclusão social que fizemos”, completou. Aplaudido de pé, Lula terminou seu discurso dizendo que para governar, é preciso “cuidar da maioria e não ter medo de fazer o óbvio”. “Se você ler o seu discurso de campanha e fazer aquilo que você falou que ia fazer, não tem erro”, brincou.
*Com informações da Secom/RS

Datafolha e o beijo da morte de FHC


Mesmo concedendo o benefício da dúvida à pesquisa Datafolha – ou seja, que a boa e velha “margem de erro” não foi usada para corroborar as preferências do jornal que a divulgou –, pode-se dizer que a Folha de São Paulo, que controla o instituto, manipulou ao menos as manchetes sobre os números da disputa pela Presidência da República.

Diz a manchetona de primeira página: “Dilma mantém tendência de queda; rivais não sobem”. Ora, basta ler a reportagem sobre a pesquisa que se descobre que a manchete é inexata. O correto seria dizer que Dilma, Aécio e Campos caem e indecisos sobem.

Segundo o Datafolha, Dilma Rousseff caiu de 37% para 34%, Aécio Neves caiu de 20% para 19% e Eduardo Campos caiu de 11% para 7%, enquanto que o pastor Everaldo subiu para 4%.
A manipulação ao relatar os dados captados pela pesquisa não para por aí e a manchete distorcida nem é a maior das manipulações. Antes de abordar esse ponto, porém, vale comentar o que escreveu em sua coluna na mesma Folha Eliane Cantanhêde, casada com um marqueteiro do PSDB e que parece acreditar no que diz.
Ultimamente, a colunista vem reclamando de que Dilma tem muito espaço concedido pelo cargo e que por conta disso a pesquisa é pior para “quem disputa a reeleição”. Diz ela que “Mesmo com todos os seus instrumentos à mão, mesmo com todas as entrevistas, mesmo com a maior coligação partidária do planeta, Dilma continua perdendo pontos”.

A colunista parece achar pouco que todos os grandes impérios de mídia do país batam no governo e em sua titular todo santo dia, enquanto poupam seus adversários. Mas, enfim, o autoengano é quase um direito humano…

Mas o maior escândalo na forma como a Folha noticiou o que seu instituto de pesquisas apurou não é a manchetona mentirosa que diz que Dilma caiu e que os adversários “não sobem”, mas um dado altamente relevante da pesquisa e que ficou muito bem escondidinho em uma das três matérias do jornal que tratam do assunto.

Uma dessas três matérias foi publicada sob o título “Joaquim Barbosa é o segundo voto mais influente da eleição” – o primeiro voto mais influente é de ninguém mais, ninguém menos do que dele, Lula, é claro.
O que a matéria diz de altamente relevante não está aí, mas na influência que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem sobre o eleitorado. Lá no finzinho da matéria, bem escondidinha, consta a informação espantosa de que a personalidade com menos influência positiva e mais influência negativa na decisão de voto do eleitor é ele mesmo, FHC.

É um terremoto, essa notícia. Simplesmente porque 57% dizem que não votam de jeito nenhum em um candidato apoiado por FHC. Ou seja, os planos largamente anunciados por Aécio de incluir o ex-presidente em sua campanha, resgatando seu “legado”, foram para o ralo. E, pela quarta vez desde 2002, FHC terá que ser escondido do eleitorado.

Afinal, 57% é a maioria do eleitorado e, se não votam em quem é apoiado por FHC e se este apoia Aécio, em teoria a candidatura tucana está inviabilizada.
E mesmo para esconder FHC haverá que combinar com os russos. Não basta Aécio escondê-lo se os seus adversários o trouxerem à luz, lembrando ainda mais aos brasileiros daquele período que faz com que o eleitor nem queira ouvir falar do ex-presidente tucano, de triste memória.

E, como se sabe, mais uma vez o PT irá pendurar FHC no pescoço de um candidato do PSDB.
Há, ainda, a questão da rejeição de Dilma, que subiu para 35% enquanto que as de Aécio e Campos caíram para 29%. É óbvio que isso teria que acontecer porque eles pouco aparecem na mídia, enquanto que Dilma só aparece apanhando. Vamos ver o que acontecerá quando o eleitor for informado de que Aécio é o candidato de FHC…

Aliás, vale lembrar que a rejeição de Lula é de míseros 17%, ou seja, enquanto que o ex-presidente terá influência positiva na campanha de Dilma, o patrono de Aécio terá influência sobre seu desempenho que pode ser considerada fatal.

Fora isso tudo ainda há muito a comentar sobre a pesquisa Datafolha recém-divulgada, mas serão outras histórias que a ser contadas ao longo dos próximos dias, inclusive à luz de outras pesquisas, como uma privada do Vox Populi que mostra números substancialmente diferentes e que ainda virá à luz.

Globo tem que esconder musa da Copa Por que ela não põe o Ataulfo, o ï”, e o Faustão dentro do caminhão ?

Saiu no Keila Jimenez, da Fel-lha (*) (cuidado com o mau halito da bilis), sobre televisão

“O caminhão de Fátima Bernardes mal saiu e já teve que ser estacionado escondidinho na garagem da Globo.”

Saiu uma vez, para Belo Horizonte, para nunca mais sair …

Era para correr o Brasil inteiro durante a Copa e fazer o programa de dentro do caminhão.

A Globo Overseas diz que o cancelamento das viagens foi uma questão de segurança !

Claro.

Lembra, amigo navegante, quando  expulsaram a repórter da Globo e gritaram “é o PiG” e não deixaram a reporter em Copacabana concluir uma reportagem ?

É que a verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura.

A batata da Globo assa.

E quando acabar o encaixe de faturamento da Copa ?

E quando a audiência do jn do “I’ voltar à fronteira da casa dos dez e o Fintástico a um dígito  ?

É uma pena.

O Conversa Afiada sugere que a Globo botasse o Ataulfo (**), o Gilberto Freire com “i” (***) e o Faustão no caminhão, cheio de logo da Globo, e soltasse no Alemão ou numa estação de metrô – clique aqui para ler a analise do Miro Borges -  de São Paulo, na Praça da Sé, por exemplo.

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse . Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

(***) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.