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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Globo não se conforma com a realidade: não há racionamento

 Globo não se conforma com a realidade: não há racionamento
 
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"Ministro diz que não falta, mas Brasil importa energia", diz a manchete dramática do jornal O Globo, de João Roberto Marinho, que usa filtros especiais na imagem do ministro Eduardo Braga, como se ele desse sua entrevista coletiva na penumbra de um país sem luz; ora, se o Brasil importa energia da Argentina, como a Alemanha importa gás natural da Rússia, ou os Estados Unidos importam petróleo dos países árabes para suas usinas térmicas, de fato, não falta energia; publicação de uma "não notícia" na manchete revela apenas a torcida para que o Brasil enfrente novo racionamento, como em 2000, no governo FHC 

247 - O jornal O Globo, comandado por João Roberto Marinho, parece não apenas torcer, como também trabalhar para um novo racionamento de energia no Brasil, como ocorreu em 2000, no governo FHC. 

Quando ele não vem, a publicação parece, simplesmente, não se conformar com a realidade.

É o que acontece nesta quinta-feira, quando o jornal publica, a seguinte manchete: "Ministro diz que não falta, mas Brasil importa energia". Acima, uma foto de Eduardo Braga na penumbra, obtida graças a um recurso utilizado pelo fotógrafo do Globo, como se faltasse luz na própria entrevista coletiva do ministro.
Ora, mas se a intergação dos sistemas elétricos na América Latina permite a importação de energia da Argentina, isso é uma boa notícia – e não um problema, como insinua O Globo. Aliás, essa integração começou há muito mais tempo. Basta citar investimentos como Itaipu, que traz energia do Paraguai, e o gasoduto Brasil-Bolívia.

No mundo, a importação de energia é também um fato corriqueiro, ainda que alimente eventuais tensões regionais e geopolíticas. A Alemanha, maior potência industrial da Europa, abastece suas fábricas com o gás natural que vem da Rússia. Os Estados Unidos acionam suas térmicas com petróleo importado de países árabes. A França, por sua vez, exporta energia nuclear para alguns de seus vizinhos. Graças ao livre comércio, países que têm oferta excessiva de energia abastecem vizinhos que enfrentam escassez permanente ou temporária, como parece ser o caso do Brasil, neste verão de temperaturas recordes.

A realidade, no entanto, não é aquela desejada pelo Globo: o Brasil, apesar da torcida contrária, não enfrenta um racionamento de energia. Pode, sim, ter de consumir uma energia mais cara, com o acionamento das térmicas, mas não há desabastecimento.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

“Denúncia” de Youssef foi plantada no depoimento por “retificação”

golpe


A Carta Capital percebeu e publicou em seu site as informações de uma pequena matéria de O Globo.
Seu conteúdo é estarrecedor e seu tamanho é escandalosamente minúsculo.

Diz que “investigadores da Operação Lava-Jato suspeitam que Youssef foi estimulado a fazer declarações sobre Dilma e Lula, numa manobra que teria, como objetivo, influenciar o resultado das eleições presidenciais”.

Youssef prestou depoimento terça-feira aos policiais. A partir daí, narra a matéria, passou-se o seguinte.

“No dia seguinte, um de seus advogados pediu para fazer uma retificação no depoimento anterior. No interrogatório, perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo doleiro, sabia das fraude na Petrobras. Youssef disse, então, acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a “retificação” do depoimento.”

Na quinta, como se sabe, a Veja publicou as fotos de Lula e Dilma e a manchete:

“Eles sabiam de tudo”.

Só isso, independente de se provar que o advogado e o bandido receberam vantagens econômicas para produzir tamanha monstruosidade, já é o suficiente para abrir uma investigação criminal sobre a formação de uma quadrilha de estelionatários políticos, composta por representantes da revista e pelos que porventura tenham participado de sua armação para “plantar”  esta suposição que viraria afirmação na capa-panfleto fartamente distribuída pela campanha tucana.

Alberto Youssef, ao que tudo indica, não é o único bandido nesta história que, agora fica evidente, foi, na linguagem dos advogados, “adrede preparada”.

O juiz Sérgio Moro, que defende a ideia de que o conteúdo dos depoimentos deve ser divulgado, certamente não vai se opor à exibição desta “retificação” nele consignada.

Será que vamos ter um novo caso “Cachoeira”, onde o aquadrilhamento da Veja com criminosos será preservado?

Não é possível que o “sigilo” de Justiça seja invocado para encobrir uma mutreta criminosa destas.