Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Estelionato eleitoral da revista Veja: a fraude que o PSDB esconde


Se alguma dúvida existe sobre esta eleição é a de quantos votos Aécio realmente recebeu de forma limpa, sem a manipulação gerada por uma fraude.


Arquivo

O PSDB se prestou ao papel ridículo de colocar em dúvida a urna eletrônica e a lisura do processo eleitoral brasileiro.

A razão? Boatos. De onde? Das redes sociais.

Com a coerência que lhe é peculiar, o Partido tomou essa iniciativa só depois de ser informado de sua derrota. Para o PDSB, lisura é quando eles ganham as eleições.

A petição feita pelo PSDB merece moldura. É a confissão de um partido que se reivindica a reencarnação da UDN, com o mesmo golpismo e o mesmo gosto por questionar resultados das urnas com ameaças jurídicas que, em qualquer tribunal, deveriam ser consideradas litigância de má fé.

Se é assim que o PSDB prefere, que sobre ele recaia a maldição que acompanhou a UDN do início ao fim: a maldição de sempre perder eleições presidenciais.

Mas todos esperamos que o Judiciário realmente tome providências sobre algumas questões que abalaram o processo eleitoral brasileiro da maneira mais abjeta.

A primeira delas foram os ataques de ódio perpetrado contra pobres, nordestinos e nortistas. Muitos deles são crimes explícitos e inafiançáveis.

O PSDB, mais uma vez fingindo que não sabe o que acontece neste país - enquanto acusa a maioria dos brasileiros de ser desinformada -, protocolou ação para que fosse investigada a origem de quem postava tais comentários.

Esperamos que a Justiça informe ao PSDB o óbvio: de que foram alguns de seus mais fiéis eleitores que fizeram isso, devidamente paramentados de adesivos e avatares de seu candidato, Aécio Neves.

Um vereador do PSDB da capital paulista, Paulo Telhada, esbravejou contra o resultado da eleição e propôs a separação do Sul e de parte do Sudeste.

Parece que Minas e Rio não seriam mais aceitos nesse cordão sanitário tucano. Aécio, que mora no Rio e pousa de vez em quando em Minas, doravante precisaria de passaporte  e visto de turista - nada mais justo.

O PSDB, que é tão atento às redes sociais, ainda não se manifestou sobre a mensagem que se tornou viral, de uma de suas eleitoras: ao anunciar estar trocando o Brasil pela Disney, acusou a maioria dos brasileiros de ser formada por "miseráveis, imbecis e burros".

A quem, nas redes sociais, o PSDB anda dando ouvidos?

Realmente, é preciso reconhecer, houve uma grande fraude eleitoral nesta eleição e que alterou significativamente o resultado: foi a insidiosa matéria da revista da Marginal Pinheiros, que produziu uma capa notoriamente mentirosa para ser usada por seu candidato e distribuída como panfleto no meio da rua.

Algo que serviu para ser usado por Aécio em seu último debate e também em seu último programa eleitoral de rádio e tevê.

A fraude foi também replicada em manchetes de jornais, telejornais e programas de rádio - como se fosse notícia, como se fosse jornalismo, como se fosse sério.

Serviu, como foi amplamente documentado, para o PSDB imprimir e distribuir no meio da rua por seus cabos eleitorais, em sua campanha de boca de urna.

O panfleto com a capa de Veja foi o mar de lama que correu a céu aberto no sábado e no domingo.

O PSDB e sua coligação deveriam ser investigados pelo descumprimento da decisão do TSE que impediu a divulgação da revista, considerada, com razão, propaganda paga do candidato.

Os recursos utilizados para esse fim deveriam ser devolvidos ao fundo partidário, com juros e correção.

Se alguma dúvida existe sobre esta eleição é a de quantos votos Aécio realmente recebeu de forma limpa, sem a manipulação gerada por uma fraude que entra para a História como uma das piores já montadas para se tentar eleger um presidente.

sábado, 18 de outubro de 2014

Como o Estadão fez sumir sua chantagem contra Aécio

Caro leitor,
O post abaixo foi publicado originalmente em 20 de maio de 2013 e está sendo republicado (18/10/14).  Tem sido resgatado por leitores desde o início da campanha eleitoral e divulgado nas redes sociais. A pedido dos leitores, republico, pois diz respeito a fatos atualíssimos sobre o candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves.
O que a matéria abaixo mostra é que ninguém está dizendo nada sobre Aécio que já não era dito inclusive pela mídia que hoje o defende. Veículos paulistas como o jornal O Estado de São Paulo, ao contrário do que fazem hoje, tratavam de fustigar Aécio; ele e José Serra disputavam a indicação do PSDB como candidato a presidente em 2010.
Boa leitura.
Eduardo Guimarães
*

Publicado originalmente em 20 de maio de 2013 às 13:10


Em fevereiro de 2010, uma guerra fratricida foi desencadeada no PSDB. O segundo mandato de Lula chegava ao fim e ele não podia ser candidato à própria sucessão. Os tucanos e a mídia sua aliada estavam céticos quanto às possibilidades do “poste” que achavam que Dilma era e, assim, acreditavam que, fosse quem fosse o candidato deles, seria eleito.
Dois pré-candidatos disputavam a indicação do PSDB para a “barbada” eleitoral que a direita brasileira acreditava que se avizinhava – derrotar uma mulher sem o carisma de Lula e que jamais disputara uma eleição na vida. José Serra e Aécio Neves, então, digladiavam-se pela primazia de enfrentar Dilma.
A imprensa atucanada de São Paulo e do Rio de Janeiro (leia-se Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo) estava muito irritada com Aécio. Apesar de esses veículos e o PSDB acreditarem que Dilma, então praticamente estagnada nas pesquisas, seria mera sparring de dois políticos profissionais como Aécio e Serra, preferia o segundo.
No caso da imprensa paulista, até por Serra ser paulista também – sem falar na maior identificação ideológica com ele –, essa “imprensa” fustigou o PSDB por meses até que Aécio fosse preterido.
Serra estava melhor nas pesquisas e esses veículos, que há mais de uma década demonstram que não entendem a política brasileira, não acreditavam que alguém pudesse começar uma campanha eleitoral com percentuais de intenção de voto tão baixos quanto Dilma e o próprio Aécio tinham e chegar a vencer a eleição.
Nesse jogo, o jornal O Estado de São Paulo fez o movimento mais ousado: chantageou Aécio com um texto escrito por seu ex-editorialista e ex-colunista Mauro Chaves, que faleceria um ano depois.
No auge dessa disputa entre Serra e Aécio, o Estadão publicou artigo de Chaves contendo uma chantagem contra o então governador de Minas Gerais, conhecido por sua vida de “playboy” e sobre quem circulam, há anos, boatos sobre ser usuário de cocaína.
O título do artigo que Chaves escreveu e que foi publicado pelo Estadão em 28 de fevereiro de 2010 já dispensaria o resto do texto: “Pó pará, governador”. Confira, abaixo, a íntegra do artigo.


Chaves era um homem bastante erudito. Seu texto era escorreito. Por que usar um título como esse? Por que não “Pode parar, governador”? Ora, porque estava mandado um recado de que os boatos sobre Aécio ser usuário de “pó” (cocaína) viriam à tona caso insistisse em criar dificuldades à candidatura Serra.
O artigo causou grande alvoroço e, pouco depois, Serra foi sagrado candidato para a “barbada” que a mídia ligada ao PSDB e o próprio partido acreditavam que seria a disputa contra o “poste de Lula”.
Faltara, entretanto, combinar com os “russos”, ou seja, com o povo.
Voltemos ao presente. Escrevendo um post sobre os ataques de Aécio ao PT durante a convenção do PSDB do último sábado, na qual o hoje senador por Minas Gerais foi eleito presidente do partido, abordei o artigo chantagista em questão.
Pretendia colocar o link para ele no texto. Fazendo a busca no portal do Estadão para localizá-lo, encontro esse link. Contudo, quando tento acessá-lo não consigo – conduz a uma página em branco.
Veja o link:
Cito no post, então, o fenômeno. Digo que, “estranhamente”, o link do Estadão para sua matéria conduz a lugar nenhum.
Eis que o leitor Reinaldo Luciano, intrigado como eu, usa seus conhecimentos e mostra que ninguém consegue esconder nada na internet.
O excelente trabalho de Reinaldo desvendou o mistério. Leia, abaixo, o comentário que ele colocou no post anterior, onde explica como o Estadão conseguiu fazer sumir a chantagem que fez Aécio desistir de ser o candidato do PSDB à Presidência da República em 2010 em favor de Serra.
—–
Reinaldo Luciano
twitter.com/rei_lux
Comentário enviado em 20/05/2013 as 11:16
A respeito da matéria que não abre no Estadão, verifiquei a página e realmente não abria.
Usei o http://archive.org/web/web.php e localizei a dita página, que foi armazenada em cache 28 vezes desde que foi publicada.
Este é o link original, onde a matéria não abre:
E este é o link recuperado:
Ao analisar o cache, notei que, em 26/08/2010, a matéria teve uma linha alterada ou acrescentada, como pode ser vista aqui:
O fato é que, após essa mudança (quando Serra já era candidato e Aécio não representava mais problema), a página sumiu…
Fiz um print screen da página e postei no twitter
E, para ser ainda mais chato com o Estadão, fiz um videozinho de minhas andanças pelo cache. Veja, abaixo.

sábado, 15 de março de 2014

Maria do Rosário rebate notícias falsas sobre ela: "absurdo"

:
Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, voltou a ser vítima de informações falsas divulgadas nas redes sociais; uma matéria com declarações inverídicas atribuídas a ela, de que teria se posicionado em defesa de bandidos, foi replicada em jornais e colunas; "Mais uma vez o tal Joselito inventa noticia falsa e absurda sobre mim. É um criminoso, mas como também é mentira que eu defenda bandido, não conta comigo", afirmou no Twitter
14 de Março de 2014 às 21:09
247 - A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, voltou a ser vítima de informações falsas divulgadas nas redes sociais. Uma matéria com declarações inverídicas atribuídas a ela, de que teria se posicionado em defesa de bandidos, foi replicada em jornais e colunas. Pelo Twitter, a ministra rebateu a informação. Já o PT disse que a matéria foi uma "piada de mau gosto".
"Mais uma vez o tal Joselito inventa noticia falsa e absurda sobre mim. É um criminoso, mas como também é mentira que eu defenda bandido, não conta comigo", afirmou.
Abaixo a nota do PT:
"Novamente, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, é alvo de mentiras.
Sem o menor cuidado com a veracidade das informações, jornais impressos e colunas replicaram uma notícia falsa publicada em um blog dito de "humor" como se fosse fato.
O resultado é que milhares de pessoas caíram na lorota de que a ministra teria defendido pena de morte para os agressores de um produtor de tevê assassinado em São Paulo. Tudo mentira!"

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A newsletter da Stratfor

Essa Stratfor é um serviço de newsletter e boletins temáticos, como existem centenas nos EUA e pelo mundo afora, até em Brasilia tem três firmas com esses produtos. Os boletins estão no site deles, são notícias de conhecimento geral com a análise deles, não tem nada confidencial.
Não tem nada a ver com espionagem, serviços de inteligência, serviços secretos, KGB, MI-6, CIA, DIA, golpes de Estado, espião Cícero, Orquestra Vermelha, Kim Philby, etc
Pegam informações de jornais e conversam com jornalistas, conversam com políticos, diplomatas, nada demais, coisa corriqueira, faz parte do business deles, depois selecionam as informações, condensam, fazem sua própria análise e vendem para os subscritores. O problema desse Wikileaks é que eles pegam um baú de e-mails de qualquer lugar, jogam na rede e aí uma multidão de debiloides pelo mundo afora passa a ver conspirações de mandrakes em baixo da cama, coisas banais viram grandes operações secretas, vai explicar para os coalhadas, eles não querem saber e ainda vão achar que quem explica está tambem na trama.

terça-feira, 15 de março de 2011

Mundo ferve, mídia trôpega


Por Alberto Dines -Observatório da Imprensa.
Iniciado o ano real, efetivo: os jornalões voltam ao seu estado natural – desnorteados, atarantados, incapazes de responder com grandeza às convocações do noticiário. O mundo ferve, a mídia vai levando. A sucessão de calamidades e catástrofes não cria um sistema capaz de responder com rapidez às angústias do seu público. Prefere iludi-lo com banalidades ao invés de preocupá-lo com transcendências.
No domingo [13/3], nenhum deles conseguiu oferecer algum tipo de reação a respeito do desastre nuclear que ronda o Japão, embora as notícias sobre as complicações na central de Fukushima tenham começado na sexta-feira [11/3], em seguida ao terremoto. Afinal, o Brasil tem duas centrais em funcionamento em Angra dos Reis e o novo governo está empenhado em terminar a montagem da terceira.
Emocionados com a tragédia japonesa, seria aconselhável que não se perdessem de vista as implicações locais do que acontece nos antípodas: a energia nuclear volta a ser duramente questionada. Principalmente na Alemanha, onde teoricamente está banida.
Os reatores são seguros, garantem os técnicos – seguros até que um fato novo ou evento máximo escancare a sua vulnerabilidade. Este questionamento só pode ser acionado pela mídia – o legislativo federal continua fixado em cargos, verbas, vantagens e assim ficará pelo menos até o segundo semestre.
Estímulos
Nossa mídia só reage ao estímulo das denúncias de corrupção – mesmo assim, somente às de alto bordo, a grande corrupção político-partidária que sabe explorar com perfeição em benefício de suas preferências.
O escândalo da polícia civil do Rio sumiu misteriosamente do noticiário e ele tem a ver com a perigosa metástase do narcotráfico que iguala o país à velha Colômbia ou ao novo México.
Sossegada pela sábia estratégia da presidente Dilma Rousseff de não espicaçar os seus pontos fracos, a mídia perdeu aquele mínimo de animação e combatividade que exibiu em alguns momentos. Aceita tudo, engole tudo, nada lhe parece incômodo, estranho, acintoso ou indecente. Relaxa e goza, desde que não se toque nos mercados nem se convoque o Estado para novas tarefas – como a de acabar com o duopólio do transporte aéreo que castiga a sociedade e compromete o desenvolvimento do país.
Complacência
Exemplo desta modorra e complacência foi a aceitação dos resultados dos concursos das escolas de samba no Rio de Janeiro e de São Paulo. Estes resultados no fim do Carnaval sempre foram motivo de calorosas e saudáveis controvérsias, isca para provocar o cidadão e levá-lo a se engajar num debate de teor cultural. A premiação deste ano, privilegiando o gênero da biografia fajutada, agride a tradição dos samba-enredos criativos e originais, sofisticados e populares, mix que só as escolas de samba conseguem produzir com perfeição.
A escolha de duas celebridades, Roberto Carlos (Beija-Flor) e o ex-pianista-agora-maestro João Carlos Martins (Vai-Vai), não esconde uma predileção pelas fontes de apoio e financiamento fácil. O músico homenageado pela escola paulistana é da entourage de Paulo Maluf e seu irmão, Ives Gandra Martins, representante máximo da Opus Dei no Brasil.
Ninguém lembrou que o mesmo Roberto Carlos conseguiu embargar judicialmente a publicação de uma biografia não-autorizada e a queima dos volumes impressos, façanha que o coloca ao lado da Santa Inquisição.
O anúncio de que a mesma Beija-Flor do Rio vai cantar Angola no Carnaval de 2012 não produziu a menor faísca de indignação em nossa valente mídia: José Eduardo dos Santos, o presidente da ex-colônia portuguesa, é um autêntico ditador, no poder há 32 anos consecutivos – mais do que Hosni Mubarak –, capo de um dos estados mais corruptos da África e cuja família comprou com diamantes parte da mídia portuguesa e que agora desembarca no Brasil.
A mídia não esconde que vive de celebridades, precisa delas, mesmo caquéticas ou suspeitas. O endeusamento de Hebe Camargo porque teve um câncer e o descarado salvo-conduto oferecido ao falido banqueiro-apresentador Silvio Santos são provas de um afrouxamento generalizado nos padrões das exigências morais que em algum momento será cobrado. Em 2012 teremos eleições, em 2014 também. Então tudo muda