Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 11 de outubro de 2014

Na surdina, Ibope e Datafolha fizeram a Bolsa despencar


Foi-se o tempo em que a direita midiática alardeava aos quatro ventos as quedas da Bolsa a fim de tentar prejudicar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência. A dinâmica da eleição presidencial de 2014 transformou o que seria prejuízo para a petista, em lucro.
Agora, pelo visto, queda na Bolsa será inconveniente para a campanha de Aécio por sugerir que a adversária está ganhando terreno, de modo que Bolsa caindo não irá mais gerar alarde.
O Brasil é um país gozado. Formou-se a crença em que “o mercado” tem informações privilegiadas sobre o sobe-e-desce dos candidatos a presidente e, assim, sabe antes quando algum deles está se fortalecendo ou enfraquecendo.
Aliás, está longe de ser mera crença dizer que o mercado tem informações privilegiadas sobre pesquisas. Como tem sido visto, trata-se de um fato.
Nesse contexto, a semana que termina foi de forte alta do Ibovespa, que antecipava que Aécio apareceria bem à frente de Dilma nas pesquisas, dando continuidade à trajetória ascendente que o fez ultrapassar Marina Silva e chegar ao segundo turno.
Até quinta-feira, o Ibovespa disparou. Houve dia em que subiu 7,99% na máxima do dia. Mas foi só até quinta, quando, no final do dia, foram divulgadas as pesquisas Datafolha e Ibope. Por conta delas, nesta sexta a Bolsa despencou 3,42%, anulando boa parte dos ganhos da semana.
Só repassando os fatos: as duas pesquisas deram o mesmo resultado, inclusive numericamente. Dilma (49%) e Aécio Neves (51%) apareceram empatados tecnicamente, com vantagem do tucano apenas dentro da margem de erro.
Apesar de haver petista que não gostou e de haver tucano que gostou, quem entende do traçado e quer que Aécio vença, não gostou. Ou seja: “o mercado” não gostou das duas pesquisas. Achou que dão a Dilma “expectativa razoável” de vitória sobre Aécio.
Quem diz não é este que escreve, mas Eduardo Velho, economista-chefe da corretora Invx Global. Segundo ele, Datafolha e Ibope mostraram “pequena margem” de Aécio sobre Dilma. “A Bolsa, então, cai com os investidores embolsando lucros diante da expectativa razoável de que Dilma ganhe e dê continuidade a sua política econômica e fiscal”, diz o executivo.
Outro especulador da Bolsa que enxergou da mesma forma as pesquisas Datafolha e Ibope foi Pedro Galdi, da SLW Corretora, para quem os investidores decidiram “realizar lucro” porque as pesquisas mostraram “margem menor para Aécio do que era esperada pelo mercado”.
Galdi, porém, mantém a esperança em pesquisas “melhores” para a especulação financeira. Diz que “Neste final de semana saem duas pesquisas que devem trazer já a percepção de como essas notícias [sobre o escândalo da Petrobrás] vão impactar cada candidatura”.
Seja como for, ao menos no que diz respeito às pesquisas publicadas na última quinta-feira, os analistas estão certos: elas foram boas para Dilma e razoavelmente decepcionantes para Aécio devido ao fato de que a onda que se criou ao fim do 1º turno gerou expectativa de que ele apareceria com vantagem real sobre a adversária, não apenas dentro da margem de erro.
As duas pesquisas mostram, para depressão do “mercado”, que Dilma não só está no jogo, mas que conseguiu absorver parte dos votos de outros candidatos do primeiro turno, ainda que menor do que a parte de Aécio, quem, por outro lado, precisava mesmo crescer mais.
Aliás, apesar de os dois especuladores supracitados terem atribuído parte da forte queda da Bolsa na sexta ao “cenário externo”, o fato é que esse cenário externo ruim – que Armínio Fraga nega que exista – esteve sempre aí. O que houve de novo foram mesmo as pesquisas.
Agora, resta esperar as pesquisas deste fim de semana para ver no que deu a mais nova denúncia pré-eleitoral desta eleição contra o PT. Apesar de essas denúncias virem pingando ao longo de todo o primeiro turno, espera-se que o diminuto contingente do eleitorado que ainda não se decidiu penda para Aécio achando que ele, sim, é honesto para mais de metro.
Ciente desse fato, o programa eleitoral de Dilma Rousseff de sexta-feira (10) bateu duro em Aécio, no PSDB e até em Fernando Henrique Cardoso. Contudo, não disse uma palavra sobre o bombardeio de Dilma pela mídia. Talvez à espera de queda dela nas pesquisas…

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Datafolha foi feito sob medida contra Dilma

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Questionário do instituto do grupo Folha, de Otávio Frias Filho, traz uma série de perguntas sobre insegurança, Pasadena e risco de apagão, antes de entrar no que realmente interessa, que é a sucessão presidencial; estrutura das perguntas tende a criar um certo mal-estar no entrevistado e, por isso, deve apontar índices menores da presidente Dilma Rousseff e maiores dos oposicionistas Aécio Neves e Eduardo Campos; resultado sai apenas no sábado, mas a especulação já corre solta na Bovespa, onde as estatais registraram ontem fortes altas
3 de Abril de 2014 às 06:56
247 - A pesquisa Datafolha que será divulgada neste fim de semana deve apontar queda da presidente Dilma Rousseff e alta dos oposicionistas Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB. O motivo para isso é a própria estrutura do questionário preparado pelo Datafolha, que foi obtido pelo 247.
Isso porque o entrevistado vai sendo preparado para uma percepção de mal-estar antes de responder o que realmente interessa, que é em quem pretende votar nas eleições presidenciais de outubro, segundo análise do site Mudamais.com
A intenção de voto para presidente da república é abordada em oito questões. No entanto, antes disso, são colocadas quatro sobre a percepção do governo Dilma, três sobre a percepção do país atual, sete sobre a percepção da economia, quatro sobre violência, duas sobre a Copa do Mundo, uma sobre os protestos de junto, cinco sobre a questão da refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras, cinco sobre a percepção de emprego e três sobre a falta de chuvas e o abastecimento de água e energia – neste caso, com um detalhe: embora São Paulo esteja à beira de um racionamento de água, o problema é apresentado como federal, capaz de produzir apagões.
Segundo o professor Dioney Moreira Gomes, do Departamento de Linguística da Universidade de Brasília, a sequência e os termos usados na pesquisa do instituto Folha, de Otávio Frias Filho, demonstração tendenciosidade e o desejo de produzir um resultado: queda da presidente Dilma, alta dos oposicionistas.
A revista começa pela percepção sobre alta dos alimentos:

O verbo notar já pressupõe alteração, ou seja, traz carga de indução. Em seguida, vem violência:

A palavra agressão é um termo bem abrangente do que assalto ou roubo. Serve até para uma briga de trânsito ou uma discussão no trabalho. No entanto, a resposta positiva pode ampliar a percepção sobre violência.

Depois disso, vem a Copa:

Aqui começa a se revelar a importância da sequência das perguntas. Após ser aproximado de uma realidade de violência em três momentos (perguntas 24, 25 e 26), o entrevistado ouve uma pergunta sobre Copa do Mundo. E a percepção positiva de um evento festivo nem chega perto da associação de ideias. A tendência de resposta vai ser negativa, contrária ao evento.

“Por trazer duas impressões distintas, a impressão pessoal e a coletiva, essa pergunta permite respostas contraditórias. Se você for fanático por futebol, eis a brecha para dizer que a Copa vai ser positiva – e ainda pode dizer que o evento vai ser negativo para o resto do Brasil”.

 Na sequência de oito perguntas anteriores, o entrevistado foi levado a pensar em insegurança, violência, alta de preços e Copa do Mundo realizada em momento inapropriado. Esta pergunta fala de protestos. Ainda que o entrevistado não tenha ouvido falar em protesto nenhum, ele vai inferir que, se há protesto, é porque algo está errado. Eis o motivo pelo qual uma única pergunta sobre protestos é mais que suficiente neste questionário Datafolha.

Mais uma vez, destaca. Em seguida, depois de dez questões que o induziram a pensar em caos, o entrevistador quer saber do entrevistado suas impressões a respeito da questão da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras. 
Outro detalhe: “Tomar conhecimento” significa estar por dentro dos fatos; “não tomar conhecimento” é estar por fora. A tendência de resposta do entrevistado é de que sim, tomou conhecimento – ainda que nem saiba do que se trata. Mas isso não é motivo para preocupação, pois o Datafolha induzirá as próximas respostas. Acompanhe.

Segundo o professor da UnB, o leitor é induzido a responder a segunda opção. Com um raciocínio simples: “ainda que eu não tenha ouvido falar em nada, se algo aconteceu de errado tem a ver com maracutaia, corrupção”, explica Dioney.

Na sequência, o questionário Datafolha chegou à pergunta que, para Dioney, equivale à que foi feita a respeito do ex-presidente Lula à época do mensalão. A intenção aqui é imputar a culpa na presidente. E as perguntas seguintes ajudam a sacramentar no entrevistado a ideia de que algo muito errado se passa na Petrobras.
Depois disso, vêm as chuvas, capazes de produzir um racionamento de energia, mas não a falta de água em São Paulo.

O Datafolha trará as respostas a todas essas indagações no próximo fim de semana, quando serão divulgados os resultados da pesquisa registrada no TSE sob número PO 813739.
Mas o resultado já é previsível. Tanto que a especulação corre solta na Bovespa, onde, ontem, as ações de estatais dispararam – diante da perspectiva de queda da presidente Dilma.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Superávit recorde desmoraliza S&P

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Um dia depois de o Tesouro brasileiro colocar títulos no valor de um bilhão de euros no mercado europeu, com vencimento em 2021, economia dá prova de força; contra expectativas que apostavam em prejuízo de até R$ 500 milhões, superávit primário atinge R$ 2,1 bilhões em fevereiro, recorde para o mês; confiança internacional de que Brasil é bom pagador e saldo positivo nas contas públicas desmoralizam agência Standard & Poor's, que rebaixou a nota de risco do Brasil no início da semana; investidores não deram ouvidos e vida real se impôs
28 de Março de 2014 às 12:54
247 - Um dia após o Tesouro nacional ter concluído uma operação exemplar no mercado internacional – a colocação de títulos brasileiros no valor de R$ 1 bilhão no mercado europeu –, a economia real e as contas públicas deram um prova de força internamente: um superávit primário muito acima do previsto. Abaixo, reportagem da Reuters:
BRASÍLIA, 28 Mar (Reuters) - Com o bom resultado dos governos regionais, o setor público brasileiro surpreendeu e registrou superávit primário de 2,130 bilhões de reais em fevereiro, muito melhor do que o esperado.
Com o desempenho, no mês passado, a economia para pagamento de juros da dívida ficou em 1,76 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 12 meses, aproximando-se da meta ajustada para o ano, de 1,9 por cento, informou o Banco Central nesta sexta-feira.
Analistas consultados pela Reuters mostrava que as expectativas eram de saldo primário negativo de 500 milhões de reais.
Em fevereiro, os Estados e municípios registraram saldo primário positivo de 5,468 bilhões de reais, somando no ano superávit de 12,709 bilhões de reais.
Até aqui, os governos regionais têm melhor desempenho do que o próprio governo central --governo federal, Previdência Social e banco Central--, que registrou déficit de 3,389 bilhões de reais no mês passado. Nos dois primeiros meses do ano, registram saldo positivo de 9,16 bilhões de reais.
Na véspera, e com metodologia diferente, o Tesouro já havia anunciado déficit primário de 3,078 bilhões de reais no mês passado para o governo central, num dado ruim influenciado por receitas fracas e gastos altos.
"Início do ano é favorável a resultados fiscais de governos regionais porque concentra recolhimento de tributos importantes, como IPVA e IPTU", afirmou o chefe do departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, a jornalistas. "Naturalmente não se deve esperar superávits da ordem de 5 bilhões (de reais) dos governos regionais à frente", acrescentou ele.
O BC informou ainda que as empresas estatais, que também fazem parte do setor público consolidado, tiveram saldo primário positivo de 52 milhões de reais em fevereiro, acumulando no ano superávit de 183 milhões de reais.
O déficit nominal --receitas menos despesas, incluindo pagamento de juros-- de fevereiro ficou em 9,516 bilhões de reais, melhor do que o déficit de 23,9 bilhões de reais projetado pela pesquisa Reuters..
Já a dívida pública representou 33,7 por cento do PIB em fevereiro, abaixo dos 34 por cento estimados em pesquisa Reuters.
O resultado da dívida pública frente ao PIB ficou acima da estimativa do BC, de 33,6 por cento do PIB, para fevereiro.
Os agentes econômicos ainda têm incertezas sobre a capacidade de o governo de cumprir a meta ajustada de superávit primário para o setor público consolidado em 2014, de 99 bilhões de reais, equivalente a 1,9 por cento do PIB.
Por conta disso, o governo sofreu um forte revés no início desta semana, com a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de rebaixar o rating brasileiro.
(Por Luciana Otoni)

O Ibope ruim e o Ibope bom: tem caroço nesse angu

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Entrevistas de campo da pesquisa Ibope divulgada ontem, que apontou queda de sete pontos percentuais na popularidade do governo Dilma Rousseff, foram feitas entre 14 e 17 de março; mas pesquisa Ibope mostrada na semana passada, que indicou 43% de intenções de voto para a presidente, projetando vitória em primeiro turno, teve seu campo realizado entre os dias 13 e 20 de março; como Carlos Augusto Montenegro, dono do Ibope, explica a contradição?
28 de Março de 2014 às 10:57
247 – Famoso por ser dono de um instituto de pesquisas de nome forte e resultados polêmicos, Carlos Augusto Montenegro tem agora mais uma contradição para explicar. E que contradição!
Apresentadas ao público com um intervalo de seis dias entre a primeira e a segunda, as duas pesquisas Ibope divulgadas na sexta-feira 21 e na quinta-feira 27 contêm resultados absolutamente díspares, sem que se encontre um explicação plausível para tanto. O problema maior, porém, nem é esse.
O fato que assombra é o de que a pesquisa de intenções de voto que apontou a presidente Dilma Rousseff com 43% de índice – suficiente para dar a ela vitória folgada em primeiro turno – teve seu campo de entrevistas iniciado antes e fechado depois da pesquisa Ibope que indicou uma queda de popularidade no governo dela de sete pontos percentuais.
Para chegar à conclusão de que Dilma tem 43% de intenções, o Ibope colocou seus pesquisadores em campo entre os dias 13 e 20 de março.
Mas – atenção – para estabelecer que o governo Dilma perdeu sete pontos percentuais de popularidade, o que alvoroçou o mercado financeiro e a oposição, naturalmente, o mesmo Ibope fez pesquisa de campo entre os dias 14 e 17 de março.
Isso mesmo: a pesquisa que pode ser considerada boa para Dilma começou antes e terminou depois que a pesquisa vista como ruim para ela.
Como pode Dilma ter 43% de intenções de voto numa das pesquisas e, na outra, seu governo perder nada menos que 7 pontos percentuais de popularidade? E tudo isso com aferição no mesmo período?
Será que, de posse dos primeiros números favoráveis a Dilma, apurados nas entrevistas do dia 13 de março, Montenegro não gostou e, por isso, já no dia seguinte mandou que outro levantamento -- o da popularidade do governo - fosse feito?
Como o presidente do Ibope explica essa manobra?
A apuração das datas, com verificação nos registros do Tribunal Superior Eleitoral, foi feita pelo site O Tijolaço, que publica a informação abaixo.
Confira e tire suas conclusões:
Por dados do Ibope, Dilma não perdeu popularidade. Pesquisa de hoje é mais antiga que a dos 43%. Aliás, estava pronta quando esta foi publicada
Primeiro, semana passada, o boato de que a pesquisa Ibope traria uma queda – que não houve – da intenção de voto em Dilma Rousseff.
Seis dias depois, uma "outra" pesquisa do Ibope, estranhamente, capta uma súbita mudança de estado de espírito da população e Dilma (que tinha 43% das intenções de voto na tal pesquisa eleitoral) e registra uma perda de sete pontos percentuais em sua aprovação: curiosamente dos mesmos 43% para 37%...
Puxa, como foi rápida a queda, em apenas seis dias, quase um por cento por dia...
É, meus amigos e amigas, é mais suspeito do que isso.
A pesquisa de intenção de voto, divulgada na sexta-feira, foi registrada no TSE no 14 de março, sob o protocolo BR-00031/2014 , com realização das entrevistas entre os dia 13 e 20/03/14.
Já a de popularidade recebeu o protocolo BR-00053, no dia 21 passado,mas quando já se encontrava concluída, com entrevistas entre os dias 14 e 17.
Reparou?
Quinta feira à tarde, dia 20, uma intensa boataria toma conta do mercado de capitais, dizendo que Dilma perderia pontos numa pesquisa Ibope a ser divulgada no Jornal Nacional.
O estranho é que ninguém tinha contratado, isto é , ninguém pagou por essa pesquisa. Em tese, é claro.
A pesquisa é divulgada sem nenhuma novidade.
Mas, naquele momento, o Ibope já tinha outra (outra, mesmo?) pesquisa, terminada três dias antes e certamente já tabulada.
Vamos acreditar que o Ibope fez duas pesquisas diferentes, com a mesma base amostral e 2002 entrevistas exatamente cada uma...
O boato, portanto, não saiu do nada.
No mínimo veio de dentro do Ibope, que tinha nas mãos duas pesquisas totalmente contraditórias.
Uma, "sem dono", que dizia que Dilma continuava nadando de braçada.
Outra, encomendada pela CNI de Clésio Andrade, um dos senadores signatários da CPI da Petrobras, apontando uma queda de sete pontos em sua popularidade.
Mas a gente acredita em institutos de pesquisas, não é?
O Ibope teve nas mãos duas pesquisas com a mesma base, realizadas praticamente nos mesmos dias, com resultados totalmente diferentes entre si?
Se o PT não fosse um poço de covardia estaria exigindo, como está na lei, os questionários das "duas" pesquisas.
Aliás, nem devia ser ele, mas o Ministério Público Eleitoral, quem deveria exigir explicações públicas do Ibope, diante destes indícios gravíssimos de – vou ser muito suave, para evitar um processo - inconsistência estatística.
Ainda mais porque muito dinheiro mudou de mãos na quinta-feira e hoje, com a especulação na Bolsa.
Mas não vão fazer: esta é uma nação acoelhada diante das estruturas suspeitíssimas dos institutos de pesquisa.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Vem pesquisa marota ai…Cheiro de armação no ar… Tem boca, couro e rabo de jacaré, e não é jacaré?

jacare
Ontem eu avisei aqui da “pesquisa vinda do nada” registrada pelo Ibope no TSE, sem que ninguém a tivesse contratado, sendo paga”pelo Ibope ao Ibope”.
Pode ser simples boato, mas só haver o boato indica que a  coisa pode ser muito séria. E você pode ajudar, divulgando isso, a reduzir o tamanho da armação.
Deu no Valor, agorinha:

Bovespa sobe mais de 5% na semana ajudada por boato eleitoral

SÃO PAULO  –  Os rumores sobre a pesquisa eleitoral para a Presidência da República seguem pautando os negócios na Bovespa nesta quinta-feira. (…) Mais uma vez, os rumores dão conta de que Dilma Rousseff (PT) teria perdido espaço para Aécio Neves (PSDB) na pesquisa Ibope que será divulgada hoje à noite no Jornal Nacional, da TV Globo. Uma eventual derrota de Dilma é bem vista pelo mercado por conta do perfil intervencionista da atual presidente em diversos setores, como o elétrico e o bancário, o que vem desagradando os investidores.
Já há uma ala no mercado especulando que Dilma poderia deixar de ser candidata à reeleição, abrindo espaço para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrasse na disputa em seu lugar como candidato do PT.
Semana passada, sob os olhos de um governador do PSDB, armou-se no Tocantins um protesto de pessoas que teriam ficado insatisfeitas porque um conjunto do Minha Casa Minha Vida teria recebido menos benfeitorias que outro.
Hoje, em Belém, com outro governador do PSDB, um grupo de 40 pessoas, em meio a 600,  produziu um cenário de vaias para a televisão. Na verdade, Jatene foi muito mais vaiado, mas a notícia é e  será a vaia a Dilma.
A conversa diante do caso requentado da refinaria de Pasadena ocupa o noticiário político.
Alckmin empurra a crise de água em São Paulo no colo do governo federal.
E a turma dos ingênuos achando que tudo está uma maravilha.
Só mesmo querendo ser bobo para acreditar que não tem armação…
Mas tem gente que se acha muito esperta que acredita que isso não é.
Eu aprendi com um sujeito que falava assim: tem boca de jacaré, tem couro de jacaré, tem rabo de jacaré, como é que não é jacaré…