Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Blogg do Amoral Nato: A Ficha Do Palhaço

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Outra pesquisa “conveniente” do Datafolha

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2 de julho de 2010 às 14:29
Outra pesquisa “conveniente” do Datafolha
por Luiz Carlos Azenha

A mais recente pesquisa Datafolha parece tão fora da curva quanto aquela anterior, que acompanhou o lançamento oficial da candidatura de José Serra. Então, graças a um repentino aumento da preferência entre eleitores do Sul, José Serra “abriu” vantagem de nove pontos sobre Dilma Rousseff (para saber mais sobre a pesquisa divulgada no dia 27 de março, clique aqui).

Desta vez, quando três outros institutos registraram o avanço e a liderança de Dilma, o Datafolha produziu um empate técnico (Serra teria 39%, Dilma 38%) sem que houvesse uma justificativa factível para essa repentina mudança de rumo. Curiosamente, mais uma vez o crescimento de Serra se baseia num aumento da preferência de eleitores sulistas (no Sul, de acordo com o Datafolha, Serra passou de 38% a 50%). Será que os sulistas são mais suscetíveis à propaganda eleitoral do PSDB na TV?

Sabemos que existem diferenças de método entre os diversos institutos de pesquisa, que podem responder pelas diferenças entre Vox Populi, Sensus, Ibope e Datafolha. Sabemos, no entanto, que as pesquisas refletem tendências gerais do eleitorado e nada aconteceu nas últimas semanas que justifique uma reversão repentina das curvas de Serra e Dilma.

De qualquer forma, alguns detalhes me chamaram a atenção:

– Um dia antes da divulgação da pesquisa, já circulavam na internet as justificativas do PSDB para a repentina mudança no quadro eleitoral, como eu mesmo reproduzi, a partir do R7, aqui;

– O tracking do PSDB (levantamento diário feito a partir de pesquisa telefônico) não é confirmado pelo tracking do PT, pelo contrário, os números internos da campanha de Dilma apontam aumento na diferença entre os dois candidatos, com vantagem crescente da ex-ministra;

– Os números da Folha vieram acompanhados de “análises” que tem algo em comum: a sustenção do argumento conveniente para a campanha de Serra na atual conjuntura, aquele de que a campanha vai começar oficialmente com os dois candidatos zerados, empatados;

– Na mesma página que traz os resultados da pesquisa, uma coluna da Folha atribui o resultado, em parte, à decisão de Dilma Rousseff de evitar “alguns debates e sabatinas”. Em junho, 30% dos entrevistados disseram ter visto alguma entrevista com Serra; 25% disseram o mesmo em relação a Dilma. Isso não prova nada. E se o eleitor viu mais o Serra e não gostou? O que a coluna da Folha omite é que Dilma não aceitou o convite para participar de uma sabatina da Folha. Em outras palavras, o jornal está tentando dizer, sem dizê-lo, que Dilma perdeu votos ao não aceitar o convite do jornal. Como seria muito patético dizer isso abertamente, o jornal apenas sugere essa possibilidade.

Blogg do Amoral Nato: Dia De Índio

Blogg do Amoral Nato: Dia De Índio

JOSÉ SERRA DIZ: VOTE EM 01 CARECA E GANHE 02 - 14/01/10

Data Fraude elege presidente

Últilma da hora: PT pode romper alianças para exibir Lula em propaganda



39% X 38%: SERRA É ELEITO PRESIDENTE DE UM PAÍS CHAMADO DATAFOLHA. ENQUANTO ISSO, NO BRASIL...

5º feira, Campinas-SP: Dilma Rousseff recebe o apoio de 117 prefeitos do Estado de SP -- 50 deles pertencentes a partidos da oposição. O PSDB foi o partido que mais levou prefeitos ao evento, denominado de Movimento Pluripartidário de Prefeitos Pró-Dilma Rousseff. No total, compareceram 25 tucanos. O PT, partido da candidata, e o PMDB, do vice, levaram 22 prefeitos cada um. Esse apoio pode explicar o crescimento de Dilma na região. Nas últimas pesquisas a petista passou o tucano José Serra, no Sudeste.Dilma ainda conseguiu agregar o apoio de mais 9 prefeitos do DEM e 8 do PPS --legendas que oficializaram o apoio ao candidato do PSDB, José Serra. Além disso, o encontro teve a presença de 8 prefeitos do PV...

PARA MEDIR A CONSISTENCIA DO DATAFOLHA VALE RECORDAR O QUE OCORREU NA PESQUISA DO INSTITUTO DA FAMÍLIA FRIAS EM 22 DE MAIO [Carta Maior 22-05]

Em um mês [entre o final de abril e o final de maio] o Datafolha 'deu' e 'tirou' 12 pontos de Serra para ajustar os números do instituto à evidência incontornável de um crescimento generalizado de Dilma em todo o país, conforme os levantamentos da Sensus e da Vox Populi já haviam sinalizado. Mais do que colocar o instituto da família Frias e seu diretor, Mauro Paulino, sob suspeição, o cavalo-de-pau de agora, com o empate entre os dois presidenciáveis, reflete uma crise de identidade na candidatura Serra. O patético figurino de um candidato 'cordial progressista' tentado nos últimos meses derreteu pelo artificialismo abusivo que nenhum gênio do marketing pode contornar. A 'virada' do Datafolha não resultou apenas da exposição de Dilma no programa eleitoral do PT, como quer o reducionismo conveniente dos 'analistas'da pág 2. Acontece que o figurino 'cordial progressista', quase lulista, de Serra fere uma percepção difusa porém marmorizado no imaginário social, que é a oposição golpista, sistemática, da própria mídia ao governo Lula, indissociável de seu alinhamento escandaloso à candidatura demotucana. As manobras em alta velocidade do Datafolha apenas corroboram essa adesão agressiva. O que se está colhendo agora é o efeito bumerangue dessa endogamia despudorada: o golpismo de seus aliados na mídia denuncia a farsa de um Serra 'continuador' do governo Lula. Evidencia, ademais, uma profunda crise de identidade de sua estratégia eleitoral, decorrente da falta de um projeto político e econômico convincente para o país. Só o Datafolha ainda não havia mensurado o desdobramento desse vazio, mas agora não dava mais para esconder. As coisas então ficam assim: ou a mídia muda totalmente seu discurso golpista e adere ao 'lulismo' de Serra --com as consequências eleitorais desse 'ajuste' ; ou Serra sai do armário e se junta ao udenismo lacerdista do diretório midiático.-

Serra estrebucha. O Datafolha estrebucha, também


Serra estrebucha. O Datafolha estrebucha, também
sexta-feira, 2 julho, 2010 às 9:29

Os números do Datafolha não resistem nem aos números do Datafolha
Ao longo do dia, vou analisar com mais vagar esta pesquisa Datafolha. A única coisa que ela prova completamente é a devoção do grupo da família Frias à esperança de levar a direita paulistana, de novo, ao poder nacional.
Devoção que é tão grande e canina que não respeita números, evidências e, sequer, guarda espaços para julgamentos éticos e morais.
A esta altura, nem mesmo os redatores mais fiéis à Folha acreditam nos números que seu jornal divulga. Josias de Souza, um dos mais prestigiados do jornal da Barão de Limeira, abre assim o seu artigo:
“O alto comando da campanha de José Serra respira uma atmosfera de pessimismo. Os planos que o tucanato esboçara para a fase de pré-campanha malograram.”
E desfia fatos e argumentos, para quem quiser ler, como nada deu certo nos planos tucanos de chegarem ao início da campanha à frente de Dilma, sem se acanhar em citar a vantagem em que lhe colocam outros institutos de pesquisa.
Mas o Datafolha, não, este não falhou com Serra. Fez o que pode para cumprir o plano tucano, e recolocou Serra “na frente” de uma “empate técnico”: 39 a 38% sobre Dilma. Redistribuiu pontos,
tirando da pobre Marina Silva, que já tinha tão pouco.
O jornal e o seu agente da estatística nem se importaram em disfarçar a coisa. Na pesquisa espontânea, Serra tem apenas 19%, contra 32% dos que declaram voto em Dilma(22%), em Lula(5%), no candidato que este indicar (4%) e no candidato do PT (1%).
Reparem que as intenções de voto, o uso da região Sul do Brasil continua a ser usado como uma espécie de “gangorra” providencial em favor de Serra. Enquanto nas demais regiões há oscilações modestas, não se acanham em saltar Serra em 12 pontos, para justificar o resultado final.
Também não se envergonham de razer Serra subir quando sobe também a aprovação de Lula, a
nível recorde e que 41% digam que vão votar em seu candidado, enquanto outros 24% dizem que poderão votar em razão de seu apoio.
O mais grave, porém, é que o jornal atribui, sem um pio sequer sobre isso, a tal subida de Serra ao uso intensivo da televisão, nos programas do DEM, do PPS e do PTB. Uso ilegal, criminoso, em rede nacional, feito nas barbas da justiça eleitoral e sob a inércia do Ministério Público Eleitoral, mais preocupado em tentar silenciar blogs e até comentários em blogs.
Deixemos, porém, para a tarde uma análise mais acurada e os julgamentos morais sobre estes atos. Vamos, na eleição e no jogo de daqui a pouco, torcer pelo Brasil com o grande sorriso que corresponde a quem tem alegria no peito e paz na consciência.
A crise, a de Serra e a do Datafolha, é lá, é no lado da sombra, é do lado do pessimismo, é do lado de quem não ousa dizer que quer que as coisas dêem sempre errado, para que possam ser os reis da ruína, os imperadores dos escombros.
Nós, não. Nós já sabemos que o povo brasileiro já perdeu o medo de ser feliz e tem a certeza que, com todas as dificuldades, vai em frente.

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