Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 6 de março de 2015

Cai o presidente da Abril da capa criminosa de Veja

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O executivo Fábio Barbosa não é mais presidente da Editora Abril; em comunicado, a empresa dos Civita informou que ele será substituído por Giancarlo Civita, neto do fundador; na gestão Barbosa, Veja passou pelo maior vexame de sua história, que foi o de publicar um direito de resposta no dia das eleições presidenciais, depois da capa 'Eles sabiam de tudo'; lista do procurador-geral Rodrigo Janot, que não implica a presidente Dilma Rousseff, revela o erro da aposta editorial da Abril no golpe eleitoral e, depois, no impeachment

247 - O executivo Fábio Barbosa não é mais presidente da Editora Abril. Ele, que esteve à frente da empresa no maior vexame de sua história, a capa 'Eles sabiam de tudo', que tentou mudar o rumo das eleições presidenciais e rendeu um direito de resposta no dia do pleito, será substituído por Giancarlo Civita, neto do fundador.

Em crise, a Abril já entregou diversos andares de sua sede, na Marginal Pinheiros, e fechou alguns títulos. A saída de Barbosa é mais um sinal de que a aposta no golpe, e depois no impeachment, foi um erro editorial.


Leia, abaixo, a íntegra do comunicado da Abril:

Giancarlo Civita, chairman da AbrilPar, anuncia hoje mudança de comando na Abril Mídia. A partir desta sexta-feira, 6 de março, ele reassume a presidência executiva da empresa, tendo sob sua gestão toda a atual diretoria. A convite de Giancarlo e Victor Civita Neto, presidente do Conselho Editorial, Fábio Colletti Barbosa continuará participando das reuniões de pauta da revista VEJA.

Fábio Barbosa pediu desligamento com o objetivo de ter uma agenda mais livre para projetos dos quais já faz parte e outros nos quais gostaria de se envolver. Juntamente com os acionistas, concluiu que havia chegado o momento de encerrar seu ciclo no comando da empresa, depois de uma grande reorganização na Abril Mídia. "Tenho a honra de, a convite de Roberto Civita, ter contribuído para a Editora Abril permanecer no seu relevante papel de defensora da liberdade de imprensa e de expressão, qualidades fundamentais para a construção de uma sociedade democrática", diz Barbosa. "Deixo a gestão da Abril Mídia com a certeza de ter cumprido um importante ciclo e confiante de que a empresa está mais forte para enfrentar os desafios em um mercado que está passando por mudanças profundas em todo o mundo".

A troca de comando na Abril Mídia vem após um – período de adequação da empresa às rápidas mudanças no mercado de mídia. Desde o final de 2011, quando assumiu o cargo, Fábio Barbosa tomou decisões que trouxeram agilidade e eficiência ao negócio, adequando-o à nova realidade do mercado. Houve uma importante redução de custos, principalmente na área operacional e de suporte, sem comprometer a qualidade editorial. De 2013 para cá, houve também uma revisão do portfólio de títulos. Há 6 meses, Alexandre Caldini voltou à Abril, a convite de Barbosa e de Giancarlo, como presidente da Editora Abril. Caldini passa a atuar diretamente com Giancarlo Civita.

Giancarlo agradece toda a contribuição de Fábio, nesse ciclo que agora se encerra: "Fábio contribuiu muito com a nossa missão. Somos uma empresa com mais de seis décadas de atuação no mercado brasileiro, temos orgulho das nossas marcas e trabalhamos todos os dias para que a Abril continue ocupando seu relevante papel na sociedade brasileira. Ele fez parte dessa história. Desejo muito sucesso ao Fábio nesta sua nova etapa de vida".

Sobre o Grupo Abril

O Grupo Abril é um dos maiores e mais influentes grupos de Comunicação, Logística e Educação da América Latina. Fundado em 1950, é composto da Abril Mídia (Editora Abril e Abril Gráfica) e da DGB (Logística e Distribuição). O Grupo conta ainda com a Fundação Victor Civita, criada em 1985 com o objetivo de fortalecer a educação de base no Brasil. A Abril fornece informação, cultura, educação e entretenimento para praticamente todos os segmentos de público e atua de forma integrada em várias mídias.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Agente da Veja parte para o banditismo com família de Lula. E a mídia cala…

vejista
Um cidadão a serviço da Veja, de nome Ullisses Campbell, foi  pego com a boca na botija tentando forjar a armação que ele próprio havia feito, de envolver a família do ex-presidente  Lula numa suntuosa festa infantil.
O fato está registrado num Boletim de Ocorrência, em São Paulo.
Desmascarada a farsa que publicou na Veja, Campbell foi a São Paulo com o objetivo de forjar elementos que permitissem sustentar a sua mentira.
Na segunda-feira, ligou para o irmão de Lula, o ex-sindicalista José Ferreira da Silva, o Frei Chico, passando-se por aluno da USP que pesquisava os nomes dos parentes de Lula.
No dia seguinte, para a nora dele, dizendo-se funcionário de uma casa de festas e pedindo o endereço.
Interpelado pelo filho de frei Chico, segundo o registro policial,  Ullisses disse “…que necessitava de informações, e se o declarante não as fornecesse ele poderia publicar o que quisesse, tendo Ulisses, inclusive enviado pelo celular, para o declarante, uma fotografia da esposa do declarante em companhia de seu filho, a qual usaria em publicação futura na revista Veja.”
Ontem, Campbell invadiu o condomínio onde mora a família, se passando por entregador de livros e tentando colher informações sobre o horário de chega dos integrantes da família.
Fugiu, mas foi detido pela Polícia Militar e identificado como agente da revista Veja.
Toda a mecânica do ato criminoso está descrita na nota publicada pelo Instituto Lula e que está sendo divulgada pelos blogs.
Apenas por eles.
Na grande imprensa, até agora, nem uma linha.
A Veja, que já tentou entrar à força num quarto de hotel onde se hospedava José Dirceu , desce mais um degrau no crime.
Agora fuça a intimidade dos parentes de Lula, invade seus locais de moradia e tenta forjar fatos, porque é evidente que endereços e horários serviriam para entregar “brindes” ou documentos da tal festa inventada e, com isso, “provar” que existia.
Coisa de bandido, de Código Penal, e – ainda pior – patrocinada por uma organização criminosa, porque implicou o deslocamento de um funcionário, hospedagem, deslocamentos na cidade, certamente pagos pela Abril.
Tudo acobertado por uma imprensa, em geral, cúmplice destas violações, desde que elas sejam feitas para atingir Lula.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Veja elege o Juiz Moro o vaso-de-guerra do Golpe

 79 mil brasileiros pedem a Obama intervenção já !

Bem que o Conversa Afiada avisou:SP não vai esperar 4 anos !​

O Brasil não quer ser uma nova Venezuela e, por isso, precisamos da ajuda americana !, dizem, em resumo, os golpistas.

Position yourself against the Bolivarian communist expansion in Brazil promoted by the administration of Dilma Rousseff

On 10/26, Dilma Rousseff was reelected, and will continue his party’s plan to establish a communist regime in Brazil – the Bolivarian molds propounded by the Foro de São Paulo. We know that in the eyes of the international community, the election was fully democratic, but the ballot boxes used are not reliable, apart from the fact the heads of the judiciary, are mostly members of the winning party. Social policies also influenced the choice of the president, and people were threatened with losing their food allowance if they do not re-elect Dilma. We call a White House position in relation to communist expansion in Latin America. Brazil does not want and will not be a new Venezuela, and the USA that need help the promoters of democracy and freedom in Brazil.


O vaso-de-guerra e seu canhão. Ou o contrário: o canhão e seu vaso-de-guerra



O ansioso blogueiro vestiu aquela roupa dos que tratam de vítimas do Ebola e folheou o detrito sólido de maré baixa da semana seguinte ao Golpe que surrupiou oito pontos da Dilma em São Paulo.

A primeira observação é animadora: o exemplar tem 134 páginas e 35% de publicidade aparentemente paga.

Para uma edição do mês de novembro, perto do Natal, isso não paga as contas da Editora Abril.

Porque, como se sabe, o detrito sólido sustenta a empresa, assim como a TV Globo sustenta toda a “Organização” (sic).

A Abril está à venda.

Não tem é quem compre.

A edição mantém a mentira desmentida repetidamente, até pelo Globo.

O doleiro-herói não citou Lula nem Dilma.

O detrito sólido diz que não procurou “criar efeitos eleitorais” – como se o próprio leitor fosse um idiota.

Um de seus ignotos colonistas (no ABC do C Af) assegura que o Brasil “foi mantido sob o comando de pessoas moralmente primitivas, que acabam de ser premiadas por levar a atividade política à fronteira do crime”.

Mas isso é perfumaria.

A substância da edição é transformar o Juiz Sergio Fernando Moro, por quem vazam as delações seletivas, num Joaquim Barbosa, ou num Roberto Gurgel – heróis da caça  aos “mensaleiros”.

A mesma missão higiênica cabe agora, segundo detrito sólido, a Moro, que “comanda hoje o maior navio a singrar os mares da Justiça brasileira”.

Segue o detrito: “Lula teve o mensalão, Dilma agora tem o petrolão”.

O detrito reconhece alguns rombos no casco do brigue: ele teria obrigado um diretor da Petrobras a “cuspir os feijões”.

Se não abrisse o bico, o transatlântico mandava prender parentes do investigado.

Não é só o detrito que menciona esse pequeno deslize na rota de quem singra os mares da Justiça: Mauricio Dias, na Carta Capital dessa semana, suspeita de algo parecido:

“Delação torturada -


Importante criminalista que atuou no caso Petrobras ten dito a interlocutores que a delação premiada feita por Paulo Roberto Costa foi obtida sob tortura.


Após a primeira audiência, ao ser conduzido de camburão de volta ao cárcere, o ex-diretor da estatal foi submetido a forte pressão moral e psicológica. Os policiais “comunicaram” a ele que, no dia seguinte, seriam presas suas filhas e genros, além da mulher. Avisaram também que a residência e os escritórios dele e dos familiares seriam vasculhados. Após isso, ofereceram a Costa a delação.


Ele não resistiu aos ‘argumentos’.”


(Pergunta desinteressada: que juiz ia mandar prender e vasculhar a casa? Policial não sai por aí a prender e a vasculhar sem ordem judicial …)

Na investigação do Banestado, informa o detrito sólido, o vaso-de-guerra passou a ser investigado pelo Conselho Nacional de Justiça, por determinação do STF, por decretar cinco ordens de prisão a quem já tinha recebido habeas-corpus.

Um transatlântico que dispara mísseis…

O próprio delito informa que o Tribunal Federal da 4ª Região  proibiu o transatlântico de intimar investigado POR TELEFONE !

Criativo, não ?

Pois é esse servidor público, pago para administrar a Lei e a Justiça que o detrito sólido transforma na Invencível Armada que vai torpedear a Dilma.

Uma semana depois do Golpe terrorista, como disse a Dilma, a revista à venda escolheu seu instrumento.

Um almirante de discutíveis escrúpulos.


Paulo Henrique Amorim

Estelionato eleitoral da revista Veja: a fraude que o PSDB esconde


Se alguma dúvida existe sobre esta eleição é a de quantos votos Aécio realmente recebeu de forma limpa, sem a manipulação gerada por uma fraude.


Arquivo

O PSDB se prestou ao papel ridículo de colocar em dúvida a urna eletrônica e a lisura do processo eleitoral brasileiro.

A razão? Boatos. De onde? Das redes sociais.

Com a coerência que lhe é peculiar, o Partido tomou essa iniciativa só depois de ser informado de sua derrota. Para o PDSB, lisura é quando eles ganham as eleições.

A petição feita pelo PSDB merece moldura. É a confissão de um partido que se reivindica a reencarnação da UDN, com o mesmo golpismo e o mesmo gosto por questionar resultados das urnas com ameaças jurídicas que, em qualquer tribunal, deveriam ser consideradas litigância de má fé.

Se é assim que o PSDB prefere, que sobre ele recaia a maldição que acompanhou a UDN do início ao fim: a maldição de sempre perder eleições presidenciais.

Mas todos esperamos que o Judiciário realmente tome providências sobre algumas questões que abalaram o processo eleitoral brasileiro da maneira mais abjeta.

A primeira delas foram os ataques de ódio perpetrado contra pobres, nordestinos e nortistas. Muitos deles são crimes explícitos e inafiançáveis.

O PSDB, mais uma vez fingindo que não sabe o que acontece neste país - enquanto acusa a maioria dos brasileiros de ser desinformada -, protocolou ação para que fosse investigada a origem de quem postava tais comentários.

Esperamos que a Justiça informe ao PSDB o óbvio: de que foram alguns de seus mais fiéis eleitores que fizeram isso, devidamente paramentados de adesivos e avatares de seu candidato, Aécio Neves.

Um vereador do PSDB da capital paulista, Paulo Telhada, esbravejou contra o resultado da eleição e propôs a separação do Sul e de parte do Sudeste.

Parece que Minas e Rio não seriam mais aceitos nesse cordão sanitário tucano. Aécio, que mora no Rio e pousa de vez em quando em Minas, doravante precisaria de passaporte  e visto de turista - nada mais justo.

O PSDB, que é tão atento às redes sociais, ainda não se manifestou sobre a mensagem que se tornou viral, de uma de suas eleitoras: ao anunciar estar trocando o Brasil pela Disney, acusou a maioria dos brasileiros de ser formada por "miseráveis, imbecis e burros".

A quem, nas redes sociais, o PSDB anda dando ouvidos?

Realmente, é preciso reconhecer, houve uma grande fraude eleitoral nesta eleição e que alterou significativamente o resultado: foi a insidiosa matéria da revista da Marginal Pinheiros, que produziu uma capa notoriamente mentirosa para ser usada por seu candidato e distribuída como panfleto no meio da rua.

Algo que serviu para ser usado por Aécio em seu último debate e também em seu último programa eleitoral de rádio e tevê.

A fraude foi também replicada em manchetes de jornais, telejornais e programas de rádio - como se fosse notícia, como se fosse jornalismo, como se fosse sério.

Serviu, como foi amplamente documentado, para o PSDB imprimir e distribuir no meio da rua por seus cabos eleitorais, em sua campanha de boca de urna.

O panfleto com a capa de Veja foi o mar de lama que correu a céu aberto no sábado e no domingo.

O PSDB e sua coligação deveriam ser investigados pelo descumprimento da decisão do TSE que impediu a divulgação da revista, considerada, com razão, propaganda paga do candidato.

Os recursos utilizados para esse fim deveriam ser devolvidos ao fundo partidário, com juros e correção.

Se alguma dúvida existe sobre esta eleição é a de quantos votos Aécio realmente recebeu de forma limpa, sem a manipulação gerada por uma fraude que entra para a História como uma das piores já montadas para se tentar eleger um presidente.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Advogado de Youssef confirma armação de Veja

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O crime eleitoral cometido pela revista Veja, que pertence a Giancarlo Civita e é comandada pelo executivo Fábio Barbosa e pelo jornalista Eurípedes Alcântara (à dir.), foi confirmado, nesta quinta-feira, por reportagem do jornal Valor Econômico, pelo próprio advogado Antônio Figueiredo Basto, que defende o doleiro Alberto Youssef; reportagem da semana passada diz que Youssef afirmou que "Lula e Dilma sabiam de tudo"; eis, no entanto, o que aponta Figueiredo Basto: "Não houve depoimento no âmbito da delação premiada. Isso é mentira. Desafio qualquer um a provar que houve oitiva da delação premiada"; caso está nas mãos de Teori Zavascki, ministro do STF, que pode obrigar Veja desta semana a circular com direito de resposta; atentado à democracia envergonha o jornalismo

247 - A situação da revista Veja e da Editora Abril, que atingiu o fundo do poço da credibilidade no último fim de semana, com a capa criminosa contra a presidente Dilma Rousseff, acusada sem provas pela publicação, pode se tornar ainda mais grave.

Reportagem do jornal Valor Econômico, publicada nesta quinta-feira, revela algo escandaloso: o "depoimento" do doleiro Alberto Youssef que ancora a chamada "Eles sabiam de tudo", sobre Lula e Dilma, simplesmente não existiu.

Foi uma invenção de Veja, que atentou contra a democracia, tirou cerca de 3 milhões de votos da presidente Dilma Rousseff e, por pouco, não mudou o resultado da disputa presidencial, ferindo a soberania popular do eleitor brasileiro.

Quem afirma que o depoimento não existiu é ninguém menos que o advogado Antônio Figureido Basto, que representa o doleiro. "Nesse dia não houve depoimento no âmbito da delação. Isso é mentira. Desafio qualquer um a provar que houve oitiva da delação premiada na quarta-feira", disse ele.

Basto também nega uma versão pró-Veja que começou a circular após as eleições – a de que Youssef teria feito um depoimento e depois retificado. "Não houve retificação alguma. Ou a fonte da matéria mentiu ou isso é má-fé mesmo", acusa o defensor de Youssef.

Com isso, a situação de Veja torna-se delicadíssima. No fim de semana, a publicação passou por uma das maiores humilhações de sua história, ao ser obrigada a publicar um direito de resposta contra um candidato – no caso, a presidente Dilma Rousseff – em pleno dia de votação.

Agora, a revista pode ser condenada a circular neste próximo fim de semana com uma capa e páginas internas, também com direito de resposta. A decisão está nas mãos do ministro Teori Zavascki, que pode decidir monocraticamente – ou levar a questão ao plenário do Supremo Tribunal Federal. Mas mesmo no plenário Veja tende a perder. Afinal, como os ministros justificariam o direito de informar uma mentira, com claras finalidades eleitorais e antidemocráticas?

Veja cometeu um atentado contra a democracia brasileira, que envergonha o jornalismo, e este crime é apontado pelo próprio advogado do doleiro Youssef. Os responsáveis diretos são: Giancarlo Civita, controlador da Abril, Fábio Barbosa, presidente da empresa, e Eurípedes Alcântara, diretor de Redação de Veja.

Abaixo, reportagem do Valor Econômico sobre o caso:

Advogado de Youssef nega participação em 'divulgação distorcida'

Por André Guilherme Vieira | De São Paulo
 
O advogado que representa Alberto Youssef, Antonio Figueiredo Basto, negou envolvimento na divulgação de informações que teriam sido prestadas pelo doleiro no âmbito da delação premiada, sobre o conhecimento de suposto esquema de corrupção na Petrobras pela presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Asseguro que eu e minha equipe não tivemos nenhuma participação nessa divulgação distorcida", afirmou ao Valor Pro. A informação de que Dilma e Lula sabiam da corrupção na Petrobras foi divulgada na sexta-feira passada pela revista "Veja".

No mesmo dia, o superintendente da Polícia Federal (PF) no Paraná, delegado Rosalvo Ferreira Franco, determinou abertura de inquérito para apurar "o acesso de terceiros" ao conteúdo do depoimento prestado por Youssef a delegados da PF e a procuradores da República.

"Acho mesmo que isso tem que ser investigado. Queremos uma apuração rigorosa", garante Basto, que já integrou o conselho da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). "Eu não tenho nenhuma relação com o PSDB. Me desliguei em 2002 do conselho da Sanepar [controlada pelo governo do Estado]. Não tenho vínculo partidário e nem pretendo ter. Nem com PSDB, nem com PT, nem com partido algum", afirma. O Paraná é governado por Beto Richa desde janeiro de 2011. Ele foi reconduzido ao cargo no primeiro turno da eleição deste ano.

A reportagem menciona que a declaração de Youssef teria ocorrido no dia 22 de outubro. "Nesse dia não houve depoimento no âmbito da delação. Isso é mentira. Desafio qualquer um a provar que houve oitiva da delação premiada na quarta-feira", afirma, irritado, Basto. O advogado diz ser falsa a informação de que o depoimento teria ocorrido na quarta-feira para que fosse feito um "aditamento" ou retificação sobre o que o doleiro afirmara no dia anterior: "Não houve retificação alguma. Ou a fonte da matéria mentiu ou isso é má-fé mesmo", acusa o defensor de Youssef.

Iniciadas no final de setembro, as declarações de Youssef que compõem seu termo de delação premiada são acompanhadas pelo advogado Tracy Joseph Reinaldet dos Santos, que atua conjuntamente com Basto.

O Valor PRO apurou que o alvo principal da operação Lava-Jato disse em conversas informais com advogados e investigadores, que pessoalmente considerava "muito difícil" que o presidente da República não tivesse conhecimento de um esquema que desviaria bilhões de reais da Petrobras para abastecer caixa dois de partidos e favorecer empreiteiras.

"Todo mundo lá em cima sabia", teria dito o doleiro, sem, no entanto, citar nomes ou apresentar provas.
O esquema de corrupção na diretoria de Abastecimento da Petrobras teria começado em 2005, segundo a investigação e o interrogatório à Justiça Federal do ex-diretor de Abastecimento da petrolífera, Paulo Roberto Costa. Era o segundo ano do primeiro mandato do então presidente Lula. Dilma foi nomeada ministra de Minas e Energia em 2003.

Segundo a versão de Costa à Justiça, Lula teria cedido à pressão partidária para nomeá-lo diretor da Petrobras, sob risco de ter a governabilidade ameaçada pelo trancamento da pauta do Congresso. "Mesmo que essa declaração do Paulo Roberto [Costa] seja fato e que a comprovemos nos autos, qual é o crime que existe nisso?", questiona um dos investigadores da Lava-Jato. "Uma coisa é a atividade política. Outra é eventual crime dela decorrente. Toda a delação de Costa e outras que venham a ocorrer serão submetidas ao crivo do inquérito policial e da devida investigação", esclarece.

A PF também instaurou inquérito para apurar supostos vazamentos da delação premiada de Costa.
Investigações sobre vazamentos podem resultar em processo penal. No dia 21 deste mês, o deputado federal Protógenes Queiroz (PC do B-SP) foi condenado pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por violação de sigilo funcional qualificada. Queiroz, que é delegado da PF, foi responsabilizado por "vazar" informações da operação Satiagraha, deflagrada em São Paulo em 2008.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

“Denúncia” de Youssef foi plantada no depoimento por “retificação”

golpe


A Carta Capital percebeu e publicou em seu site as informações de uma pequena matéria de O Globo.
Seu conteúdo é estarrecedor e seu tamanho é escandalosamente minúsculo.

Diz que “investigadores da Operação Lava-Jato suspeitam que Youssef foi estimulado a fazer declarações sobre Dilma e Lula, numa manobra que teria, como objetivo, influenciar o resultado das eleições presidenciais”.

Youssef prestou depoimento terça-feira aos policiais. A partir daí, narra a matéria, passou-se o seguinte.

“No dia seguinte, um de seus advogados pediu para fazer uma retificação no depoimento anterior. No interrogatório, perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo doleiro, sabia das fraude na Petrobras. Youssef disse, então, acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a “retificação” do depoimento.”

Na quinta, como se sabe, a Veja publicou as fotos de Lula e Dilma e a manchete:

“Eles sabiam de tudo”.

Só isso, independente de se provar que o advogado e o bandido receberam vantagens econômicas para produzir tamanha monstruosidade, já é o suficiente para abrir uma investigação criminal sobre a formação de uma quadrilha de estelionatários políticos, composta por representantes da revista e pelos que porventura tenham participado de sua armação para “plantar”  esta suposição que viraria afirmação na capa-panfleto fartamente distribuída pela campanha tucana.

Alberto Youssef, ao que tudo indica, não é o único bandido nesta história que, agora fica evidente, foi, na linguagem dos advogados, “adrede preparada”.

O juiz Sérgio Moro, que defende a ideia de que o conteúdo dos depoimentos deve ser divulgado, certamente não vai se opor à exibição desta “retificação” nele consignada.

Será que vamos ter um novo caso “Cachoeira”, onde o aquadrilhamento da Veja com criminosos será preservado?

Não é possível que o “sigilo” de Justiça seja invocado para encobrir uma mutreta criminosa destas.

sábado, 25 de outubro de 2014

TSE PUNE ATENTADO DE VEJA CONTRA DEMOCRACIA

Rodrigo Vianna: Globo reproduz Veja e roteiro do golpe midiático em marcha repete o de 2006

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Uma das “indecisas” do debate da Globo (enviado por Lucia Barbi, no Facebook)

Golpe midiático em marcha: Globo entra no “escândalo” da Veja


A Justiça reconheceu o caráter eleitoreiro da última edição de Veja – e proibiu que seja feita publicidade da revista.

Reparem: não se impede a circulação da revista, mas se proíbe que a edição cumpra seu papel nefasto de propaganda mentirosa a serviço do PSDB – às vésperas da eleição.

A decisão judicial traz alento. Mas não interrompe o golpe midiático.

Reparem também que a Globo, na sexta-feira, não deu qualquer repercussão à “denúncia” desesperada deVeja.

O JN fugiu desse terreno pantanoso. Por um motivo muito claro: Dilma, com seu duro pronunciamento contra o 
golpismo da Editora Abril, mandou um recado para Ali Kamel.

A presidenta avisou que, se a Globo entrasse na aventura, teria resposta no mesmo tom.

Imaginem a seguinte situação: o JN embarca na aventura golpista de Veja, promovendo a leitura da edição impressa em rede nacional, por volta de 20h de sexta-feira.

Menos de duas horas depois, Dilma abre o debate da Globo denunciando a própria Globo por golpismo.
Por isso, o JN fugiu do pau.

E, também, porque a revista da marginal não traz qualquer prova, nada. O texto da revista mesmo diz que os “fatos” narrados pelo doleiro não servem para comprometer Lula e Dilma (isso está lá no texto da revista – que me recuso a linkar).

Ou seja, o texto faz a ressalva, mas a capa da revista da marginal serve como panfleto tucano.
Pois bem, esse era o quadro na sexta-feira…
Acontece que, neste sábado, Dilma já não terá voz para responder. Não há propaganda eleitoral. Não há debate. Os candidatos estão proibidos de falar. Mas a Globo de Ali Kamel está livre para agir – no limite da irresponsabilidade.

Do que estou falando?

Folha, na edição deste sábado, deu manchete principal para a “criminosa” (nas palavras de Dilma) edição de Veja. A Folha endossou a denúncia de um bandido, feita sem provas, a 3 ou 4 dias da eleição.
Qual o objetivo dessa manchete da Folha? Oferecer uma saída plausível para que Ali Kamel e a família Marinho levem o golpismo midiático para o JN de sábado.

É assim que eles trabalham: operações casadas – como se pode ler aqui, num texto didático de Luiz Carlos Azenha.

Em 2006, eu estava na Globo. Azenha, eu e outros colegas acompanhamos de perto a cobertura enviesada promovida pela Globo no chamado escândalo dos “aloprados”.

A Globo colocou Lula na defensiva: o aparato jornalístico global – durante 1o dias – abria espaço para que os candidatos Alckmin (PSDB), Cristovam (PDT) e Heloisa Helena (PSOL) perguntassem no JN “de onde veio o dinheiro para a compra do dossiê dos aloprados?”.

Era um massacre com ares jornalísticos. E era a preparação para o grande final… que viria logo depois.

Faltando 3 dias para a eleição de 2006 (primeiro turno), as fotos do dinheiro apareceram.

Na verdade, o delegado Bruno (da PF) entregou as fotos para Cesar Tralli, da Globo. Um produtor da Globo me contou que, quando Tralli mostrou o material bombástico, a direção da Globo (Ali Kamel) teria dito: “não podemos dar essas fotos sozinhos; seremos acusados de um golpe; só podemos dar se o delegado vazar também para outros jornais”.

E assim se fez: no dia seguinte,  o delegado Bruno chamou meia dúzia de jornalistas e entregou as fotos.

A página do Estadão na internet logo publicou. Assim, o JN sentiu-se liberado para também noticiar o “fato” em sua edição, a 3 dias do primeiro turno.

O mesmo roteiro desenha-se agora.

Na sexta, a Globo fugiu do assunto: por cautela. Não seria bonito ver Dilma denunciando a Globo por golpismo 
dentro dos estúdios da Globo no Rio.

Mas nada como um dia depois do outro. O sábado chega, a “Folha” endossa a “Veja”, e assim Ali Kamel ganha o álibi perfeito: “poxa, virou um fato jornalístico, todo mundo está divulgando”.

Nessa tarde de sábado, essa decisão será amadurecida. Se houver chance de empurrar Aécio para a vitória, o JN levará a “denúncia” para o JN.


Um amigo jornalista – com mais de 30 anos de experiência – foi quem deu o alerta: “eles estão com o roteiro pronto –  da Veja para a Globo, com endosso da Folha”.

Segundo esse colega jornalista, a operação  se confirmada – “seria um fato ainda mais grave do que a manipulação do debate Collor x Lula em 89″.

Se Dilma mantiver uma dianteira folgada nas pesquisas (Ibope e DataFolha) que serão concluídas nas próximas horas, aí o JN provavelmente será comedido: pode simplesmente ignorar a Veja, ou então pode tratar a revista da marginal de forma mais discreta…

Mas se houver qualquer sinal de que Aécio pode reagir, a Globo entrará pesado. Não tenham dúvidas.

A Democracia brasileira segue sequestrada por meia dúzia de famílias que controlam as comunicações.


Dilma mostrou, na sexta, que carrega com ela a coragem brizolista para enfrentar os barões midiáticos.

Se conseguir a vitória, o confronto será mais do que necessário, será inevitável daqui pra frente.

Os golpistas tentam empurrar Aécio pra vitória, na marra. E se não conseguirem, já sinalizam que o caminho da oposição será o golpe jurídico-midiático.

O confronto está claro, cristalino. Não adianta mais fugir dele.

O golpe pode não vir no JN de hoje, se Dilma mantiver a sólida vantagem de 8 ou 10 pontos que aparece nos trackings internos deste sábado.

Mas o golpismo voltará a cada semana, a cada manchete.

É hora de tratar os barões da mídia como de fato são: inimigos!

Não do PT e da esquerda; inimigos de um projeto social generoso, inimigos da Democracia.

Os barões da mídia representam o atraso, o preconceito, são o partido de direita no Brasil.

Um partido extremista, que precisa ser enfrentado, e derrotado. Nas urnas e nas ruas.
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PS do Viomundo: A Globo já deu o primeiro tiro, reproduzindo as denúncias da revista Veja no Jornal Hoje, em reportagem de 5 minutos e 21 segundos. Aproveitou-se de uma manifestação da UJS diante do prédio da Abril, em São Paulo. A reportagem de Ali Kamel não diz que a revista Veja antecipou sua edição em dois dias, nem que a Globo faz jogo casado com a Veja em campanhas eleitorais, nem que o esquema midiático funcionou em 2002, 2006 e 2010. Em resumo, a denúncia da “barbárie” dos jovens socialistas é feita de forma descontextualizada.

Porque a história do doleiro é uma ofensa a qualquer inteligência

nempenemcabeca
Se no Brasil se fizesse jornalismo e não campanha eleitoral nos jornais, a história do doleiro Alberto Youssef esbarraria num “pequeno” problema, sem o qual mesmo como “denúncia”, o que ele teria dito – se é que disse –  não deveria ser publicado, porque falta um elemento essencial.
É simples, mas indispensável a que qualquer pessoa medianamente inteligente dê um grama de crédito e continue a ouvir o que se diz.
Mas tão obvio que, sem qualquer parcialidade política e de forma apenas cartesiana a história fica frágil como uma fofoca.
Como é que um bandido de terceira categoria, recém-saído (2004) da cadeia, operando numa cidade do interior do Paraná, que não tem contatos pessoais nem com Lula nem com Dilma Rousseff afirma, como diz a Veja, que “eles sabiam”?
É a pergunta óbvia que os promotores e policiais que se apressaram a dar a “bomba” à Veja fariam, é obvio.
E o que qualquer jornalista digno de um mínimo de profissionalismo lhes perguntaria.
Imaginemos, então, que, perguntado, Youssef tivesse dito que o ex-diretor da Petrobras Paulo Costa, lhe contara.
Então, já temos “Youssef diz que Paulo Roberto disse que Lula e Dilma sabiam”
Como Paulo Roberto Costa não era, nem mesmo ele alega isso, pessoa dos círculos de intimidade de Lula e Dilma, mesmo que não tenha dado uma simples “garganteada” sobre seu poder, para isso seria preciso que alguém lhe tivesse dito.
Digamos, um ministro, um senador ou um deputado.
E a notícia já seria “Youssef diz que Paulo Roberto Costa disse que um deputado ou o Ministro X disseram que Lula e Dilma sabiam”
Isso, claro, sem contar que o deputado, o senador ou o Ministro não estivessem invocando os nomes dos presidentes para dar cobertura à falcatrua que negociavam.
Elementos para comprovar ou dar um mínimo de credibilidade a isso? Nenhum.
Ora, será que um policial, um promotor, um juiz poderia tomar esta informação como verdade sem mais nada a comprová-la?
Por que um jornalista o faria, então?
Mais, por que, isso sendo dito a três dias de uma eleição presidencial, um policial, um promotor, um juiz ou um jornalista não vai se questionar se a declaração – se é que existe – tenha sido dada com objetivos políticos, para colher gratidões de um resultado político-eleitoral que possa advir da acusação?
E aí, de novo apelando para o raciocínio mais simples e direto: apenas porque, por interesse e parcialidade política, torna-se cúmplice daquele que o próprio juiz do caso, Sérgio Moro, chamou de “bandido profissional”.
E cúmplice de bandido, bandido é.

DataCaf Extra ! Ele perdeu ! Qualis do debate “O povo não é bobo, candidato”, disse a Presidenta no Dilmabate.


O DataCaf acabou de concluir a análise das pesquisas “quali” realizadas durante o debate em que a Presidenta aplicou a Veja no Itaúúú do Aecioporto.

Resultado:

- ele perdeu o debate;

- porque foi muito agressivo;

- a agressividade reforçou a percepção de que não passa de um machista;

- perdeu também porque foi irônico o tempo todo;

- a ironia despropositada passou a imagem de arrogância e desrespeito.

Os pontos mais fortes dela  foram:

- reagir energicamente à denúncia da Veja, logo na primeira pergunta dele.

Ele chegou muito violento, logo na entrada, quando a audiência da Globo estava em 32 pontos (depois foi a 34, um record dela no horário).

Essa “sede ao pote” e a firme reação dela atingiram a sensibilidade dos “entrevistados” na quali.

- o ponto mais agudo dela foi enfiar pela garganta dele a frase do José Simão: que os tucanos de São Paulo vão fazer o programa “Meu Banho Minha Vida”…

Conversa Afiada pode informar também que, nos bastidores, o William Bonner foi doce com ela.

Nunca se sabe, não é amigo navegante …

Em tempo: por que o jn omitiu a a Veja ? 

Ou vai guardar o detrito sólido para este sábado, quando o jn não tem audiência? (O Azenha descreveu muito bemcomo funciona esse conluio Golpista entre a Veja e o jn).

Ou o Gilberto Freire com “i” (ver no ABC do C Af) sentiu que “não há mais retorno para a Veja”, como diz um observador do PiG.

(Não perca reportagem de Afonso Monaco no Domingo Espetacular sobre a Veja, Policarpo e Carlinhos Cachoeira: os Civita já cumpriram seu prazo de validade (no Brasil). Não deixe de ver também por que a Veja resolveu dar o Golpe.)

Em tempo2: com a água a bater no bum-bum, o Globo impresso dá discreta cobertura à “denúncia” do detrito sólido. E, mesmo assim, trata da polêmica que a “denúncia” gerou, entre a Dilma e o Aecínico.

Em tempo3: quem joga todas as derradeiras e melancólicas fichas na Veja, é o Ataulfo Merval (ver no ABC do C Af). Talvez porque não tenha captado a inclinação do patrão, no devido tempo…


Paulo Henrique Amorim, financiado pelo ouro de Havana
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