Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 3 de março de 2015

Produção de petróleo no Brasil sobe 20% em janeiro





A produção média de petróleo no Brasil somou 2,469 milhões de barris por dia (bpd) em janeiro, 20,3% superior ao mesmo mês de 2014 e 1,1% inferior a dezembro, segundo boletim da produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta terça-feira, 3; produção média de gás natural em janeiro foi a maior já registrada, de 96,6 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), crescimento de 20,2% frente um ano antes e alta de 1,5% se comparada ao mês anterior; cerca de 92,2% da produção de petróleo e gás natural foi proveniente de campos operados pela Petrobras


RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção média de petróleo no Brasil somou 2,469 milhões de barris por dia (bpd) em janeiro, 20,3% superior ao mesmo mês de 2014 e 1,1% inferior a dezembro, segundo boletim da produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta terça-feira.

A produção média de gás natural em janeiro foi a maior já registrada, de 96,6 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), crescimento de 20,2% frente um ano antes e alta de 1,5% se comparada ao mês anterior.

Quando somadas as produções de petróleo e de gás, o país extraiu 3,077 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), alta de 20% em relação a janeiro de 2014.

No pré-sal, o Brasil produziu 670,1 mil bpd de petróleo e 24,5 milhões m³/d de gás natural, totalizando 824,2 mil boed, um aumento de 1% em relação ao mês anterior.

Cerca de 92,2% da produção de petróleo e gás natural foi proveniente de campos operados pela Petrobras, destacou a agência reguladora.

Depois da estatal brasileira, a concessionária com a maior produção de óleo e gás no Brasil foi a britânica BG, seguida pela Repsol Sinopec, ambas parceiras da Petrobras no pré-sal.

(Por Marta Nogueira)

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Petrobras: recorde de petróleo no mês, no ano, na História. E está “quebrada”?

petroleo2014
Saíram agora à noite os números consolidados da produção de petróleo e gás natural da Petrobras.
Com todos os problemas que a empresa enfrenta, foram sensacionais.
A empresa chegou à marca de média de 2, 863 milhões de barris de óleo equivalente por dia ( na soma de petróleo e gás), melhor resultado já alcançado na história da empresa.
Só de óleo líquido (excluído o gás), foram 2,212 milhões de barris por dia.
Também um recorde histórico.
Idem no pré-sal, que chegou à média de 666 mil barris diários de petróleo e superou os 23 milhões de metros cúbicos de gás, gerando um total de quase 800 mil barris de óleo equivalente totais.
De ponta a ponta do ano, foram mais de 300 mil barris acrescentados à produção nacional.
Estimando que a produção dos campos operados por empresas privadas fique – como tem sido – de cerca de 9% do que produz a Petrobras, a produção de petróleo no Brasil ultrapassou os 3 milhões de barris diários, contra 2,62 milhões em dezembro de 2013.
O que talvez já coloque o Brasil entre os dez maiores produtores de petróleo do mundo, logo atrás do Iraque e do Kuwait e à frente do México.
E ainda não há, nestes totais, uma gota de óleo dos megacampos de Búzios (novo nome de Franco) e de Libra, que vão nos colocar entre os seis maiores produtores de petróleo do planeta, com produção superior a 4 milhões de barris diários.
Este é o tamanho do negócio que querem que o Brasil entregue.
Cada vez mais, vocês vão ler que, com a queda dos preços internacionais do petróleo, não compensa produzir no pré-sal, porque o preço de importar é o mesmo, ou quase o mesmo, de extrair.
Ainda que fosse assim, compensaria, é claro, porque deixaríamos de gastar lá fora para gastar aqui.
Mas não é assim.
Os preços caíram quase ao nível dos meses da crise mundial de 2008/2009, é verdade, pouco mais de 40 dólares por barril.
Mas também é verdade que, dois anos depois daquele desastre mundial, tinham voltado a marcas recordes, acima de 110 dólares por barril.
É assim que querem que o Brasil, como diz o povão, “entregue a rapadura”.
Têm quatro anos para tentar de novo.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Petrobras supera Exxon e vira a número 1 do mundo

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É isso mesmo: em meio ao mais intenso bombardeio midiático a que uma empresa já foi submetida, a Petrobras acaba de anunciar um recorde histórico; no terceiro trimestre do ano passado, a empresa se tornou a maior produtora de petróleo do mundo, entre as empresas de capital aberto, com uma média de 2,2 milhões de barris/dia; nesse período, a Petrobras superou a Exxon, que era líder, e produziu uma média diária de 2,1 milhões de barris/dia; no pregão desta quinta-feira, as ações da Petrobras subiram mais de 6% 

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras tornou-se a maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, após superar a norte-americana ExxonMobil no terceiro trimestre de 2014, informou a petroleira estatal nesta quinta-feira.

A ExxonMobil produziu 2,065 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no terceiro trimestre, segundo o balanço da companhia, enquanto a Petrobras produziu 2,209 milhões de barris/dia no mesmo período.
Quando somadas as produções de óleo e gás, a Petrobras ainda ocupa a quarta posição no ranking, ponderou a estatal.

A notícia positiva acontece em um momento em que o preço do petróleo atingiu mínima de diversos anos no mercado internacional, reduzindo a receita com a venda do produto no exterior, enquanto a companhia ainda é alvo de acusações de envolvimento em esquemas de desvio de dinheiro.

Apesar do cenário ruim, que tem feito as ações da Petrobras sofrerem na bolsa, a empresa comemora um bom momento de resultados operacionais, após diversos atrasos na entrada em operação de plataformas.

De acordo com a petroleira, ela também foi a empresa que mais aumentou a sua produção de óleo, tanto em termos percentuais quanto absolutos, em 2014 até setembro.

"Nos nove primeiros meses de 2014, a Petrobras e a ConocoPhillips foram as únicas empresas de capital aberto que registraram aumento de produção de petróleo", afirmou a estatal. "No caso da Petrobras, esse aumento foi de 3,3 por cento e, da Conoco, de 0,4 por cento."

A Petrobras destacou ainda que bateu novo recorde de produção, de 2,286 mil bpd de óleo, em 21 de dezembro, e frisou que atingiu no pré-sal do Brasil, junto com outras petroleiras, o recorde de 700 mil bpd em 16 de dezembro.

Segundo a companhia, em 2014 foram adicionados 500 mil bpd de capacidade, com a entrada em operação de quatro novas unidades de produção.

"Esse volume será gradativamente incorporado à produção, garantindo que em 2015 a empresa continue aumentando a produção de óleo e gás", afirmou.

Entretanto, a P-61, uma das plataformas programadas para o ano passado, que inicialmente entraria em operação em 2013 no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, não havia começado a produzir até o final de dezembro.

O crescimento na produção em 2014, após pesados investimentos nos últimos anos, ocorreu depois de dois anos de recuo na extração no Brasil.

Em sua última previsão, a estatal previu elevar a produção de petróleo no país entre 5,5 e 6 por cento em 2014, abaixo da meta de 7,5 por cento traçada inicialmente no ano passado, em meio a atrasos na entrega de equipamentos.

A empresa ainda não divulgou a produção fechada de dezembro.
(Por Marta Nogueira)

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

WSJ ( Wall Street Journal ) reconhece a força do pré-sal do Brasil


Isso é a Bovespa: Petrobrás bate recorde produção em julho, mas as ações da estatal caem nesta 5ª feira porque Dilma bate os gêmeos ideológicos no 1º turno, 38% x 32%, diz o Ibope

Dilma no encontro com as centrais sindicais: 'Eu estou do lado do trabalhador: não quero ser reeleita pra arrochar salário, desempregar e tirar direitos trabalhistas


Piada: Aécio critica desindustrialização no mesmo dia em que seus assessores econômicos defendem câmbio livre que incentiva a importação e mata a indústria


Aprovação à Presidenta, segundo o Ibope, salta de 44% para 47%: jornais classificam isso de estabilidade

Inflação despenca e Banco Central revoga a palavra resistente associada à alta dos preços: discurso conservador da estagflação esfarela

Fonte: Site Carta Maior.


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“Quando a Petrobras revelou a maior reserva de petróleo da sua história, em 2007, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincou que a descoberta havia provado que Deus é brasileiro. Novos dados de produção estão levando muitos na indústria a compartilhar esse otimismo”, diz reportagem do americano Wall Street Journal; extração de 520 mil barris, um recorde histórico para a estatal, e reconhecimento internacional derrubam teses derrotistas de colunistas como Carlos Alberto Sardenberg e Reinaldo Azevedo 


247 – Em reportagem nesta sexta-feira, o Wall Street Journal furou previsões incrédulas da mídia brasileira reconhecendo a força do pré-sal no Brasil.
“Quando a Petrobras revelou a maior descoberta de reservas de petróleo da sua história, em 2007, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincou que a descoberta havia provado que Deus é brasileiro. Novos dados de produção estão levando muitos na indústria a compartilhar esse otimismo”, diz o texto.
 
Em maio, a extração de 25 poços da província do pré-sal resultou em 520 mil barris, um recorde histórico para a estatal. O governo estuda até ceder mais áreas para a produção da Petrobras, seguindo modelo adotado para a produção de quatro áreas da Bacia de Santos - Búzios, Florim, Nordeste de Tupi e Entorno de Iara.

“É um crescimento rápido para a Petrobras em uma das regiões petrolíferas mais desafiadoras do mundo. Os depósitos se encontram a cerca de 320 quilômetros longe da costa sudeste do Brasil, enterrados no solo oceânico sob uma grossa camada de sal, o que dá nome aos campos”, afirma a publicação.

Texto diz ainda que, com o pré-sal, o Brasil pretende ser um dos cinco principais produtores de petróleo do mundo até 2020, quando a produção deve chegar a quatro milhões de barris por dia.
 
Recentemente, a presidente Dilma Rousseff comemorou a marca ao lado da presidente da estatal, Graça Foster, lembrando que a exploração do pré-sal foi desacreditada por muitos comentaristas.

“A solidez, os avanços e as conquistas de uma empresa do porte e da importância estratégica da Petrobras só podem ser compreendidas numa cadeia ininterrupta de sucessos. Não vai ser um ou outro fato isolado que irão mudar essa história”, disse Dilma.
 
Em 2008, o colunista Carlos Alberto Sardemberg chegou a publicar que «o petróleo do pré-sal só existia na campanha do governo”. “Acreditar que o óleo esta na mão é como acreditar que o Brasil é auto-suficiente em petróleo”, escreveu.

Um ano depois, o jornalista neocon Reinaldo Azevedo comemorava: “E saiu só um tiquinho de petróleo do pré-sal no bloco Tupi”.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Petrobras, US$ 108 bilhões, volta a ser a maior da AL

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Estatal presidida por Graça Foster colhe os louros pela política de investir em prospecção no pré-sal, compartilhar exploração com gigantes do petróleo, preservar domínio territorial e concretizar plano bilionário de investimentos; companhia é avaliada em US$ 108,5 bilhões e volta a ser a maior da América Latina; ações sobem 3% na bolsa, impulsionadas por declaração do ministro Guido Mantega sobre possível reajuste de combustíveis até o final do ano; companhia vai fazendo lição de casa; "Provocamos um círculo virtuoso, em que quanto mais prospectamos, mais encontramos petróleo e mais fazemos receitas próprias", explica Graça; plano de investimento para próximos 15 anos não prevê necessidade de captações financeiras; crítica irresponsável à companhia é respodida pelos fatos

Marco Damiani, 247 – Baixem a crista os críticos irresponsáveis da Petrobras. É de conhecimento do mercado há algumas horas que a estatal brasileira de petróleo retomou o primeiro lugar no ranking das maiores companhias da América Latina, posição que vinha sendo ocupada pela Ambev, de Jorge Paulo Lehman. A empresa comandada pela funcionária de carreira Graça Foster chega a US$ 108,57 bilhões de valor de mercado, poderio que a coloca acima da companhia de bebidas (US$ 105,56 bi), do Itaú Unibanco (US$ 83,67), da mexicana American Movil (US$ 83,5) e da colombiana Ecopetrol (US$ 71,23 bi).

O levantamento é da respeitada consultoria Ecomática, com base no preço de mercado das ações negociadas em bolsa. Para a estatal, o reconhecimento chega num momento de paz e produtividade interna, e guerra aberta nos meios políticos. Sob o comando de Graça, a companhia passou a executar nos últimos três anos políticas de longo prazo que tinham como base a prospecção de petróleo, uma verdadeira obsessão da atual presidente. Respaldada pela presidente Dilma, com quem tem uma sintonia quase telepática, sua gestão foi sacudida por ataques especulativos em todas as frentes.

No principal front da guerra, o mercado financeiro, as ações da Petrobras foram derrubadas ao piso de R$ 12,64, em fevereiro, mas nesta quarta-feira 6 chegavam a R$ 20,22, com alta de 3,10% no dia, às 13h50. 

A subida com jeito de disparada vai sendo atribuída ao posicionamento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ontem, admitindo à agência Reuters que este ano, "a exemplo do que tem acontecido todos os anos", um reajuste no preço dos combustíveis poderá ocorrer até dezembro.  De fato, no ano passado, em novembro, a gasolina subiu 3% e o óleo diesel. Também houve reajustes em 2012.

Mais que isso, os fundamentos da Petrobras também estão se mostrando cada vez mais sólidos, depois de terem resistido a diversos tipos de especulação. Talvez se tente atribuir a alta exclusivamente ao pronunciamento de Mantega, mas para a alta superior a 3% certamente o mercado também está reconhecendo que a companhia merece ser avaliada com seriedade e sem partidarismo. Por seus resultados.

A Economatica apurou que o valor de mercado da Petrobras ultrapassou o da AmBev em 5 de agosto. Esta situação já tinha acontecido em 22 de julho do ano passado, mas logo a estatal voltou para a segunda posição. O maior valor de mercado já atingido pela empresa na sua história foi no dia 21 de maio de 2008: US$ 309,48 bilhões. Os pessimistas podem dizer que a estatal vale hoje um terço do que já foi. Mas também dá para enxergar o quanto se pode crescer.

A personagem pública responsável pela Petrobras não se abala com as críticas e sabe comemorar suas conquistas. No mês passado, a Petrobras quebrou o recorde de extração de barris de petróleo do pré-sal, ultrapassando a marca dos 500 mil.

- Nosso plano de investimentos para 2017 não prevê a necessidade de nenhuma injeção de capital, lembrou a presidente, em junho, a jornalistas de meios eletrônicos.

- Nós estamos conseguindo produzir um círculo virtuoso, no qual prospectamos mais, descobrimos mais e aumentamos, assim, as nossas receitas. Você consegue aumentar a gasolina com um telefonema, mas não consegue aumentar a produção de petróleo com um telefonema. Tem muito trabalho atrás disso, frisou ela.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

ALTA PRODUÇÃO LEVANTA AÇÃO DA PETROBRAS EM 72%

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Presidente da Petrobrás fala a blogueiros e rebate críticas à empresa



Na última terça-feira, 1º de julho de 2014, na sede nacional da Petrobrás, no centro do Rio de Janeiro, teve lugar evento comemorativo decorrente de a empresa ter atingido a marca de extração de 500 mil barris de petróleo por dia dos campos do pré-sal.
A cerimônia teve início por volta das 11 horas e contou com a presença da presidente Dilma Roussef. No auditório, empresários, políticos, diretores e técnicos da Petrobrás e, claro, a imprensa brasileira em peso.

Após a cerimônia, Dilma se retirou e a presidente da Petrobrás, Maria das Graças Silva Foster, mais conhecida como Graça Foster, deu entrevista coletiva aos jornalistas presentes.
Desta feita, porém, a maior empresa do Brasil não ficou dependendo apenas de Globos, Folhas, Vejas e Estadões para divulgar seu mais novo feito. Na coletiva, havia representantes de vários veículos regionais, de várias partes do Brasil.
Mas a Petrobrás não ficou só nisso, em termos de comunicação. No fim da tarde, após o evento comemorativo e a coletiva aberta a toda a imprensa, promoveu, na sala de reuniões da presidência da empresa, reunião privada entre Graça Foster e oito blogueiros.
Estiveram presentes Blog da Cidadania, Blog do Luis Nassif, Blog do Miro (Barão de Itararé), Brasil 247, Cafezinho , Carta Maior, Conversa Afiada e Tijolaço.

Em 2013, a revista Forbes elegeu Graça Foster a 18º mulher mais poderosa do planeta. No mesmo ano, foi classificada pela revista Fortune como a mulher mais poderosa do mundo, fora dos Estados Unidos.
A Petrobrás é a maior empresa brasileira. Em 2012, bateu recorde de receita, com R$ 281 bilhões de reais, 15% a mais do que sobre 2011.
De 2011 para cá, porém, o faturamento tem crescido pouco devido à estagnação temporária da produção. Além disso, o preço das ações da empresa caiu muito – de R$ 29 para R$ 17, uma queda de quase 40%.
Em maio último, a média de produção diária da Petrobrás foi de 1,9 milhões de barris de petróleo, incluindo o que tem produzido o pré-sal. A produção da empresa permanece ao redor de 2 milhões de barris desde 2009 devido ao declínio da produção na Bacia de Campos.
Localizada na costa entre Rio de Janeiro e Espírito Santo, essa foi a maior província petrolífera do Brasil até meados da década passada, quando foi descoberto o pré-sal.
A partir de 1977, a reserva petrolífera da Bacia de Campos começou a ser explorada, permanecendo por décadas como a maior do país. Chegou a ser responsável por mais de 80% da produção nacional do petróleo. Agora, porém, a produção vem caindo. Sem o pré-sal, o Brasil sofreria escassez de petróleo e por certo precisaria importar.
Apesar de a Petrobrás ter marcado um tento incrível ao longo da década passada ao descobrir como explorar o pré-sal e, por isso, ter hoje um valor de mercado CINCO VEZES maior do que tinha em 2002, quando o PSDB deixou o poder, esse partido e os grandes meios de comunicação que o apoiam têm vendido uma farsa aos brasileiros.
A farsa, como toda farsa, baseia-se em fatos verdadeiros para contar mentiras. Sim, a produção da Petrobrás estagnou-se ao longo dos últimos cinco anos. Sim, o preço das ações caiu. Sim, o faturamento da empresa acompanha a produção. Por conta disso, grupos políticos e midiáticos ligados ao PSDB têm dito que a gestão do PT “acabou com a Petrobrás”.
Será verdade?
Graça Foster tratou de esclarecer essa questão aos blogueiros com os quais se reuniu. Até porque, foi por eles provocada nesse sentido.
Trata-se de uma executiva de altíssimo nível. Uma mulher que conhece o setor petroleiro como poucos. Aliás, ao fim da reunião com blogueiros presenteou-os com livro de sua autoria, muito bem encadernado, em tamanho A4, fartamente ilustrado e que conta a história da indústria naval no Brasil.

Não adianta apresentar transcrição do que a presidente Graça Foster e o corpo de diretores e técnicos que participou da reunião disseram aos blogueiros. Eles são técnicos, não políticos ou jornalistas. Falam linguagem técnica. Assim, é melhor apresentar um relato do que explicaram.
A explicação da presidente da Petrobras para a questão do suposto “declínio” da empresa “durante o governo Dilma” tem duas explicações muito simples: geologia e investimentos.
Vamos por partes, como o esquartejador. Em primeiro lugar, a questão da “estagnação” da produção. Graça Foster explicou que todo poço de petróleo declina 10% ao ano. Assim, para manter a produção é preciso aumentá-la anualmente nesse percentual.
Ou seja: crescimento da produção de um poço de petróleo é sempre de 10% e mais o crescimento real. Se em um ano a empresa de petróleo só consegue aumentar em 9% a produção, esse crescimento representará declínio de 1%, apesar de derivar de um crescimento de 9%.
Ocorre que a Bacia de Campos, o grande sítio produtor durante décadas, estava se esvaindo e precisava de fortes investimentos em prospecção.
A Petrobrás da era Lula/Dilma logrou um tento: reduziu em 55% o tempo de perfuração de poços de petróleo e, assim, começou a reativar a produção da bacia de campos, pois os poços mais antigos já não davam conta e os novos poços não eram prospectados em ritmo adequado.
Por conta da maior proficiência da empresa, em oito anos (a partir de 2006) a produção do pré-sal atingiu 500 mil barris de petróleo por dia. Só para se ter uma ideia, a partir de sua fundação, em 1953, a Petrobrás demorou 31 anos para atingir a marca de produção total de 500 mil barris/dia.
Descoberto o pré-sal, era preciso investir pesado para transformar aquelas reservas em produção. E as dificuldades eram muitas. Inclusive técnicas, devido à profundidade das reservas. Por conta disso, a mídia, sob claras motivações políticas, dizia que a Petrobrás não conseguiria tirar petróleo de tal profundidade, sob o leito do oceano.
As dificuldades foram superadas com o desenvolvimento de tecnologias, construção naval e fortunas incalculáveis de investimento. Mas faltava o dinheiro.
Na era FHC, foi adotado um modelo de exploração da Bacia de Campos – e outras – que premiava empresas que assumissem o risco de prospectar e não encontrar nada. Tratou-se do modelo de concessão, pelo qual, a grosso modo, pode-se dizer que a empresa privada concessionária prospectava e, se encontrasse petróleo, pagava somente os impostos da operação de extração.
Esse modelo não foi descartado por Graça Foster. Faz sentido, mas só quando o risco de perfurar um poço e não encontrar nada, é alto. Não é o caso do pré-sal. O risco é baixo, a Petrobrás sabe onde está o petróleo. É só ir lá e tirar. A Petrobrás, inclusive, repassa a tecnologia às empresas privadas que se disponham a atuar.
Assim, foi criado o sistema de Partilha, pelo qual mais de 70% do petróleo que for extraído por empresas privadas pertence à Petrobrás, ou seja, ao Brasil. E para obter concessão para explorar essas áreas em que o petróleo já está descoberto é preciso pagar um bônus que, no campo de Libra, chegou à casa dos 15 bilhões de reais.
Ou seja: antes de extrair uma única gota de petróleo e de sequer começar a operar, as empresas privadas que participaram do Leilão de Libra tiveram que pagar toda essa dinheirama.
Mas voltemos à questão da produção. Como a perfuração dos poços do pré-sal avança rapidamente, a partir do ano que vem o petróleo irá jorrar muito mais rápido. A perspectiva da Petrobrás é a de que a produção voltará a crescer com rapidez em pouco tempo.
Até 2018 – ou seja, nos próximos quatro anos –, a produção deverá atingir a marca de 3,2 milhões de barris/dia, um aumento de mais de SESSENTA POR CENTO na produção. Isso porque os poços do pré-sal estão começando a produzir cada vez mais rapidamente.
Detalhe: desses mais de 3 milhões de barris que o Brasil estará produzindo daqui a 4 anos, 52% serão oriundos do pré-sal.
Mas o melhor ficou para o final. Por que as ações da Petrobrás caíram tanto? Para entender a explicação de Graça Foster aos blogueiros, pode-se usar uma metáfora – criada por este que escreve, e não por ela.
Imagine que você tem uma casa de 100 metros quadrados de área construída e quer aumentar essa construção para, digamos, 200 metros. Como o investimento é muito grande – após a obra você terá dois imóveis em vez de um, em termos de área construída – você vai ao banco e pega um empréstimo.
Suponhamos que o imóvel vale 300 mil reais e que você teve que pegar 100 mil reais no banco para fazer a obra. Enquanto a obra não é feita, o seu imóvel não vale mais 300 mil reais. Vale 200. Após a obra ter sido feita, a valorização será muito maior do que o valor investido.
É isso o que acontece com a Petrobrás. A empresa teve que se capitalizar, contraindo dívidas para bancar a perfuração de poços do pré-sal. Mesmo com as empresas privadas atuando sob o modelo de partilha, a Petrobrás continua prospectando novas reservas e atuando em parte dos campos petrolíferos, só que agora com muito mais que extrair.
Ocorre, porém, que os poços do pré-sal estão começando a produzir mais rapidamente. Desse modo, em breve o lucro da empresa irá aumentar muito, pois os investimentos em extração de petróleo darão frutos e, assim, as ações começarão a se valorizar.
Graça Foster resumiu assim a questão: “Se eu entregar o que prometi, a valorização das ações será natural”.
Claro que a oposição midiática dirá que é tudo balela, que a Petrobrás não conseguirá extrair todo o petróleo que está prometendo etc., etc. Nesse ponto, volto ao post anterior publicado pelo blog, que mostra que a mídia dizia que a empresa não conseguiria extrair os 500 mil barris/dia do pré-sal que deram motivo à comemoração da última terça-feira.
O potencial incrível da Petrobrás nos próximos anos, a quantidade de lucros que a empresa irá produzir é o que está pondo em pé-de-guerra a oposição.
Esses recursos imensos que o Brasil irá obter poderão ser usados em saúde e educação, através do Fundo Social do pré-sal, ou podem ser entregues a petroleiras estrangeiras às quais os tucanos já disseram que darão “concessão” dos novos campos do pré-sal.
Usando o modelo de concessão para o pré-sal, toda essa riqueza não irá na base de 75% para a Educação e 25% para a saúde. As multinacionais do petróleo levarão tudo embora pagando só os impostos e nós todos ficaremos chupando o dedo, como durante a privataria tucana.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Ressaca: pré-sal despeja meio milhão de barris na goela conservadora

Exemplo maior daqueles que fazem fileira com Joaquim Barbosa ! Convivi anos com este tipo de gente e, sei bem o que pensam a as asneiras que verbalizam !





Na despedida, Barbosa diz que presidência do STF precisa de um estadista, alguém que julgasse com a lei talvez já fosse suficiente

A vitória de um método: aprovação do Plano Diretor de São Paulo só foi possível graças à aliança entre a mobilização popular e uma prefeitura comprometida com a questão social na cidade

Ocupação do MTST em Itaquera ganha com o novo Plano Diretor: terreno deve ter moradias do Minha Casa, Minha Vida

Ponto de inflexão: 61% consideram a administração Haddad entre regular, ótima e boa

 Avaliação positiva do transporte coletivo em São Paulo dobra desde junho de 2013: 31% dos paulistanos o consideram ótimo ou bom; faixas exclusivas de Haddad elevam de 66% para 79% a frequência ao transporte coletivo (Datafolha)

A exemplo da Copa, o Mais Médicos foi alvo do mau agouro conservador e venceu de goleada: programa supera metas e já atende 50 milhões de brasileiros, quatro milhões mais que o objetivo original

No momento em que a Petrobrás alcança meio milhão de barris de petróleo extraídos do pré-sal, ouve-se um silencio sepulcral das goelas conservadoras.

por: Saul Leblon

Divulgação

















No momento em que a Petrobrás alcança meio milhão de barris de petróleo extraídos do pré-sal, ouve-se um silencio sepulcral das goelas conservadoras (leia a reportagem de Maurício Thuswohl; nesta pág)

As mesmas que amargam a ressaca  da Copa das Copas.

As mesmas que, há menos de uma semana, trovejavam  contra a cessão de novos  campos à estatal, com mais de 15 bilhões de barris, decidida pela Presidenta  Dilma.

O desconforto é enorme.

A eficiência da empresa em extrair  --aceleradamente-- o óleo existente a seis mil metros abaixo da linha do mar,  comprova o acerto da cessão onerosa.

Mas reitera também o regime de partilha que ordena toda a exploração das maiores reservas descobertas no planeta no século XXI – decisão exitosa igualmente  bombardeada pelo conservadorismo e seu dispositivo emissor.

A República dos acionistas,  que pauta o jornalismo  isento, tem alergia a novos investimentos em exploração.

 Explica-se: momentaneamente,  eles podem reduzir o caixa dos dividendos.

 O fato de a cessão ter  transformado a estatal na detentora da segunda maior reserva de óleo do mundo, é desprezível aos olhos do interesse particularista que avoca sua supremacia em detrimento da nação e do futuro de sua gente.

Graças à decisão de Dilma,  a estatal criada por Getúlio Vargas  –cujo legado FHC prometeu dissolver—  passou a dispor de um estoque de 31 bilhões de barris exploráveis.
Pouco abaixo apenas da Rosnet (russa), com 33 bi/barris, mas que será certamente ultrapassada pela Petrobrás, que levita num oceano de reservas estimadas em 100 bilhões de barris.

 Não estamos falando de um detalhe tangencial à luta pelo desenvolvimento brasileiro.

O pré-sal, é forçoso repetir, quando tantos preferem esquecer, mudou o peso geopolítico do Brasil.

É como se o país ganhasse quatro  anos de PIB em petróleo, a preços de hoje  --sob  controle político da sociedade.

Graças ao regime de partilha, essa riqueza será estatalmente direcionada para reverter mazelas seculares incrustradas em seu tecido social.

Não se trata de um futuro remoto, como o demonstra o marco de meio milhão de barris de óleo atingido agora.

O pré-sal já alterou a curva de produção da Petrobras.

 A estatal, que levou 60 anos para chegar à extração  de dois milhões de barris/dia, vai dobrar essa marca em apenas sete anos.

Talvez menos.

A ignorância tudo pode, mas quem desdenha dessa mutação em curso sabe muito bem  o que está em jogo.

Dez sistemas de produção do pre-sal entram em operação até 2020.

Hoje, apenas oito anos após as descobertas, os novos reservatórios já produzem 500 mil barris/dia.

Em 2020 serão mais dois milhões de barris/dia.

A curva é geométrica.

Para reter as rendas do refino  na economia brasileira, a capacidade de processamento da Petrobras crescerá proporcionalmente: de pouco mais de dois milhões de barris/dia hoje, alcançará  3,6 milhões de barris/dia em seis ou sete anos.

Para isso estão sendo erguidas quatro refinarias, simultaneamente.

O conjunto requer  US$ 237 bilhões em investimentos até 2017.

É o maior programa de investimento de uma petroleira em curso no mundo.

E será assim por muitos anos –o que explica os surtos recorrentes de urticária da República dos acionistas e de seu jornalismo operoso.

Os desdobramentos desse ciclo não podem ser subestimados.

A infraestrutura é o  carro-chefe do investimento nacional no próximo estirão de crescimento a ser pactuado com toda a sociedade.

 Mais de 60% do total de R$ 1 trilhão em projetos serão investidos na cadeia de óleo e gás.

Objetivamente: nenhuma agenda política relevante pode negligenciar aquela que  é a principal fronteira crível de um salto do país em cadeias tecnológicas que viabilizem a sua inserção soberana no mercado mundial.

Mas foi  exatamente esse sugestivo lapso que o candidato ‘mudancista’, Aécio Neves, cujo coordenador de campanha será o não menos ‘mudancista’ presidente dos demos, Agripino Maia, cometeu em dezembro de 2013, quando lançou sua agenda eleitoral, já como presidenciável do PSDB.

Como observou Carta Maior naquela oportunidade, em oito mil e 17 palavras encadeadas em um jorro espumoso do qual se extrai ralo sumo, o candidato tucano  não mencionou uma única vez o trunfo que mudou o perfil geopolítico do país.

Repita-se, Aécio Neves lançou uma agenda eleitoral sem a expressão pré-sal.
O tucanato espojou-se no caso Pasadena; convocou fanfarras para alardear ‘o desgoverno’ dentro da estatal, mas não reservou um grão de areia de espaço em sua agenda eleitoral para tratar da grande alavanca estratégica representada pelas novas reservas brasileiras.

A omissão  fala mais do que consegue esconder.

O diagnóstico conservador sobre o país  --e a purga curativa preconizada a partir dele-- é incompatível com a existência desse  incômodo cinturão de riqueza, a encorajar a construção de uma democracia social , ainda que tardia, por essas bandas.

Ao abstrair  o pré-sal  --exceto em confidências de Serra à Chevron, em 2010, quando prometeu reverter a partilha que  incomoda as petroleiras internacionais--  a agenda do PSDB   mais se assemelha a uma viagem de férias à Brazilândia do imaginário conservador, do que à análise do país realmente existente –com seus gargalos e trunfos.

Só se concebe desdenhar dessa janela histórica  se a concepção de país embutida em seu projeto negligenciar deliberadamente certas  urgências.

Por exemplo, a luta pela reindustrialização brasileira, da qual as encomendas do pré-sal podem figurar como importante alavanca, graças aos índices de nacionalização consagrados no regime de partilha.

Ou o salto da escola pública –que só terá 10% do PIB, como decidiu o Plano Nacional da Educação, porque poderá contar  com o fluxo da renda do pré-sal.

Ou ainda a saúde pública, igualmente beneficiada na divisão do fundo petroleiro, que assim poderá ressarcir o corte de R$ 40 bilhões/ano  imposto à fila do SUS pela extinção da CPMF, em 2010 –obra grandiosa da aliança  ‘mudancista’ demotucana.

Reconheça-se, não é fácil pavimentar o percurso oposto ao apregoado diuturnamente pelos pregoeiros do Brasil aos cacos.

A formação do discernimento social brasileiro  está condicionada por implacável  máquina de supressão da autoestima , que não apenas  dificulta a busca de soluções para a crise, como nega à sociedade competência para faze-lo de forma coordenada e democrática.

Melhor entregar aos mercados, aos mercados, aos mercados, aos mercados...

Eles, sim, sabem o que fazer disso aqui.

Recusa-se  aos locais a competência até mesmo para organizar uma Copa do mundo, que dirá gerir as maiores reservas de óleo do planeta, ou construir , uma nação, não qualquer nação, mas uma cujo emblema seja a convergência da riqueza, a contrapelo da lógica documentada por Tomas Piketty.

Com a maturação antecipada da curva do pré-sal  --como indica o marco dos 500 mil barris em extração--  as chances de êxito nessa empreitada aumentam geometricamente nos próximos anos.

Não é uma certeza, é uma possibilidade histórica. Mas o lastro é cada vez menos negligenciável.

Os efeitos virtuosos desse salto no conjunto da economia, porém, exigem uma costura de determinação política para se efetivarem.

Algo que a agenda eleitoral de quem assumidamente se propõe a ser uma réplica  do governo FHC, omite, renega e descarta.

A ver.

terça-feira, 29 de abril de 2014

A Petrobras cresce. E os cães latem Produção do pré-sal, as reservas e o volume de gás – tudo sobe !


 Em 2005, 62% dos deslocamentos interestaduais eram feitos de ônibus e 38% de avião; agora inverteu: aviões respondem por 62% das viagens domésticas


Produção do pré-sal vai a 428 mil barris/dia

Consumo de leite ao final dos anos 90 era de 100 litros per capita/dia, hoje:170 litros per capita/dia
 
 Em 2005, 62% dos deslocamentos interestaduais eram feitos de ônibus e 38% de avião; agora inverteu: aviões respondem por 62% das viagens domésticas.

 Choque de alimentos perde força e inflação desacelera no país



Comunicado oficial da Petrobras, no PiG (*), nessa terça-feira:

Petrobras: Crescimento medido por vários indicadores




Leia abaixo comunicado oficial que divulgamos nesta terça-feira (29/04):

Nos últimos anos, a Petrobras apresentou crescimento no volume de produção de óleo do pré-sal, na produção de derivados, nas suas reservas provadas e no volume diário de entrega de gás natural. Confira nos gráficos a seguir.





A produção de petróleo do pré-sal continua a crescer. No dia 15 de abril, registramos novo recorde de produção diária nos campos que operamos nas Bacias de Santos e Campos: 428 mil barris de petróleo por dia (bpd). Esse marco resultou do crescimento da produção da plataforma P-58, cuja operação foi iniciada em 17 de março deste ano no complexo chamado Parque das Baleias. Comparando-se as produções de 2014 e 2013, o volume de óleo produzido oriundo dos campos do pré-sal cresceu 41%, um número relevante.

As tecnologias necessárias para a produção na camada pré-sal foram desenvolvidas e encontram-se dominadas pela Petrobras.


Produção de derivados






*2014: Carga média processada por dia em março/2014.

A produção de derivados de petróleo nas refinarias da Petrobras teve crescimento de 31% no período 2003-2014. O resultado foi um expressivo acréscimo em volume de 512 mil bpd nesse intervalo. Esse ganho equivale ao que se obteria em derivados com a construção de duas refinarias novas com capacidade de cerca de 250 mil barris por dia, cada uma.

Refinar mais a partir das mesmas refinarias, com segurança, qualidade e eficiência, é resultado de investimentos expressivos em modernização, novas unidades de processamento e melhorias operacionais. Até 2020, a Petrobras estará produzindo 3,1 milhões de barris por dia de derivados, abastecendo plenamente o mercado nacional.


Reservas de petróleo e gás





As reservas de petróleo e gás da Petrobras tiveram um aumento expressivo de 27% entre 2003 e 2013. Em 2003, as reservas provadas no Brasil, estimadas pelo critério SPE (da sociedade mundial de engenheiros de petróleo), eram de 12,6 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás). Em 2013, esse volume chegou a 16 bilhões de barris. Pelo 22° ano consecutivo, a Petrobras teve um índice de reposição de reservas acima de 100%.

As reservas provadas, somadas ao volume Potencial Recuperável, alcançam o valor de 27,4 bilhões de barris de óleo equivalente. Essa é uma marca que demonstra a dimensão do trabalho desenvolvido pela Petrobras.


Entrega de gás natural






*2014: Média diária de entrega de gás natural ao mercado em março/2014.

A Petrobras alcançou no mês de março de 2014 o valor de 96 milhões /dia no volume médio de entrega de gás natural. No ano de 2003, de m3 o volume médio diário de entrega foi de 35 milhões de m3 significa um aumento de 174%.

Para chegar ao patamar atual, a companhia fez investimentos expressivos em infraestrutura de transporte, incluindo gasodutos, estações de compressão, pontos de entrega e 3 terminais de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL). O crescimento da malha de gasodutos foi de 76%, passando-se de 5.200 km em 2003 para 9.190 km em 2013.

O gás natural entregue em março de 2014 teve como origem 40 milhões /dia de produção nacional, 32 milhões de m3/dia de importação da Bolívia e 24 milhões de m3/dia de importação de gás natural liquefeito proveniente, majoritariamente, de Trinidad e Tobago. Esse GNL importado foi regaseificado nos 3 terminais de regaseificação existentes no Brasilconstruídos nos últimos 5 anos.



Clique aqui para ler “Eles mentem. Blog da Petrobras desmente”




(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

E a “falida” Petrobras lucrou 11% a mais em 2013?

investpetro1
Os jornais vão amanhecer com  esta informação, seguida ou antecedida dos “mas, porém, entretanto, todavia”  que acompanha qualquer notícia econômica boa neste país.
Num ano difícil, com queda na produção (menos 2% na média anual) provocada por uma série de fatores (declínio de poços antigos, atraso na ligação de novos – tanto por dificuldades técnicas quanto por demora na produção de equipamentos nacionais – e mesmo pela natural dificuldade de uma complexa cadeia de equipamentos navais) , com valorização do câmbio e com a mais que necessária cooperação  para evitar que altas dos combustíveis acirrassem um espasmo inflacionário, com tudo isso, a Petrobras teve um lucro superior em 11,3% em relação ao verificado em 2012, invertendo a dois anos consecutivos de queda no lucro da empresa.
Numa empresa que está dobrando de tamanho em poucos anos, com um pesado plano de investimentos que supera US$ 45 bilhões por ano (em 2013 foram R$ 99 bi investidos) nada mais natural que uma oscilação nos lucros.
Se a variação do lucro for medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado, que retira boa parte das oscilações provocadas pela variação cambial – que ninguém sabe se vai continuar ou reverter-se,  o lucro da Petrobras cresceu 17,8% em 2013, na comparação com 2012,  chegando a R$ 62,967 bilhões.
O que tem e ser olhado pelo investidor – investidor, não especulador – é a perspectiva da empresa no médio e longo prazos, embora estas perspectivas, agora, já sejam grandes também no curto prazo, com uma variação entre a produção de ponta  a ponta de 2014 que será superior a 20%, o que dá um incremento de algo em torno de 7,5%  na média de sua produção anual.
Haverá, quase que certamente, um erro de leitura do plano de produção da empresa divulgado hoje, em que a empresa estima em 4 bilhões de barris a sua produção de petróleo para 2020.
O número não inclui a parte do petróleo retirado dentro dos contratos de partilha que pertence ao Governo brasileiro. No caso de Libra, por exemplo, 41,65% por cento de tudo o que for retirado, pagos os custos. Deverá ser assim, também, na extensão dos campos das aéreas de cessão onerosa – Florim, Franco e Iara – que estarão em produção nesta data.
A produção brasileira total  de petróleo vai superar 5,2 bilhões de barris diários.
150% maior que a de hoje.
É significativo também que a empresa não planeje subir deste patamar. Confirma a decisão brasileira de ser exportador de petróleo bruto apenas em pequena escala, seja para adequar o fornecimento ao parque de refino de derivados, seja para financiar sua caríssima expansão até os 3,9 milhões de barris diários previstos  para  2030,
A partir daí é que o país fará a opção entre ampliar exportações de óleo crú ou de derivados ou, ainda, seguir dosando a extração para assegurar suprimento próprio por mais tempo, segundo  as disponibilidades e preços internacionais de energia.
Não haverá correria atrás do dinheiro fácil de exportações, como houve com o minério de ferro, mais abundante aqui e no mundo.
O corte de pouco mais de 6%
A indústria de petróleo não é para ser administrada como “gadgets” de internet, que se compra ou vende de acordo com as oportunidades de mercado.
Ela é a espinha dorsal do desenvolvimento econômico sempre. E a do petróleo será a maior delas, ainda por várias décadas.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

FAZ ALGUM SENTIDO TRATAR A PETROBRAS COMO QUEBRADA?