Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Protesto em velório de ex-presidente do PT decreta falência moral do país

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Próximo do funeral do ex-presidente do PT José Eduardo Dutra, em Belo Horizonte, um carro passou rápido e jogou papéis criticando o PT; um dos panfletos diz ‘petista bom é petista morto’, e, em um outro, a frase ‘só faz cagada’ sobre foto de Dilma sentada em um vaso sanitário.
Fonte do Blog diz que a chapa do veículo foi anotada.
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Além disso, as pessoas da foto acima foram ao velório do petista agredir Lula.
Não se pode atribuir a grupos isolados esse horror. Essas pessoas só fazem o que fazem porque o país vem condescendendo com esse tipo de comportamento.
Um criminoso perigoso ser alvo de um ataque como esse já seria uma selvageria porque ele mesmo, morto, não seria vitimado. Os agredidos seriam seus familiares, mesmo que nada tivessem que ver com as atitudes do falecido.
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Essa falta de limites é culpa de todos nós que vimos tolerando esse tipo de gente sem reação.
A continuar a tolerância com esse tipo de fera humana, a violência moral e retórica logo se transformará em violência física. Não que está já não ocorra, mas ainda é isolada. Porém, a continuidade da impunidade dessa gente a tornará generalizada.
Os facínoras que cometeram esse ato vil, desumano, chocante, tiveram suas imagens registradas. Se a família de Dutra não os processar e se a Justiça não os condenar, um limite perigoso terá sido ultrapassado.
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Nenhum outro tipo de violência poderá ser descartado após um ato como esse. E a pregação de que “petista bom é petista morto” é apologia a violência sem a menor sombra de dúvida.
Querem saber de quem é a culpa por isso? Horas depois da morte de José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, da BR Distribuidora e do PT, Veja o acusou de participar da concepção do chamado ‘petrolão’ (confiraaqui).
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A acusação foi feita com base numa suposta delação do político Pedro Corrêa, no momento em que Dutra não está mais aqui para se defender.
Eis o ovo da serpente.
PS: se este fosse um país civilizado, a ação penal contra esses vermes deveria ser de iniciativa do Ministério Público.
PS 2: assino embaixo da opinião do leitor e acadêmico Marcos Dantas via Twitter: “Si vis pacem, para bellum”. Tradução: se queres paz, prepara-te para a guerra
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PS 3: A polícia militar de Minas Gerais diz que vai investigar quem são os responsáveis pelos panfletos, a partir da identificação do veículo usado no ato de hostilidade

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Mídia usa tragédia em BH para sua revanche na Copa

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Constrangida pelo sucesso do Mundial, reconhecido dentro e fora do Pais, oligopólio da mídia familiar no Brasil se escora no acidente de engenharia ocorrido ontem em Belo Horizonte para uma pequena vingança; na Folha, a queda de um viaduto se transformou em "Obra inacabada da Copa desaba e mata 1 em BH"; no Globo, "Viaduto de obra da Copa desaba e mata 2 em BH"; no Estado, "Viaduto planejado para Copa cai e mata 2"; nos três jornais, ênfase no fato de se tratar de uma obra do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, que, embora federal, depende da execução de estados e municípios; no caso concreto, a responsabilidade pela execução da obra era da prefeitura de Belo Horizonte, governada por Marcio Lacerda, do PSB, que viu "falha de engenharia"

247 - Até aqui, a imprensa familiar brasileira vinha sofrendo a maior goleada da história das Copas. Depois de apostar no fiasco da Copa do Mundo de 2014 e usar seus colunistas para disseminar o pânico de um vexame internacional, o pequeno oligopólio da mídia no Brasil tentou marcar nesta sexta-feira, dia em que o Brasil decide contra a Colômbia uma vaga nas semifinais, um golzinho de honra. Nem que para isso tenha sido necessário explorar uma tragédia, ocorrida ontem em Belo Horizonte, onde um viaduto desabou e matou duas pessoas.

O lamentável acidente, decorrente de uma provável falha de engenharia da empreiteira Cowan, ganhou uma embalagem peculiar nos jornais brasileiros, com sabor de vingança. Na Folha, o fato se transformou na manchete "Obra inacabada da Copa desaba e mata 1 em BH". No Globo, "Viaduto de obra da Copa desaba e mata 2 em BH". No Estado, "Viaduto planejado para Copa cai e mata 2". Ou seja: depois da constatação de que os aeroportos funcionaram a contento e de que os estádios (que para determinado grupo de mídia ficariam prontos apenas em 2038) encantaram o mundo, caiu um viaduto. Era o que bastava para a execução da revanche.

Nos três três jornais, a ênfase foi dada ao fato de se tratar de uma obra do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, que, embora federal, depende da execução de estados e municípios. No caso concreto, embora a obra tenha recebido financiamento de R$ 171,7 milhões do governo federal, a responsabilidade pela execução era da prefeitura de Belo Horizonte, governada por Marcio Lacerda, do PSB e aliado do PSDB na política mineira.

Na Folha, que foi o jornal que produziu a manchete mais milimétrica contra a Copa após o incidente, houve ainda espaço para um editorial, chamado "Humor de Copa", sobre o impacto do sucesso do Mundial na mais recente pesquisa Datafolha, onde a presidente Dilma foi de 34% a 38% das intenções de voto. Num dos trechos, comentou-se o incidente de ontem em Belo Horizonte.  "Verdade que, até quarta-feira, registravam-se somente incidentes operacionais de menor impacto; o mais grave deles havia sido a invasão de chilenos no Maracanã, fruto de uma falha de segurança. Nada comparável à queda de um viaduto em Belo Horizonte. O acidente, ocorrido ontem, resultou na morte de ao menos uma pessoa e deixou 22 feridos. A obra faz parte do pacote de melhorias de mobilidade urbana e não ficou pronta no prazo prometido. Não foi, felizmente, tragédia de maiores proporções. Serve para lembrar, ainda assim, o quanto houve de irresponsabilidade e improviso, para nada dizer de corrupção, na organização do Mundial. O primeiro jogo da Arena das Dunas, em Natal, deu-se sem a liberação dos bombeiros, por exemplo."
Com a queda do viaduto, a mídia familiar fez um golzinho e diminuiu a goleada que vem sofrendo. Há tempo para a virada?

Politicagem mórbida: viaduto de BH era da ‘obra da Copa’. E a viga do monotrilho que matou 1 em SP, não?

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Jornalismo não briga com fatos.

Mas também não noticia seletivamente fatos.
Há menos de um mês, caiu uma viga da obra do monotrilho da Linha 17 – Ouro do Metrô paulista, próxima ao Aeroporto de Congonhas, e matou uma pessoa.

O monotrilho, que fará a ligação entre o aeroporto de Congonhas e a rede de trens metropolitanos da capital paulista, era, como está noticiado em uma velha matéria do UOL, ” a única obra de responsabilidade do governo do Estado de São Paulo que consta na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo”.
É preciso ver em textos antigos, porque, quando do acidente, isso não foi dito ou escrito pela mídia.

Ontem caiu o viaduto Guararapes, obra da prefeitura de Belo Horizonte igualmente parte da Matriz de responsabilidade, matando duas pessoas.

Duas tragédias dolorosas, que mataram seres humanos como eu ou você e que resultaram de erros técnicos incompatíveis com as boas práticas da engenharia, pois ambas estavam em construção, sem desgastes ou acidentes de origem externa.

Pelo que, é claro, ambas são notícia, e notícia importante.

A questão jornalística é: porque o viaduto era da Copa e isso é agitado nas manchetes e o monotrilho “não era da Copa” – uma vez que é igualmente parte das obras para as quais o Governo Federal deu recursos aos governos locais?

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Se a queda do viaduto mineiro é manchete, porque a viga paulista foi apenas um tímido registro nos jornais de São Paulo?

Nem no Estadão, que você vê lá em cima, nem na Folha, que reproduzo ao lado. A Folha, aliás, publica a reportagem do desastre no caderno de política.

Ambas mataram pessoas. E em número bem parecido: duas ontem, uma há um mês.

Mas uma é associada a Geraldo Alckmin, estrela do tucanato e peça-chave da eleição e a outra nem vai ser tanto a Márcio Lacerda, um burocrata insípido que – embora filiado ao PSB  de Eduardo Campos e cabo eleitoral declarado de Aécio Neves – é nacionalmente desconhecido.

Assim, o monotrilho é obra de Alckmin e o viaduto é “obra da Copa” e, claro, daquela senhora que é responsável por tudo o que acontece na Copa ou em suas obras.

Embora, em nenhum dos dois casos, nem mesmo se possa suspeitar de pressões indevidas para que as obras fossem feitas de forma acelerada e imprudente, porque não seriam mesmo utilizadas na Copa, como é óbvio.

Por isso, a politicagem dos jornais brasileiros, sempre asquerosa, adquire aqui tons de morbidez.
A responsabilidade pelos dois eventos é dos responsáveis pelo projeto e execução, das empresas construtoras e dos contratantes das obras, o Governo de São Paulo e a Prefeitura de Belo Horizonte, simples assim. Nas placas das obras, aliás, há os nomes dos responsáveis técnicos, que num caso ou em outro não foram sequer procurados.

E o pior, para a minha profissão, é que a imensa maioria dos jovens profissionais de imprensa, que “se acham”, nem sequer percebem o óbvio.

Obra de engenharia cai porque é mal projetada ou mal-feita. Ou mal fiscalizada.

Não porque é “da Copa”.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Globo tem que esconder musa da Copa Por que ela não põe o Ataulfo, o ï”, e o Faustão dentro do caminhão ?

Saiu no Keila Jimenez, da Fel-lha (*) (cuidado com o mau halito da bilis), sobre televisão

“O caminhão de Fátima Bernardes mal saiu e já teve que ser estacionado escondidinho na garagem da Globo.”

Saiu uma vez, para Belo Horizonte, para nunca mais sair …

Era para correr o Brasil inteiro durante a Copa e fazer o programa de dentro do caminhão.

A Globo Overseas diz que o cancelamento das viagens foi uma questão de segurança !

Claro.

Lembra, amigo navegante, quando  expulsaram a repórter da Globo e gritaram “é o PiG” e não deixaram a reporter em Copacabana concluir uma reportagem ?

É que a verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura.

A batata da Globo assa.

E quando acabar o encaixe de faturamento da Copa ?

E quando a audiência do jn do “I’ voltar à fronteira da casa dos dez e o Fintástico a um dígito  ?

É uma pena.

O Conversa Afiada sugere que a Globo botasse o Ataulfo (**), o Gilberto Freire com “i” (***) e o Faustão no caminhão, cheio de logo da Globo, e soltasse no Alemão ou numa estação de metrô – clique aqui para ler a analise do Miro Borges -  de São Paulo, na Praça da Sé, por exemplo.

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse . Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

(***) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

LIMINAR DE MARCO AURÉLIO ADIA JULGAMENTO DA CHACINA DE UNAÍ

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Convite aos mineiros - abraço à Contorno - DIVULGUEM

Belo Horizonte prepara o abraço à Contorno com Dilma
Acontece em Belo Horizonte, neste sábado, dia 23/10, com concentração a partir das 9:30h da manhã até as 12h, o abraço à Contorno com Dilma. A ideia não foi minha, mas surgiu aqui no Biscoito e o blog convoca todos os leitores belo-horizontinos encarecidamente: se você gosta deste espaço, se alguma vez, alguma coisa que escrevi lhe serviu de algo, se você tem apreço pela comunidade que montamos aqui, faça-me este favor. Dedique algumas horas dos próximos três dias a telefonar para amigos, parentes e conhecidos, e ajudar na convocação do ato. Se você não mora em Belo Horizonte, mas tem amigos ou parentes por lá, você pode ajudar também. Eu prometo fazer minha parte, telefonando aos que não usam a internet com frequência.
É muito importante sair às ruas e conversar com outros eleitores neste momento.
Aqui vão os mapinhas dos treze pontos de concentração:
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Aqui vão as informações que você pode precisar para ajudar na organização do ato. O comitê da Dilma fica na Rua Santa Catarina, 846 - Lourdes. O email é casadilma arroba gmail ponto com. O email criado pelos organizadores do evento é contornocomdilma arroba gmail ponto com.
Diretório Estadual do PT fica na Rua Bernardo Guimarães, 3087, Barro Preto, Telefone: 31-3115-7613. O Diretório Municipal do PT fica na Rua Timbiras, 2330, Lourdes, Telefax 31-3291-5997. O PCdoB de Minas fica na Rua Mucuri, 69, Floresta (Fone: 31-3214-0068), ali nas imediações do Amarelinho. É uma linda e acochegante casa, por sinal, onde este trotskista sempre foi muito bem-vindo.
A acumulação de forças para o ato de sábado vai contar com um evento na UFMG. Na sexta-feira, dia 22, às 11 h, o Ministro da Educação, Fernando Haddad, vai palestrar na Faculdade de Educação (campus) sobre “Desafios e possibilidades da educação brasileira”. Haverá panfletagem e bandeirada das 7:30 às 8:30, das 11 às 13hs e das 17 às 19hs, nas portarias da Antônio Carlos e da Catalão. A UFMG, minha alma mater, está em peso com Dilma. Um ex-Reitor e dois ex-Vice-Reitores escreveram um belo texto de apoio também.*
Fica aqui o convite, então, para que você nos ajude a fazer do evento de sábado um sucesso. Ligue para os amigos e parentes, e se mande para a Contorno no sábado de manhã. Peço aos leitores do blog que deixem esta caixa de comentários para mensagens relacionadas à organização e divulgação do abraço à Contorno, ou notícias sobre eventos similares em outras cidades.
Organizadores, se eu puder fazer algo mais, me avisem, por favor.