Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 27 de setembro de 2014

NOBEL DÁ RAZÃO A DILMA CONTRA URUBÓLOGA

Stiglitz e Dilma: se os fatos não comprovam a teoria, eles mudam os fatos !


Sugestão do amigo navegante Piu-Piu


O amigo navegante talvez se lembre do Mau Dia Brasil em que os “entrevistadores” interromperam a Dilma a cada 16”.

(Conseguiram superar o frenesi do William Bonner, que tomou 40% do tempo da entrevista com seus editoriais em forma de perguntas – inúteis.)

No tal Mau Dia, a PhD pela Universidade Municipal de Caratinga (está no ABC) confundiu a época.

Ela pensa que a Alemanha da Merkel é a Alemanha do Adenauer, no retumbante sucesso do pós-Guerra com o dinheiro a jorrar do Plano Marshall americano.

Afinal, nem tudo se ensina na UM de Caratinga.

A PhD só faltou pular na presidencial jugular para demonstrar que a Alemanha, hoje, com o programa de asfixiante austeridade, cresce chinesamente !

Quando lhe concediam tempo para participar da entrevista, Dilma tentou ponderar que não era bem assim, que os fatos não mentem.

Nessa sexta-feira (26/09) , numa entrevista em Brasília, ela revelou a sua perplexidade com a tentativa de esconder os fatos: a Alemanha está numa draga monumental, segundo os fatos produzidos pela própria Alemanha !

Fatos são fatos, disse ela !

Pois é, quando os fatos atrapalham a teoria, mudam-se os fatos, diz o adágio que Joseph Stiglitz menciona em seu notável artigo “Os cadáveres da austeridade europeia”.

Stiglitz é Prêmio Nobel de Economia, o que não lhe dá, porém, credenciais para contestar a Urubóloga, o mais brilhante pensador neolibelês que o Brasil conseguiu produzir.

Mas, mesmo assim, vale a pena reter alguns pontos centrais  do que diz o insignificante Stiglitz…

- Angela Merkel da Alemanha e outros lideres europeus pró-austeridade – aqui chamados de “idiotas do tripé” – continuam a negar a realidade.

- A austeridade (ou seja, o tripé da Bláblá, do aeroporto do Titio e da PhD de Caratinga) – é um fracasso !

- (Os parvos do tripé)  dizem que, como a economia não está mais entrando em colapso, a austeridade deve estar funcionando.

- É o mesmo que dizer que se jogar de um despenhadeiro é a melhor forma de descer a montanha, porque, dessa forma, a queda deixa de acontecer.

- A recuperação eventualmente virá; o problema é saber quando.

- A austeridade é um desastre consumado. Cada vez fica mais claro que as economias da União Europeia estão estagnadas, se não for uma recessão, com desemprego alto e renda per capita inferior à de antes da crise de 2008.

- Mesmo nas melhores economias, como a da Alemanha, o crescimento desde 2008 tem sido tão lento, que, em qualquer outra circunstância (sem o apoio da Urubóloga – PHA) a Alemanha seria considerada um desastre também.

- Nos países mais atingidos, como a Espanha e a Grécia, a situação é de depressão econômica. Uma em cada quatro pessoas está desempregada. 50% dos jovens não conseguem emprego.

- Assim, defender a austeridade é como o barbeiro medieval para que o sangramento funciona porque o paciente não morreu – ainda.

- O produto europeu é mais de 15% abaixo do que seria sem a crise de 2008. É uma perda acumulada de US$ 6,5 trilhões (mais de duas vezes o GNP do Brasil ! – PHA).

- A Alemanha está obrigando os outros países a seguir políticas econômicas que enfraquecem suas economias.

- Três anos atrás, o eleitor da França votou para mudar de rumo. Mas, o assim chamado partido socialista francês (aqui também tem um partido socialista inscrito entre os parvos do tripé – PHA) está reduzindo os impostos das empresas e cortando gastos – receita garantida para enfraquecer a economia.

- A esperança é que cortar impostos de empresas estimule o investimento.

- Mas o que impede a Europa e os Estados Unidos de crescer é a falta de demanda (que aqui abunda, com licença da má palavra – PHA).

(Lembram quando o Dudu dizia que ia cortar o consumo ? Esses socialistas não podem ver um jatinho … PHA)

- A Itália está sendo encorajada a acelerar a privatização (que aqui resultou na Privataria - PHA). Mas, o primeiro-ministro Renzi teve o bom-senso de reconhecer que vender ativos nacionais a preço de banana (como o FHC fez com a Vale – PHA)  não faz nenhum sentido (o Cerra venderia o Coliseu à Disney – PHA).

- A privatização do sistema de previdência social, por exemplo, demonstrou ser muito caro. O sistema previdenciário mais privatizado do mundo, o americano, é o menos eficiente do mundo.

(O FHC incumbiu o André Haras Resende de preparar a privataria da Previdência, no modelo do Chile de Pinochet. A eleição de Lula em 2002 interrompeu a sangria … – PHA)

- Embora os fatos demonstrem que a austeridade no funciona, ela continua a se espalhar. A Alemanha e outros falcões dobraram a aposta, jogando o futuro da Europa numa teoria desmoralizada há muito tempo.

(Aqui, na Colônia, ainda a levam a sério – PHA).


Tradução livre de Paulo Henrique Amorim


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Itaú lucra por País não ter desemprego que Ilan pediu

:

Balanço do banco das famílias Setúbal e Moreira Salles prova que fórmula recessiva defendida por economista-chefe e sócio Ilan Goldfajn era furada; ex-BC pediu e insistiu por cortes no mercado de trabalho; alegava que só demissões poderiam controlar inflação; na prática, política econômica de preservação de empregos fez Itaú Unibanco bater recorde de lucro no segundo trimestre, aumentar concessão de crédito e ter inadimplência reduzida; houve até margem para ganhos com tarifas cobradas dos clientes; diante do resultado de R$ 4,9 bi no período, presidentes Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles devem estar gratos por medidas amargas defendidas por subordinado não terem sido levadas a sério

247 – Os resultados divulgados na manhã desta terça-feira 5 pelo Itaú Unibanco, das famílias Setúbal e Moreira Salles, referentes ao segundo trimestre, mostraram o quanto foi positivo para a economia a não aceitação dos conselhos dados e repetidos, em diferentes artigos, pelo economista-chefe da instituição, Ilan Goldfajn. Também sócio do banco. O ex-diretor do BC tornou-se, no ano passado, um arauto de desemprego como forma de esfriar a economia e controlar a inflação que, segundo ele, iria corroer a capacidade de compra e de pagamentos da população, Diante dessa projeção, defendeu cortes no mercado de trabalho para que ocorresse uma normalização nas relações comerciais. Goldfajn não se alongou, no entanto, sobre o que deveria ser feito com os milhões de desempregados que seu plano produziria.

Agora, o que se vê diante dos resultados do Itaú Unibanco no segundo semestre, o que se vê é que a fórmula era mesmo inútil. Sem que tivesse sido aplicada, a instituição viu a inadimplência decrescer, aumentou a concessão de crédito, acentuou no reajuste de tarifas bancárias e, em consequência, extraiu um lucro recorde, de R$ 4,9 bilhões no período. Pelo jeito, o economista-chefe tem agora um bom momento para rever suas teorias.

Abaixo, notícia da agência Reuters sobre o lucro recorde do Itaú:

Itaú Unibanco lucra R$4,9 bi no 2º tri; calotes caem, rentabilidade sobe

SÃO PAULO, 5 Ago (Reuters) - O Itaú Unibanco teve lucro recorde no segundo trimestre, apoiado no efeito de maiores taxas de juros nas operações de crédito, no controle da inadimplência e em maiores receitas com serviços.

O maior banco privado do país anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 4,899 bilhões de reais no período, alta de 36,7 por cento ante mesma etapa de 2013. Em bases recorrentes, o lucro foi de 4,973 bilhões de reais, avanço de 37,3 por cento. A previsão média de sete analistas consultados pela Reuters para esta linha era de 4,634 bilhões de reais.

A carteira de crédito teve evolução modesta, mas em ritmo superior ao de seus principais concorrentes privados, subindo 9,6 por cento no acumulado de 12 meses, a 487,623 bilhões de reais, no conceito que inclui avais e fianças.

Os destaques foram consignado (+62,1 por cento), imobiliário (+26,1 por cento) e cartão de crédito (+28,6 por cento). O empréstimo para pessoa física evoluiu 12,4 por cento. O crédito corporativo subiu 8,2 por cento, a 278,6 bilhões de reais, liderado pelo segmento grandes empresas (+9,6 por cento).

O avanço dos empréstimos veio acompanhado de queda nos calotes, a oitava consecutiva. O índice de inadimplência da carteira, medido pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, chegou a 3,4 por cento, ante 4,2 por cento um ano antes.

Apesar de aumentar o crédito em ritmo superior ao de rivais como Bradesco e Santander Brasil, o Itaú Unibanco viu a inadimplência cair, ao contrário dos outros dois, que divulgaram seus números na semana passada.

E o movimento do Itaú Unibanco foi alavancado pelo fato de o banco conseguir repassar aos clientes o custos maiores de captação devido ao aumento da Selic. A margem financeira com clientes deu um salto de 7,1 por cento na base sequencial, para 12,7 bilhões de reais.

A despesa do Itaú Unibanco com provisão para perda com calote somou 4,465 bilhões de reais no período. Descontados valores com recuperação de crédito, o montante foi de 3,23 bilhões de reais, ante 3,16 bilhões de reais no trimestre anterior e 3,65 bilhões em igual trimestre de 2013.
Em outra frente, as receitas do banco com tarifas e serviços avançou 17,4 por cento, para 6,39 bilhões de reais.

Com isso, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido, que mede como o banco remunera o capital de acionista, ficou em 23,7 por cento no trimestre em bases recorrentes, o maior desde o terceiro trimestre de 2010. O número foi de 22,6 por cento de janeiro a março e 19,3 por cento em igual etapa de 2013.
(Por Aluísio Alves e Guillermo Parra-Bernal)

quinta-feira, 31 de julho de 2014

No Brasil da direita, a culpa é da vítima

caos
Aécio Neves diz que o Aeroporto de Cláudio só é usado por ele porque a ANAC não o homologou, mesmo que isso tenha ocorrido por falta de documentos e porque a pista fica sob o controle de sua família.
Reinaldo Azevedo escreve que o racionamento de água em São Paulo vai  ocorrer por causa de Alexandre Padilha e do Ministério Público Federal, embora quem o diga necessário sejam os especialistas da Unicamp.
O Santander lucra aqui R$ 1,2 bilhão (líquidos, já sem os impostos que quase não pagam) em seis meses, quase 30% do que ganha em todo o mundo, mas se acha no direito de dizer que o Brasil vai de mal a pior.
Só de abril a junho, o Santander no Brasil teve lucro líquido de R$ 527,5 milhões no segundo trimestre, alta de 5,35% em relação ao mesmo período do ano passado.
A coisa anda “tão ruim” para os bancos que o Bradesco divulgou hoje um lucro líquido  de R$ 3,8 bilhões no 2° trimestre, quase 30% maior que o do ano passado. E sem emprestar mais, o que deveria ser a origem dos lucros de um banco.
A Argentina vinha pagando religiosamente sua dívida, mas um juiz de bairro decide que os que especularam com seus títulos, os fundos abutres, devem ter prioridade para receber o fruto de sua esperteza. E, em lugar de uma indignação contra isso, dizem que Cristina Kirchner “dá o calote” nos credores.
As empresas se queixam da demanda fraca mas contabilizam lucros recordes “vendendo menos”.
Estão todos “indignados”, os pobres coitados.
E nada disso é polemizado, porque são verdades absolutas, imperiais.
Reproduzo aí em cima um trecho da homepage do Valor Econômico.
Nunca se viu um caos econômico tão lucrativo assim.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Folha descobre que Pasadena dá lucro

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Enfim um grande jornal brasileiro enviou um repórter à Pasadena! A jornalista Isabel Fleck viajou para lá e publicou hoje sua primeira matéria sobre o tema. E o que ela descobriu? Que nos últimos dois anos, a refinaria teve seu melhor desempenho desde 2005, “operando com uma boa margem”. E com “média de 95% de aproveitamento”!
Ou seja, Pasadena dá lucro!
Trecho da matéria:

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Entretanto, como não podia deixar de ser, o título e o viés da matéria tentam esconder essa informação de todo modo:

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Ora, o mercado de petróleo se caracteriza justamente por esses altos e baixos. A informação mais importante aqui é que a refinaria dá lucro!
O final da matéria chega a ser engraçado e merece um comentário.
ScreenHunter_3559 Mar. 30 11.49
Reparem bem. O email do CEO da Astra, cujo teor tenho certeza que está sendo manipulado, é de 2007. A refinaria foi comprada em 2005. Portanto, ele se referia apenas aos anos de 2005, 2006 e 2007, certo? Não me parece uma base suficiente para análise, ainda mais porque, no primeiro ano da aquisição a Astra teve que investir na modernização do maquinário. E houve diversas paralisações da fábrica por causa de furacões na região, que causaram dano à refinaria, como o furacão Rita, que assolou o golfo do México e o Texas em setembro de 2005.
Mas pedir para a Folha contextualizar as informações seria demais, não é?

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

E a “falida” Petrobras lucrou 11% a mais em 2013?

investpetro1
Os jornais vão amanhecer com  esta informação, seguida ou antecedida dos “mas, porém, entretanto, todavia”  que acompanha qualquer notícia econômica boa neste país.
Num ano difícil, com queda na produção (menos 2% na média anual) provocada por uma série de fatores (declínio de poços antigos, atraso na ligação de novos – tanto por dificuldades técnicas quanto por demora na produção de equipamentos nacionais – e mesmo pela natural dificuldade de uma complexa cadeia de equipamentos navais) , com valorização do câmbio e com a mais que necessária cooperação  para evitar que altas dos combustíveis acirrassem um espasmo inflacionário, com tudo isso, a Petrobras teve um lucro superior em 11,3% em relação ao verificado em 2012, invertendo a dois anos consecutivos de queda no lucro da empresa.
Numa empresa que está dobrando de tamanho em poucos anos, com um pesado plano de investimentos que supera US$ 45 bilhões por ano (em 2013 foram R$ 99 bi investidos) nada mais natural que uma oscilação nos lucros.
Se a variação do lucro for medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado, que retira boa parte das oscilações provocadas pela variação cambial – que ninguém sabe se vai continuar ou reverter-se,  o lucro da Petrobras cresceu 17,8% em 2013, na comparação com 2012,  chegando a R$ 62,967 bilhões.
O que tem e ser olhado pelo investidor – investidor, não especulador – é a perspectiva da empresa no médio e longo prazos, embora estas perspectivas, agora, já sejam grandes também no curto prazo, com uma variação entre a produção de ponta  a ponta de 2014 que será superior a 20%, o que dá um incremento de algo em torno de 7,5%  na média de sua produção anual.
Haverá, quase que certamente, um erro de leitura do plano de produção da empresa divulgado hoje, em que a empresa estima em 4 bilhões de barris a sua produção de petróleo para 2020.
O número não inclui a parte do petróleo retirado dentro dos contratos de partilha que pertence ao Governo brasileiro. No caso de Libra, por exemplo, 41,65% por cento de tudo o que for retirado, pagos os custos. Deverá ser assim, também, na extensão dos campos das aéreas de cessão onerosa – Florim, Franco e Iara – que estarão em produção nesta data.
A produção brasileira total  de petróleo vai superar 5,2 bilhões de barris diários.
150% maior que a de hoje.
É significativo também que a empresa não planeje subir deste patamar. Confirma a decisão brasileira de ser exportador de petróleo bruto apenas em pequena escala, seja para adequar o fornecimento ao parque de refino de derivados, seja para financiar sua caríssima expansão até os 3,9 milhões de barris diários previstos  para  2030,
A partir daí é que o país fará a opção entre ampliar exportações de óleo crú ou de derivados ou, ainda, seguir dosando a extração para assegurar suprimento próprio por mais tempo, segundo  as disponibilidades e preços internacionais de energia.
Não haverá correria atrás do dinheiro fácil de exportações, como houve com o minério de ferro, mais abundante aqui e no mundo.
O corte de pouco mais de 6%
A indústria de petróleo não é para ser administrada como “gadgets” de internet, que se compra ou vende de acordo com as oportunidades de mercado.
Ela é a espinha dorsal do desenvolvimento econômico sempre. E a do petróleo será a maior delas, ainda por várias décadas.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PETROBRAS LUCRA R$ 23,5 BILHÕES. ISSO BASTA?

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Globo x Petrobras, de novo



A campanha contra a Petrobras afunda a mídia no ridículo.
O Globo, ontem, dava chamada na internet para uma pesquisa que diz que a Petrobras teria perdido quase a metade de seu valor de marca.
Medida de valor de marca tem uma subjetividade que lembra aquela história do cidadão que trocou seu cachorro virtual de um milhão de dólares por dois gatos virtuais de 500 mil cada.
Falando de dinheiro, mesmo, a situação é outra.
O jornal impresso, numa pequena nota, dizia que a Petrobras tinha sido a empresa mais lucrativa do Brasil, com R$ 9,2 bilhões de ganhos no primeiro trimestre de 2013, mesmo registrando lucros 16% menores que os do primeiro trimestre do ano passado.
Está errado. O lucro foi “só” de R$ 7,7 bilhões.
Ainda assim, a Petrobras responde sozinha por nada menos que um quinto dos lucros das 320 empresas analisadas pela consultoria Economática.
Não é a toa que a Globo, com seu império, nem aparece entre as 50 marcas de maior valor na América Latina, na edição do ano passado.
Até que a pesquisa não é tão ruim assim…
 Por: Fernando Brito

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Lucro da Petrobrás é espetacular: R$ 35 bi. Alô, alô, Globo ! Vai encarar ?


Só para irritar o Ali Kamel

Saiu no G1:

Petrobras tem lucro líquido recorde de R$ 35,2 bilhões em 2010

Valor representa alta de 17% em relação aos R$ 30,051 bilhões de 2009. No quarto trimestre, ganhos chegaram a R$ 10,6 bilhões.

Bernardo Tabak Do G1 RJ

A Petrobras fechou 2010 com lucro líquido recorde de R$ 35,189 bilhões, alta de 17% em relação aos R$ 30,051 bilhões apurados em 2009. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (25) pelo diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Almir Guilherme Barbassa, em entrevista coletiva na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. “Fizemos a maior capitalização da história, de R$ 120 bilhões”, destacou o diretor.

Somente no quarto trimestre do ano passado, a estatal registrou lucro líquido de R$ 10,602 bilhões, valor 24% superior aos R$ 8,566 bilhões do trimestre anterior. “O quarto trimestre também foi recorde para a empresa”, destacou Barbassa.

“Alguns dos fatores que levarem ao lucro recorde foram a redistribuição do portfólio financeiro, que gerou menos impacto para as contas da empresa. O processamento de 4% a mais de óleo nacional, o aumento do refino de diesel, o nível de geração e de venda de gás também aumentou muito. Tudo isso contribuiu para esse resultado”, detalhou o diretor.

Barbassa também falou a respeito do aumento da produção da Petrobras. “A produção de gás natural cresceu 5% em 2010, em comparação com 2009. A atividade econômica crescente no Brasil provocou uma demanda muito grande pelo gás natural e, claro, por outros tipos de gás, como o GLP (gás liquefeito de petróleo), entre outros combustíveis. Entretanto, com a produção de gás ainda é muito menor do que a de petróleo, o aumento da produção total ficou em 2%”, explicou.

Em 2010, a Petrobras investiu R$ 76,411 bilhões, ante R$ 70,757 bilhões em 2009. “O investimento em 2010 ficou 14% abaixo do que esperávamos investir. Mas isso já esperado, pois ocorrem atrasos em entregas de equipamentos, algumas licitações não são feitas”, disse o diretor.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) — que mede a capacidade de geração de caixa — foi de R$ 60,323 bilhões no ano, com alta de 1,4%, e atingiu R$ 14,584 bilhões no trimestre, um aumento de 1,9%.

Nesta sexta-feira, o Conselho de Administração aprovou o pagamento R$ 2,217 bilhões de juros sobre o capital próprio, que corresponde a R$ 0,17 por ação. Ainda vão ser pagos R$ 1,565 bilhão de dividendos”

O balanço está de acordo com os padrões internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS).


(Com informações do Valor Online)

NavalhaO Globo é o jornal que tenta destruir a Petrobras desde que foi fundada pelo Dr Getulio, em 1953.
Na época, o Roberto Marinho trabalhava de mãos dadas com o Assis Chateaubriand e a Embaixada americana.
Hoje, com o Estadão, Roberto Campos, o resto do PiG (*) e a Chevron do Cerra.
E talvez a Embaixada americana, nunca se sabe.
É preciso esperar pelo WikiLeaks.
O record espetacular desmoraliza os jenios neoliberais que ocupam os jornais do PiG (*) para subir na vida à custa da Petrobras.
Recentemente, o Economista-Chefe do banco espanhol Santander tentou desqualificar a Petrobras num debate público.
Ele disse também que no Orçamento da União, com a Dilma, cabe qualquer coisa.
Deve ser alguma viúva da Petrobrax, que o Nunca Dantes sepultou no fundo do mar, ao lado da P-36.
Como diz um blogueiro ansioso: a eleição de 2010 foi sobre o pré-sal.
A de 2014 também será.
Quem mandará no pré-sal: o povo brasileiro ou a Chevron do Cerrra ?
Em tempo: liga o Vasco. É o maior lucro de uma empresa negociada na Bolsa do Brasil. Quem vai cortar os pulsos é aquele Agnelli da Vale.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.