Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Dilma e Rebouças dão uma bofetada no Moro “A parte do leão do pré-sal pertence ao povo brasileiro !”

Lula e ela reconstruíram em Suape o que FHC sucateou estaleiros
A Presidenta Dilma Rousseff esteve no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE), nessa quinta-feira (14) para participar da cerimônia de viagem inaugural do petroleiro André Rebouças, da Petrobras, e do batismo do petroleiro Marcílio Dias. Cada um dos navios terá capacidade de transportar 1 milhão de barris de petróleo.

As embarcações são o quinto e o sexto navios de uma série de 10 idênticos, do tipo Suezmax, encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul no marco da 1ª fase do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).

Ambos destinam-se à navegação de longo curso e carregam óleo cru, com dimensões máximas que permitem a passagem pelo Canal de Suez. Eles têm 274 m de comprimento (o equivalente a 2,5 vezes o comprimento de um campo de futebol, 48 m de largura e 51,7 m de altura).

O petroleiro André Rebouças teve investimento de R$ 392 milhões, sendo que R$ 326 milhões foram financiados pelo BNDES/Fundo da Marinha Mercante e outros vêm da Transpetro: R$ 66 milhões.

A embarcação tem 72% de conteúdo nacional, gerou mais de 2 mil empregos, e é a nona a entrar em operação das 49 encomendadas a estaleiros nacionais pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).

Já o Marcílio Dias, batizado hoje, foi construído com investimento de R$ 380 milhões. Destes, R$339 milhões vieram de financiamento BNDES/Fundo da Marinha Mercante. A Transpetro arcou com R$ 40,6 milhões. O conteúdo nacional do navio fica em 67,0% e criou 1,7 mil novos postos de trabalho.



João de Andrade Neto, editor do Conversa Afiada


A cerimônia se realizou num momento político nublado, num tom cinza de Golpe.
O Golpe se reveste das seguintes características:
- transformar a Operação Lava Jato na gazua que destruiria a Petrobras, a Transpetro e as indústrias naval e de engenharia pesada do Brasil, para entregar ao capital estrangeiro, sob a liderança de Fernando Henrique Cardoso, que voa no jatinho de produtor de vácuo;
- usar o Juiz Moro de Guantánamo, o homem da Justiça com o próprio mouse, para quebrar a cadeia produtiva que fornece à Petrobras, como, por exemplo, a Camargo Correa, uma das sócias do Estaleiro Atlântico Sul;
- esse trabalho sórdido, que a política de comunicação do Governo – se é que existe – não consegue enfrentar, se cristaliza numa campanha incansável, 24 horas por dia, 30 dias no mês, 365 dias por ano pela Rede Globo de Televisão, uma concessão pública, como se sabe;
- sub-produtos do Golpe morinho, seriam rasgar a política de conteúdo local e o regime de partilha;
Dentro do próprio Governo, o Ministro (?) das Minas, Eduardo Braga, foi capaz de ir a Houston, capital do petróleo americano, para entregar a rapadura
- Dilma soube ressaltar o papel do militante, do lutador, do visionário André Rebouças.
E do herói Marcílio Dias, o bravo da Batalha de Riachuelo.
E, na superior companhia desses dois grandes brasileiros, deu uma sonora bofetada no Moro e nos que se beneficiariam de seu frustrado Golpe.
Dilma não podia ser mais clara:
- “No meu Governo as política de conteúdo local e o regime de partilha serão mantidos!”
- “Porque a parte do leão do pré-sal é do povo brasileiro!”
Ouviu, Braga?
Ouviu, Urubóloga?
Ouviu, Moro?
Ouviu, FHC?
Não adianta falar em inglês para a plateia de brasileiros no Waldorf!
Ouviu Padim Pade Cerra, que saiu na frente para entregar o pré-sal à Chevron, e ao voltar ao Senado, foi a primeira coisa que tentou fazer!
Tem que derrubar a Dilma, Cerra!
- A Dilma contou que recebeu do presidente Lula a tarefa de remontar a indústria naval brasileira, que o Fernando Henrique tinha “sucateado”, disse ela.
FHC tinha “desmantelado” a indústria que chegou a ser a segundo do mundo!
Ela contou que viu como o FHC tinha deixado os estaleiros – com grama no chão, porque ninguém pisava ali!
(Em tempo: em nenhum momento, ela citou o Man of the Year pelo nome. Deu a entender…)
- “Produzir no Brasil o que pode ser produzido no Brasil”, contou ela, foi o lema da reconstrução!
- “E pouca gente que se acha muita gente dizia que o Brasil não tinha competência para fazer casco de navio!”
Lula e ela tomaram a decisão estratégica de levar a indústria da construção naval para o Brasil afora – não deixar só no Sudeste, onde sempre esteve (até que o FHC tentasse destruí-la).
Por isso, hoje há estaleiros em Pernambuco, Rio Grande do Sul, na Bahia, no Espírito Santo!
E, como os petroleiros brasileiros já carregam, como o André Rebouças a partir de hoje, uma parte significativa da produção do pré-sal, que, na semana passada, atingiu o volume espantoso de 800 mil barris/dia, a indústria naval tem uma importância estratégica: garantir o fornecimento de petróleo aos brasileiros, em caso de guerra.
Esse discurso de Ipojuca há de ter sido um dos mais inspirados de Dilma Rousseff como Presidenta.
A naturalidade, a clareza e a necessária intensidade devem refletir a confiança de quem dobrou o Cabo das Tormentas.
Ela começa a ver a luz depois do ajuste.
A Dilma gerente, chefe de obras, a mãe do PAC, o JK de Saias.
Semana que vem tem o novo plano de obras de infra-estrutura e a chegada da grana dos chineses.
A cada momento, os moros da vida readquirem o tamanho natural.
Peças subalternas do enredo Golpista.
Vão ficar quatro anos batendo panela, a mostrar o bum-bum e a Dilma a inaugurar obras!

Paulo Henrique Amorim
Rebouças foi um militante que amou o Brasil, disse ela

sexta-feira, 8 de maio de 2015

João Moraes, da FUP: “Se o Brasil abrir a operação para as estrangeiras no pré-sal, podemos dizer adeus aos royalties do petróleo para Educação e Saúde”

eduardo braga, aloysio e serra
por Conceição Lemes
Em entrevista no último domingo, 2 de maio, o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM), durante entrevista realizada antes da Offshore Technology Conference, em Houston, nos Estados Unidos, deixou abertas duas portas perigosas. Acenou com mudanças no marco regulatório do pré-sal e abrandamento da norma de conteúdo local, que determina à Petrobras a compra preferencial de equipamentos e serviços de origem nacional.
Verdadeira sinfonia para os ouvidos das grandes petroleiras estrangeiras, como Shell, ExxonMobil, Chevron, BP e Total.
Até agora, Eduardo Braga não desmentiu a entrevista, que saiu em vários veículos da mídia brasileira.
Para João Antônio de Moraes, diretor de relações internacionais da Federação Única dos Petroleiros (FUP), é muito grave a declaração de Braga nos EUA.
“Onde já se viu abordar uma questão estratégica para o Brasil, fora do Brasil, num lugar onde a disputa pelo petróleo é gigantesca?”, critica. “Se já está havendo pressão sobre o Congresso Nacional para flexibilizar a partilha, com essa declaração absurda, a tendência é que a pressão só aumente.”
Nota da FUP (na íntegra, abaixo) publicada nessa quinta-feira 7 lembra: “Só o PSDB já tem três projetos em andamento no Congresso para alterar o modelo de partilha e retirar da estatal o papel de operadora única”.
Têm projetos para abrir o pré-sal às petroleiras internacionais os senadores tucanos José Serra, Aloysio Nunes e o deputado federal Jutahy Júnior. O deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ) também projeto nessa linha.
Moraes adverte: “Flexibilizar a partilha, não garantir a Petrobras como operadora única do pré-sal e abrandar a exigência de conteúdo local, como prega o ministro, significam abrir as portas para o Brasil ser saqueado novamente nos seus recursos naturais por interesses externos como já aconteceu ao longo da história, com o pau-brasil, o ouro, por exemplo”.
Ele enfatiza: “A operação só nas mãos da Petrobras nos garante desenvolvimento, segurança ambiental e segurança energética. Essas três coisas ficariam fragilizadas se empresas estrangeiras entrarem na operação”.
Ele denuncia: “Se o Brasil abrir a operação para as petroleiras estrangeiras, podemos dizer adeus aos royalties do petróleo para Educação e Saúde. No mundo inteiro, a história das petroleiras é uma história de não cumprimento da destinação social das riquezas”.
Segue a íntegra da nossa entrevista.
Viomundo — O que achou da declaração do ministro Eduardo Braga nos EUA?
João Moraes – Muito grave. Onde já se viu abordar uma questão estratégica para o Brasil, fora do Brasil, num país onde a disputa pelo petróleo é gigantesca? Se já está havendo pressão sobre o Congresso Nacional para flexibilizar a partilha, com essa declaração absurda, a tendência é que a pressão só aumente. Lembre-se de que há no Congresso vários projetos de tucanos que visam justamente flexibilizar o modelo de partilha no pré-sal.
Viomundo – O que acontece se o Brasil alterar o modelo?
João Moraes — Flexibilizar a partilha, não garantir a Petrobras como operadora única do pré-sal e abrandar a exigência de conteúdo local significam abrir as portas do Brasil para que seja saqueado novamente nos seus recursos naturais por interesses externos, como já foi ao longo da história, com o pau-brasil, o ouro, por exemplo.
Definitivamente, se o povo brasileiro não garantir esses três sustentáculos do modelo brasileiro, o ciclo econômico do petróleo vai repetir o que já aconteceu em outros ciclos econômicos. Vai embora o recurso natural, não fica o desenvolvimento aqui. Então, nós temos de realmente nos mobilizar para impedir que iniciativas para alterar o modelo de partilha  tenham sucesso.
Viomundo –  Em que setor do pré-sal as petroleiras internacionais podem atuar?
João Moraes – O modelo de partilha permite que elas invistam junto com a Petrobras. Foi o que aconteceu no campo de Libra, na Bacia de Campos, Rio de Janeiro. Em Libra, a Petrobras ficou com 40% dos investimentos,  os europeus (Total e Elf), também com 40%, e os chineses com 20%.
Na verdade, o modelo de partilha só não permite atuar na operação. A declaração do ministro toca justamente nesse ponto. A declaração dele e os projetos dos tucanos no Congresso Nacional vão todos no mesmo sentido: o de abrir a operação do pré-sal para as petroleiras estrangeiras. Em resumo, é isso que eles e elas querem.
Viomundo – Qual o mérito da partilha?
João Moraes – As empresas estrangeiras podem investir junto com a Petrobras, mas quem vai operar é a Petrobras.
Viomundo — O que significa operar?
João Moraes – É a Petrobras que vai pegar esses investimentos, comprar os equipamentos, desenvolver os projetos e o mais importante –  depois vai controlar a produção de petróleo. A Petrobras é que vai dizer se vai vai produzir 100 mil, 200 mil, 300 mil barris.
Viomundo — Com isso o que o Brasil tem a lucrar?
João Moraes – Primeiro, a garantia do conteúdo local, porque as empresas estrangerias não estão cumprindo o conteúdo local nas áreas em que atuam.
Viomundo – Não estão cumprindo?!
João Moraes – Não. Elas encontram um monte de subterfúgios para não comprar aqui.  A Shell, por exemplo, é a segunda produtora no Brasil. Ela tem ativos importantes nas áreas já licitadas do pré-sal. Mas a Shell não tem nenhuma plataforma encomendada aos estaleiros brasileiros.
Se flexibilizar o pré-sal vai acontecer o que já acontece com áreas licitadas antes da lei da partilha.As petroleiras estrangeiras não cumprem o conteúdo local. Não cumprindo o conteúdo local, elas não geram emprego aqui, não geram renda aqui, não geram desenvolvimento aqui. Essa é uma etapa importante do ponto de vista do desenvolvimento.
Viomundo – O que Brasil tem a ganhar mais com o modelo de partilha?
João Moraes — Soberania energética e meio ambiente. Por que aconteceu aquele acidente importante da Chevron, no Campo de Frade, em 2012? Por que a Chevron avançou na produção além do que podia e dos equipamentos que detinha. Isso causou uma fratura no subsolo do oceano, provocando dano ambiental muito grande.
Viomundo – Mas a Petrobras não está livre de produzir danos ambientais.
João Moraes – Não está. Nenhuma petroleira está livre disso. Mas os mecanismos de pressão do povo brasileiro sobre a Petrobras são muito maiores do que sobre as petroleiras estrangeiras.  Então, a Petrobras como operadora única nos dá uma garantia ambiental muito maior do que as estrangeiras.
Viomundo – O que mais o Brasil tem a lucrar mais com a partilha?
João Moraes – Impedir a produção predatória. Qual é o grande dilema que a Argentina vive hoje em dia? A Argentina privatizou a YPF. A  maior empresa que assumiu foi a Repsol espanhola. A Repsol começou a ter produção predatória , não investiu em desenvolvimento de novas reservas nem em novas tecnologias.  Resultado: hoje  a Argentina é dependente da  importação de petróleo e gás.
Viomundo — Por quê?
João Moraes — Justamente porque não era uma empresa estatal nacional que detinha a operação. Então esse é outro aspecto muito negativo dos projetos dos tucanos que estão no Congresso e buscam garantir a entrada de estrangeiras na operação.
A operação só nas mãos da Petrobras nos garante desenvolvimento, segurança ambiental e segurança energética. Essas três coisas ficariam fragilizadas se empresas estrangeiras entrarem na operação.
Viomundo – Pela lei da partilha foi criado um fundo social – o Fundo Social Soberano – que prevê a destinação dos royalties para Educação e Saúde. As petroleiras estrangeiras fariam isso?
João Moraes – De jeito nenhum. A história das petroleiras no mundo é uma história de não cumprimento da destinação social das riquezas. Então, essa batalha importante que tivemos para garantir os royalties para Educação e Saúde vai  para o espaço se a operação do pré-sal for aberta para as empresas estrangeiras. Portanto, é muito ruim se acontecer isso que o ministro Eduardo Braga disse.
Viomundo – Nos últimos meses, estamos assistindo ao acirramento na disputa do petróleo brasileiro. Teria a ver com as denúncias da Lava Jato?
João Moraes – Tudo isso é fruto da campanha de desmoralização da Petrobras desenvolvida pela grande imprensa nos últimos meses. Não tem a ver com corrupção. É uma campanha antinacional. É uma campanha antipatriótica como se as nossas grandes redes de comunicação fossem de outros países e estivessem fazendo aqui uma campanha de interesse delas.
Portanto, é um absurdo sem tamanho, nessa conjuntura, um ministro de Estado ir lá fora e dar uma declaração tenebrosa como a que deu.
Mesmo que o governo tivesse a intenção, o ministro não poderia fazer essa declaração. Porque ao fazê-lo, se um dia isso vier acontecer,  a Petrobras vai estar com o preço rebaixado.
Olhando pela lógica do capital, mesmo que fosse uma decisão de governo fazer isso – o que eu não acredito que seja –, ele não poderia declarar isso no exterior. Realmente um despreparo, um absurdo.  É um negócio descabido.
Viomundo – A FUP pretende fazer algo em relação a isso?
João Moraes — A direção da FUP está reunida, aqui, em Curitiba, nesta quinta e sexta em Curitiba, onde vamos discutir o assunto. Nós trouxemos a nossa reunião mensal para cá como forma de darmos a nossa solidariedade.  Na quarta-feira, inclusive, participamos de atos de solidariedade aos professores.
Mas, desde já, a sociedade tem de estar ciente. Se houver flexibilização no modelo de partilha do pré-sal, o povo brasileiro pode dizer adeus ao Fundo Social e ao uso dos seus recursos para a Educação e Saúde.
*

Tirem as mãos do que é nosso!
Em vez de fortalecer a Petrobrás, ministro de Minas e Energia quer flexibilizar partilha
Enquanto a Petrobrás recebia o prêmio OTC Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions, o maior reconhecimento de uma operadora offshore por tecnologias desenvolvidas e desafios vencidos, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, pregava publicamente a redução da participação da estatal na exploração do pré-sal.
Em entrevista coletiva aos jornalistas que cobriam o evento em Houston (EUA), o ministro do PMDB não mediu palavras e anunciou que o Congresso (onde seu partido comanda a Câmara e o Senado) está aberto a alterar o modelo de partilha.
“O que se discute é a obrigatoriedade da operação. Defendo que a Petrobrás tenha direito à recusa”, declarou, alegando que a empresa não tem condições hoje de “alavancar os investimentos que a economia brasileira necessita”.
Na mesma linha foi a diretora geral da ANP, Magda Chambriard, que também participou da feira de petróleo em Houston e defendeu “uma flexibilização muito bem calibrada” da lei do pré-sal, com vistas aos leilões futuros.
Declarações deste tipo reforçam e alimentam os ataques da oposição contra a Petrobrás. Só o PSDB já tem três projetos em andamento no Congresso para alterar o modelo de partilha e retirar da estatal o papel de operadora única.
A defesa intransigente da soberania é um compromisso que deve ser honrado por um governo eleito pelos trabalhadores. A hora é de fortalecer a Petrobrás para que siga avançando na exploração do pré-sal, cuja riqueza deve ser servir ao povo brasileiro e não às multinacionais.

terça-feira, 21 de abril de 2015

CHEGA AO FIM O ATAQUE ESPECULATIVO À PETROBRAS

quarta-feira, 8 de abril de 2015

US$ 70 BI DA SHELL MOSTRAM O VALOR REAL DO PRÉ-SAL

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Petróleo que Globo diz estar “no fundo do mar” já enche 700 mil barris/dia


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petrobrás
Donos de uma fortuna de 21 bilhões de dólares, os três filhos de Roberto Marinho bem que poderiam abrir um jornal. Mesmo não sendo muito lido – e está sendo cada vez menos –, pelo menos os manteria informados. Em vez disso, enterraram sua fortuna em um gigantesco e bilionário partido político ao qual deram o nome pomposo de “Organizações Globo”.

Esse partido midiático, em sua versão impressa e digital, acaba de produzir uma catilinária – que os irmãos bilionários chamam de “editorial” – atacando iniciativa de intelectuais como Fabio Konder Comparato, Marilena Chauí, Cândido Mendes, Celso Amorim, João Pedro Stédile, Leonardo Boff, Luiz Pinguelli Rosa e Maria da Conceição Tavares, entre outros, em defesa da Petrobrás e do sistema de partilha nos campos do pré-sal.

O mais curioso é que o “editorial” em tela confunde a iniciativa dos pensadores com iniciativa “do PT”. O texto lamentável diz que o manifesto dos intelectuais – e não do PT – “ressuscita discurso da década de 50, quando o petróleo era ‘nosso’, mas continuava debaixo da terra”.

Como assim, “debaixo da terra”? Da “década de 50” para cá o petróleo não se tornou nosso?! Continua “debaixo da terra”?! Socorro! Alguém informe os fatos a esses pobres bilionários.

Veja só, leitor: com todo esses bilhões de dólares, e após 61 anos de existência da Petrobrás (fundada em outubro de 1963), a família Marinho ainda não descobriu que o Petróleo não apenas não está mais “debaixo da terra”, mas tampouco está “debaixo do mar”, já que, a partir da “década de 50”, a empresa criada por Getúlio Vargas se projetou no mundo como uma das maiores e mais rentáveis, detentora de tecnologias revolucionárias como a extração de petróleo em águas profundas, o que fez a empresa encontrar uma das maiores reservas de petróleo do planeta, senão a maior, nas águas territoriais brasileiras.

“Apenas” isso.

O “editorial” de O Globo insulta intelectuais de projeção mundial ao tratá-los como estafetas “do PT”, apesar de grande parte deles não ter filiação partidária alguma nem obedecer a decisões do partido. Tudo para negar que o objetivo dos ataques à Petrobrás é nada mais, nada menos do que entregar a corporações estrangeiras o produto do esforço brasileiro para detectar essa riqueza imensurável em nossas águas territoriais.

Mas a cantilena desses partidos políticos travestidos de veículos de comunicação contra o sucesso estrondoso da Petrobrás não começou hoje. Lá em 2008/2009, antes de a produção do pré-sal começar a jorrar nas bacias de Campos e de Santos, os estafetas dos barões midiáticos afiançavam que o petróleo que um dia disseram que ficaria “debaixo da terra” continuaria “debaixo do mar” ou brotaria em quantidade irrisória.

pré-sal previsões 

Para governo dos irmãos Marinho, porém, em pouco mais de seis anos (desde 2008) o pré-sal já produz um terço de toda a produção própria diária da Petrobrás, estimada em cerca de 2,3 milhões de barris/dia. E, em dezembro do ano passado, a empresa bateu novo recorde de extração de petróleo de águas profundas, alcançando a marca de nada mais, nada menos do que SETECENTOS MIL BARRIS POR DIA.

O primeiro recorde foi alcançado no dia 30 de junho do ano passado, quando este Blog cobriu, na sede da empresa, no Rio de Janeiro, a cerimônia comemorativa à marca de extração de 500 mil barris dia do pré-sal. Para que se tenha uma ideia do que isso significa, a Petrobrás só conseguiu atingir essa marca pela primeira vez nos anos 1990, trinta anos após a fundação da empresa. Com as tecnologias desenvolvidas, nos campos do pré-sal essa marca foi atingida em cerca de seis anos.
Claro que os irmãos Marinho preferem escrever um “editorial” que confunde problemas de corrupção na Petrobrás – que podem ocorrer em qualquer empresa, inclusive privada – com a empresa em si e seu imenso coletivo de colaboradores honestos que trabalham duro para que o Brasil usufrua da riqueza que descobriu em seu litoral.

O “editorial” em questão repisa pontos de investigações que só estão ocorrendo porque, à diferença do governo do partido político que os irmãos Marinho comandam (o do PSDB, 1995-2002), os governos do PT não colocaram paus-mandados na Procuradoria Geral da República e no comando da Polícia Federal. Até por isso, a Petrobrás cresceu 7 vezes de 2003 para cá.

*
Por conta de abusos como esse “editorial” que propõe a entrega pura e simples das reservas brasileiras de petróleo às corporações estrangeiras em um regime de exploração lesivo ao interesse nacional (o famigerado regime de concessão), nesta terça-feira, 24 de fevereiro, às 18 horas, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no centro do Rio de Janeiro, CUT e FUP realizam ato em defesa da Petrobras que contará com a participação do ex-presidente Lula.

Diante do exposto, o Blog da Cidadania convida seus leitores a assistir nesta página ao ato em defesa da Petrobrás a partir das 18 horas de hoje, no vídeo abaixo, que só funcionará a partir do início da solenidade.




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Bendine não vai entregar o ouro (aos bandidos) O Golpe da Globo fracassou: a partilha não muda !



Em entrevista ao PiG cheiroso (ver no ABC do C Af), o novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine deixou claro:

- a venda de participação da estatal em blocos de exploração da camada do pré-sal e mesmo da camada pós-sal está descartada;

- a grande geração de valor para a Petrobras é o aumento da sua produção;

- o aumento da exploração é o coração da empresa, é o que dá resultado;

- “Vou entregar o ouro ?”


Portanto, todo o trabalho Golpista do PiG resultou em nada.

Não haverá revisão do regime de partilha.

Porque é isso o que o Golpe da Globo e seus instrumentos na Presidência da Câmara e no PSDB querem: meter a mão no pré-sal.

Não vem que não tem.

Enquanto os trabalhistas governarem o Brasil.



Em tempo: depois de dar duas entrevistas à Globo (jn e Valor), o novo presidente da Petrobras poderia dar uma coletiva aos míseros leitores, espectadores e internautas de outras órgãos de imprensa …

A própria preservação do regime de partilha é um indício forte de que a Globo (ainda) não governa o Brasil.

Apesar da Bolsa PiG, dos dribles na vaca nos blogueiros sujos, do BV e de outros subsídios (na Receita) sem os quais ela não sobrevive …


Paulo Henrique Amorim


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Globo amplia pressão para abrir o pré-sal a gringos

:

Um dia depois de defender, em editorial, que empresas internacionais, como Shell, BP, Exxon e Chevron, assumissem a liderança da exploração das reservas brasileiras de petróleo no pré-sal, o jornal O Globo agora produz reportagem sobre a mudança iminente nas regras, em razão dos problemas vividos pela Petrobras; "essa reflexão vai acontecer", disse, em off, uma suposta fonte governamental ao governo; não se sabe ainda nem quem será o novo ministro de Minas e Energia, mas o Globo já vende a tese de que o segundo governo Dilma adotará o programa de Aécio Neves no petróleo. 

247 - Um dia depois de produzir um editorial defendendo a abertura do pré-sal a empresas estrangeiras (leia mais aqui), o jornal O Globo, dos irmãos Marinho, produziu reportagem sobre uma suposta mudança nas regras da exploração de petróleo no País.

De acordo com o jornal, o modelo de partilha, que obriga os consórcios exploradores, sempre liderados pela Petrobras, a dividir parte da receita com a União (o que se explica pelo menor risco exploratório, uma vez que as reservas já estão comprovadas), seria substituído pelo de concessões.

Embora o governo ainda não tenha definido quem será o futuro ministro de Minas e Energia, cargo para o qual aparece cotado o senador Eduardo Braga (PMDM-AM), o Globo se ancora em fontes "em off" para tratar da suposta mudança. "Essa reflexão vai acontecer", diz a suposta fonte.

Pelo novo modelo, empresas internacionais, como Shell, Exxon, BP e Chevron poderiam arrematar concessões para, assim, explorar as reservas descobertas pela Petrobras ao longo dos últimos anos. O Globo aposta na tese de que a Petrobras, que ainda não conseguiu publicar seu balanço, ficará fragilizada financeiramente, será rebaixada por agências internacionais de risco e não conseguirá captar recursos para tocar seu plano de investimentos. Assim, a abertura aos grupos internacionais seria inevitável.

Este modelo era exatamente  que vinha sendo defendido pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) durante a campanha presidencial. "Acho que nós temos que discutir o que é melhor para o Brasil, se em determinados casos não é melhor o modelo de concessão. É uma discussão que nós vamos fazer lá na frente, obviamente respeitando os contratos vigentes", disse o senador, durante a campanha presidencial (leia mais aqui).

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Presidente da Petrobrás fala a blogueiros e rebate críticas à empresa



Na última terça-feira, 1º de julho de 2014, na sede nacional da Petrobrás, no centro do Rio de Janeiro, teve lugar evento comemorativo decorrente de a empresa ter atingido a marca de extração de 500 mil barris de petróleo por dia dos campos do pré-sal.
A cerimônia teve início por volta das 11 horas e contou com a presença da presidente Dilma Roussef. No auditório, empresários, políticos, diretores e técnicos da Petrobrás e, claro, a imprensa brasileira em peso.

Após a cerimônia, Dilma se retirou e a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, mais conhecida como Graça Foster, deu entrevista coletiva aos jornalistas presentes.
Desta feita, porém, a maior empresa do Brasil não ficou dependendo apenas de Globos, Folhas, Vejas e Estadões para divulgar seu mais novo feito. Na coletiva, havia representantes de vários veículos regionais, de várias partes do Brasil.
Mas a Petrobrás não ficou só nisso, em termos de comunicação. No fim da tarde, após o evento comemorativo e a coletiva aberta a toda a imprensa, promoveu, na sala de reuniões da presidência da empresa, reunião privada entre Graça Foster e oito blogueiros.
Estiveram presentes Blog da Cidadania, Blog do Luis Nassif, Blog do Miro (Barão de Itararé), Brasil 247, Cafezinho , Carta Maior, Conversa Afiada e Tijolaço.

Em 2013, a revista Forbes elegeu Graça Foster a 18º mulher mais poderosa do planeta. No mesmo ano, foi classificada pela revista Fortune como a mulher mais poderosa do mundo, fora dos Estados Unidos.
A Petrobrás é a maior empresa brasileira. Em 2012, bateu recorde de receita, com R$ 281 bilhões de reais, 15% a mais do que sobre 2011.
De 2011 para cá, porém, o faturamento tem crescido pouco devido à estagnação temporária da produção. Além disso, o preço das ações da empresa caiu muito – de R$ 29 para R$ 17, uma queda de quase 40%.
Em maio último, a média de produção diária da Petrobrás foi de 1,9 milhões de barris de petróleo, incluindo o que tem produzido o pré-sal. A produção da empresa permanece ao redor de 2 milhões de barris desde 2009 devido ao declínio da produção na Bacia de Campos.
Localizada na costa entre Rio de Janeiro e Espírito Santo, essa foi a maior província petrolífera do Brasil até meados da década passada, quando foi descoberto o pré-sal.
A partir de 1977, a reserva petrolífera da Bacia de Campos começou a ser explorada, permanecendo por décadas como a maior do país. Chegou a ser responsável por mais de 80% da produção nacional do petróleo. Agora, porém, a produção vem caindo. Sem o pré-sal, o Brasil sofreria escassez de petróleo e por certo precisaria importar.
Apesar de a Petrobrás ter marcado um tento incrível ao longo da década passada ao descobrir como explorar o pré-sal e, por isso, ter hoje um valor de mercado CINCO VEZES maior do que tinha em 2002, quando o PSDB deixou o poder, esse partido e os grandes meios de comunicação que o apoiam têm vendido uma farsa aos brasileiros.
A farsa, como toda farsa, baseia-se em fatos verdadeiros para contar mentiras. Sim, a produção da Petrobrás estagnou-se ao longo dos últimos cinco anos. Sim, o preço das ações caiu. Sim, o faturamento da empresa acompanha a produção. Por conta disso, grupos políticos e midiáticos ligados ao PSDB têm dito que a gestão do PT “acabou com a Petrobrás”.
Será verdade?
Graça Foster tratou de esclarecer essa questão aos blogueiros com os quais se reuniu. Até porque, foi por eles provocada nesse sentido.
Trata-se de uma executiva de altíssimo nível. Uma mulher que conhece o setor petroleiro como poucos. Aliás, ao fim da reunião com blogueiros presenteou-os com livro de sua autoria, muito bem encadernado, em tamanho A4, fartamente ilustrado e que conta a história da indústria naval no Brasil.

Não adianta apresentar transcrição do que a presidente Graça Foster e o corpo de diretores e técnicos que participou da reunião disseram aos blogueiros. Eles são técnicos, não políticos ou jornalistas. Falam linguagem técnica. Assim, é melhor apresentar um relato do que explicaram.
A explicação da presidente da Petrobras para a questão do suposto “declínio” da empresa “durante o governo Dilma” tem duas explicações muito simples: geologia e investimentos.
Vamos por partes, como o esquartejador. Em primeiro lugar, a questão da “estagnação” da produção. Graça Foster explicou que todo poço de petróleo declina 10% ao ano. Assim, para manter a produção é preciso aumentá-la anualmente nesse percentual.
Ou seja: crescimento da produção de um poço de petróleo é sempre de 10% e mais o crescimento real. Se em um ano a empresa de petróleo só consegue aumentar em 9% a produção, esse crescimento representará declínio de 1%, apesar de derivar de um crescimento de 9%.
Ocorre que a Bacia de Campos, o grande sítio produtor durante décadas, estava se esvaindo e precisava de fortes investimentos em prospecção.
A Petrobrás da era Lula/Dilma logrou um tento: reduziu em 55% o tempo de perfuração de poços de petróleo e, assim, começou a reativar a produção da bacia de campos, pois os poços mais antigos já não davam conta e os novos poços não eram prospectados em ritmo adequado.
Por conta da maior proficiência da empresa, em oito anos (a partir de 2006) a produção do pré-sal atingiu 500 mil barris de petróleo por dia. Só para se ter uma ideia, a partir de sua fundação, em 1953, a Petrobrás demorou 31 anos para atingir a marca de produção total de 500 mil barris/dia.
Descoberto o pré-sal, era preciso investir pesado para transformar aquelas reservas em produção. E as dificuldades eram muitas. Inclusive técnicas, devido à profundidade das reservas. Por conta disso, a mídia, sob claras motivações políticas, dizia que a Petrobrás não conseguiria tirar petróleo de tal profundidade, sob o leito do oceano.
As dificuldades foram superadas com o desenvolvimento de tecnologias, construção naval e fortunas incalculáveis de investimento. Mas faltava o dinheiro.
Na era FHC, foi adotado um modelo de exploração da Bacia de Campos – e outras – que premiava empresas que assumissem o risco de prospectar e não encontrar nada. Tratou-se do modelo de concessão, pelo qual, a grosso modo, pode-se dizer que a empresa privada concessionária prospectava e, se encontrasse petróleo, pagava somente os impostos da operação de extração.
Esse modelo não foi descartado por Graça Foster. Faz sentido, mas só quando o risco de perfurar um poço e não encontrar nada, é alto. Não é o caso do pré-sal. O risco é baixo, a Petrobrás sabe onde está o petróleo. É só ir lá e tirar. A Petrobrás, inclusive, repassa a tecnologia às empresas privadas que se disponham a atuar.
Assim, foi criado o sistema de Partilha, pelo qual mais de 70% do petróleo que for extraído por empresas privadas pertence à Petrobrás, ou seja, ao Brasil. E para obter concessão para explorar essas áreas em que o petróleo já está descoberto é preciso pagar um bônus que, no campo de Libra, chegou à casa dos 15 bilhões de reais.
Ou seja: antes de extrair uma única gota de petróleo e de sequer começar a operar, as empresas privadas que participaram do Leilão de Libra tiveram que pagar toda essa dinheirama.
Mas voltemos à questão da produção. Como a perfuração dos poços do pré-sal avança rapidamente, a partir do ano que vem o petróleo irá jorrar muito mais rápido. A perspectiva da Petrobrás é a de que a produção voltará a crescer com rapidez em pouco tempo.
Até 2018 – ou seja, nos próximos quatro anos –, a produção deverá atingir a marca de 3,2 milhões de barris/dia, um aumento de mais de SESSENTA POR CENTO na produção. Isso porque os poços do pré-sal estão começando a produzir cada vez mais rapidamente.
Detalhe: desses mais de 3 milhões de barris que o Brasil estará produzindo daqui a 4 anos, 52% serão oriundos do pré-sal.
Mas o melhor ficou para o final. Por que as ações da Petrobrás caíram tanto? Para entender a explicação de Graça Foster aos blogueiros, pode-se usar uma metáfora – criada por este que escreve, e não por ela.
Imagine que você tem uma casa de 100 metros quadrados de área construída e quer aumentar essa construção para, digamos, 200 metros. Como o investimento é muito grande – após a obra você terá dois imóveis em vez de um, em termos de área construída – você vai ao banco e pega um empréstimo.
Suponhamos que o imóvel vale 300 mil reais e que você teve que pegar 100 mil reais no banco para fazer a obra. Enquanto a obra não é feita, o seu imóvel não vale mais 300 mil reais. Vale 200. Após a obra ter sido feita, a valorização será muito maior do que o valor investido.
É isso o que acontece com a Petrobrás. A empresa teve que se capitalizar, contraindo dívidas para bancar a perfuração de poços do pré-sal. Mesmo com as empresas privadas atuando sob o modelo de partilha, a Petrobrás continua prospectando novas reservas e atuando em parte dos campos petrolíferos, só que agora com muito mais que extrair.
Ocorre, porém, que os poços do pré-sal estão começando a produzir mais rapidamente. Desse modo, em breve o lucro da empresa irá aumentar muito, pois os investimentos em extração de petróleo darão frutos e, assim, as ações começarão a se valorizar.
Graça Foster resumiu assim a questão: “Se eu entregar o que prometi, a valorização das ações será natural”.
Claro que a oposição midiática dirá que é tudo balela, que a Petrobrás não conseguirá extrair todo o petróleo que está prometendo etc., etc. Nesse ponto, volto ao post anterior publicado pelo blog, que mostra que a mídia dizia que a empresa não conseguiria extrair os 500 mil barris/dia do pré-sal que deram motivo à comemoração da última terça-feira.
O potencial incrível da Petrobrás nos próximos anos, a quantidade de lucros que a empresa irá produzir é o que está pondo em pé-de-guerra a oposição.
Esses recursos imensos que o Brasil irá obter poderão ser usados em saúde e educação, através do Fundo Social do pré-sal, ou podem ser entregues a petroleiras estrangeiras às quais os tucanos já disseram que darão “concessão” dos novos campos do pré-sal.
Usando o modelo de concessão para o pré-sal, toda essa riqueza não irá na base de 75% para a Educação e 25% para a saúde. As multinacionais do petróleo levarão tudo embora pagando só os impostos e nós todos ficaremos chupando o dedo, como durante a privataria tucana.