O banco americano Goldman Sachs foi o que, em 2003, previu que os BRICs – e a expressão é de seu economista-chefe de então, Jim O’Neill – iam dominar o mundo, breve.
Em 2008, quando o banco Lehmann quebrou em Nova York e o mundo pode assistir ao espetáculo deprimente de ver como Wall Street, seus bancos e executivos fomentaram a crise internacional, a Urubóloga previu que ia ocorrer um tsunami universal e as aguas da Lagoa Rodrigo de Freitas iam afogar o Cristo Redentor.
Não sem, antes, derrubar o Lula.
O’Neill previu, ao contrário, que os países ricos iam fazer uma curva em “U” – cair bruscamente, ficar muito tempo parados, e voltar a crescer mais tarde.
Enquanto isso, os BRICs iam fazer uma curva em “V”: cair bruscamente, ficar pouco tempo parados e, por causa do dinamismo do mercado doméstico, a Classe C, iam voltar a crescer,
Foi o que aconteceu e, apesar da estagnação nas economias metropolitanas – EUA e UE, as que os colonizados tentam emular -, o PIB vai ajudar a eleger a Dilma.
O PiG (*) não deu a menor bola para os estudos dos BRICs.
Claro, preferia que não incluísse o Brasil e se chamasse RICs, como alguns brasileiros (!!!) – chegaram a sugerir a O’Neill.
A “Goldman Sachs Global Investment Research” acaba de divulgar interessante estudo sobre “A Copa do Mundo e a Economia em 2014”.
Eles construíram um modelo que gera uma distribuição de resultados para cada um dos 64 jogos da Copa de 2014.
O modelo usa a história de todos os jogos internacionais de seleções – amistosos não valem – desde 1960.
O que gera 14 mil observações para “prever” resultados.
E chega a interessante conclusão.
O Brasil vai ganhar a final da Argentina por 3 a 1.
Antes, derrota a Holanda por 3 a 1; o Uruguai por 3 a 1; e a Alemanha por 2 a 1.
O Brasil tem 48,5% de possibilidades de ganhar a Copa, e a Argentina, 14%.
A Alemanha, 11% e a Espanha, 10%.
A seleção que joga em casa começa com a vantagem de 0,4 gol.
O time da casa ganhou 30% das Copas e 50% das Copas foram para países de futebol forte – Brasil, Italia, Alemanha, Argentina, Uruguai, Espanha, França e Inglaterra.
A vantagem de jogar no próprio continente é muito grande: há 64% de possibilidades de um time latino-americano ganhar a Copa do Brasil.
O Goldman Sachs prevê também que a economia do país vencedor tende a se fortalecer.
O estudo mostra uma entrevista com Franz Beckenbauer, que ganhou a Copa como jogador em 1974, como técnico em 1990 e, quando jogava no Bayern de Munich venceu a Copa da Europa de 1974 a 1976.
- Quais as quatro seleções que chegarão à semi-final ?
- Brasil, Argentina, Espanha e Alemanha, disse Beckenbauer, que, como a Dilma, não vê a Globo Overseas.
Qual a melhor seleção de todos os tempos ?
Yashin, Carlos Alberto, Bobby Moore, Maldini e Facchetti;
Bobby Charlton, Puskas e Cruyff;
Diego Maradona, Di Stefano e Pelé, “o melhor jogador de todos os tempos”.
Só falta o Beckenbauer nesse time …
Sorry, periferia.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Em 2008, quando o banco Lehmann quebrou em Nova York e o mundo pode assistir ao espetáculo deprimente de ver como Wall Street, seus bancos e executivos fomentaram a crise internacional, a Urubóloga previu que ia ocorrer um tsunami universal e as aguas da Lagoa Rodrigo de Freitas iam afogar o Cristo Redentor.
Não sem, antes, derrubar o Lula.
O’Neill previu, ao contrário, que os países ricos iam fazer uma curva em “U” – cair bruscamente, ficar muito tempo parados, e voltar a crescer mais tarde.
Enquanto isso, os BRICs iam fazer uma curva em “V”: cair bruscamente, ficar pouco tempo parados e, por causa do dinamismo do mercado doméstico, a Classe C, iam voltar a crescer,
Foi o que aconteceu e, apesar da estagnação nas economias metropolitanas – EUA e UE, as que os colonizados tentam emular -, o PIB vai ajudar a eleger a Dilma.
O PiG (*) não deu a menor bola para os estudos dos BRICs.
Claro, preferia que não incluísse o Brasil e se chamasse RICs, como alguns brasileiros (!!!) – chegaram a sugerir a O’Neill.
A “Goldman Sachs Global Investment Research” acaba de divulgar interessante estudo sobre “A Copa do Mundo e a Economia em 2014”.
Eles construíram um modelo que gera uma distribuição de resultados para cada um dos 64 jogos da Copa de 2014.
O modelo usa a história de todos os jogos internacionais de seleções – amistosos não valem – desde 1960.
O que gera 14 mil observações para “prever” resultados.
E chega a interessante conclusão.
O Brasil vai ganhar a final da Argentina por 3 a 1.
Antes, derrota a Holanda por 3 a 1; o Uruguai por 3 a 1; e a Alemanha por 2 a 1.
O Brasil tem 48,5% de possibilidades de ganhar a Copa, e a Argentina, 14%.
A Alemanha, 11% e a Espanha, 10%.
A seleção que joga em casa começa com a vantagem de 0,4 gol.
O time da casa ganhou 30% das Copas e 50% das Copas foram para países de futebol forte – Brasil, Italia, Alemanha, Argentina, Uruguai, Espanha, França e Inglaterra.
A vantagem de jogar no próprio continente é muito grande: há 64% de possibilidades de um time latino-americano ganhar a Copa do Brasil.
O Goldman Sachs prevê também que a economia do país vencedor tende a se fortalecer.
O estudo mostra uma entrevista com Franz Beckenbauer, que ganhou a Copa como jogador em 1974, como técnico em 1990 e, quando jogava no Bayern de Munich venceu a Copa da Europa de 1974 a 1976.
- Quais as quatro seleções que chegarão à semi-final ?
- Brasil, Argentina, Espanha e Alemanha, disse Beckenbauer, que, como a Dilma, não vê a Globo Overseas.
Qual a melhor seleção de todos os tempos ?
Yashin, Carlos Alberto, Bobby Moore, Maldini e Facchetti;
Bobby Charlton, Puskas e Cruyff;
Diego Maradona, Di Stefano e Pelé, “o melhor jogador de todos os tempos”.
Só falta o Beckenbauer nesse time …
Sorry, periferia.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.