Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Moro: o que vai vazar do PT? Lulinha vendeu parte da Friboi ao Pablo Escobar e aplicou em Genebra​


bessinha lista de furnas com teia de aranha
O Juiz Sergio “não vem ao caso” Moro reacendeu no PiG a chama incandescente do Golpe.

Cada “repórter”, cada chefe de “reportagem”, cada “editor”, cada um deles se prepara para entrar para a História e prender o Lula.

Agora, a coisa vai!

Com o fracasso retumbante do impítim – nem o Ataulpho Merval de Paiva apoia mais… -, agora a sanha Golpista se alimentará dos vazamentos que começam a ocorrer, já nas edições desse domingo, da quebra do sigilo telefônico da sede do PT!

O Juiz “não vem ao caso” Moro resolveu quebrar o sigilo da sede nacional do PT!

Telefone fixo ou celular?

Inclui whatsapp? 

É bom demais!

O que vai vazar para a imprensa?

- o Lula combina com o José Genoino como depositar na conta do Serjão, em Luxemburgo, o que sobrou na Privataria da Telebrás;

- o Dirceu acerta com o seu gerente em Cayman a parte do PT no trensalão tucano;

- o Vaccari instruiu o Youssef como pagar em dinheiro a compra de uma fazendola em Minas;

- o Lulinha aplica na Bolsa de Genebra o produto da venda de parte das ações da FriBoi ao Pablo Escobar;

- o Paulo Okamoto descreve ao Frei Betto de que vive o Cerra.

 Sobre a obsessão do '”não vem ao caso” em prender o Lula, não deixe de ler, até o fim, o importante documento do PT, em que acusa o Moro e o Gilmar de arquitetar o fechamento do PT e a prisão do Lula.

Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 5 de março de 2015

Citação de Aécio mostra que vazamentos são seletivos

:

'A denúncia contra Aécio Neves (PSDB) saiu junto com a negativa de que esteja envolvido em alguma coisa graças a uma suposta rejeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a uma acusação de um doleiro que só é levado a sério pela mídia, pelo MP, pela PF e pela oposição quando acusa o PT', constata Eduardo Guimarães, do blog da Cidadania; 'E mesmo tendo sido “absolvido” na mesma notícia que o acusou, Aécio não poderia aparecer na mídia como tendo sido acusado sozinho. Havia que acusar aquela que o derrotou na eleição presidencial passada', acrescenta 

Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania

No começo da noite de quarta-feira, o site do jornal O Estado de São Paulo surpreendeu o país com a informação de que o candidato derrotado à Presidência da República Aécio Neves fora citado pelo doleiro Alberto Yousseff “no final do ano passado” no “termo de colaboração número 20” por supostamente ter recebido propina da estatal do setor elétrico Furnas.


A revelação de Youssef não chega a ser novidade. Diz respeito à mais do que conhecida “Lista de Furnas”, que tem até verbete na Wikipedia e que jamais foi investigada com seriedade. Confira, abaixo, o que diz a “enciclopédia” eletrônica

“A Lista de Furnas é o nome atribuído ao esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ocorrido nos anos 2000 e que envolve a empresa estatal Furnas Centrais Elétricas, com sede na cidade do Rio de Janeiro, para abastecer a campanha de políticos em sua maioria do Partido da Social Democracia Brasileira e Partido da Frente Liberal nas eleições de 2002. O escândalo foi originalmente divulgado pela revista Carta Capital em 2006, denunciando políticos, magistrados e empresários de receberem dinheiro ilegal através do então diretor da empresa Furnas Centrais Elétricas, Dimas Toledo e do publicitário Marcos Valério (…)”
Provavelmente, Ministério Público e Justiça Federal não têm acesso à Wikipedia.

Seja como for, a denúncia contra Aécio saiu junto com a negativa de que esteja envolvido em alguma coisa graças a uma suposta rejeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a uma acusação de um doleiro que só é levado a sério pela mídia, pelo MP, pela PF e pela oposição quando acusa o PT. Político tucano é outra coisa.

E mesmo tendo sido “absolvido” na mesma notícia que o acusou, Aécio não poderia aparecer na mídia como tendo sido acusado sozinho. Havia que acusar aquela que o derrotou na eleição presidencial passada, mesmo ao custo de requentar uma matéria imoral que foi condenada pela Justiça Eleitoral e publicada três dias antes da eleição em segundo turno.

A revista Veja antecipou sua edição da última semana de outubro de 2014 para dar tempo de espalhar suposta acusação de Yousseff a Dilma Rousseff e a Lula. Nunca se soube o número do “termo de colaboração” assinado pelo doleiro, no qual a presidente e seu antecessor teriam sido acusados, e muito menos ficou-se sabendo que o então candidato adversário naquele segundo turno, Aécio, também fora citado pelo mesmo doleiro.

Porém, para Aécio não aparecer sozinho como tendo sido acusado por Yousseff, a Folha de São Paulo acaba de requentar a matéria da Veja que tentou mudar o rumo da eleição presidencial de 2014 – e que quase conseguiu.

A menção a Dilma na primeira página da Folha baseia-se na reportagem de Veja, mas omite que Lula, que a revista afirmou, ano passado, que fora citado pelo doleiro tanto quanto a presidente da República, jamais foi sequer investigado. E que não pensem que o ex-presidente pode figurar na lista do procurador-geral da República, pois pode ser investigado por qualquer promotor público e responder a inquéritos em primeira instância da Justiça, o que aliás vem acontecendo devido a denúncias sem provas do réu dos mensalões petista e tucano Marcos Valério.

Ao fim e ao cabo, descobrimos que a matéria de Veja que tentou mudar o rumo da eleição presidencial poderia conter, também, o nome de Aécio Neves. Aquela capa infame da edição de 24 de outubro de 2014 poderia ter três rostos, o de Dilma, o de Lula e o de Aécio.

Se houvesse um mínimo de seriedade na dita “grande imprensa” brasileira, ela admitiria que vem publicando vazamentos seletivos. Denúncias sem provas – e, talvez, até inventadas – que prejudicam petistas e acobertam tucanos.

Vale comentar que essa manchete da Folha de São Paulo é um escândalo. Foi buscar, lá atrás, um meio de não citar só Aécio como alvo de denúncia de Yousseff. E o que é pior, sem ter nem certeza de que a menção a Dilma de fato foi feita pelo doleiro no ano passado.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Policial envolve Anastasia em esquema do doleiro


Policial envolve Anastasia em esquema do doleiro




 :

Em depoimento de 18 de novembro do ano passado, Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca, afirma ter entregue R$ 1 milhão ao então candidato a governador Antonio Anastasia (PSDB), em 2010, a pedido do doleiro Alberto Youssef; senador eleito, tucano nega o envolvimento: "É totalmente fora da realidade. Meu único patrimônio é moral, tenho toda uma reputação de honestidade'' 

247 – Em depoimento na operação Lava Jato, o policial preso que mencionou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como beneficiário do esquema de Alberto Youssef também acusa o senador eleito Antonio Anastasia (PSDB), ex-governador de Minas Gerais.

Em declaração de 18 de novembro do ano passado, Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca, afirma ter entregue R$ 1 milhão ao então candidato a governador Anastasia, em 2010, a pedido de Youssef.

O tucano nega o envolvimento e disse desconhecer o policial e o doleiro. "É totalmente fora da realidade. Meu único patrimônio é moral, tenho toda uma reputação de honestidade. Qual seria o propósito disso? 

Fica até difícil comentar algo tão absurdo'', disse.

Leia aqui reportagem de Andréia Sadi sobre o assunto.

 Eduardo Cunha tem tratamento “vip”, Dr. Janot?

 Fernando Brito
cunha3

O Dr. Rodrigo Janot, Procurador Geral da República, negou à Presidência da República acesso às informações da Operação Lava-Jato que poderiam permitir que se tomassem providências saneadoras em relação a contratos e decisões na Petrobras, salvaguardando, no possível, os recursos da empresa colocados em contratos fraudados por Paulo Roberto Costa.

O Dr. Rodrigo Janot, Procurador Geral da República, negou-se até a dizer um simples “sim ou não” à Presidenta da República sobre se haveria menções a algum político que pretendesse altos cargos na administração federal.

O Dr. Janot invoca, para isso, o segredo de Justiça, embora a Lava-Jato tenha tido vazamentos em quantidade capaz de resolver até os problemas da Sabesp, de tanto e tão volumosos.

Portanto, o Dr. Janot está na obrigação moral de reagir às declarações do Deputado Eduardo Cunha de que teve acesso à integra dos depoimentos do policial federal l Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, que disse ter entregue ao líder do PMDB certa quantia em dinheiro, a mando do doleiro Alberto Youssef, o qual, por sua vez, teria, segundo a Folha, mencionado Cunha como beneficiário de contratos entre a estatal e a Toyo Setal.

Quer dizer que Cunha tem tratamento VIP e, mesmo como envolvido, tem direito a ter acesso aos depoimentos “sigilosos”?

Quem é que deu a um investigado, que  tem, em tese, todo o interesse em montar álibis e história de “cobertura” para encobrir seus desvios de conduta e crimes, até?

Quem são os “amigos” de Cunha que lhe deram a papelada que ninguém pode ler?

O fato objetivo é que os advogados de Jayme  “Careca” dizem que o policial “entregou o dinheiro, não no Condomínio Nova Ipanema, mas em outro próximo, o Novo Leblon” e então o espertíssimo deputado Cunha diz que “não mora e nunca morou” neste.

Só no outro.

Daqui a mais uns dias, o carregador de malas diz também que não entregou dinheiro para Anastasia, mas foi levar o dinheiro da anestesia de alguém…

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A suástica na piscina e o nazismo submerso do Direito

suastica

Ontem, correu a rede a foto da piscina de alguém, entre Pomerode e Rio dos Cedros (região de Blumenau, Santa Catarina) que, caprichosamente, desenhou um suástica no fundo da piscina de sua casa.
Fotografado por um piloto de helicóptero, o “mimo” – concluiu a polícia – não constitui crime, porque é “para culto próprio” e não para apologia pública, embora se possa duvidar que um hitlerista, depois de enxugar-se na toalha, adote posturas democráticas.

Lembrei-me do episódio ao ler o vigoroso artigo do ex-promotor e professor de Direito Cézar Roberto Bitencourt, a quem não conheço senão do que está escrito ali.

E de uma teoria que, ao contrário daquela famosa do “domínio do fato”, não se ousa assumir.
O “Direito Penal do Inimigo”, também alemã (Feindstrafrecht) uma emanação jurídica neonazista que, pouco confessadamente, está na raiz das práticas jurídicas discriminatórias que, mundialmente, têm seu símbolo maior na prisão de Guantánamo, onde os presos não são exatamente seres humanos como eu e você.

Elevada ao extremo e despida das sofisticações, tem a mesma linha de justificação daquela do matador de moradores de rua em São Carlos (SP), alegando que eles “não pagavam imposto” e não eram “úteis à sociedade”.

Apesar de não serem judeus, nein, mein Füher?

Originalmente usado para a criminalização dos “indesejáveis”, sejam islamitas, pobres, negros, etc, parece  este tal “direito penal”  tomou conta de nosso Judiciário e de sua instância mais alta: o Tribunal da Mídia.

Transcrevo, para que o leitor e a leitora reflita, trechos do texto de Bitencourt onde trata das violações constitucionais – e morais – do que vem acontecendo nesta “delação premiada” que é apresentada hoje quase como um “banho no Rio Jordão” para criminosos.

“Como se tivesse descoberto uma poção mágica, o legislador contemporâneo acena com a possibilidade de premiar o traidor — atenuando a sua responsabilidade criminal — desde que delate seu comparsa, facilitando o êxito da investigação das autoridades constituídas. Com essa figura esdrúxula o legislador brasileiro possibilita premiar o “alcaguete”, oferecendo-lhe vantagem legal, manipulando os parâmetros punitivos, alheio aos fundamentos do direito-dever de punir que o Estado assumiu com a coletividade.”

Não é preciso escrever os nomes de São Paulo Roberto Costa ou do beato Yussef, não é? Mas, adiante:

“Note-se que, ainda que seja possível afirmar ser mais positivo moralmente estar ao lado da apuração do delito do que de seu acobertamento, é, no mínimo arriscado apostar em que tais informações, que são oriundas de uma traição, não possam ser elas mesmas traiçoeiras em seu conteúdo. Certamente aquele que é capaz de trair, delatar ou dedurar um companheiro movido exclusivamente pela ânsia de obter alguma vantagem pessoal, não terá escrúpulos em igualmente mentir, inventar, tergiversar e manipular as informações que oferece para merecer o que deseja. Com essa postura antiética, não se pode esperar que o delator adote, de sua parte, um comportamento ético e limite-se a falar a verdade às autoridades repressoras; logicamente, o beneficiário da delação dirá qualquer coisa que interesse às autoridades na tentativa de beneficiar-se. Essa circunstância retira eventual idoneidade que sua delação possa ter, se é que alguma delação pode ser considerada idônea em algum lugar.”

E como se obtêm estas delações?

(…)pelas informações vazadas na mídia, essas nulidades e inconstitucionalidades são pródigas na “colaboração premiada” celebrada na “operação lava jato”, com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Trata-se, a rigor, de um “acordo de colaboração premiada” eivado de nulidades, mas nulidades absurdamente grotescas, ou seja, decorrentes de negação de garantias fundamentais impostas pelo Ministério Público (negociador da delação) a referido réu e ao seu defensor!
Pelo que vazou, foram violadas, dentre outras, as garantais fundamentais da ampla defesa, do devido processo legal, do direito ao silêncio, de não produzir prova contra si mesmo, direito de não se autoincriminar etc. Ou seja, foi imposto ao “delator” que renunciasse {pode ?!} — a todos esses direitos constitucionais —, inclusive direitos de ações (afastando a jurisdicionalidade do cidadão). Afinal, desde quando as garantias fundamentais do direito de ação, do devido processo legal, da ampla defesa podem simplesmente ser renunciadas por alguém, ainda mais na imposição de uma delação premiada?

Diz um dos promotores do caso, Manoel Pastana, como se as consegue: “o passarinho pra cantar precisa estar preso”. Os delegados de polícia, há tempos (e alguns ainda hoje) ainda proveitam para “dependurar” num poleiro passarinhos, não é?

Voltem0s ao professor Bitencourt:

“Prende-se para investigar, prende-se para fragilizar, prende-se para forçar a confissão e, por fim, prende-se para desgastar, subjugar, ameaçar e forçar a “colaboração premiada”! Aliás, a própria autoridade repressora reconhece, oficialmente, em seu parecer, que esse é o objetivo maior das prisões e tem sido exitoso: arrancar a confissão e forçar a “delação”! Retornamos à Idade Média, quando às ordalhas e a tortura também tinham objetivo de arrancar a confissão, e também eram cem por cento exitosas! Só falta torturar fisicamente, por que psicologicamente já está correndo!”

E tudo isso aplaudido pela “mídia democrática”, com seus juristas padrão Merval, sob o silêncio da Ordem dos Advogados e da postura histérica que quer transformar a esquerda em “mãe da corrupção”ou, como diz Aécio Neves, em uma “organização criminosa”.

Aquela suástica no fundo da piscina não aparece quando as águas estão turvas e agitadas.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Um crime esquartejado? Mas não era “esquema de corrupção”?

corrupt

Vai dar pano para enormes mangas a discussão se cabe ou não o julgamento em separado, como vem se desenhando até agora, dos políticos, funcionários e empresários envolvidos na tal “Operação Lava-Jato”.

Não importa que o Dr. Sérgio Moro diga, em “despacho processual para a imprensa” – algo que é inédito nas lides judiciais brasileiras, que “são fantasiosas”  as versões de que estaria escondendo os nomes de políticos envolvidos no caso. A questão é apenas se o faz para, segundo ele, “preservar a autoridade da decisão da Suprema Corte que decretou sigilo sobre este conteúdo específico da colaboração premiada de Paulo Roberto Costa”.

A chave jurídica está na mecânica dos supostos crimes, que o juiz, aparentemente, inverte.

Diz ele: “O objeto deste processo não envolve o crime de corrupção de agentes políticos, mas sim crimes licitatórios, de lavagem e, quanto à corrupção, apenas dos agentes da Petrobras. Se o dinheiro supostamente desviado da Petrobras foi, depois de lavado, usado pagar vantagem indevida a agentes políticos, trata-se de outro crime que não é objeto deste feito”.

Então, a sequência teria sido assim: pratica-se a corrupção e, depois, dá-se vantagem indevida a agentes políticos. Indevida por que motivo, se é fato posterior e desconectado do primeiro?

É evidente que isso seria  a negação da acusação de que “agentes políticos” forçaram ou induziram a indicação ou a manutenção de servidores em determinados cargos com o fim de, por meio deles, obterem vantagens indevidas em processos licitatórios e em outras contratações de obras e serviços.

É por isso que o ministro Teori Zavascki quer sabe do juiz Moro quando surgiram os indícios de participação de deputados federais ou outros detentores de cargos com reserva de foro nos desvios.

E se na condição de beneficiários da distribuição de recursos arrecadados na propina, apenas, ou se mandantes num esquema de desvios.

Neste caso, um “esquema de corrupção”. No segundo, apenas “presenteados” pelo dinheiro obtido por corrupção, que sempre poderão alegar não saber da origem criminosa do dinheiro.

O Doutor Sérgio Moro é, e há muitos anos, adversário da reserva de foro por função, prevista na lei brasileira.

E o faz abertamente, dizendo que os Tribunais Superiores “não estão preparados para processar e julgar originariamente ações penais” e que, com base em estatísticas, isso  explica “a percepção geral de que o foro privilegiado significa, na prática, impunidade”.

Como o Brasil é um país livre, tem todo o direito de achar isso.

Mas não o de praticar um contorcionismo jurídico para que siga sendo o juiz natural de um processo conduzido na base do “não pode falar o nome”, a não ser que seja para a Veja.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Dr Moro, 9 vazamentos por dia, Dr Moro !​ Isso é uma investigação sob sigilo, ou uma entrevista coletiva ?


Como se sabe, os respeitáveis Ministros Barroso e Teori do Supremo tentaram manter o sigilo da investigação sobre a Lava-Jato e impediram que o Congresso a ela tivesse acesso.

A Presidenta Dilma também tentou, mas não conseguiu.

Um país sério, não é isso, amigo navegante !

Sigilo é sigilo !

Menos na Vara do Dr Moro !

Juiz Moro, agora transformado pelo detrito de maré baixa e pelo Ataulfo Merval (no ABC do C Af) no vaso de guerra do Golpe, ou num Varão de Plutarco, tal como a seu tempo e hora foi o inesquecível Presidente Barbosa …

Na Vara do Dr Moro vaza tudo.

Até vento.

Uma leitura superficial – para evitar vômitos – das primeiras páginas do PiG nessa manhã de quarta-feira 19/11, quando o IBGE anunciou um desemprego récord (para outubro, porque, em novembro, isso vai explodir, com as demissões em massa na Fel-lha !), pois, nessa manhã de quarta-feira é possível constatar que há nove (nove !) vazamentos nas primeiras páginas do PiG.

Nove por dia.

E essa deve ser a média dos vazamentos dos últimos doze meses e assim será, enquanto estiver em atividade a Vara do Dr Moro – e a Dilma no exercício do cargo, atividade que o Ataulfo pretende abreviar, mas, não agora!

É pra daqui a pouco.

Como não tem Governo a Vara vaza.

Ou serão os impunes delegados aecistas do Bessinha, da Julia Duailibi e da Conceição Lemes?

Não importa a origem.

Vaza tudo !

Nove por dia.

O sigilosíssimo depoimento de um vice-presidente da Mendes Jr, esse então foi uma entrevista coletiva.

A ele todo o PiG assistiu, da primeira fila, com gravador e tudo.

Saiu tudo, por igual, na primeira página, como estrondosos furos de reportagem !

Dr Moro, se continuar assim, vai virar uma esculhambação, como disse o Ricardo Melo de um outro julgamento de que o Ataulfo participou – sempre ! – como juiz


Em tempo:
Esse Bessinha …


Paulo Henrique Amorim


Leia mais:

Dr Janot, quem vazou para a Veja ?

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Inquérito da PF sobre vazamento ilegal para Veja já tem suspeitos


A 48 horas do 2º turno da eleição presidencial deste ano, confirmou-se denúncia feita por este Blog no dia 26 de setembro: o perfil da revista Veja no Facebook divulgou dados sigilosos de investigação da operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que negociou “delação premiada” com o doleiro Alberto Yousseff.


Naquele final de setembro, poucas horas antes de participar de entrevista que a então candidata Dilma Rousseff concedeu a blogueiros no Palácio da Alvorada, publiquei o post Grupo “antipetista” da PF prepara denúncia para o 2º turno. Após a entrevista, Dilma disse que encaminharia minha denúncia ao ministro da Justiça, para que a investigasse.
Como acredito em Dilma, devo supor que o ministro José Eduardo Cardozo não deu bola à denúncia, pois, como eu disse no post, a existência de uma “banda antipetista” na PF não é segredo para ninguém e esses membros da instituição já vinham prometendo “causar” contra a presidente no 2º turno.
A capa de Veja divulgada na internet a 48 horas do segundo turno e usada como panfleto pelos cabos eleitorais contratados pelo PSDB remetia a conteúdo considerado ilegal pela Justiça Eleitoral e originou direito de resposta para o PT no site da revista, além de multa de 500 mil reais por cada hora que a publicação deixou de publicá-lo – Veja demorou cerca de 24 horas para cumprir a decisão da Justiça Eleitoral.


Além disso, segundo o jornal O Globo, “A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as circunstâncias do vazamento de trechos de um depoimento em que o doleiro Alberto Youssef cita a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula (…)”


Por fim, segundo o jornal Valor Econômico o PT pediu ao Supremo Tribunal Federal apuração do crime eleitoral cometido por Veja.


A petição 5220 do PT foi distribuída no STF ao ministro Teori Zavaski.


Na madrugada de quinta-feira, 13 de novembro de 2014, o jornal O Estado de São Paulo publica denúncia que mostra quem são os componentes do “grupo antipetista da PF” que este blog citou em seu post de 26 de setembro.
Segundo o jornal, durante a campanha eleitoral delegados federais da Operação Lava-Jato atacaram duramente a presidente Dilma e o ex-presidente Lula enquanto exaltavam o candidato Aécio Neves.
Os membros da PF citados na matéria do Estadão são os seguintes:
1 – Delegado Igor Romário de Paula, que responde diretamente ao superintendente da Polícia Federal do Paraná e que atuou na prisão de Yousseff;
2 – Delegado Márcio Anselmo, coordenador da Operação Lava-Jato;
3 – Delegado Maurício Grillo;
4 – Delegada Erika Mialik Marena, que dirige a delegacia onde estão principais inquéritos da operação Lava-Jato.
Apesar de ser tentador dizer que a denúncia do Estadão deslindou o objeto da investigação aberta pela PF para descobrir quem deu informações sigilosas da operação Lava-Jato para a Veja, no mínimo esses delegados supracitados tornaram-se os principais suspeitos.
Alguma dúvida?

A polícia política do PSDB, este é o ensaio de ditadura que temos

estadao
Nos Estados Unidos, modelo de liberdade da direita brasileira, a esta hora, haveria um escândalo de dimensões incalculáveis.Imaginem o The New York Times publicando que delegados do FBI envolvidos numa investigação sobre corrupção envolvendo ex-servidores públicos e parlamentares tornaram-se ativistas, nas redes sociais, de um partido político e de um candidato à Presidência?
Pois foi exatamente isso que aconteceu hoje, com a publicação do excelente trabalho da repórter Júlia Duailibi, no Estadão, que é claro, não agiu como faria o NYT e nem chamada de capa deu, colocando apenas em página interna.
“Delegados federais da Operação Lava Jato, força-tarefa que investiga o esquema de corrupção na Petrobrás envolvendo empreiteiras e partidos, entre os quais o PT, usaram as redes sociais durante a campanha eleitoral deste ano para elogiar o senador Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, e atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff, que disputava a reeleição.” 
Vários, inclusive aquele que é o responsável pela apuração dos vazamentos, Maurício Grillo, de supostos grampos colocados na cela do doleiro Alberto Yousseff.
Formam, com outras pessoas, grupos d e conspiração – aliás, sem muitos cuidados, tamanha a certeza de impunidade que lhes deu uma direção pusilânime na Polícia Federal e no Ministério da Justiça – alimentados por noticiário do qual são eles próprios as fontescriminosas, vazando verdades ou mentiras de um inquérito presidido por um juiz que não se importa com a divulgação seletiva de verdades.
Não poderia dar em outra coisa uma temporada de desgoverno no Ministério da Justiça, com dândi que, vaidoso, só cuida de “ficar bem na fita” para alcançar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.
Meses atrás, um agente da PF surgiu nas redes sociais praticando tiro ao alvo com uma caricatura da Presidenta da República. Um rapaz que, do governo, do governo, ganhou licença para fazer cursos na Europa, ao lado de sua namorada, também agente da PF, viajou pelo Velho Mundo e lá se casou, com direito a lua de mel na paradisíaca Ilha de Santorini, tudo com fotos publicadas no Facebook, banhando-se em piscinas térmicas debruçadas sobre as montanhas e o Mar  Egeu.
Temos o pior dos horrores à democracia no Brasil: uma polícia política, é essa a inevitável conclusão.
Paga pelo Estado para atuar preferencial e inescrupulosamente contra os governantes eleitos.
Não estamos falando do compadrio de um delegado de política do interior com um prefeito de alguma cidadezinha.
Estamos falando da República e das instituições de um país de 204 milhões de habitantes.
Como é que um juiz digno iria proceder diante de “investigações” que se desenvolvem sob a direção de militantes virtuais do PSDB?
Como é que um Ministro do Supremo vai decidir sobre “delação premiada” a partir de um chamado “conjunto de provas”  com estas impressões digitais tucanas?
Já nem falo das providências que a direção da Polícia Federal e do Ministério da Justiça irão tomar.
Porque não irão tomar.
Talvez fosse melhor entregar logo a Polícia Federal ao delegado-deputado Marcelo Itagiba.
E tranformar a Polícia Federal em departamento de serviços policiais do PSDB.

DELEGADOS DA LAVA JATO ATACAM PT NA INTERNET.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Veja seria cômica, se não fosse criminosa

veja


A revista Veja seria ridícula, como a comparação das capas acima – a que vai para as bancas amanhã e a
que envia, pelo Fecebook, meu velho professor da Escola de Comunicação Evandro Ouriques.
Seria, se não fosse criminosa.

Numa edição cuidadosamente proeparada ela narra, como se o seu repórter estivesse lá, a cena.

Alberto Youssef, que está preso desde março – há mais de seis meses, portanto – chega, anteontem, a quatro dias da eleição, para o seu milésimo interrogatório na Polícia Federal – que parece, aliás, uma instituição dirigida pela Editora Abril –  e, sem mais nem porque, faz-se-lhe uma pergunta extremamente precisa: qual era o “nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras”.

E o doleiro, “um bandido profissional” como o define o juiz Sérgio Moro – diz, sem mais circunstâncias: “O Planalto sabia de tudo”.

Quem no Planalto? – pergunta o delegado e  ele:

Lula e Dilma!

Que primor!

Que pérola de jornalismo, que espetáculo de responsabilidade!

Nem o advogado do doleiro, íntimo dos tucanos, confirma a história e diz que ninguém de sua equipe ouviu Youssef dizer isso.

O curioso é que Fábio Barbosa, presidente da empresa que edita a Veja esteve sentado na cadeira de Conselheiro de Administração da Petrobrás durante quase todo o tempo (2003 e 2011) em que Paulo

Roberto Costa foi diretor e apresentou-lhe contas, e não sabia de nada.

Um pilantra de quinta categoria, várias vezes condenado – e agora, ao que parece, destinado a ser absolvido de tudo, inclusive da lavagem de dinheiro de drogas, como foi, esta semana – diz, está dito.

E o nosso ministro Dias Tóffoli, pobre alma simplória, vai promovendo reuniões para os candidatos não se atacarem na campanha…

E se, por acaso, o TSE condena a Veja a dar direito de resposta a quem a acusa, acorre, pressuroso, o Ministro Gilmar Mendes para derrubar a decisão e dizer: não, não, viva a liberdade de imprensa…

Vivemos num país onde a mídia pratica, impune, banditismo, não jornalismo.

E isso, infelizmente, ao contrário da brincadeira com a capa da Veja, não é piada.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Advogado de doleiro trabalhava para tucano Richa Da Sanepar ao juiz Moro

O advogado  Antônio Figueiredo Basto, que defende o doleiro Alberto Yousseff, foi conselheiro da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná). O estado é governado por Beto Richa (PSDB), reeleito para o cargo neste ano. É o que aponta ata de reunião da empresa em 2012, disponível no site da companhia.

Youssef foi preso em março pela Polícia Federal , acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado ilegalmente cerca de R$ 10 bilhões. Ele está preso em Curitiba. 

Link: http://site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/investidoresarquivos/29032012-ata-da-2a2012-reuniao-extraordinaria-do-cad_2012-03-29.pdf











!



Em tempo:
 a veja forneceu o coordenador de comunicação do Aécio Neves, o jornalista Otávio Cabral, autor da “biografia” do Dirceu. PHA.


Em tempo 2: Figueiredo Basto já advogou para Beto Richa e contra prefeitura de Curitiba ao mesmo tempo:

ADVOGADO DO PREFEITO BETO RICHA É O MESMO DA CONSTRUTORA IGUATEMI E DE TONY GARCIA



Matéria de Edson Fonseca, site Jornale


O advogado contratado pelo prefeito Beto Richa (PSDB), Antônio Figueiredo Basto, para ingressar com uma ação contra o deputado estadual Fabio Camargo (PTB) por calúnia e difamação é o mesmo que defende a Iguatemi Construtora de Obras em ação contra a Prefeitura. A construtora pertence à família do ex-presidente do PP de Curitiba Alberto Klaus, que se afastou da direção do partido depois da denúncia de fraudes nas licitações envolvendo a empresa e a Prefeitura.


Três meses depois das denúncias, a prefeitura suspendeu os contratos e os pagamentos da Iguatemi e a Catedral Construções. Alberto Klaus contratou Figueiredo Basto, encarregado de cobrar judicialmente da Prefeitura os valores referentes aos serviços prestados e impugnar a decisão judicial que suspendeu os contratos. Basto, classificou o rompimento dos contratos como decisão política. “É uma decisão estritamente política para atender aos anseios da mídia”, afirmou o advogado à época.


Algumas informações deram conta que a indicação de Figueiredo Basto a Beto Richa teria se dado por intermédio do empresário e ex-deputado Tony Garcia, amigo pessoal do prefeito. Garcia, no entanto, nega que tenha indicado o advogado, que também o representou em algumas ações. Alberto Klaus era dirigente do PP na ocasião em que Tony Garcia concorreu ao Senado e seu partido faz parte da base de apoio do prefeito Beto Richa desde o primeiro mandato. Procurado pela reportagem, o advogado Figueiredo Basto não retornou as ligações.


Para o deputado Fabio Camargo, a artilharia do prefeito voltou-se contra ele depois que “a tentativa de envolver o senador Álvaro Dias como autor da denúncia resultou em um grande pito da direção nacional do PSDB”. “Depois disso tentaram também envolver o governador Requião, o que também não colou. Agora estão tentando ir contra mim. Só que não sou eu quem está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e o Nurce”, afirmou o deputado.


Camargo diz ainda que a questão está sendo mal conduzida pelo gabinete de crise do prefeito. “Em vez de contratar um advogado para me acusar, deveriam contratar um advogado para se defender. O prefeito não tem que tentar encontrar o culpado pela denúncia e sim explicar para a população as atividades do Comitê Lealdade e outros comitês durante a campanha”, afirma o deputado. “Dessa vez, queira ou não queira, o mau menino não sou eu”,completou.


Este imbróglio todo envolvendo a suposta indicação do advogado Figueiredo Basto para defender o Prefeito Beto Richa, através de Tony Garcia que nega ter sido o autor de tal referência, reside no fato de a escolha do advogado por parte do prefeito ser incompatível com os interesses da própria Prefeitura de Curitiba. Isto pelo fato de Figueiredo Basto ao estar defendendo Alberto Klaus e a Contrutora Iguatemi, atua neste feito contra os interesses orçamentários da própria Prefeitura de Curitiba.


A pergunta que fica é a seguinte: o fato de o advogado Figueiredo Basto defender a Constutora Iguatemi e o Prefeito Beto Richa ao mesmo tempo, não poderia em tese, promover um conflito de interesses entre ambas as partes?


Ou, a demanda da Prefeitura de Curitiba com a Construtora Iguatemi seria apenas “jogo de cena”? Com a palavra,mm o Ministério Publico.

sábado, 11 de outubro de 2014

O caso Petrobras e a Justiça das incríveis coincidências

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O mundo, realmente, deve ser muito pequeno.
O doleiro Alberto Yousseff já foi acusado, processado, firmou um acordo de delação premiada, rompeu-o e foi condenado por um juiz criminal do Paraná.
Em 2004, dez anos atrás, pelo caso Banestado, que envolvia lavagem  de dinheiro para campanha da dupla Jaime Lerner (DEM), que tinha uma coligação informal com Álvaro Dias (PSDB) em 1998.
Quem era o juiz?
O Dr. Sérgio Moro, que definia o doleiro como “um bandido profissional”.
Um década depois, outro  processo envolveu Yousseff e, por uma destas artes incríveis do destino  o juiz é o mesmo Dr. Sérgio Moro.
A menos que haja uma conexão entre os dois casos, separados por mais de uma década, só pode ser uma imensa coincidência.
Yousseff ficou preso até fevereiro de 2004. Dois meses antes de seu atual comparsa, Paulo Roberto Costa, conseguir, indicado pelo falecido deputado José Janene, do PP.
E passa a ser operador de Costa.
Não parece crível que um executivo corrupto vá chamar para ajuda-lo em operações secretas um camarada que acaba de ser solto, depois de gramar meses de cadeia por corrupção empresarial (e política).
Afinal, há dúzias de operadores financeiros “ficha limpa”, sem condenação criminal e muito menos cadeia, prontos a “fazer o serviço” por polpudas comissões.
Fica-se sabendo agora que o Dr. Moro nada tem a opor ao vazamento dos depoimentos de Yousseff e Costa porque seriam ”um consectário normal do interesse público e do princípio da publicidade dos atos processuais em uma ação penal na qual não foi imposto segredo de justiça” e que não estariam relacionados com a delação premiada de Costa e Youssef.
Mas, diga o leitor, se dizer que se pagava propinas a partidos políticos não está relacionado à delação premiada negociada com o STF, o que estaria?delação
Porque Yousseff e Costa, num estranho balé verbal, usaram a expressão “agentes políticos”, para fazerem suas acusações a políticos e não tenham se referido a ninguém que, por deter mandato, estivesse sob foro do STF?
Porque isso foi uma ordem do juiz Moro, transcrita na Folha:
“Esse processo em participar diz respeito a supostos desvios de valores da Petrobras através de empresas contratadas da Petrobras. Antes de lhe indagar a esse respeito, vou fazer alerta: não tratamos autoridades com foro privilegiado porque vão ser tratadas pelo STF, então, não decline nomes de autoridades. Pode se referir a agentes políticos, agentes públicos. Evidentemente, isso vai vir a público no momento adequado”.
Quer dizer, então, que se não se falar o nome do “agente político” que deve ser julgado no STF, qualquer juiz de comarca pode tratar daquele suposto ilícito que teria de ser apurado e julgado numa ação penal da Suprema Corte?
Porque, se era público, não se permitiu o acesso de todos e “vazou” um vídeo, com características de gravação clandestina, sem imagens e apenas o áudio? Certamente não foi por obra do advogado de Yousseff, Dr. Figueiredo Basto, que só por acaso era, até poucos meses,  integrante nomeado (pelo  governador  tucano Beto Richa) do conselho de uma estatal paranaense e ele próprio advogado de Richa em pelo menos uma ocasião, não é?
E o  seria  ”momento adequado” para vir a público, Dr. Moro, o senhor poderia fazer a fineza de explicar-nos, a todos quantos confiamos na isenção do Judiciário”?
Seria no momento em que todas as tevês e jornais iriam colocar acusações de um ladrão e seu doleiro “bandido profissional” – na sua própria definição, Dr. Moro –  como imputações a partidos e candidatos que não têm sequer o direito de saber das acusações que existem, porque, para negar-lhes acesso a elas, aí vale o segredo de Justiça?
Ah, foi tudo casual, espontâneo, coincidência….