Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

LIBRA DESEQUILIBRA

*O desfecho da AP 470 e o desagravo ao Estado de Direito: embargos: um direito, não um sinônimo de impunidade .

*Dilma adia visita oficial aos EUA: o jornalismo americanófilo vai apoiar Dilma ou defender a 'prerrogativa' da CIA de agir no país? (leia nesta pág. a antecipação desse desfecho apurada por Carta Maior  na 2ª feira: 'Por ora, a chance de Dilma ir aos EUA é zero'


Um mega campo de petróleo,a joia mais faiscante da coroa do pré-sal, instalou o dissenso na frente progressista historicamente defensora do petróleo nacional. Libra desequilibra. Em primeiro lugar, pela abundância dos seus 12 bilhões de barris, um dos maiores campos já descobertos no mundo. Adicionalmente, pela controvérsia em torno do leilão que irá definir quem vai explorá-lo , previsto para o dia 21 de outubro. O conjunto das críticas pode, grosso modo, ser resumido em duas perguntas de inegável pertinência: a) por que a pressa em leiloar um bilhete premiado, de valor recorde?;b) se há urgência, por que não confiar a exploração exclusivamente à Petrobrás? O  economista Luiz Gonzaga Belluzzo, uma das mais argutas referencias quando se trata de debater o futuro da economia e o destino do país, adiciona novas variáveis que matizam a polaridade em torno do dia 21. O tempo do pré-sal ganhou um novo ponteiro de contagem regressiva: a exploração do xisto norte-americano, lembra o economista. 'Estamos falando de gás natural;não de petróleo', pondera Belluzzo para ressaltar , no entanto, as interações que uma nova alternativa desencadeia em todo o mercado de energia. A  janela aberta para o pré-sal constitui também uma das variáveis monitoradas pelo professor Adilson de Oliveira, da URPJ. ‘Temos aí 30 a 40 anos pela frente. Aos poucos,  energias alternativas devem se impor. Por isso o Brasil não pode errar a mão, nem desperdiçar os encadeamentos
industrializantes que o pré-sal encerra', explica. Os dois economistas admitem que a opção  pelo leilão não deriva exclusivamente da lógica do petróleo. Há gargalos e escolhas de política econômica que o determinam. Haveria também uma forma de torna-lo compatível com o interesse brasileiro? ‘Há possibilidade de que os chineses e a Statoil, a petroleira norueguesa, saiam vencedores. Isso resguardaria o mando do jogo, preservaria o peso da Petrobrás e os interesses do país', argumenta o bem informado Belluzzo. (LEIA MAIS AQUI)

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