Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Intolerância política pode atirar o Brasil no abismo



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Nos três principais jornais do País, Globo, Folha e Estado de S. Paulo, a imagem de destaque é a briga entre militantes do PT e um simpatizante do impeachment; tumulto ocorreu no Rio de Janeiro, antes do ato em defesa da Petrobras e do modelo de partilha no pré-sal; no mesmo dia, foi divulgado o vídeo dos insultos ao ex-ministro Guido Mantega, que foi expulso do hospital Albert Einstein; clima de radicalização política, com a criminalização do PT estimulada por meios de comunicação, intoxica o ambiente e cria condições para novas agressões; dia 15 de março, data em que estão agendados protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, promete mais violência

247 - Nos três principais jornais do País, Folha de S. Paulo, Globo e Estado de S. Paulo, a cena de destaque é a mesma: o confronto, ocorrido na tarde de ontem, entre militantes do PT e simpatizantes do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O episódio ocorreu no Rio de Janeiro, pouco antes do ato em defesa da Petrobras e do modelo de partilha do pré-sal, em que o ex-presidente Lula afirmou: "Eu quero paz e democracia, mas se eles querem guerra, eu sei lutar também" (saiba mais aqui).

As imagens estampadas nos três jornais prometem acirrar ainda mais os ânimos.

Eis a legenda da Folha: BRUTALIDADE - Em ato da CUT e do PT em defesa da Petrobras perto da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio, petista agride homem que pedia o impeachment de Dilma.

Legenda do Estado: Pancadaria no Rio - Em ato de petroleiros no Rio, que teve agressões entre manifestantes, o ex-presidente Lula disse que Dilma Rousseff 'não pode ficar dando trela' sobre as investigações na Petrobras e 'tem de levantar a cabeça'.

Legenda do Globo: Intolerância - Homens com camisa do PT partem para a briga com manifestantes que pedem a saída de Dilma em frente à ABI, no Rio, onde aliados do governo fizeram ato.

A intolerância denunciada pelo Globo tem sido estimulada pela política de criminalização do PT, estimulada pelos meios de comunicação – em especial pelos veículos da família Marinho.

Resultado disso foi a agressão sofrida pelo ministro Guido Mantega, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, de onde foi expulso aos gritos de 'vai pra Cuba' e 'filho da puta' (leia mais aqui).

Aonde isso vai parar, ninguém sabe. Mas as imagens de ontem, estampadas nos jornais de hoje, certamente elevarão a temperatura do dia 15 de março, dia em que estão previstos protestos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"É como se vivêssemos numa sociedade completamente polarizada, na Espanha da Guerra Civil", avalia Milton Lahuerta, professor da Unesp, em declaração ao jornal Estado de S. Paulo. "Estamos vivendo um momento de acirramento do debate político, decorrente de um processo eleitoral que terminou mas parece continuar", afirmou Marco Antonio Teixeira, professor da FGV. 

DO GOLPISTA NÚMERO UM

Direto do Quem Tem Medo da Democracia,
um cordel lembrando
Fernando Henrique Tucano
sua vida, e oito terríveis anos

Nascido lá no Rio de Janeiro
Fernando Henrique, o F H C
É um notório político brasileiro
Tucano fundador do P S D B

Fundador, e principal ideólogo
Do Partido chamado anti social
F H C é um poliglota, sociólogo
Cientista político e intelectual

Este professor de Sociologia
Bem antes de inventar o real
Se apaixonou pela ideologia
De quem ama ler “O Capital”

E por caminhar lado a lado
Com os esquerdistas ideais
Preferiu viver auto exilado
Após o golpe dos generais

Enquanto muitos brasileiros
Eram torturados lá no porão
FHC aqui, ou no estrangeiro
Vivia sem sofrer um arranhão

Após o período tenebroso
Tão duro da insana repressão
Ele retorna todo orgulhoso
Com os arroubos de sabichão

Sem estar ainda contaminado
Pela ideologia dos neoliberais
Chegando aqui, ficou do lado
De quem lutava contra generais

Ainda na fase dos repressores
E a ditadura já a esmorecer
FHC vai ser um do fundadores
Do oposicionista P M D B

Contando com voto consciente
De estudante e de trabalhador
Em setenta e oito vira suplente
De Franco Montoro, senador

E com o seu jeito de idealista
Homem progressista de visão
Disputa a prefeitura paulista
Mas perde pra Janio a eleição

Mais tarde, já quase elitizado
Com perfil semi conservador
Encara novamente o eleitorado
E vai ser constituinte senador

Durante trabalho Constituinte
FHC, se não se comprometeu
Foi bem oportunista inteligente
Não cheirou, também não fedeu

Nota cinco, com outros medianos
Da então elite política nacional
Será fundador do PSDB tucano
Sem a deformidade neoliberal

No escandaloso tempo collorido
FHC quis se aproximar do poder
Mas acabou sendo impedido
Pela alta cúpula do seu P S D B

Quando Collor foi Impeachmado
Itamar, sucessor constitucional
Faz F H C ser um dia chamado
Pra assumir pasta ministerial

De Ministro do Exterior, um dia
O sociólogo sai para comandar
A Fazenda, setor da economia
Como o homem forte de Itamar

FHC, no comando da economia
Ao implantar o seu Plano Real
Começa rasgar a sua biografia
De um socialista intelectual

Se seu plano trouxe benefícios
Ao baixar a inflação nacional
Trouxe bem mais malefícios
Por provocar um arrocho total

E Fernando Henrique Cardoso
Ao fazer a conversão do Real
Faz o mínimo ficar vergonhoso
Satisfazendo a classe patronal

Com o apoio das estruturas
Mais conservadoras nacionais
F H C lança a sua candidatura
Vence as eleições presidenciais

Para ter maioria no parlamento
F H C, logo de início se uniu
A que havia de mais nojento
No cenário político do Brasil

Ele tinha tão grande maioria
Como ninguém chegou ter aqui
Que Oposição sequer conseguia
Assinaturas para criar uma CPI

Tristes anos Fernando Henrique
Lembrávamos uma embarcação
Em um naufrágio, indo a pique
Na maré da mais pura recessão

O homem outrora um idealista
Defensor da integridade nacional
Nomeia sociopatas economistas
Fiéis amantes dos ideais globais

Ao abrir o mercado brasileiro
Reduzir alíquota de exportações
Gerou empregos no estrangeiro
Favoreceu potências, nações

Economistas vilões reacionários
Provocaram calamidade total
Além do arrocho dos salários:
Menos investimento no social

A ideia do mercado globalizado
Dos economistas neoliberais
Gerou onda de desempregados
Na quebra de empresas nacionais

Homem que veio lá da comuna
Das batalhas idealistas sociais
Se revelava um QUINTA COLUNA
Com as suas idéias ultra liberais

Presidente cheio dos chamegos
À uma política econômica serviu
Causou avalanche de desemprego
Que nunca se viu antes no Brasil

Homem que traiu a ideologia
Ao impor o neoliberalismo aqui
Vergonhosamente foi um dia
Mendigar no famigerado F M I

Fundo monetário da indecência
Fingindo ser um colaborador
Fez as mais absurdas exigências
Como todo agiota financiador

Assim, o intelectual poliglota
Buscando ajuda internacional
Age como grande impatriota
Um traidor do socialista ideal

Fundo monetário famigerado
Exigiu das antas, os maiorais
A presença mínima do estado
Principalmente nas áreas sociais

Este fundo da insana velhacaria
Impôs aos tucanos irracionais
O que chamamos de privataria
A venda das empresas estatais

Tempo de malditas bandalheiras
Cúmulo das mais altas traições
Venda das empresas brasileiras
À preço de banana nos leilões

Tempo dos traiçoeiros estragos
A Vale caiu nas mãos dos imorais
Que até o Rio Doce ficou amargo
Por venderem reservas minerais

Tempos dos absolutos flagelos
Além do desemprego e recessão
Víamos o batimento do martelo
Com as estatais levadas a leilão

Tempos de malditos retrocessos
A grana arrecadada em LEILÃO
Além do FMI, ia pro congresso
Pra comprar emenda da reeleição

O Brasil lá no fundo do abismo
FHC só tinha uma preocupação
Abusando de todos os cinismos:
Comprar a emenda da reeleição

De todas as traições, o cúmulo
Foi quando o próprio “O Capital”
Viu Marx se revirando no túmulo
Com relação ao Petróleo Nacional

Representante dos oligopólios
FHC trai todos seus antigos idéias:
Quebra o Monopólio do Petróleo
Escancarando e estatal Petrobrás

Matador dos ideais de Karl Marx
Lembrava Calabar, outro traidor
Quando mencionava Petrobrax
Num ato criminoso, sabotador

E Fernando Henrique Cardoso
Pelo que fez com a sua nação
Será lembrado como criminoso
Lesa Pátria, entreguista vendilhão

Traidor da Socialista Ideologia
O professor intelectual F H C
Foi um vendedor da soberania
Brasileira ao chegar no poder

Homem professor na Sorbonne
Ao ter chances de ouro na mão
Também manchou o seu nome
Nada fazendo pela educação

O Homem que teve oportunidade
De por em prática os seus ideais
Não fez sequer uma UNIVERSIDADE
Nem Escolas Técnicas Profissionais

F H C, o mentor da privataria
Provou como traidor da nação
Não basta ser bom de Teoria
Precisa ter ação e boa intenção

O atual crítico do bolsa escola
Vai encobrir enquanto puder
Que enviava grana pra cachola
Dos bancos, com o seu PROER

Hipócrita, em todos os sentidos
Com as piores das intenções
Auxiliava banqueiros falidos
Distribuindo dezenas de bilhões

Homem das levianas atitudes
Junto com Serra, outro traidor
Levou ao fundo do poço a Saúde
Pra ajudar banqueiro sonegador

O grande mentor da privataria
Também sonegador de informação
Conseguiu criar Controladoria
Pra esconder tanta corrupção

Assim, com tantos atos de covardias
De trairão, entreguista, vendilhão
F H C fez com que a sua biografia
Fosse jogada no lixo da podridão

Jetro Fagundes
Farinheiro do Marajó e de Ananin

sábado, 11 de outubro de 2014

Financial Times: Armínio Fraga, inseguro e falso

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Essa é até engraçada.
O Financial Times, jornal da direita financista, e, portanto, tendente a apoiar Aécio Neves, publicou um artigo melancólico, expressando a decepção com o desempenho de Armínio Fraga, ministro da Fazenda num eventual governo Aécio Neves, no debate promovido na Globo, com Guido Mantega.
De acordo com o FT, “Fraga teve certamente os argumentos certos, contudo, Mantega “falou como um político confiante, baseando-se (embora um pouco falho) em narrativas populistas e coerentes”, enquanto “em grande parte Fraga respondeu com o pragmatismo frio e detalhes técnicos de um banqueiro central.”
O artigo destaca o comentário do jornalista brasileiro Sérgio Augusto no Twitter: “Eu tinha esquecido o quão ruim Armínio Fraga está em entrevistas e debates. Ele vem como tudo o que ele não é: inseguro e falso.”
Poderíamos acrescentar à análise do FT: o principal problema de Fraga, certamente, não é seu desempenho em entrevistas ou debates, e sim a sua rígida adesão a uma ideologia econômica que quase levou o mundo a bancarrota, e que provocou o sofrimento de milhões de brasileiros.
O Jornal do Brasil fez uma resenha do artigo.
O vídeo do debate está aqui. O que você acha?

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Petrobras, US$ 108 bilhões, volta a ser a maior da AL

:

Estatal presidida por Graça Foster colhe os louros pela política de investir em prospecção no pré-sal, compartilhar exploração com gigantes do petróleo, preservar domínio territorial e concretizar plano bilionário de investimentos; companhia é avaliada em US$ 108,5 bilhões e volta a ser a maior da América Latina; ações sobem 3% na bolsa, impulsionadas por declaração do ministro Guido Mantega sobre possível reajuste de combustíveis até o final do ano; companhia vai fazendo lição de casa; "Provocamos um círculo virtuoso, em que quanto mais prospectamos, mais encontramos petróleo e mais fazemos receitas próprias", explica Graça; plano de investimento para próximos 15 anos não prevê necessidade de captações financeiras; crítica irresponsável à companhia é respodida pelos fatos

Marco Damiani, 247 – Baixem a crista os críticos irresponsáveis da Petrobras. É de conhecimento do mercado há algumas horas que a estatal brasileira de petróleo retomou o primeiro lugar no ranking das maiores companhias da América Latina, posição que vinha sendo ocupada pela Ambev, de Jorge Paulo Lehman. A empresa comandada pela funcionária de carreira Graça Foster chega a US$ 108,57 bilhões de valor de mercado, poderio que a coloca acima da companhia de bebidas (US$ 105,56 bi), do Itaú Unibanco (US$ 83,67), da mexicana American Movil (US$ 83,5) e da colombiana Ecopetrol (US$ 71,23 bi).

O levantamento é da respeitada consultoria Ecomática, com base no preço de mercado das ações negociadas em bolsa. Para a estatal, o reconhecimento chega num momento de paz e produtividade interna, e guerra aberta nos meios políticos. Sob o comando de Graça, a companhia passou a executar nos últimos três anos políticas de longo prazo que tinham como base a prospecção de petróleo, uma verdadeira obsessão da atual presidente. Respaldada pela presidente Dilma, com quem tem uma sintonia quase telepática, sua gestão foi sacudida por ataques especulativos em todas as frentes.

No principal front da guerra, o mercado financeiro, as ações da Petrobras foram derrubadas ao piso de R$ 12,64, em fevereiro, mas nesta quarta-feira 6 chegavam a R$ 20,22, com alta de 3,10% no dia, às 13h50. 

A subida com jeito de disparada vai sendo atribuída ao posicionamento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ontem, admitindo à agência Reuters que este ano, "a exemplo do que tem acontecido todos os anos", um reajuste no preço dos combustíveis poderá ocorrer até dezembro.  De fato, no ano passado, em novembro, a gasolina subiu 3% e o óleo diesel. Também houve reajustes em 2012.

Mais que isso, os fundamentos da Petrobras também estão se mostrando cada vez mais sólidos, depois de terem resistido a diversos tipos de especulação. Talvez se tente atribuir a alta exclusivamente ao pronunciamento de Mantega, mas para a alta superior a 3% certamente o mercado também está reconhecendo que a companhia merece ser avaliada com seriedade e sem partidarismo. Por seus resultados.

A Economatica apurou que o valor de mercado da Petrobras ultrapassou o da AmBev em 5 de agosto. Esta situação já tinha acontecido em 22 de julho do ano passado, mas logo a estatal voltou para a segunda posição. O maior valor de mercado já atingido pela empresa na sua história foi no dia 21 de maio de 2008: US$ 309,48 bilhões. Os pessimistas podem dizer que a estatal vale hoje um terço do que já foi. Mas também dá para enxergar o quanto se pode crescer.

A personagem pública responsável pela Petrobras não se abala com as críticas e sabe comemorar suas conquistas. No mês passado, a Petrobras quebrou o recorde de extração de barris de petróleo do pré-sal, ultrapassando a marca dos 500 mil.

- Nosso plano de investimentos para 2017 não prevê a necessidade de nenhuma injeção de capital, lembrou a presidente, em junho, a jornalistas de meios eletrônicos.

- Nós estamos conseguindo produzir um círculo virtuoso, no qual prospectamos mais, descobrimos mais e aumentamos, assim, as nossas receitas. Você consegue aumentar a gasolina com um telefonema, mas não consegue aumentar a produção de petróleo com um telefonema. Tem muito trabalho atrás disso, frisou ela.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Superávit recorde desmoraliza S&P

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Um dia depois de o Tesouro brasileiro colocar títulos no valor de um bilhão de euros no mercado europeu, com vencimento em 2021, economia dá prova de força; contra expectativas que apostavam em prejuízo de até R$ 500 milhões, superávit primário atinge R$ 2,1 bilhões em fevereiro, recorde para o mês; confiança internacional de que Brasil é bom pagador e saldo positivo nas contas públicas desmoralizam agência Standard & Poor's, que rebaixou a nota de risco do Brasil no início da semana; investidores não deram ouvidos e vida real se impôs
28 de Março de 2014 às 12:54
247 - Um dia após o Tesouro nacional ter concluído uma operação exemplar no mercado internacional – a colocação de títulos brasileiros no valor de R$ 1 bilhão no mercado europeu –, a economia real e as contas públicas deram um prova de força internamente: um superávit primário muito acima do previsto. Abaixo, reportagem da Reuters:
BRASÍLIA, 28 Mar (Reuters) - Com o bom resultado dos governos regionais, o setor público brasileiro surpreendeu e registrou superávit primário de 2,130 bilhões de reais em fevereiro, muito melhor do que o esperado.
Com o desempenho, no mês passado, a economia para pagamento de juros da dívida ficou em 1,76 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 12 meses, aproximando-se da meta ajustada para o ano, de 1,9 por cento, informou o Banco Central nesta sexta-feira.
Analistas consultados pela Reuters mostrava que as expectativas eram de saldo primário negativo de 500 milhões de reais.
Em fevereiro, os Estados e municípios registraram saldo primário positivo de 5,468 bilhões de reais, somando no ano superávit de 12,709 bilhões de reais.
Até aqui, os governos regionais têm melhor desempenho do que o próprio governo central --governo federal, Previdência Social e banco Central--, que registrou déficit de 3,389 bilhões de reais no mês passado. Nos dois primeiros meses do ano, registram saldo positivo de 9,16 bilhões de reais.
Na véspera, e com metodologia diferente, o Tesouro já havia anunciado déficit primário de 3,078 bilhões de reais no mês passado para o governo central, num dado ruim influenciado por receitas fracas e gastos altos.
"Início do ano é favorável a resultados fiscais de governos regionais porque concentra recolhimento de tributos importantes, como IPVA e IPTU", afirmou o chefe do departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a jornalistas. "Naturalmente não se deve esperar superávits da ordem de 5 bilhões (de reais) dos governos regionais à frente", acrescentou ele.
O BC informou ainda que as empresas estatais, que também fazem parte do setor público consolidado, tiveram saldo primário positivo de 52 milhões de reais em fevereiro, acumulando no ano superávit de 183 milhões de reais.
O déficit nominal --receitas menos despesas, incluindo pagamento de juros-- de fevereiro ficou em 9,516 bilhões de reais, melhor do que o déficit de 23,9 bilhões de reais projetado pela pesquisa Reuters..
Já a dívida pública representou 33,7 por cento do PIB em fevereiro, abaixo dos 34 por cento estimados em pesquisa Reuters.
O resultado da dívida pública frente ao PIB ficou acima da estimativa do BC, de 33,6 por cento do PIB, para fevereiro.
Os agentes econômicos ainda têm incertezas sobre a capacidade de o governo de cumprir a meta ajustada de superávit primário para o setor público consolidado em 2014, de 99 bilhões de reais, equivalente a 1,9 por cento do PIB.
Por conta disso, o governo sofreu um forte revés no início desta semana, com a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de rebaixar o rating brasileiro.
(Por Luciana Otoni)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

QUEM DEVERIA CAIR: MANTEGA OU SEU COLEGA INGLÊS?

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Superávit alcançado? Não importa, as razões do lobo não têm limites

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Autor: Fernando Brito
O Ministro Guido Mantega anunciou, hoje de manhã, o que a gente já tinha cravado aqui logo depois do Natal.
A meta de superavit primário do governo central foi alcançada e, até, ligeiramente superada: dos R$ 73 bilhões líquidos de economia, atingimos R$ 75 bilhões.
Mantega diz que antecipou o anúncio do resultado para responder à “ansiedade” do mercado.
Fez bem.
Mas não adianta muito.
Fez bem porque isso ajuda a desmoralizar os sabidos que diziam que ele não seria atingido, como Sua Sapiência, o comendador Merval Pereira, que no final de novembro afirmava:
(…) o governo central – composto pelo Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – também não está cumprindo a sua meta, que é de R$ 73 bilhões, o superávit primário este ano será bastante abaixo do previsto.
E não adianta muito, porque ele e sua trupe, amanhã, estarão dizendo que cumpriu, mas graças ao Refis e a Libra, como se Fernando Henrique Cardoso não tivesse feito superavits vendendo tudo, menos a alma, que não a tinha para entregar.
As razões do lobo são sempre assim: se não foi você, cordeiro, foi seu pai, seu avô, seu primo….
Os 73 bilhões de reais que o governo poupou para lançar na fogueira dos juros da dívida só não são mais por que o governo retirou, com as desonerações fiscais, o equivalente ao que ganhou com o leilão do campo de Libra, cerca de R$ 15 bilhões.
Mesmo assim, o Brasil poupou mais do que investiu em obras públicas.
Vale dizer, sem a obrigação do “pé do tripé” representado pelo superávit, poderiamos ter investido em serviços e infraestrutura o dobro do que fizemos e, com isso, aumentado a Formação Bruta de Capital Fixo. Com isso, talvez o PIB pudesse crescer em torno de meio por cento.
No quadro político econômico que vivemos, que não é o de ruptura, isso é o suficiente para, ao menos, reduzir o tamanho da dívida pública em relação ao tamanho de nossa economia.
E permite ir alongando prazos e ir administrando a faca no pescoço dos juros.
Mas sempre com o lobo arreganhando os dentes à nossa frente.
E apenas ir adiando a hora de sua refeição, torcendo para que o carneiro possa usar o tempo para crescer, criar chifres e dar, um dia, as necessárias marradas que o lobo merece levar.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

CAI AMANHÃ O ÚLTIMO PILAR DA "GUERRA PSICOLÓGICA"

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

ÁGUA FRIA NOS PESSIMISTAS: SUPERÁVIT FISCAL É RECORDE

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

TEMPESTADE PERFEITA RECAI SOBRE ARAUTOS DO CAOS

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Não é só Mantega que chuta. A mídia chuta para baixo. Mas superávit baterá meta



Arrecadação do governo bate recorde histórico em outubro; resultado desmente alarido do abismo fiscal pró-arrocho

Obama diz que o sonho norte-americano está ameaçado pela desigualdade crescente no país

Washington Post: CIA controla 5 bilhões de telefonemas por dia em todo o mundo

Secretária de lobista do metrô em SP divulga troca de emails sigilosos entre o patrão e o senador serrista Aloysio Nunes; em 2010, Nunes já havia sido citado como amigo de outro intermediário tucano, Paulo Preto, que lhe emprestou R$ 300 mil para a compra de um apto




Na imagem aí em cima você vê como a arrecadação do Refis, aposta do Governo para cumprir a meta de superavit primário, estava sendo subestimada.


O Governo previa R$ 16 bilhões.


A Receita – que é contra o programa, porque conta como resultado o valor em que autua e não o que efetivamente é pago – dizia que ia dar R$ 12 bi.


O resultado, antecipado pelo próprio Valor, foi R$ 20 bilhões.


Uma “diferencinha” de “apenas” R$ 8 bilhões.


É claro que, em matéria de previsões econômicas, todos erram. E feio, às vezes.


Mas a mídia brasileira erra de forma deliberada.


E Guido Mantega erra de maneira bisonha, algumas vezes.


Como a “roubada” em que colocou a Presidenta Dilma Rousseff ao “cantar” que a revisão do PIB de 2012 ira ser para 1,5%, e não 1% como foi.


Ficou uma história de que o Governo estaria pressionando o IBGE, quando o fato é que o IBGE não teve a correção necessária ao informar o Governo.


Versões e fatos em seus lugares, a realidade é que as contas do Governo para novembro partem de um patamar positivo de nada menos que R$ 35 bilhões, porque ao Refis se soma o pagamento do bônus de assinatura do campo de Libra.


A R$ 5 bilhões de fechar a meta de R$ 73 bilhões – porque a estes R$ 35 bilhões se somam os R$ 33 bilhões acumulados até agora, é provável que se cumpra com alguma folga o planejado.


E a economia brasileira, em lugar de fundar-se em fatos sólidos, vai sendo regida pelo “quem disse o quê”.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PIG ACIONA O “DILMÔMETRO”: “GASTOS SOCIAIS” EXPLODIRAM ! O que anima o instinto animal do empresário brasileiro é fazer como a Globo – controlar a Receita Federal.

Um economista brasileiro (Diego Costa também é brasileiro) criou no banco americano Goldman Sachs – um dos campeões da patifaria dos derivativos em 2008 – um “Lulômetro”.

Era um termômetro que registrava o aumento do Risco-Brasil quando o Lula subia nas pesquisas em 2002.

No Brasil, o Padim Pade Cerra e o Príncipe da Privataria acusavam o Lula de argentinizar o Brasil, depois de eleito.

Agora, o PiG institui o “Dilmômetro”.

Quanto mais os candidatos da Oposição descem mais sobe o Dilmômetro sobe.

No momento, o Dilmômetro se nutre de algumas expressões mágicas.

Por exemplo: rombo fiscal.

Desmanche das contas públicas.

(Clique aqui para ver que o Mantega morre de rir das contas publicas da Folha (*).)

Falta de confiança do setor privado.

Baixa no instinto animal dos empresários.

Rebaixamento da nota do Brasil.

Agências de risco desconfiam do Brasil.

(As mesmas que certificavam os derivativos de 2008.)

São variações – mais sofisticadas – da “inflação do tomate”, a inflação pendurada no pescoço da Regina Braga, quer dizer, Ana Maria Braga.

Nada mais do que isso: inflação do tomate, depois de um processo de transgenia realizada pelo “jornalismo de economia”, que, como diz o Delfim, não é um nem outro.

A história do “rombo fiscal”, por exemplo, se baseia na remota hipótese de a Presidenta Dilma dar uma fugida de motocicleta do Palácio e se esquecer de vetar as demagógicas propostas do Congresso de detonar o superavit fiscal no ano da eleição.

Ela pega a motocicleta do Gabas e deixa a farra rolar.

É essa a hipótese que alimenta o agravamento do superavit e – aumento dramático do Dilmômetro.

Quanto à falta de apetite dos empresários é um questão que deveria ser tratada por uma boa nutricionista ou um bom psicanalista, especialmente daqueles psicanalistas de Bagé, do Veríssimo.

O Governo Lulilma empreende um dos programas mais amplos e chineses, do mundo !, de investimento em transporte e infra-estrutura, com a participação da iniciativa privada.

A Petrobras vai investir US$ 237 bilhões em cinco anos.

Disso,  65% serão comprados de empresas nacionais.

E a rapaziada está inapetente.

Seria o caso de recomendar um bom biotônico – ou Viagra.

(Não o PSB, que se tornou, inapelavelmente, Viagra do PSDB.)

A gente sabe o que aumenta o apetite do empresário brasileiro: controlar a Receita Federal – como fez a Globo, que não mostra o DARF – e o Banco do Brasil.

Isso é  o que dá apetite à rapaziada.

A ideia implícita no “Dilmômetro” é que a Dilma vai ficar quieta e deixar o Henrique Alves governar o Brasil.

Convenhamos que é uma hipótese tão remota quanto o Fernando Henrique aprender a escrever em bom português. 

O Dilmômetro da Folha registra nesta quinta-feira um descontrole dos gastos sociais.

O alvo imediato é acabar com o seguro-desemprego.

Depois, realizar o sonho do Dudu, na coletiva que concedeu à Folha: rever a Lei do aumento real do Salário Mínimo.

E, enfim, se aproximar do verdadeiro alvo: desconstruir o Bolsa Família.

E o Padim Pade Cerra realizar o sonho secreto de vender o Bolsa Família à WalMart.

O Dilmômetro vai operar freneticamente até a eleição de 2014.

E o Conversa Afiada o acompanhará infatigavelmente.

Como se sabe, o Lulômetro não elegeu o Cerra.

E o Dilmômetro não elegerá o …, a …

Bem, ainda não se sabe que será o candidato da Big House – clique aqui para ler “Nem Dudu nem Aécio, segundo o amigo do Oráculo”.

E esse é o problema do Dilmômetro…


Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MANTEGA APONTA SUPERÁVIT DE R$ 73 BILHÕES. É POUCO?

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O FMI É BOM CONSELHEIRO?