Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 5 de março de 2015

Citação de Aécio mostra que vazamentos são seletivos

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'A denúncia contra Aécio Neves (PSDB) saiu junto com a negativa de que esteja envolvido em alguma coisa graças a uma suposta rejeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a uma acusação de um doleiro que só é levado a sério pela mídia, pelo MP, pela PF e pela oposição quando acusa o PT', constata Eduardo Guimarães, do blog da Cidadania; 'E mesmo tendo sido “absolvido” na mesma notícia que o acusou, Aécio não poderia aparecer na mídia como tendo sido acusado sozinho. Havia que acusar aquela que o derrotou na eleição presidencial passada', acrescenta 

Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania

No começo da noite de quarta-feira, o site do jornal O Estado de São Paulo surpreendeu o país com a informação de que o candidato derrotado à Presidência da República Aécio Neves fora citado pelo doleiro Alberto Yousseff “no final do ano passado” no “termo de colaboração número 20” por supostamente ter recebido propina da estatal do setor elétrico Furnas.


A revelação de Youssef não chega a ser novidade. Diz respeito à mais do que conhecida “Lista de Furnas”, que tem até verbete na Wikipedia e que jamais foi investigada com seriedade. Confira, abaixo, o que diz a “enciclopédia” eletrônica

“A Lista de Furnas é o nome atribuído ao esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ocorrido nos anos 2000 e que envolve a empresa estatal Furnas Centrais Elétricas, com sede na cidade do Rio de Janeiro, para abastecer a campanha de políticos em sua maioria do Partido da Social Democracia Brasileira e Partido da Frente Liberal nas eleições de 2002. O escândalo foi originalmente divulgado pela revista Carta Capital em 2006, denunciando políticos, magistrados e empresários de receberem dinheiro ilegal através do então diretor da empresa Furnas Centrais Elétricas, Dimas Toledo e do publicitário Marcos Valério (…)”
Provavelmente, Ministério Público e Justiça Federal não têm acesso à Wikipedia.

Seja como for, a denúncia contra Aécio saiu junto com a negativa de que esteja envolvido em alguma coisa graças a uma suposta rejeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a uma acusação de um doleiro que só é levado a sério pela mídia, pelo MP, pela PF e pela oposição quando acusa o PT. Político tucano é outra coisa.

E mesmo tendo sido “absolvido” na mesma notícia que o acusou, Aécio não poderia aparecer na mídia como tendo sido acusado sozinho. Havia que acusar aquela que o derrotou na eleição presidencial passada, mesmo ao custo de requentar uma matéria imoral que foi condenada pela Justiça Eleitoral e publicada três dias antes da eleição em segundo turno.

A revista Veja antecipou sua edição da última semana de outubro de 2014 para dar tempo de espalhar suposta acusação de Yousseff a Dilma Rousseff e a Lula. Nunca se soube o número do “termo de colaboração” assinado pelo doleiro, no qual a presidente e seu antecessor teriam sido acusados, e muito menos ficou-se sabendo que o então candidato adversário naquele segundo turno, Aécio, também fora citado pelo mesmo doleiro.

Porém, para Aécio não aparecer sozinho como tendo sido acusado por Yousseff, a Folha de São Paulo acaba de requentar a matéria da Veja que tentou mudar o rumo da eleição presidencial de 2014 – e que quase conseguiu.

A menção a Dilma na primeira página da Folha baseia-se na reportagem de Veja, mas omite que Lula, que a revista afirmou, ano passado, que fora citado pelo doleiro tanto quanto a presidente da República, jamais foi sequer investigado. E que não pensem que o ex-presidente pode figurar na lista do procurador-geral da República, pois pode ser investigado por qualquer promotor público e responder a inquéritos em primeira instância da Justiça, o que aliás vem acontecendo devido a denúncias sem provas do réu dos mensalões petista e tucano Marcos Valério.

Ao fim e ao cabo, descobrimos que a matéria de Veja que tentou mudar o rumo da eleição presidencial poderia conter, também, o nome de Aécio Neves. Aquela capa infame da edição de 24 de outubro de 2014 poderia ter três rostos, o de Dilma, o de Lula e o de Aécio.

Se houvesse um mínimo de seriedade na dita “grande imprensa” brasileira, ela admitiria que vem publicando vazamentos seletivos. Denúncias sem provas – e, talvez, até inventadas – que prejudicam petistas e acobertam tucanos.

Vale comentar que essa manchete da Folha de São Paulo é um escândalo. Foi buscar, lá atrás, um meio de não citar só Aécio como alvo de denúncia de Yousseff. E o que é pior, sem ter nem certeza de que a menção a Dilma de fato foi feita pelo doleiro no ano passado.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Depois de ameaçar, Janot arquiva Aécio na Lava Jato

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Após dez dias de muito suspense, em que circulou a informação em Brasília de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) estaria envolvido na Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento do caso; Aécio foi citado num dos depoimentos do doleiro Alberto Youssef, mas o teor ainda é desconhecido; o mais provável é que se trate de uma operação envolvendo o doleiro e a Light, subsidiária da Cemig; negócio foi considerado suspeito pelo juiz Sergio Moro, do Paraná, mas também não foi investigado 

Minas 247 - Depois de dez dias de muito suspense em Brasília, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mandou arquivar o caso que poderia envolver o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Operação Lava Jato.
Embora tenham circulado informações de que Aécio seria alvo de um pedido de inquérito, Janot considerou que as provas não são suficientes.
Sabe-se, no entanto, que o senador mineiro foi citado pelo doleiro Alberto Youssef em um de seus depoimentos.
O mais provável é que a citação esteja relacionada a um caso que envolve a Light, subsidiária da Cemig. No ano passado, o empresário Pedro Paulo Leoni Ramos vendeu uma pequena central hidrelétrica à Light e repassou uma comissão de R$ 4 milhões ao doleiro Alberto Youssef. O próprio juiz Sergio Moro considerou o caso suspeito, mas afirmou que não iria investigá-lo, por não estar relacionado à Petrobras (leia mais aqui). Assim, não se descobriu o destino da comissão paga por Leoni Ramos.
Aécio também foi citado em outro episódio relacionado à Lava Jato. Ele teria sido procurado pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht, numa tentativa de frear o ritmo das investigações.

sábado, 26 de outubro de 2013

ALSTOM: MPF-SP TIRA CERRA DA FORCA Procurador já tinha tirado o Cerra da forca do mensalão.



PROCURADOR 


FAlha  e suiça

  

arquiva caso 


alstom



Edição 247/Divulgação:



pecc

MP deu colher de chá pro trensalão tucano

26 de outubro de 2013 | 16:03

Foi para isso que se derrubou a PEC 37?
Saiu no Brasil 247.
Procuradores suíços arquivaram o caso de três acusados de pagar propina a funcionários públicos e políticos do PSDB em negócios que envolvem a multinacional francesa no Brasil; motivo: falta de colaboração do Ministério Público, que não atendeu a pedidos da Suíça para investigar quatro suspeitos, entre eles o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, acusado de receber R$ 1,84 milhão da Alstom; a justificativa do procurador da República Rodrigo de Grandis (foto), responsável pela ação: pedido arquivado na pasta errada; que vexame.
26 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 07:33
247 – Por falta de colaboração do Ministério Público brasileiro, procuradores da Suíça responsáveis por investigar os negócios da empresa Alstom arquivaram o caso de três suspeitos de ter feito pagamento de propina a funcionários de órgãos públicos no País e a políticos do PSDB.
As autoridades suíças pediram para que os colegas brasileiros interrogassem e investigassem a vida financeira de quatro pessoas, entre eles o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, acusado de ter recebido US$ 836 mil, cerca de R$ 1,84 milhão, informa reportagem da Folha de S.Paulo.
Os procuradores suíços pediram que outros três suspeitos de trabalhar como intermediários no pagamento de propina, inclusive a Zaniboni, fossem interrogados: Arthur Teixeira, Sérgio Teixeira e José Amaro Pinto Ramos. Mas nenhum pedido foi atendido pelos procuradores brasileiros.
Justificativa
A resposta do procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso da multinacional francesa no Brasil, foi a de que houve uma “falha administrativa” no gabinete da Procuradoria da República em São Paulo. Simples: arquivaram o pedido da procuradoria suíça numa pasta errada.
De acordo com informações do gabinete de Grandis, o pedido dos procuradores suíços só foi encontrado na última quinta-feira. Sendo guardado numa pasta de arquivo, o pedido ficou esquecido por dois anos e oito meses. As autoridades brasileiras souberam das solicitações esquecidas apenas nesta semana.
Por: Miguel do Rosário



de Grandis fará uma brilhante carreira. Um dia, chega a Gurgel !
Saiu na Folha (*), que a Cynara parou de ler:

SUÍÇA ARQUIVA INVESTIGAÇÃO DE TRÊS SUSPEITOS NO CASO ALSTOM


FLÁVIO FERREIRA
MARIO CESAR CARVALHO
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DE SÃO PAULO

Cansados de esperar pela cooperação de seus colegas brasileiros, procuradores da Suíça que investigam negócios feitos pela multinacional francesa Alstom com o governo do Estado de São Paulo arquivaram as investigações sobre três acusados de distribuir propina a funcionários públicos e políticos do PSDB.

Em fevereiro de 2011, a Suíça pediu que o Ministério Público Federal brasileiro interrogasse quatro suspeitos do caso, analisasse sua movimentação financeira no país e fizesse buscas na casa de João Roberto Zaniboni, um ex-diretor da estatal CPTM.

(…)

Segundo o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelas investigações sobre os negócios da Alstom no Brasil, houve uma “falha administrativa”: o pedido da Suíça foi arquivado numa pasta errada e isso só foi descoberto anteontem.

O Ministério Público da Suíça havia pedido que Grandis fizesse buscas na casa de Zaniboni porque ele é acusado de receber US$ 836 mil (equivalentes a R$ 1,84 milhão) da Alstom na Suíça.

No Ministério Público Federal, pau que dá em Francisco não dá em Chirico.
Não é isso, Gurgel ?
Bem que o corajoso Juiz De Sanctis, da Satiagraha e da Castelo de Areia – por falar nisso, quando é que o presidente Barbosa vai legitimá-las ? – desconfiava da lerdeza do de Grandis nos desdobramentos da Satiagraha …
Clique aqui para ver o vídeo que a Globo Overseas censura e liga o Gilmar Dantas (**) ao próprio Dantas.
O de Grandis pode ter guardado o pedido da Suíça na mesma pasta em que o Eros Grau guardou os documentos que o De Santis e o delegado Protógenes apreenderam na parede falsa do imaculado banqueiro…
Ter acesso a essa pasta vale ouro, amigo navegante !
Conversa Afiada já tinha percebido certas inclinações do Procurador Federal de Grandis.
Esse de Grandis vai longe …



Em tempo: a Dilma foi Republicana. O Janot será ? Clique aqui para ler “O Ministério Público é o DOI-CODI da Democracia”.

Em tempo2: o Conselho Nacional do Ministério Público não poderia fazer umas perguntinhas sobre as distrações do ínclito Procurador de Grandis ? Estranho, não, amigo navegante ? Guardar na pasta errada … Tem cheiro de grampo sem áudio, não ?


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Clique aqui para ver como notável colonista da Globo Overseas Investment BV se referiu a Ele. E aqui para vercomo outra notável colonista da GloboNews e da CBN se referia a Ele. O Ataulfo Merval de Paiva (***) preferiu inovar. Cansado do antigo apelido, o imortal colonista decidiu chamá-lo de Gilmar Mentes. Esse Ataulfo é um jenio. O Luiz Fucks que o diga
.

(***) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia. E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.