Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Quem era o dono do jatinho? O que tem a dizer Youssef e Paulo Roberto Costa?

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Blablá (com discreto xale) e Campos saem do jatinho sem dono. Paulo Roberto e Campos, numa boa!
 A FAB divulgou  hoje o resultado da investigação sobre o desastre com o jatinho sem dono que matou Eduardo Campos.

 O cansaço do piloto, as brigas com o co-piloto, o tempo - tudo isso deve ser levado em conta.

 Mas, isso, não vai ao centro o desastre que conduziu Campos e sua candidata a vice, aBlablárina malandrina  pelo país afora, em campanha presidencial.

Na História do Capitalismo Ocidental esse é o unico jatinho de US$ 20 milhões que não tem dono !

 Uma bola de ping-pong tem dono, uma boia salva-vidas tem dono, um Iphone Apple tem dono, um apartamento na praia de Boa Viagem no Recife tem dono.

Mas, o jatinho do Eduardo e da Bláblárina não tem.

Por quê ?

Porque a PF do  não descobre.

A PF do zé também nao descobre quem grampeou o mictório do Youssef nem quem vendeu delação ao Andre Esteves.
 
A PF do zé serve é para peitar preso e ameaçá-lo com a prisão da mulher, como se mostra em"assim se faz uma delação premiada".

 Um escândalo !

 Mas, não se sabe quem é o dono do jatinho, porque o Eduardo Campos veio para o lado de cá.

 Ele se candidatou pela Direita, na companhia da Direita "sustentabilista"...

Por isso, o jatinho não tem dono.

 Porque a sustentabilista pode vir a ser a única candidata da Casa Grande em 2018.

 Por isso o jatinho não tem nem terá dono, nunca !

 Mas, com a reprodução dos trechos anexos de duas "reportagens" vazadas, o Conversa Afiada, em nome do esclarecimento da verdade - afinal, a História do Capitalismo Ocidental não pode ser maculada dessa forma - faz uma sugestão aos investigativos repórteres do PiG, esses profissionais do vazo: que tal perguntar ao Youssef e ao Paulo Riberto Costa quem é o dono do jatinho ?

Talves eles saibam.

Eles sabem quase tudo, não isso, Dr Moro ?

(Nao deixe de ver na TV Afiada: a cela do vazador fica ao lado da cela de quem publica o material vazado ).
No Diário de Pernambuco:

O doleiro Alberto Yousseff afirmou em depoimento da delação na Operação Lava-Jato que o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) - morto em acidente aéreo em agosto do ano passado - recebeu entre 2010 e 2011 R$ 10 milhões de propina por meio de contrato com a Conest. Formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, o consórcio era responsável pela execução de obras da Refinaria de Abreu e Lima. Ainda de acordo com Youssef, a propina destinada a Eduardo Campos ocorreu para o governo de Pernambuco não criar dificuldades nas obras.
No Estadão:

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em depoimento da delação premiada dos autos da Operação Lava Jato que intermediou em 2010 o pagamento de R$ 20 milhões para o caixa 2 de campanha de Eduardo Campos (PSB), então candidato à reeleição ao governo de Pernambuco – Campos foi reconduzido ao cargo com 80% dos votos.

Segundo Paulo Roberto Costa, o operador da transação foi o ex-ministro Fernando Bezerra, da Integração Nacional do governo Dilma Rousseff (PT), eleito senador pelo PSB de Pernambuco e ex-braço direito de Campos.


Paulo Henrique Amorim

Em tempo: o Brasil ainda aguarda que a Ministra Ana Arraes, do Tribunal das Contas - esse egregio tribunal que tem a honra a hospedar o Ministro Nardes, que aparece nesse documento da Zelotes  - que a Ministra expeça um voto em separado e revele quem era o dono do jatinho de seu filho.

Em tempo2: quem vai indenizar as vítimas do desastre do jatinho? O Itaúúú?

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A mais nova prova histórica das armações da imprensa contra Lula

folha lula
 eduguim
A grandiloquência da manchete principal de primeira página da edição da Folha de São Paulo de 16 de outubro de 2015 sugeriu ao leitor uma grande revelação sobre o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Porém, a matéria era mentirosa. A manchete, falsa. Uma “bala de festim”. E não, não é um “petralha” quem diz isso.
A ombudsman da Folha de São Paulo, Vera Guimarães Martins, criticou, na última edição dominical desse veículo, matéria que noticiou menção de delator da Lava Jato ao ex-presidente.
Vera criticou o destaque dado a uma declaração do tal “Fernando Baiano”. A ombudsman disse, simplesmente, que o jornal distorceu a declaração do delator. Mas o que a fez condenar a Folha ainda mais foi ter elevado uma declaração inconclusiva ao patamar de notícia bombástica.
Para entender por que, há que fazer uma comparação. Não há diferença alguma entre a declaração desse delator sobre Lula e outra dada pelo doleiro Alberto Yousseff sobre Aécio Neves.
O delator “Fernando Baiano” diz ter repassado dinheiro ilegal ao empresário José Carlos Bumlai, que teria pedido a quantia em nome de uma das noras de Lula. O doleiro Alberto Youssef afirmou que o ex-deputado José Janene e o presidente da empresa Bauruense, Airton Daré, acusaram Aécio Neves e a irmã dele de usarem a empresa Furnas para arrecadar propinas.
Qual é a diferença entre as duas acusações? Zero.
Qual a diferença entre o destaque dado pela imprensa à acusação de “Fernando Baiano” e o que foi dado à acusação contra Yousseff? Enorme.
A acusação contra Lula ganhou manchetes principais de primeira página. Mas e contra Aécio, houve celeuma igual? Claro que não. Todos sabem que não.
Qual é a diferença de importância entre Lula e Aécio? Neste momento, nenhuma. Um é o maior líder político dos governistas e o outro é o maior líder político dos oposicionistas. Fazer bombar a acusação contra um e minimizar a acusação contra o outro, pois, é partidarismo descarado.
Não existe um único jornalista responsável que seja capaz de negar esse fato.
Aliás, por que a acusação contra Lula está sendo investigada e a acusação contra Aécio, não? Além da imprensa, Ministério Público, Polícia Federal e Justiça tampouco conseguirão explicar uma diferença tão grande de tratamento a casos praticamente iguais.
Apesar do texto curto, as palavras da ombudsman da Folha são demolidoras para o jornal. Ela simplesmente o acusa de ter mentido sobre o que disse o delator “Fernando Baiano” sobre Lula e sua família.
Vejamos.
folha lula 1

Duas outras ponderações da ombudsman valem a pena ser comentadas.
Primeiro, quando ela acusa a Folha de transformar “títulos esquentados” em manchete principal de primeira página. Sabe o que é um “título esquentado”? É uma manchete sensacionalista e que, segundo diz a ombudsman, não condiz com a reportagem a que essa manchete remete.
Trocando em miúdos: a ombudsman acusou a Folha de fazer seu leitor de palhaço. Simples assim.
A segunda ponderação da ombudsman que deve ser destacada de seu texto curtíssimo sobre o caso é a explicação da Folha para ter feito o que fez. Segundo a Redação do jornal, “As declarações [de “Fernando Baiano”] foram prestadas à Justiça em um acordo de delação premiada”. O jornal diz que não acha “justo”, portanto, dizer que a matéria é “disse-me-disse”.
Vamos falar do que é justo, então. A matéria (linkada acima) sobre acusação quase idêntica contra Aécio quando era governador de Minas Gerais – acusação que veio à tona recentemente – foi feita, também, em um acordo de delação premiada entre o delator Alberto Yousseff e a Justiça. Por que a Folha tratou aquele caso de forma diferente?
Eis que o Blog resolveu verificar de que forma a Folha tratou a acusação de Yousseff contra Aécio. Abaixo, resultado da busca feita no site do jornal.
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Ou seja: acusação contra Lula ganha a manchete mais destacada possível e a acusação contra Aécio não ganha manchete nenhuma. Nem com pouco destaque.
Como a “Redação” explica isso? Não explica. Nunca explicou. E, se for instada a explicar, não o fará.
Por que? Porque ninguém vai dar (voluntariamente) uma explicação que o comprometa. E a explicação para esse comportamento do jornal é a de que ele atua com viés político-partidário, o que não poderia comprometer mais um veículo que tenta passar ao público a imagem de “isento”.
Apesar de ser triste comprovar, mais uma vez, o nível transbordante de má fé que permeia o jornalismo corporativo no Brasil, a coluna da ombudsman acima reproduzida servirá como registro histórico de grande eloquência.
No futuro, os historiadores concluirão que, além de os grandes meios de imprensa brasileiros desta época serem partidarizados, atuavam com dose cavalar de cinismo, de desfaçatez, de verdadeiro deboche, pois chegavam a reconhecer que seu jornalismo era antiético, mas, apesar disso, não mudavam de comportamento.

terça-feira, 19 de maio de 2015

AÉCIO COBRA QUEM ROUBOU, QUEM MANDOU E QUEM CALOU

terça-feira, 12 de maio de 2015

LULA: YOUSSEF DIFAMA QUEM A OPOSIÇÃO TEME ENFRENTAR

domingo, 22 de março de 2015

Advogado de Youssef entrega o jogo: objetivo é Lula

 Pre-sal bate recorde de produção com 735 mil b/dia em fevereiro; eficiência da Petrobras puxa a Bolsa brasileira que tem alta recorde na 6ª feira, mas Serra insiste em privatizar a estatal


Stédile: 'A classe média reacionária não quer assinar a carteira da empregada, esse é o problema; não quer preto no avião, não quer direitos sociais; esconde isso pedindo 'Fora Dilma'


 Apesar do jogral conservador incessante, 61% dos brasileiros, mostra o Datafolha, são contra a privatização da Petrobras, defendida por Serra, Aecio e a mídia. Inconsolável, Gustavinho Patu, da Folha, decreta: 'independentemente da opinião pública e da orientação oficial', a Petrobras não tem como explorar o pre-sal


 Mídia esconde denúncia que desmonta tese do Petrolão: empreiteira Setal confirma existência de cartel na Petrobras desde os anos 90; era o 'clube dos nove', diz empresário da Setal; notícia se soma a gravações de Yousseff e Costa que incriminam Aécio e o PSDB; em SP, justiça acata denúncia contra lambança no metrô tucano

Carta Maior


 Autor: Miguel do Rosário
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Peixe morre pela boca.
O advogado de Alberto Youssef, o senhor Antonio Figueiredo Basto, não se conteve. Em entrevista à Monica Bergamo, ele entregou o jogo que vem fazendo, junto com a mídia, usando seu próprio cliente, Alberto Youssef, para criar fatos políticos através de vazamentos agendados de acordo com o momento.
Já tínhamos detectado isso, essa dobradinha esperta entre o senhor Costa e a mídia.
Por exemplo: por que Youssef depôs somente agora sobre o mensalão de Aécio Neves, uma informação que obteve não por “ouvi dizer”, mas que foi lhe passada diretamente por José Janene, que pagava a propina?
Por que não fez isso antes das eleições?
Basto admitiu suas estreitas ligações políticas e ideológicas com a oposição.
O objetivo é sangrar Dilma até a inviabilização de seu governo, e decapitar Lula, que volta hoje a ser o homem mais perigoso para as oposições, por ser o candidato do PT para 2018.
Os recados finais de Youssef revelam um homem intolerante e racista, defensor da “elite branca”:
Basto deu um conselho para a presidente Dilma. Segundo ele, “ela deveria se desvincular imediatamente do PT, porque PT significa atraso e corrupção”.

O advogado assumiu, ainda, uma postura ideológica contrária à esquerda. “A esquerda não gosta de pobre. Gosta é de sinecura, de empreguismo”, disse ele, que defendeu também os manifestantes do dia 15 de março. “A elite branca toca esse país há mil anos. Ela carrega esse país nas costas sozinha”.
*
ADVOGADO DE YOUSSEF ELOGIA DILMA E AMEAÇA LULA
Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, o advogado Antonio Figueiredo Basto, que orienta a delação premiada do doleiro Alberto Youssef, antecipa o que podem ser os próximos passos da Operação Lava Jato; “A Dilma, não. O Beto [Alberto Youssef] sempre diz que ela não está envolvida com corrupção, isenta a Dilma totalmente”, diz ele; sobre Lula, a posição é distinta e Basto sugere que o ex-presidente estaria no topo da cadeia de comando; o advogado, que diz ter votado em Aécio Neves e ser amigo do governador Beto Richa, tem até uma proposta para Dilma; segundo ele, a presidente “deveria se desvincular imediatamente do PT”
21 DE MARÇO DE 2015 ÀS 20:32
247 – A colunista Mônica Bergamo publica, na edição dominical da Folha de S. Paulo, uma importante entrevista com o advogado Antonio Figueiredo Basto. Importante porque antecipa quais poderão ser os próximos passos da Operação Lava Jato. E o que ele deixa transparecer é que o alvo é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Essa é uma organização criminosa ligada a um projeto de poder. Há alguém por trás disso tudo”, diz o advogado, afirmando que seu cliente seria um “mero operador”.
Quem seria esse alguém? – pergunta a jornalista.
“Alguém aqui garantiu isso tudo. Se eu cortar o homem que tá aqui em cima, ou essa mulher, se eu cortar essa cabeça, o resto embaixo some”, disse ele.
Homem ou mulher? – tenta saber a jornalista.
“A Dilma, não. O Beto [Alberto Youssef] sempre diz que ela não está envolvida com corrupção, isenta a Dilma totalmente”.
E Lula?
Segundo Mônica Bergamo, Figueiredo Basto, que disse ter votado em Aécio Neves (PSDB-MG) e declarou ser amigo do também tucano Beto Richa, desconversou. Novas revelações sobre a Lava Jato, disse ele, serão feitas em novo depoimento, agendado para o dia 30 de março.
Basto deu ainda um conselho para a presidente Dilma. Segundo ele, “ela deveria se desvincular imediatamente do PT, porque PT significa atraso e corrupção”.
O advogado assumiu, ainda, uma postura ideológica contrária à esquerda. “A esquerda não gosta de pobre. Gosta é de sinecura, de empreguismo”, disse ele, que defendeu também os manifestantes do dia 15 de março. “A elite branca toca esse país há mil anos. Ela carrega esse país nas costas sozinha”.
Figueiredo Basto, que orienta os movimentos de Youssef, parece ter uma agenda. E não se trata do impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas sim inviabilizar o PT e a volta de Lula em 2018.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Na lista do HSBC, a “baruscada” do Governo FHC Acabou o monopólio da Fel-lha e do Fernando Rodrigues ? – PHA

O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:

Na lista do HSBC, a “baruscada” do Governo FHC



Com a entrada de O Globo na “sociedade privada” da lista de brasileiros que detinha contas do HSBC, ficamos sabendo de muitos outros nomes além dos quais Fernando Rodrigues, julgava haver “interesse público” em que se lhes divulgasse a identidade.

A nova lista, publicada hoje pelo jornal O Globo, mostra que todos eles abriram estas contas bem antes do primeiro governo Lula e, entre os que abriram depois, foram investigados durante este período por atos de corrupção (ah, sim, não institucionalizada..) praticados em governos anteriores, notadamente o de Fernando Henrique Cardoso.

O personagem citado no caso do “mensalão” é também personagem do “mensalão tucano”.

Os dirigentes do Metrô de São Paulo e suas mulheres e filhas também estão lá.

Ilustra o post a imagem que Fernando Rodrigues não quis publicar, do facebook de uma delas, Fernanda Mano, hoje com o sobrenome Almeida, de casada. Imagino que se a moça tivesse publicado uma foto de Dilma ou de Lula, Rodrigues também não a publicaria, como fez com a de Aécio.

Claro, né?

A moça, hoje, é uma ativista anticorrupção, vejam só…

Mas o nome mais interessante da lista é o do doleiro Dario Messer, velho parceiro de Alberto Yousseff  no caso Banestado, julgado lá mesmo, pelo Dr. Sérgio Moro.

Há três anos, no “Privataria Tucana”, páginas 92 e 93, Amaury Ribeiro Jr contou o que fazia o personagem:


(…)Parceiro de Dantas no processo de privatização, (diretor do Banco do Brasil  no governo FHC)Ricardo Sérgio (conhecido como Mister Big), lançou mão do mesmo estratagema para movimentar recursos no exterior. Com 1.057 páginas, o relatório dos peritos da PF mostra que Mr. Big usava dois doleiros de peso para levar seus recursos até a agencia do Banestado em Nova York: Alberto Youssef – que também prestou o mesmo serviço para o contrabandista João Arcanjo Ribeiro (conhecido como Comendador Arcanjo, o criminoso foi preso em abril de 2003. Também prestou esse serviço para Dario Messer, acusado de levar para a Suíça os R$20 milhões desviados pela “Máfia dos Fiscais” do Rio de Janeiro.

Em quatro anos, entre 1996 e 2000, Mr. Big teria remetido ao exterior uma montanha de dinheiro com altitude de US$ 20 milhões. Para os peritos federais, todo o dinheiro enviado por Ricardo Sérgio dormia inicialmente em várias contas abertas por Messer e por Yousseff na agência novaiorquina do Banestado. Novamente, as contas eram abertas em nome de offshores, com apoio de David Spencer e ancorado no escritório de Citco nas Ilhas Virgens Britânicas. Eram incumbências de Spencer – que opera para Mr. Big desde os anos 1980 – também a abertura das contas dessas offshores na agência do Banestado e em outros bancos de Nova York. A documentação expõe, por exemplo, a participação do advogado na abertura da conta da offshore June International Corporation, operada por Yousseff no Banestado nova – iorquino. Do Banestado, a grana do ex-diretor do banco fazia uma escala em outras contas abertas no MTB Bank e outros bancos operados pelos doleiros da Beacon Hill. Era o último porto do dinheiro antes da revoada para as contas de Ricardo Sérgio, João Madeiro da Costa, o homem de Mr. Big na Previ, Ronaldo de Souza, em Miami ou nas Ilhas Virgens Britânicas.


Mas, como se sabe, àquela época a corrupção, segundo o tratadista de ética e moralidade Pedro Barusco, não era institucionalizada.

Esse pessoal abria conta na Suíça só por diversão…



Leia também:

HSBC: os crimes que a Fel-lha acoberta



É fácil saber quem tem conta no HSBC

sábado, 7 de março de 2015

JANOT: CASO AÉCIO AINDA PODE SER REABERTO

sexta-feira, 6 de março de 2015

Dilma já pode processar Veja por calúnia na véspera do 2º turno

veja capa
Na transição de seu primeiro mandato para o segundo, Dilma Rousseff incorreu no mesmo erro de Lula ao assumir a Presidência em 2003. Naquele ano, o novo presidente da República optou por não ser “revanchista” contra o PSDB, que fizera contra si uma campanha mentirosa, acusando-o de pretender adotar políticas danosas que jamais adotou.
Lula poderia ter investigado a privataria tucana, entre outros muitos escândalos do governo anterior, mas entendeu que o país precisava de paz, pois estava mergulhado em uma crise econômica gravíssima.
Dilma, como Lula em 2003, optou pela contemporização ao longo dos primeiros meses deste ano, o que revelou-se inútil pois a oposição continuou em campanha.
A presidente não cumpriu promessa que fez no seu horário eleitoral de sexta-feira, 24 de outubro de 2014, de processar a revista Veja por ter antecipado edição que, normalmente, sairia no dia seguinte. A edição extemporânea viria a acusar Dilma, e a seu padrinho político, Lula, de saberem dos casos de corrupção na Petrobrás.
A revista até pode tentar se defender atribuindo ao doleiro Alberto Yousseff a acusação que fez a Dilma com o objetivo claro, cristalino de influir no resultado da eleição presidencial em segundo turno, porém, até aqui, não há nem mesmo prova de que o doleiro tenha feito tal declaração.
Se Yousseff tivesse mesmo acusado Dilma e Lula, o ex-presidente teria começado a ser investigado muito antes e a presidente teria aparecido na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o Supremo Tribunal Federal divulgou na noite desta sexta-feira, 6 de março.
Ou seja, Veja publicou uma campanha publicitária de grande alcance contra a primeira mandatária da nação, material que foi reproduzido em escala nacional, inclusive em redes de televisão, tudo às vésperas de um momento de extrema importância para a presidente.
O princípio que rege o julgamento do dano moral é baseado, também, no potencial difamatório da calúnia, ou seja, de acordo com o meio usado para divulgá-la. Nesse contexto, o ataque de Veja usou o meio mais eficiente, de maior alcance, de maior potencial para que uma calúnia fosse assacada.
Não há dia em que este Blog não receba comentário de leitores pedindo informações sobre o processo que Dilma prometeu mover contra Veja no mesmo dia em que sua edição infame – e, agora se sabe, mentirosa – chegou às bancas de jornal de todo país. Edição cuja capa serviu de panfleto eleitoral para militância do PSDB em cada esquina desta grande nação.
Enquanto Dilma se deixar caluniar continuará colhendo resultados ruins em sua popularidade, pois muitos não terão a decência de reconhecer que a lista de Janot prova que Veja caluniou a presidente da República. Ou seja, de certa forma Veja venceu, pois, apesar de estar provado que mentiu, muitos acreditaram e continuarão acreditando em sua mentira.

quinta-feira, 5 de março de 2015

O que Janot omitiu para salvar Aécio


O que Janot omitiu
para salvar Aécio

Azenha revela denúncia de promotora que detonou o Caixa 2 em Furnas. (O Cerra tá lá …)Vote 

De Luiz Carlos Azenha, no destemido Viomundo, que já havia mostrado que o Dr Janot há um ano conhecia os detalhes da farra tucana em Furnas.

Ao livrar Aécio Neves de inquérito, Janot desconheceu denúncia de promotora sobre esquema de caixa 2 em Furnas



por Luiz Carlos Azenha

Este é um assunto que acompanho de perto, entre outros motivos por interesse pessoal. Sou de Bauru e conheci tanto Airton Daré, dono da empresa Bauruense, quanto o filho dele, que foi piloto da Fórmula Indy num período em que eu era também repórter de automobilismo, vivendo nos Estados Unidos.

Comecemos, pois, pelo começo.

O Estadão de hoje, ao noticiar a decisão do procurador geral de Justiça, Rodrigo Janot, de não 
pedir abertura de inquérito contra Aécio Neves, revelou detalhes do depoimento em que o doleiro Alberto Youssef menciona o tucano.

De acordo com o jornal, o termo de delação número 20, do final do ano passado, teve como tema principal “Furnas e o recebimento de propina pelo Partido Progressista e pelo PSDB”.

Além de Aécio, também são citados o ex-deputado José Janene, morto em 2009, e o empresário Airton Daré, sócio da Bauruense, empresa fornecedora de Furnas.

Segue o Estadão:



O doleiro pode estar certo ou não sobre a existência de um inquérito relativo à empresa de Bauru no Supremo Tribunal Federal.

O fato é que existe, sim, um inquérito envolvendo a Bauruense, que resultou em denúncia feita pela promotora Andréa Bayão Pereira, em 25 de janeiro de 2012 (íntegra no pé do post).

O juiz Roberto Dantes Schuman de Paula não acatou a denúncia por considerar que não era da competência da Justiça Federal e remeteu o caso à Justiça Estadual do Rio de Janeiro.

O inquérito corre hoje em segredo de Justiça.

A pergunta que não cala: será que Rodrigo Janot se deu ao trabalho de consultar os autos nos quais foi baseada a denúncia da promotora?

O caso remete à famosa Lista de Furnas, que os tucanos passaram anos tentando desacreditar como uma grosseira falsificação de adversários políticos.

A perícia da Polícia Federal, feita no original, atestou que as assinaturas do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo na lista eram verdadeiras (o que não significa endosso ao conteúdo).

A lista teria tido origem na tentativa de Dimas Toledo de manter o cargo onde operava o esquema de corrupção. Indicado durante o governo FHC, ele queria ser mantido no governo Lula.

De posse da lista feita por Dimas, caberia ao lobista Nilton Monteiro pressionar políticos pela manutenção do diretor. O fato é que ele continuou em Furnas e só deixou a diretoria depois que estourou o escândalo do mensalão.

Segundo os dados da lista, os tucanos arrecadaram um total de R$ 39,9 milhões junto a fornecedores de Furnas no período em que a diretoria de Engenharia era ocupada por Dimas.

É a diretoria de Furnas aparentemente citada pelo doleiro Yousseff na delação.

O dinheiro teria sido usado nas eleições de 2002 (não confundir com o mensalão mineiro, que é anterior).

Aécio Neves era deputado federal e naquele ano foi eleito governador de Minas. Segundo a lista, ele teria recebido R$ 5,5 milhões para sua campanha. Teria autorizado outros R$ 350 mil para o então deputado e hoje senador Zezé Perrella, o do helicóptero apreendido pela Polícia Federal com cocaína.

Outra anotação da lista diz:



Valor avulso repassado para Andréa Neves, irmã de Aécio Neves, para os comitês e prefeitos do interior do Estado – MG – Valor: R$ 695.000,00.


É outra informação consistente com a delação do doleiro Yousseff, que menciona uma irmã de Aécio como intermediária de pagamentos.

Mas o fato mais significativo é que Yousseff afirma ter recebido dez vezes dinheiro da propina na sede da Bauruense, em Bauru.

Embora a promotora Andréa Bayão Pereira não tenha confirmado o conteúdo completo da lista de Furnas, ela correu atrás das empresas mencionadas nela, inclusive a Bauruense.

Quando noticiou a denúncia da promotora, o repórter Amaury Ribeiro Jr. destacou, em texto reproduzido pelo Viomundo:



Réus confessos



Os próprios executivos da Toshiba do Brasil – uma das empresas que financiavam o esquema – confirmaram a existência de um caixa dois que sustentava mesada de servidores e políticos. O superintendente Administrativo da empresa japonesa, José Csapo Talavera, afirmou, por exemplo, que os contratos de consultoria fictícios das empresas de fachada, até 2004 , eram esquentados por um esquema de “notas frias”.

A promotora conseguiu provas que considerou suficientemente sólidas para apresentar denúncia contra doze pessoas:






Roberto Jefferson, o delator no caso do mensalão petista, foi denunciado por ter admitido, em depoimento no Rio de Janeiro, que recebeu mesmo a “doação” que aparece ao lado do nome dele na lista de Furnas (reprodução abaixo):


Notaram quem também aparece na lista? Ele mesmo, Eduardo Cunha!

O deputado estadual mineiro Antonio Julio, do PMDB, também admitiu ter recebido R$ 150 mil reais do esquema e apresentou o comprovante de depósito.

Mas, vamos nos ater à Bauruense, mencionada por Yousseff no mesmo depoimento em que o doleiro citou Aécio Neves e a irmã.

Qual o papel da empresa no esquema, segundo a promotora?

Aqui, é muito importante que vocês leiam detidamente o que vem abaixo:



















É isso mesmo que vocês leram: na casa do empresário Airton Daré, em Bauru, foram apreendidos R$ 1.027.850,00 e U$ 356.050,00 em dinheiro vivo!

Isso, mais uma vez, é consistente com a delação do doleiro Alberto Yousseff, de que ele recebia dinheiro do esquema de Furnas em Bauru.

Airton Daré morreu em junho de 2011, mas não sobrou nenhum executivo ou funcionário da Bauruense para ser ouvido em inquérito? A irmã de Aécio não poderia ser chamada a depor? Nilton Monteiro não poderia ser chamado a depor?

Sim, sim, os tucanos dizem que ele é um falsificador e bandido contumaz. Mas, se a delação premiada foi oferecida a Alberto Yousseff, por que não a Nilton Monteiro?

Em entrevista exclusiva ao Viomundo, ele se disse perseguido político e atribuiu sua prisão em Minas Gerais a Aécio Neves.

Outro que eventualmente poderia contribuir como testemunha num eventual inquérito aberto a pedido de Janot para investigar Aécio Neves seria o deputado estadual Rogério Correia, que explicou detalhadamente ao Viomundo como funcionou o esquema de Furnas.

Como leigos no assunto, não sabemos quais são os critérios utilizados pelo procurador para pedir ou não a abertura de um inquérito.

Pode ser que ele tenha razão, que os dados oferecidos pelo delator Alberto Yousseff em relação a Aécio Neves sejam mesmo pouco sólidos.

No entanto, por tudo o que acabamos de apresentar, nos parece que os indícios oferecidos por Yousseff se encaixam em um quadro geral que mereceria uma investigação mais aprofundada.

O ideal é que fosse em um inquérito, com o uso de todos os poderes à disposição do Estado, não?

Que agora haja, pelo menos, uma investigação jornalística.

Da Folha, do Estadão, do Globo e da Veja.

Pausa para gargalhar…