Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 19 de agosto de 2014

DO QUE TÊM MEDO A GLOBO E OS TRÊS MARINHOS?

Dilma visita o que Bláblá ia dinamitar Bláblá é a favor da energia do cuspe !

Se dependesse da Bláblá, Santo Antonio seria um mar de bagres e o povo na lamparina !

“É direito de as pessoas concorrerem”, disse Dilma sobre a candidatura da Bláblá, que vai estourar por dentro o casamento de fachada que tinha com Eduardo.

Dilma visitou a Usina Hidreletrica de Santo Antonio, no rio Madeira, que, com a de Jirau, a Bláblá, Ministra do Meio Ambiente queria dinamitar.

Ela fez de tudo para impedir a construção das usinas, para preservar a cópula dos bagres – clique aqui para ver como o Lula se livrou dela e de uma bagróloga.

Os bagres iam copular à vontade e o povo, na lamparina !

O ódio que Bláblá nutre por ela nasce aí, às margens do rio Madeira, quando Lula deu razao a Dilma, Ministra das Minas e Energia, mandou ela cuidar dos bagres.

Dilma nao caiu em nenhuma esparrela dos jornalistas (sic) na comitiva, da mesma forma que demitiu o dedinho do Bonner. Clique aqui para votar em trepidante enquete.

Ela negou que vá obter o superávit fiscal com dinheiro dos programas sociais – última  pérola dos “economistas de bancos”.

E anunciou que seu programa no horário eleitoral – onde começou com um show e comoveu com a história da Jessica - vai mostrar o que fez em quatro anos de Governo – e o manchetômetro tentou esconder.

Ela avisou que o Brasil vai ampliar as oportunidades a todos e assegurar as conquistas ja realizadas.

Bye,bye Bláblá !

Paulo Henrique Amorim

Pode vir quente, milha filha !

Dilma dá show em 11′ ! Se não abateram até agora… Primeiro programa do horário eleitoral foi um massacre !







amigo navegante deve imaginar o efeito de um vídeo dessa qualidade, ao longo da campanha, até outubro.

E comparar com os dois minutos do Aecioporto – que não tem nada a declarar -  e o minuto (dividido) da Bláblá, que tem muito o que explicar …  (Clique aqui para ver a denúncia do deputado Aldo Rebelo.)

(E aqui para ler “Casamento de fachada”.)

Dilma mostra o que realizou, sem ser didática, professoral.

Nem Imperial, como aquele que está nu.

E passa a informar: a crise lá fora e como ela preservou os empregos e a renda, aqui.

Ela demonstrou, já na saída, que vai neutralizar os efeitos do manchetômetro e a treva que se tentou montar num veloriomício.

Se não abateram a Dilma até agora, bye-bye !

Em tempo: e a categoria do Lula, amigo navegante, ao se despedir do Eduardo ! Dispensou a gravata preta do Aecioporto, o estafeta do óbvio…

Dilma já enfrentou torturadores piores que os do Jornal Nacional



A presidente da República bem que poderia ter incorporado o espírito de Leonel Brizola e, após ter dito tudo que tantos brasileiros têm a dizer sobre a Globo, deixado William Bonner e Patrícia Poeta fazendo suas caras e bocas (de nojo) sozinhos. Se não fosse uma dama, poderia ter dito que recebeu o Jornal Nacional para ser entrevistada, não para ser agredida.

O que se viu na noite de terça-feira, 18 de agosto de 2014, na TV Globo, não foi uma entrevista dura como foram – em alguma medida – aquelas a que foram submetidos Aécio Neves e Eduardo Campos. Foi uma agressão, um desrespeito.

E não só pelo tom dos entrevistadores, mas pelo tempo que gastaram com suas perguntas. Bonner e Poeta gastaram um terço dos 15 minutos que durou a entrevista. Mais especificamente, 4 minutos e 48 segundos. Isso sem contar o tempo das interrupções. Não houve nada igual nas entrevistas com Aécio Neves e Eduardo Campos.

Aqui se poderia questionar o teor das perguntas. No caso da pergunta sobre saúde, por exemplo, com Poeta fazendo caras e bocas (de nojo), opinou que 12 anos seria “tempo demais” para Dilma não consertar problemas que a saúde pública no Brasil ostenta há 500 anos.

Dilma poderia ter respondido isso, que os problemas da saúde do país não têm 12 anos e que não serão solucionados completamente por governante nenhum em um, dois ou três mandatos, mas preferiu se restringir às suas responsabilidades em respeito ao público.

Sobre corrupção, Dilma também poderia ter respondido à pergunta de Bonner com outra. Poderia ter perguntado que governante brasileiro, entre prefeitos e governadores, não tem problemas de corrupção entre seus comandados.

Dilma poderia, por exemplo, ter dito que o escândalo dos trens em São Paulo envolve “módicos” 11 bilhões de reais e que não houve nada sequer parecido em seu governo.

Mas Dilma é uma dama e uma mulher ciente de suas responsabilidades. Não seria uma sessão de tortura psicológica levada a cabo por aprendizes de torturadores que iria fazê-la perder a linha ou esmorecer.

Faltou competência ao casal de energúmenos até para exercer o poder dos torturadores.
Mas se Dilma não cedeu nem à tortura física da ditadura, não seriam um mauricinho e uma patricinha de quinta que iriam dobrá-la.

Em 18 de agosto de 2014, com seu casalzinho de torturadores perfumados, a Globo fez lembrar ao país que continua sendo aquela mesma Globo que rastejou aos pés da ditadura para que esta lhe enchesse os bolsos com dólares que os americanos aqui despejaram para destruir a nossa democracia, para seviciar nosso povo durante mais de vinte anos.

A data dessa sessão de tortura midiática entra agora para a história do jornalismo brasileiro como exemplo de falta de compostura profissional. Bonner e Poeta teriam feito papel menos odioso se emulassem os energúmenos que, na abertura da Copa, vociferaram o infame “Dilma, VTNC”. Só faltou berrarem isso diante da presidente da República.

Bonner interrompeu Dilma 21 vezes. Entrevista?

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Apresentador do Jornal Nacional aparece como presidente da República nas redes sociais; um dia depois de interromper a presidente Dilma Rousseff 21 vezes em entrevista de 15 minutos, William Bonner é visto não como jornalista, mas como político; primeira pergunta dele, com a expressão "escândalo de corrupção" citada sete vezes, durou um minuto e 39 segundos, quase 10% do tempo total do encontro; tentativa de massacre teve caretas, um dedo em riste de uma transtornada Patrícia Poeta e gesto em dobro do próprio Bonner; desequilíbrio histórico

247 – O editor-chefe e âncora do Jornal Nacional, William Bonner, nunca foi tão mencionado nas redes sociais – e mesmo nos portais de notícias – como na noite desta segunda-feira 18, após sua entrevista com a presidente Dilma Rousseff, na companhia de Patrícia Poeta.

Como noticiou o 247, a entrevista foi, na verdade, uma ação eleitoral do principal noticiário da televisão brasileira, com direito a interrupções, perguntas quilométricas e dedo em riste por parte dos apresentadores. Em sua primeira pergunta, Bonner repetiu sete vezes a palavra "corrupção".

No cálculo do jornalista Jeff Benício, que escreve no blog Sala de TV no portal Terra, o âncora interrompeu a candidata à reeleição nada menos que 21 vezes em 15 minutos e 52 segundos. O embate entre ele e a presidente durou 7 minutos e 15 segundos, diz o blogueiro.

Depois da única pergunta de Patrícia Poeta, que até então era espectadora, Bonner interrompeu Dilma ainda mais cinco vezes para, como disse ele, "falar de economia". Houve momentos em que a petista precisou continuar sua resposta da pergunta anterior quando já estava na seguinte. "Então, Bonner, como eu estava dizendo...", alfinetou.

Pouco depois, outro embate deixou o momento mais tenso. Enquanto Dilma apresentava suas declarações finais como candidata, Bonner a cortou novamente: "nosso tempo está acabando". Ela reagiu com a pergunta: "acabou?". Mais de uma vez os apresentadores agradeceram a presença da presidente no programa enquanto ela ainda falava.

Da parte de Dilma Rousseff, em nenhum momento a candidata perdeu a calma, apenas tentava terminar seu raciocínio quando era cortada ao vivo. Entre as três entrevistas – o JN também chamou à bancada o candidato Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, que era postulante pelo PSB, mas morreu em um acidente aéreo no dia seguinte – certamente essa foi a mais incisiva.

Nas redes sociais, Bonner foi alvo de elogios, críticas e até de pedidos para que se candidate à Presidência da República. Imediatamente após a entrevista, os quatro primeiro assuntos mais comentados no Twitter nacional se referiam ao tema, sendo o primeiro deles o nome do âncora: "Bonner".

Uma explicação para a postura imperial de William Bonner diante de candidatos

por Luiz Carlos Azenha

Trata-se de um simulacro de jornalismo, que nem original é. Nos Estados Unidos, muitos âncoras se promoveram com agressividade em suposta defesa do “interesse público”. Eu friso o “suposta”. Lembro-me de um, da CNN, que fez fama atacando a invasão do país por imigrantes ilegais. Hoje muitos âncoras do jornalismo policial fazem o mesmo estilo, como se representassem a sociedade contra o crime.

William Bonner está assumindo o papel de garoto-propaganda da criminalização da política. Ao criminalizar a política, fazendo dela algo sujo e com o qual não devemos lidar, ganham as grandes corporações midiáticas. Quanto mais fracas forem as instituições, mais fortes ficam as empresas jornalísticas para extrair concessões de todo tipo — do Executivo, do Legislativo, do Judiciário.

A postura supostamente independente de Bonner, igualmente agressivo com todos os candidatos, faz parecer que as Organizações Globo pairam sobre a política, que nunca apoiaram a ditadura militar, nem tentaram “ganhar” eleições no grito. Que os irmãos Marinho não fazem politica diuturnamente, com lobistas em Brasília.

Que os irmãos Marinho não tem lado, não fazem escolhas e nem defendem com unhas e dentes, se preciso atropelando as leis, os seus interesses. Como em “multa de 600 milhões de reais” por sonegar impostos na compra dos direitos de televisão das Copas de 2002 e 2006.

A agressividade de Bonner também ajuda a mascarar onde se dá a verdadeira manipulação da emissora, nos dias de hoje: na pauta e no direcionamento dos recursos de investigação de que a Globo dispõe. Exemplo: hoje mesmo, no Bom Dia Brasil, uma dona-de-casa do interior de São Paulo explicava como está fazendo para economizar água.

A emissora não teve a curiosidade de explicar que a seca que afeta milhões no Estado não é apenas um problema climático, resulta também de falta de investimentos do governo de Geraldo Alckmin, que beneficiou acionistas da Sabesp quando deveria ter investido o dinheiro no aumento da capacidade de captação de água. Uma pauta complicada, não é mesmo?

A não ser que eu esteja enganado, a Globo não deslocou um repórter sequer para visitar o aeroporto de Montezuma, que Aécio Neves mandou reformar quando governador de Minas Gerais perto das terras de sua própria família. Vai ver que faltou dinheiro.

Tanto Alckmin quanto Aécio são tucanos. Na entrevista com Dilma, Bonner listou uma série de escândalos. Não falou, obviamente, de escândalos relacionados à iniciativa privada, nem em outras esferas de governo. Dilma poderia muito bem tê-lo lembrado disso, deixando claro que a corrupção é uma praga generalizada, inclusive na esfera privada, envolvendo entre outras coisas sonegação gigantesca de impostos. Mas aí já seria coisa para o
Leonel Brizola.

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