Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

As elites acham que pobre “dá muita despesa”…


Quem  quiser conhecer a crueza que a parcela da classe média brasileira que se deslumbra – e se crê ser , sem ser – com a elite deste país, visite a página do Estadão onde se noticia que o “Nordeste recebe metade dos benefícios do Bolsa Família em dezembro“, onde se noticia o óbvio: que a transferência de recursos para pessoas em situação de miséria é maior onde é maior a própria miséria.
A matéria não diz, mas os comentaristas explicitam: é um absurdo São Paulo receber menos bolsas-família que o estado da Bahia, o único dos estados nordestinos que supera o valor transferido aos paulistas que, é obvio, arrecadam mais tributos.
E aí as manifestações viram explicitudes.
“(…) o Sul e o Sudeste nao tem nada a ver com as miserias do Nordeste. Os problemas do Nordeste precisam ser resolvidos pelos nordestinos, e nao pelos paulistas ou gauchos. O povo nordestino que se vire sozinho. Que cobre atitudes efetivas dos politicos que ele elege. A pobreza deles eh problema deles, e de ninguem mais.”, diz um deles. “Bem que o povo lá de cima podia começar a trabalhar como nós aqui para sentir o drama do que é viver contra o governo tirando tudo que você sua para ganhar.”, argumenta outro.
Talvez diminuissem sua fúria racista se tivessem tido acesso à pesquisa do Ipea de onde vieram os dados sobre a bolsa-família. Ignoram o que ela contém, como fez o repórter do Estadão.
Ali veriam, por exemplo, que o Sudeste tem 44% das instituições públicas – e caras – de ensino superior do país, metade delas em São Paulo,  enquanto o Nordeste fica com 25%. Ou que o número de médicos recebendo pelo Sistema Único de Saúde é de 301 mil, 50% do total, e no Nordeste, que tem uma relação médico público/habitante 30% menor,  são apenas 20% do total de  profissionais médicos brasileiros.
Todos eles custando dinheiro público.
Essa parcela – felizmente minúscula – dos brasileiros, que pensa ser moderna mas ainda tem a cabeça na Idade Média não é apenas escravocrata: é burra e raivosa. E por estar concentrada no estado mais rico da Federação, São Paulo, acha que o papel que lhe cabe é o de capitão do mato cosmopolita.
Odeiam Dilma e Lula no século 21 como odiaram a Getúlio no século 20.
Porque, no fundo, o que odeiam é a idéia de um só Brasil e de um povo brasileiro.
Ficaram para trás., estão politicamente em extinção.
São as “maria-antonieta” dos Jardins, mas poderiam ser as mesmas de Ipanema.

A CPI e a "palhaçada" de Serra

Por Altamiro Borges

José Serra, o derrotado presidenciável tucano, começou o ano furioso, irritadiço. Numa solenidade hoje (10) no Instituto do Câncer de São Paulo, ele foi ríspido com os jornalistas ao responder sobre o pedido protocolado na Câmara Federal de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os crimes cometidos no processo de privatizações das estatais no triste reinado de FHC.



Acompanhando o governador Geraldo Alckmin, o papagaio de pirata primeiro disse desconhecer o pedido de criação da CPI apresentado pelo deputado Protógenes Queiroz (PCdoB) - que colheu 185 assinaturas em pleno final do ano, 14 a mais do que o mínimo constitucional de um terço dos 513 deputados. Na seqüência, mais agressivo, atacou: "Não foi instalada nenhuma CPI ainda... Isso é tudo palhaçada, porque eu tenho cara de palhaço, nariz de palhaço, só pode ser palhaço".

Episódio confirma desespero

Segundo o jornalista Raoni Scandiuzzi, da Rede Brasil Atual, José Serra se mostrou incomodado com as perguntas. Depois de criticar a "palhaçada", ele se afastou bruscamente dos repórteres "sem responder aos outros questionamentos sobre o tema". O episódio confirma que o ex-governador está apavorado com os desdobramentos da CPI, que tem como fonte principal o livro de Amaury Ribeiro, "A privataria tucana".

A obra, que já vendeu mais de 100 mil exemplares, apresenta inúmeros documentos, obtidos na Justiça, que comprovam a lavagem de dinheiro e outras maracutaias ocorridas durante o processo de privatização das estatais. O ex-ministro José Serra aparece como o maior beneficiário do esquema de corrupção. Sua filha, seu genro, seu primo e seu ex-tesoureiro de campanha seriam os pivôs dos crimes das privataria.

Ex-todo-poderoso no picadeiro

Serra garante que não tem "cara de palhaço ou nariz de palhaço", mas a sua atitude intempestiva deve ter rendido algumas gargalhadas - inclusive junto ao "fogo amigo" no interior do PSDB. O ex-todo-poderoso tucano adora brandar pela abertura de CPIs e se travestir de vestal da ética. Agora, diante da possibilidade de apuração do "maior assalto ao patrimônio público" da história do Brasil, ele perde o rebolado. Ele finalmente está na picadeiro!

Reconhecendo as “Não-pessoas”


Tradução de Heloisa Villela, no Vi O Mundo

No dia 15 de Junho, três meses depois do começo dos bombardeios da OTAN na Líbia, a União Africana apresentou ao Conselho de Segurança da ONU a posição Africana sobre o ataque – na realidade, bombardeio de seus tradicionais agressores imperiais: França e Grã-Bretanha, junto com os Estados Unidos, que inicialmente coordenaram o ataque, e outras nações, marginalmente.

É preciso relembrar que houve duas intervenções. A primeira, sob a Resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU, adotada em 17 de Março, estabeleceu uma zona de exclusão aérea, um cessar-fogo e medidas de proteção aos civis. Depois de poucos momentos, essa intervenção foi deixada de lado, pois o triunvirato se juntou ao exército rebelde, servindo de força aérea para ele.

No começo do bombardeio, a UA conclamou esforços diplomáticos e negociações para tentar evitar uma catástrofe humanitária na Líbia. Em um mês, à UA se juntaram os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e outros, inclusive a maior força regional da OTAN, a Turquia.

Na realidade, o triunvirato estava bastante isolado nos seus ataques – usados para eliminar o tirano imprevisível que eles apoiaram enquanto era vantajoso. A esperança era ter um regime que acatasse melhor as exigências do Ocidente com relação ao controle sobre os ricos recursos da Líbia e, talvez, oferecer uma base africana ao Comando militas dos Estados Unidos para a África – AFRICOM –, por enquanto confinado em Stuttgart.

Ninguém sabe dizer se o esforço relativamente pacífico proposto pela Resolução 1973 da ONU, que tinha o apoio de quase todo o mundo, teria sucesso em evitar a terrível perda de vidas e a destruição que se seguiu na Líbia.

No dia 15 de Junho, a UA informou ao Conselho de Segurança que “ignorar a UA por três meses e levar adiante os bombardeios da terra sagrada da África foi desrespeitoso, arrogante e provocador”. A UA foi adiante e apresentou um plano de negociação e policiamento dentro da Líbia, pelas forças da UA, além de outras medidas de reconciliação – para nada.

O informe da UA para o Conselho de Segurança também relatou o contexto das preocupações dela: “A soberania tem sido a ferramenta da emancipação dos povos da África, que estão começando a forjar novos caminhos depois de séculos predatórios com o tráfico de escravos, o colonialismo e o neocolonialismo. Assaltos descuidados à soberania dos países da África, portanto, significam abrir feridas recentes no destino dos povos africanos”.

O apelo africano pode ser encontrado no jornal indiano Frontline, mas praticamente não foi ouvido no Ocidente. Isso não é uma surpresa: os africanos são “não-pessoas”, para adaptar um termo de George Orwell para os que não estão qualificados para entrar na História.

No dia 12 de Março a Liga Árabe ganhou status de pessoa ao dar apoio à Resolução 1973 da ONU. Mas essa aprovação logo desapareceu, quando a liga se recusou a apoiar o subsequente bombardeio Ocidental à Líbia.

No dia 10 de Abril, a Liga Árabe voltou à categoria de “não-pessoa” ao pedir à ONU que impusesse uma zona de exclusão aérea sobre Gaza e levantasse o embargo israelense, o que foi virtualmente ignorado.

Isso também faz muito sentido. Os palestinos são os típicos “não-pessoas”, como vemos regularmente. Considere a edição Novembro/Dezembro da revista Foreign Affairs, que começa com dois artigos sobre o conflito Israel-Palestina.

Um, escrito pelos oficiais israelenses Yosef Kuperwasser e Shalom Lipner, culpa os palestinos pela continuação do conflito, por se recusarem a reconhecer Israel como um estado Judeu (para ficar em dia com a norma diplomática: Estados são reconhecidos, mas não setores privilegiados dentro deles).

O segundo, do estudioso americano Ronald R. Krebs, atribui o problema à ocupação israelense; o subtítulo do artigo é: “Como a Ocupação está Destruindo a Nação”. Que nação? Israel, claro, ferida por ter suas botas nos pescoços das “não-pessoas”.

E não ficamos sabendo de nada a respeito de centenas de detidos, mantidos em prisões israelenses, por longos períodos, sem que haja uma acusação contra eles.

Entre os presos não mencionados estão os irmãos Osama e Mustafa Abu Muamar, civis sequestrados por forças de Israel que assaltaram Gaza City no dia 24 de Junho de 2006 – um dia antes da captura de Shalit. Os irmãos foram “desaparecidos” dentro do sistema carcerário de Israel.

Não importa o que se pense sobre a captura de um soldado de um exército que ataca, sequestrar civis é simplesmente um crime mais sério –- a não ser, claro, que eles sejam “não-pessoas”.

Para se ter certeza, esses crimes não se comparam com outros, entre eles os constantes ataques aos cidadãos beduínos de Israel, que vivem no sul do deserto de Negev.

Eles estão, novamente, sendo expulsos sob um novo programa desenhado para destruir dúzias de vilas beduínas para as quais foram forçados anteriormente. Por razões benignas, claro. O gabinete israelense explicou que 10 assentamentos judeus seriam fundados ali “para atrair uma nova população para o Negev” – ou seja, para substituir as “não-pessoas” por pessoas legítimas. Quem se oporia a isso?

As estranhas crias dos “não-pessoas” podem ser encontradas por toda parte, inclusive nos Estados Unidos: nas penitenciárias que são um escândalo internacional, nas cozinhas públicas, nas favelas em decadência.

Mas os exemplos enganam. A população mundial como um todo balança na beira de um buraco negro.

Somos relembrados diariamente, até  mesmo por incidentes pequenos –- por exemplo, no mês passado, quando os republicanos da Câmara dos Deputados barraram uma reorganização praticamente sem custos que investigaria as causas das variações extremas de clima em 2011, oferecendo assim melhores previsões do tempo.

Os republicanos temiam que essa pudesse ser uma brecha para “propaganda” sobre o aquecimento global, um não-problema, de acordo com a catequese recitada pelos candidatos à indicação para concorrer à Casa Branca do que, no passado, foi um partido político autêntico.

Triste espécie.

Legislação sobre aborto expõe a insuperável hipocrisia brasileira


No Brasil, praticar aborto por gravidez indesejada é prática tipificada no Código Penal como crime contra a vida. A pena prevê detenção de 1 a 10 anos, variando de acordo com as circunstâncias em que o crime foi cometido. O artigo 128 do Código Penal prevê punição ao crime de aborto quando não há outro meio para salvar a vida da mãe ou quando a gravidez resultar de estupro.
Na prática, porém, a punição não ocorre nem quando há denúncia.  Juristas defendem que o crime não seja punido usando uma figura jurídica chamada “escusa absolutória”. A escusa não elide o ato criminoso, apenas autoriza que o Judiciário interprete de forma idiossincrática o crime de interrupção da gravidez que for cometido sem amparo das circunstâncias previstas em lei.
Vale lembrar que o artigo 2º do Código Civil protege o nascituro desde a concepção (desde que a mulher engravida), e o artigo 7º do Estatuto da Criança e do Adolescente reza que o nascituro tem direito à vida mediante políticas públicas que permitam seu nascimento, ou seja, desde que o Estado ofereça atendimento médico-hospitalar à parturiente.
Em 1992, o Brasil ratificou a Convenção Americana de Direitos Humanos, que, em seu artigo 4º, reza que o direito à vida deve ser protegido desde a concepção. A Constituição, no caput do artigo 5º, também estabelece a inviolabilidade do “direito à vida”.
Em julho de 2004, o Supremo Tribunal Federal concedeu liminar autorizando a interrupção da gravidez nos casos de anencefalia, quando a mãe sabe que logo após nascer a criança irá falecer. Contudo, a decisão foi revogada no mesmo ano e até hoje o processo não foi julgado. Ou seja: a lei brasileira obriga a mulher a ter um filho que perecerá logo após ser dado à luz.
Em um país em que o aborto não previsto pelas exceções legais é considerado crime, o Ministério da Saúde calcula que ocorrem entre 700 mil e 1,25 milhão desses procedimentos ao ano, embora a estimativa seja especulativa devido a que são abortos clandestinos, não havendo como comprová-los estatisticamente.
Já os números de abortos induzidos que causaram mortes de mulheres por falha no procedimento foram estimados em 87 em 1996, em 105 em 1997, em 69 em 1998, em 84 em 1999, em 80 em 2000, em 87 em 2001, em 70 em 2002, em 84 em 2003 e por aí vai.
O Ministério da Saúde também calcula que 1/5 das mulheres que passaram por aborto clandestino tiveram que recorrer ao sistema público de saúde devido a sequelas deixadas por procedimentos mal feitos, como por introdução de objetos na vagina para matar o feto, uso inapropriado de medicação abortiva ou expulsão incompleta.
Ainda segundo as estatísticas oficiais, 15 mulheres em cada 100, na faixa de 18 a 39 anos, já fez aborto, e uma em cada 5 na faixa de 35 a 39 anos, idem. Já a região que apresenta o maior número de abortos é a Nordeste, e a que tem menos casos é a região Sul. Entre 18 e 19 anos, uma em cada 20 mulheres já praticou aborto.
O medicamento abortivo misoprostol (Cytotec) é usado por 50% a 80% das mulheres que praticam aborto. Em média, elas têm entre 20 e 29 anos. São predominantemente da religião católica, seguidas de protestantes e evangélicas. Em média, têm 8 anos de estudo.  70% têm união estável com homens e um só filho.
Uma curiosidade é a de que a mesma lei que proíbe o aborto no Brasil permite que seja feito em países em que a prática é legalizada. É comum, portanto, que quem tem bom poder aquisitivo viaje a lugares como Europa para interromper a gravidez.
A lei brasileira, portanto, é injusta, pois quem tem dinheiro aborta com segurança em milhares de clínicas caras, especializadas e clandestinas espalhadas pelo pais ou então viaja ao exterior para abortar. Já quem não tem recursos recorre a “curandeiros” sem qualquer formação médica que fazem abortos sem higiene ou mesmo instalações adequadas.
O fato, portanto, é que o aborto é permitido no Brasil inclusive pela lei, pois mulher alguma é presa por ter abortado por decisão própria devido ao tal mecanismo legal da “escusa absolutória”. A proibição só funciona no sentido de impedir que mulheres pobres tenham acesso ao que têm as ricas, ou seja, a fazer abortos seguros.
O único efeito prático da proibição legal do aborto é impedir que hospitais públicos tirem as mulheres pobres das mãos de açougueiros ou que elas não se entupam de medicamentos abortivos que podem lhes trazer sérias complicações de saúde.
Não é por outra razão que Canadá, Estados Unidos, TODOS os países europeus (à exceção de Malta) e até a Austrália permitem o aborto e oferecem clínicas públicas para que seja feito com higiene e segurança. Isso ocorre porque nesses países a lei é para valer e não só para contentar grupos religiosos como ocorre no Brasil, onde a hipocrisia condena o pobre e absolve o rico.

Merkel quer CPMF. Urubóloga e FHC são contra



Saiu no Brasil Econômico, na capa:

“Alemanha exige criação de CPMF na Europa para acabar com a crise.”

“A chanceler alemã, Angela Merkel, reafirma que um imposto sobre transações financeiras é a ‘resposta certa’ para os problemas econômicos da Zona do Euro e estabelece prazo para que os países do bloco aceitem a proposta; Sarkozy diz que a França criará a taxa de qualquer forma.”


Isso tudo é uma brincadeira, na melhor das hipóteses.
Na pior, manobra eleitoreira de baixo calão.
Populismo.
Merkel não tem base parlamentar para aprovar isso.
E Sarkozy apenas corteja a esquerda, já que é candidato, este ano, à re-eleição.
Portanto, não perca o seu tempo.
Isso não é para valer.
CPMF – nem por cima do meu cadáver.
Esse foi o veredito irreversível da Urubóloga, no Bom (?) Dia Brasil, que será transmitido ao longo do dia, em toda a Europa – e ajudará a sepultar essa ideia rasteira.
A Urubóloga foi tão convincente que a Renata Vasconcelos, que faz um curso, de Alta Economia, ao vivo, todo dia, ao lado da Urubóloga, cantou no mesmo tom: já que isso aí da Merkel e do Sarkozy não passa de uma …
Quem também é contra é o Farol de Alexandria.
Foi ele, beneficiário, quando presidente, da CPMF do Ministro Adib Jatene, na hora de renovar a CPMF ele liderou a campanha “vamos tirar o remédio da boca das crianças”.
Com o apoio do inigualável Arthur Virgilio Cardoso e do Tasso tenho jatinho porque posso, Fernando Henrique derrotou a CPMF no Senado e deu uma pnhalada nas costas do Lula.
É o que ele mais quer(ia).
Um gesto que se inscreverá na biografia desses três tucanos estadistas.
Arthur Virgilio Cardoso é aquele que disse que ia dar uma surra no presidnete Lula e levou DUAS surras do eleitorado amazonense.
Portanto, Merkel é uma coitadinha.
O maciço apoio que tem no eleitorado e no Congresso da Alemanha se evaporam diante da dialética tucana e global.
Mal sabe ela do poder da Urubologa e do Farol de Alexandria.



Clique aqui para ler “O Brasil está no caminho certo”.


Paulo Henrique Amorim

Vídeo impressionante: PM de SP espanca estudante negro

 http://www.youtube-nocookie.com/v/fUhwHxDiGOE?version=3&hl=pt_BR&rel=0">name="allowFullScreen" value="true">http://www.youtube-nocookie.com/v/fUhwHxDiGOE?version=3&hl=pt_BR&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="560" height="315" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true">
egante manda o vídeo do espancamento de um estudante negro da USP por um PM:
É essa a Educação que os tucanos aplicam em São Paulo

Clique aqui para ver como a PM tucana de São Paulo enfrenta o problema do crack: com tiro.

Quem levou a PM para dentro da USP, amigo navegante ?

Ele, o Padim Pade Cerra !

Em tempo: o Conversa Afiada publica cordel que recebeu do amigo navegante Marco Haurélio:

A cada dia que passa

Vem uma nova notícia

Sobre a forma desumana

De agir da “nossa” polícia,

E o povo pobre apanhando

Desta sinistra milícia.


Usuários levam tiros,

Bombas de efeito moral,

Para “limpar” a cidade,

Pois a região central

Deve, na especulação,

Ter um trato especial.


São as mesmas empreiteiras

Que financiam políticos

Que querem o centro livre

Dos dependentes raquíticos,

Dos moradores de rua

E de outros problemas “críticos”.


Um estado autoritário,

Que tolera o preconceito,

Vai para cima dos pobres

Para varrer o “defeito”,

Certo que em qualquer caso

A polícia dará jeito.


Dos escombros da polícia

Um dia possa nascer

A esperança do povo

Em um novo alvorecer

Que só a educação

Pode nos oferecer.


Favelas e viadutos

Devem ser iluminados

Com os bens que até agora

Aos pobres são sonegados,

Ornamentando as paredes

De alguns privilegiados.


Abraço!

Em tempo 2: este post e este vídeo são uma singela homenagem a Ali Kamel, o nosso Gilberto Freire (*), que escreveu best-seller para demonstrar que não, não somos racistas ! A homenagem se estende a Herraldo Pereira, repórter e âncora da Globo, que processa este ansioso blogueiro por … racismo ! Uma das testemunhas dele é o Gilmar Dantas (**) !!! Clique aqui para ver os 40 e tantos processos que enobrecem a carreira deste ansioso blogueiro: diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és. Não perca a Galeria Daniel Dantas de honra !

(*) Conta-se que, um dia, em Apipucos, D Madalena chegou para o marido e disse: Gilberto, essa carta está em cima da sua mesa há um tempão e voce não abre. Nao posso, disse Gilberto, Seria uma indelicadeza. É para Gilberto Freire com “i”. Não sou eu.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews  e da CBN se refere a Ele.

Antes, o Conversa Afiada já tinha publicado o desabafo do estudante:

Na USP: “PM me escolheu porque eu era o único negro”

Saiu no blog Outro Brasil:

“PM me escolheu porque eu era o único negro”, diz estudante agredido na USP


por ALCEU LUÍS CASTILHO (@alceucastilho)


Órfão de pai desde os 15 anos, Nicolas Menezes Barreto sabe bem o que é trabalhar. Ele é músico e professor da rede municipal de ensino, na zona leste – em condição provisória, pois ainda não é formado. Ele prestou Música, mas entrou na segunda opção no vestibular da Fuvest. Cursa Ciências da Natureza na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), na USP-Leste.


Nicolas foi agredido por um sargento da PM, nesta segunda-feira, durante a desocupação da antiga sede do DCE Livre, o DCE ocupado – a alguns metros da sede da reitoria da USP. “Eu era o único negro lá, com dread”, disse ele ao blog Outro Brasil, por telefone, no fim da tarde.


A palavra dread remete ao estilo de cabelo rastafari. “Sem dúvida foi racismo. Ele foi falar comigo porque pensou que eu não era um estudante, e sim um traficante, algo assim. Tanto que se surpreendeu quando viu que eu era estudante”.

O RODÍZIO DA FOME

*500 mil pessoas perderam a casa na Espanha desde 2008 por execução hipotecária** meio milhão de jovens espanhóis retornaram à casa paterna no mesmo período por incapacidade financeira** George Soros: espiral de cortes fiscais e deflação aprofundam a crise**Yoshiaki Nakano: " a Grande Depressão vai durar dez anos" **Brasil saiu-se bem na 1ª etapa da crise; deve precaver-se agora protegendo a indústria e a demanda interna contra a guerra comercial por mercados** concorrência chinesa leva a Vulcabrás a demitir 8 mil trabalhadores no país.   

  
A exemplo dos racionamentos de energia, com apagões em dias alternados, bairro a bairro, o metabolismo humano vive também um rodízio ordenado pela escassez de alimentos no Congo: um dia comem os filhos menores; no outro os maiores e os adultos. Na média, metade da população come apenas uma vez ao dia. O Congo é uma lição de como não fazer uma nação soberana. A primeira iniciativa consiste em terceirizar aos 'livres mercados' áreas essenciais, como a agrícola (mas também o crédito, a política industrial...). Nas últimas décadas, muitos dirigentes de nações pobres seguiram a mesma receita: 31 países vivem hoje no limiar da fome; outros já desceram ao inferno. US$ 3 bilhões de ajuda internacional por ano são requeridos para enfrentar o legado neoliberal com planos de segurança alimentar regeneradores. Os países ricos desconversam. (LEIA MAIS AQUI)

Agora vai! Alckmin sinaliza articulação de chapa Serra-Maluf


Na segunda-feira, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB/SP) levou, como convidado especial, o deputado Paulo Maluf (PP/SP) até a cidade de Campos de Jordão, para a solenidade simbólica de sanção da lei que cria a Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

Ambos fizeram discursos solenes no palanque para uma platéia de prefeitos e vereadores candidatos á reeleição em outubro.

Maluf, embasado em seu conceito muito peculiar de "ética" na política, elogiou Alckmin como "exemplo de ética... Ética que infelizmente não vemos em outros setores desse País" (nas palavras de Maluf).

Um elogio destes é de arregalar os olhos de qualquer Procurador da República zeloso de seus afazeres.

Mas faz sentido. Maluf está respondendo processo no STF por desvio de dinheiro público da Prefeitura de São Paulo para o paraíso fiscal da Ilha de Jersey. Alckmin tem muito o que explicar sobre as propinas para tucanos paulistas, da Alstom e Siemens. Da Privataria Tucana falaremos abaixo, quando José Serra entrar no assunto.

Maluf também lançou Alckmin à presidência em 2018 e lembrou que o conhece de longa data, desde quando era governador na ditadura (1979-1982), e o jovem prefeito de Pindamonhangada da época era Geraldo Alckmin, com quem mantinha relações amistosas.

Alckmin aparelhou o CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) loteando o órgão para um apadrinhado de Maluf. O órgão já virou escândalo, com a construção de novos conjuntos habitacionais em áreas de enchentes.

Alckmin já orientou a bancada tucana a manter boa relação com o PP de Maluf, agora que o principal aliado dos tucanos, o DEMos, está fragilizado, com a virada-de-casaca de Kassab, ao criar o PSD, adesísta ao governo Dilma e que já se oferece para apoiar ao PT na eleição municipal paulistana.

Na terça-feira, Alckmin prestigiou outro político enrolado com escândalos, José Serra (PSDB/SP), que também tem muitas afinidades "éticas" com Maluf, como revela o livro "A Privataria Tucana".

Alckmin levou Serra para inaugurar um laboratório de oncologia em um hospital paulista.

Sem um demo-tucano viável para disputar a Prefeitura de São Paulo, Alckmin quer Serra como candidato, mesmo com a Privataria Tucana, mesmo com o risco de Serra ser enquadrado na lei da ficha-suja, e mesmo que seja para perder. Qualquer votação acima de 10% de Serra já seria melhor do que uma votação abaixo de 5% de um tucano pouco conhecido. E a derrota de Serra sepultaria de vez suas ambições, deixando o caminho totalmente livre para a liderança hegemônica de Alckmin.

Nesse cenário, onde interessa a Alckmin lançar candidatos com alta rejeição para perder por menor diferença, não seria surpresa se, no bastidores do laboratório inaugurado, tenha sido lançado o balão de ensaio da chapa encabeçada por Serra tendo Maluf como vice (apesar do pesadelo que qualquer destes dois nomes representa para qualquer  marqueteiro demo-tucano).

Quem nasceu para ser Aécio nunca será Brizola

Aécio Neves (PSDB/MG) escreveu um artigo na Folha de São Paulo, na segunda-feira, sobre a tragédia das chuvas, onde pergunta a certa altura:
A pergunta que precisa ser feita a todo governante não é "por que não resolveu tudo antes?", mas, sim, se fez, no seu tempo, tudo o que estava ao seu alcance. 
O objetivo do demo-tucano era atacar o governo federal, tirando a responsabilidade dele e de seus pupilo Anastasia (PSDB/MG).

Mas a melhor resposta à pergunta dele aparece nas fotos abaixo:

Prioridades de Aécio:
R$ 1,5 bi em Centro Administrativo. O gabinete do Palácio do Governador tem o tamanho de 5 quadras de volei e heliponto.
Perto dali, o abandono: Mangabeiras sofre com deslizamentos, e Brumadinho debaixo d'água.

Aécio foi um governador medíocre de Minas.

Atribuía como sua grande obra um tal de "choque de gestão". A velha imprensa local cobria de elogios falando das maravilhas do "choque de gestão". 

O povo não consegue ver que "maravilha" é essa que a velha imprensa tanto propagandeia. Com o "choque