Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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domingo, 1 de junho de 2014

COPA E GOLDMAN SACHS: BRASIL TEM 48,5% DE CHANCES Quem joga em casa começa com 0,4 gol

Do Facebook do C Af


O banco americano Goldman Sachs foi o que, em 2003, previu que os BRICs – e a expressão é de seu economista-chefe de então, Jim O’Neill – iam dominar o mundo, breve.

Em 2008, quando o banco Lehmann quebrou em Nova York e o mundo pode assistir ao espetáculo deprimente de ver como Wall Street, seus bancos e executivos fomentaram a crise internacional, a Urubóloga previu que ia ocorrer um tsunami universal e as aguas da Lagoa Rodrigo de Freitas iam afogar o Cristo Redentor.

Não sem, antes, derrubar o Lula.

O’Neill previu, ao contrário, que os países ricos iam fazer uma curva em “U” – cair bruscamente, ficar muito tempo parados, e voltar a crescer mais tarde.

Enquanto isso, os BRICs iam fazer uma curva em “V”: cair bruscamente, ficar pouco tempo parados e, por causa do dinamismo do mercado doméstico, a Classe C, iam voltar a crescer,

Foi o que aconteceu e, apesar da estagnação nas economias metropolitanas – EUA e UE, as que os colonizados tentam emular -, o PIB vai ajudar a eleger a Dilma.

O PiG (*) não deu a menor bola para os estudos dos BRICs.

Claro, preferia que não incluísse o Brasil e se chamasse RICs, como alguns brasileiros (!!!) – chegaram a sugerir a O’Neill.

A “Goldman Sachs Global Investment Research” acaba de divulgar interessante estudo sobre “A Copa do Mundo e a Economia em 2014”.

Eles construíram um modelo que gera uma distribuição de resultados para cada um dos 64 jogos da Copa de 2014.

O modelo usa a história de todos os jogos internacionais de seleções – amistosos não valem – desde 1960.

O que gera 14 mil observações para “prever” resultados. 

E chega a interessante conclusão.

O Brasil vai ganhar a final da Argentina por 3 a 1.

Antes, derrota a Holanda por 3 a 1; o Uruguai por 3 a 1; e a Alemanha por 2 a 1.

O Brasil tem 48,5% de possibilidades de ganhar a Copa, e a Argentina, 14%.

A Alemanha, 11% e a Espanha, 10%.

A seleção que joga em casa começa com a vantagem de 0,4 gol.

O time da casa ganhou 30% das Copas e 50% das Copas foram para países de futebol forte – Brasil, Italia, Alemanha, Argentina, Uruguai, Espanha, França e Inglaterra.

A vantagem de jogar no próprio continente é muito grande: há 64% de possibilidades de um time latino-americano ganhar a Copa do Brasil.

O Goldman Sachs prevê também que a economia do país vencedor tende a se fortalecer.

O estudo mostra uma entrevista com Franz Beckenbauer, que ganhou a Copa como jogador em 1974, como técnico em 1990 e, quando jogava no Bayern de Munich venceu a Copa da Europa de 1974 a 1976.

- Quais as quatro seleções que chegarão à semi-final ?

- Brasil, Argentina, Espanha e Alemanha, disse Beckenbauer, que, como a Dilma, não vê  a Globo Overseas.

Qual a melhor seleção de todos os tempos ?

Yashin, Carlos Alberto, Bobby Moore, Maldini e Facchetti;
Bobby Charlton, Puskas e Cruyff;
Diego Maradona, Di Stefano e Pelé, “o melhor jogador de todos os tempos”.

Só falta o Beckenbauer nesse time …

Sorry, periferia.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Transcarioca inaugura nova fase para Dilma?

transcarioca
Tenho a impressão que Dilma entra, a partir de agora, numa nova fase. As grandes obras estão começando a ficar prontas. E isso faz toda a diferença, porque representa um golpe contra esse pessimismo militante que virou moda nos últimos tempos.
A inauguração da Transcarioca, por exemplo, que liga a Ilha do Governador e o Aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca vai trazer um alívio incomensurável a todos os bairros por onde ela passa, e para o Rio de Janeiro, de maneira geral. São bairros de periferia, que ganharão visibilidade e mobilidade urbana. O choque econômico positivo nessas regiões deverá ser sentido rapidamente.
Todas as grandes obras iniciadas na era Lula começam a ganhar vida. A Copa do Mundo serviu apenas para gerar uma agenda. Como disse a presidenta, são obras para o Brasil, não para a Copa.
Parte da imprensa tenta pintar a próxima gestão como um tempo sombrio, durante o qual o governo terá de adotar medidas impopulares para ajustar a economia. Já eu acho que será o contrário. De 2015 a 2018, grandes obras de infra-estrutura estarão concluídas, dando uma importante injeção de produtividade e otimismo na economia brasileira. Hidrelétricas, aeroportos, portos, estradas, ferrovias, parques eólicos, pré-sal, refinarias, VLTs, a quantidade obras que deverão ser inauguradas a partir de agora até 2018 é impressionante.
Os tempos mais difíceis acontecem agora, em que o governo se vê fortemente pressionado pelo enorme volume de obras em andamento, muitas das quais transtornam a rotina da população.
Por isso, como eu ia dizendo, vejo a inauguração da Transcarioca, como símbolo de uma nova era, em que começamos a sair desse período difícil de gestação e nos aproximamos da hora do nascimento da criança.
Segundo o governo do estado, o BRT Transcarioca, inaugurado hoje, começará a funcionar em etapas. A partir de amanhã (2), os cariocas poderão usar o trecho entre o Bairro do Tanque, na zona oeste, e o Terminal Rodoviário Alvorada, na Barra da Tijuca. A partir de quarta-feira (4), será aberto o trecho até o aeroporto, com apenas algumas estações abertas. Gradualmente, outras estações serão abertas. No total, são 47 estações, que se distribuem por 39 quilômetros.
Estima-se que mais de 300 mil pessoas usarão o serviço diariamente.