Após dez dias de muito suspense, em que circulou a informação em Brasília de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) estaria envolvido na Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento do caso; Aécio foi citado num dos depoimentos do doleiro Alberto Youssef, mas o teor ainda é desconhecido; o mais provável é que se trate de uma operação envolvendo o doleiro e a Light, subsidiária da Cemig; negócio foi considerado suspeito pelo juiz Sergio Moro, do Paraná, mas também não foi investigado
Minas 247 - Depois de dez dias de muito suspense em Brasília, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mandou arquivar o caso que poderia envolver o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Operação Lava Jato.
Embora tenham circulado informações de que Aécio seria alvo de um pedido de inquérito, Janot considerou que as provas não são suficientes.
Sabe-se, no entanto, que o senador mineiro foi citado pelo doleiro Alberto Youssef em um de seus depoimentos.
O mais provável é que a citação esteja relacionada a um caso que envolve a Light, subsidiária da Cemig. No ano passado, o empresário Pedro Paulo Leoni Ramos vendeu uma pequena central hidrelétrica à Light e repassou uma comissão de R$ 4 milhões ao doleiro Alberto Youssef. O próprio juiz Sergio Moro considerou o caso suspeito, mas afirmou que não iria investigá-lo, por não estar relacionado à Petrobras (leia mais aqui). Assim, não se descobriu o destino da comissão paga por Leoni Ramos.
Aécio também foi citado em outro episódio relacionado à Lava Jato. Ele teria sido procurado pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht, numa tentativa de frear o ritmo das investigações.
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