Três auditores e um motorista do Ministério do Trabalho foram assassinados em Unaí, em 2004. Um rico fazendeiro da região, Norberto Mânica, chamado de rei do feijão, é acusado de ser o mandante do crime. O julgamento de Mânica começaria ontem, em Belo Horizonte.
Começaria. Graças a uma liminar concedida por um ministro do Supremo Tribunal Federal, Mânica conseguiu suspender o juízo enquanto se decide se o julgamento deve ser em Belo Horizonte ou em Unaí, onde o fazendeiro é influente e cujo irmão foi prefeito da cidade e ele se sente mais à vontade.
O ministro bonzinho com Mânica é Marco Aurélio Mello, o mesmo que chamou o “povo” a se manifestar em frente ao STF, no julgamento dos embargos infringentes, para pressionar seu colega Celso de Mello.
Aliás, Marco Aurélio é o ministro que mandou soltar o banqueiro Salvatore Cacciola, que rapidinho fugiu do país.
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