Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador jose eduardo cardoso. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador jose eduardo cardoso. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

zé blefa: e o vazamento para a Veja? Além do mais, não trabalha …




O Conversa Afiada reproduz o Nassif , que também nutre profunda admiraçao pelo da Justiça:


Para entender o noticiário sobre Ministério e Lava Jato



1. É blefe a atitude do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, de pedir uma investigação para a Polícia Federal sobre o ativismo político dos delegados da Operação Lava Jato. O problema da Lava Jato não é o ativismo de delegados no Facebook, mas a suspeita de armação com a revista Veja na véspera da eleição. Se Cardozo estivesse falando sério, estaria cobrando a conclusão das investigações sobre o vazamento,



2. A reportagem do Estadão sobre o ativismo dos delegados não representou a volta do jornalismo isento. Visou melar a operação deflagrada hoje, de prisão de altos executivos de empreiteiras. Na Operação anterior contra a Camargo Correia, os jornais endossaram o engavetamento do processo. A investigação pegou em cheio luminares do governo paulista, como Arnaldo Madeira, executivos da Camargo Correioa e trazia informações preciosas sobre o acerto feito entre o governo Serra, Ministério Público Estadual e as empreiteiras para abafar o caso do buraco do Metrô. Nao bate a ideia de que a operação foi deflagrada para abafar a revelação das preferências tiucanas dos delegados. Operações como a de hoje levam tempo para serem montadas.



3. As reportagens sobre quem fica e quem sai no Ministério Dilma são chutes que misturam avaliações sobre preferencias de Dilma e, sobretudo, sobre preferências dos repórteres. Dia desses, saiu uma reportagem dizendo que o MInistro Cardozo chegava atrasado nos compromissos pela manhã por ficar trabalhando no Ministério até a meia noite. O Ministro chega às 11 no trabalho, sai às 12h30 para almoçar, volta às 16 e vai embora por volta das 18hs00. A não ser que se considere como trabalho conversas amistosas com jornalistas em restaurantes da moda de Brasília.


Leia mais:

 PF governa o Brasil e o Brasil na Austrália

A PF e o Helicoca. Estranho, muito estranho …

Tijolaço: a lentidão do zé da Justiça


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Grupo “antipetista” da PF prepara denúncia para o 2º turno


Escrevo da capital da República. Estou aqui desde a tarde de quinta-feira (25) para participar, nesta sexta, de evento a ser divulgado em breve. Devido a tais compromissos, divulgo, de forma sucinta, informação (não tão) surpreendente a que tive acesso aqui em Brasília.

Lula e Dilma Rousseff dizem que fortaleceram e deram condições de trabalho à Polícia Federal para investigar a qualquer um, “doa a quem doer”. Contudo, fizeram bem mais do que isso, como será demonstrado a seguir.

O Ministério da Justiça permite que funcione na Polícia Federal um conclave de agentes e delegados que, segundo as informações obtidas, tem pessoas com “grande influência” junto ao diretor-geral da instituição, Leandro Daiello Coimbra, e que anuncia, abertamente, que pretende “tirar o PT do poder”.

Segundo a minha fonte, o recente “vazamento” de “convites” da PF a Lula para depor teria sido produto de ações desse grupo “antipetista” da Polícia Federal. Os agentes procuraram Folha de São Paulo e Estadão simultaneamente e passaram a “informação” de que “há 7 meses” tentam “ouvir” o ex-presidente.

Mas não é só. Esses policiais estão vasculhando a vida de expoentes do PT e desencadearam uma busca frenética por qualquer dossiê, por qualquer denúncia que possam usar no segundo turno para tentar impedir a reeleição de Dilma Rousseff.

A atuação desse grupo, inclusive, não é um segredo tão bem guardado. Minha fonte afirma que a campanha de Dilma sabe de sua existência, o ministro da Justiça sabe, o diretor-geral da PF sabe. E ninguém faz nada, apesar de ser ilegal uma instituição como essa ter grupos promovendo atuação político-ideológico-partidária.

O que não se sabe, o que não se compreende, o que é difícil de aceitar é que dinheiro público seja usado para financiar perseguições políticas por setores de uma Polícia que NÃO PODE – ou não deveria poder – usar critérios políticos ou ideológicos em seu trabalho.

O governo do PT dar liberdade a órgãos de controle, é compreensível e até desejável. Contudo, permitir aparelhamento político e ideológico da PF – e ainda contra o próprio governo e o partido do governo -, é absurdo. Esse fato precisa ser apurado. Já.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Padilha vai processar a PF ? Vazamento da PF é da categoria “criminal”.

Saiu na primeira pagina do Estadão em comatoso estado:

“Doleiro teria (sic) influência sobre Padilha, aponta (sic) PF”.

Lá dentro, na pág A8, lê-se:

“Se o Padilha ganhar o governo ajudo ele e muito”, disse o doleiro de tucanos, o Youssef.

Segundo os dois (dois !) repórteres do Estadão, para a PF, o diálogo grampeado “indica (sic) possivelmente (sic) que Youssef tem (sic) influência política junto (sic) ao candidato do Governo de São Paulo, Alexandre Padilha”.

“Junto” como ?

O Padilha lava dinheiro com o Youssef ?

O Padilha joga biriba na casa do Youssef ?

O Padilha também tinha conta no Banestado ?

“Junto”, como ?

Quem dirige esse inquérito em que aparece o Padilha mais do que o Youssef ?

Quem vaza ?

Padilha já entrou na Justiça contra o deputado André Vargas.

O que fazer diante dessa Polícia Federal do zé da Justiça, essa PF que, um dia, ainda vai derrubar a Dilma ?

Não basta fazer, como ele disse aos disciplinados “entrevistadores” do PiG (*) no Roda Morta: pedir à PF a íntegra do inquérito.

Neste caso e da Petrobras, a PF atravessou a barreira da legalidade.

Sem líder, sem chefe, sem Governo, ela se tornou o braço armado do Golpe !

Se o Governo Federal não faz nada, – sabe como é, amigo navegante, quem nasce pra zé … – cabe ao Padilha reagir: porque, se não, a PF acaba com a candidatura dele.

Não é o Youssef.

Não é o Vargas.

É o zé !

Em tempo: esta é a nota oficial da campanha do Padilha sobre a interpelação a Vargas e o pedido de acesso aos vazadores da PF:

São Paulo, 29 de abril de 2014 – O advogado Marcelo Nobre, que representa o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, protocolou em cartório nesta terça-feira (29/04), em Brasília, interpelação solicitando esclarecimentos ao deputado federal André Vargas. O deputado deverá explicar o uso indevido do nome de Alexandre Padilha em mensagem escrita por ele, e interceptada pela Polícia Federal. Procurado pelo oficial responsável pela intimação, André Vargas não foi localizado hoje em Brasília. Nova tentativa será feita nesta quarta-feira (30/04) e pelo tempo necessário até que o deputado seja efetivamente notificado.

O advogado Marcelo Nobre também formalizou na segunda-feira (28/04) um pedido de acesso integral aos autos eletrônicos de investigação da Polícia Federal.

As medidas, com respaldo legal, são mais uma demonstração da seriedade e da transparência com que Alexandre Padilha tem tratado a questão do envolvimento indevido do seu nome na operação da Polícia Federal, mesmo sem ter nenhuma acusação ou denúncia contra ele.


Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Simão Pedro (PT-SP) promete processar José Aníbal e Edson Aparecido, secretários de Alckmin

Posted by  


Na última quinta-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, concedeu entrevista coletiva para rebater acusações da cúpula nacional do PSDB contra si e contra o deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) por terem aberto investigação na Polícia Federal sobre um esquema de corrupção envolvendo a multinacional Siemens e autoridades de governos do PSDB em São Paulo.
Segundo o pré-candidato a presidente pelo PSDB Aécio Neves e os secretários do governo de São Paulo José Aníbal e Edson Aparecido, a autodenúncia que a alemã Siemens fez ao Cade e as investigações na Suíça envolvendo pagamento de propina pela francesa Alstom, na verdade seriam uma armação do PT, numa reedição do “escândalo dos aloprados”.
A mídia deu imensa cobertura às acusações dos tucanos ao PT, mas ocultou ou minimizou a reação do ministro da Justiça e as explicações dele e de quem lhe remeteu cartas-denúncia enviadas ao ombudsman da Siemens, na Alemanha, e a autoridades brasileiras: o deputado Simão Pedro.
Diante disso, o blog foi ouvir o deputado petista. Após a entrevista que você lerá a seguir, assista à íntegra da entrevista coletiva dada pelo ministro José Eduardo Cardozo na última quinta-feira, na qual rechaça o que chama de tentativa de tucanos de desviar o foco das investigações e, ainda, anuncia processos que moverá contra membros do partido adversário.
*
Blog da Cidadania – Deputado Simão Pedro, o senhor é o autor da denúncia ao Ministério da Justiça do esquema de corrupção envolvendo a alemã Siemens e governos do Estado de São Paulo durante as gestões do PSDB desde 1998. É isso mesmo?
Simão Pedro – Veja bem, Eduardo, eu protocolei duas representações no Ministério Público de São Paulo de forma oficial, como deputado. A primeira foi em fevereiro de 2011, quando eu denunciei esse esquema da Siemens, a utilização de empresas offshore, os acertos que essas empresas faziam – a Siemens, a MGE – para burlar as licitações pagando comissões. Foi nessa representação que eu anexei a carta de uma pessoa que estava por dentro desse esquema.
Depois, em 2012, pouco mais de um ano depois, eu fiz nova representação ao MP-SP denunciando um outro esquema envolvendo a Siemens, mas aí, também, envolvendo a Alstom, incluindo as reformas dos trens das linhas 1 e 3 do metrô de São Paulo. Agora com superfaturamento, burla da concorrência com acertos entre as empresas.
Agora, já deputado licenciado, recebi, das mesmas pessoas que fizeram as primeiras denúncias, um conjunto de documentos que incluía cópia daquela carta ao ombudsman da Siemens e entreguei tudo ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que ele pudesse analisar, verificar se havia veracidade e se havia relação entre aqueles papeis e as investigações que o Ministério Público e a Polícia Federal já estavam fazendo.
Blog da Cidadania – Por que o senhor entregou o segundo lote de documentos ao Ministério da Justiça e não ao Ministério Público? Talvez o senhor tenha sentido que, no Ministério Público de São Paulo, a investigação não andou?
Simão Pedro – Provavelmente foi isso. Os promotores do MP-SP diziam que tinham dificuldade de enviar a denúncia à Justiça porque, mesmo com os documentos, mesmo com cópias de documentos que mostravam a Siemens contratando lobistas e direcionando concorrências eu achei melhor entregar tudo a uma autoridade da Justiça, o ministro José Eduardo Cardozo.
Blog da Cidadania – O senhor não acha estranho que enquanto essas denúncias, com tantos elementos, foram amplamente investigadas no exterior, aqui no Brasil não tenham sido investigadas pelo MP de SP?
Simão Pedro – Isso me intriga muito e intriga até hoje toda a bancada do PT e as pessoas bem-informadas em geral: por que a Siemens fez uma devassa nos seus contratos na Argentina, nos Estados Unidos – onde o processo de punição atingiu a mais de 300 executivos –, aqui no Brasil o que a Siemens fez em toda parte não teve consequência nenhuma.
O Ministério Público de São Paulo já tinha arquivado mais de 15 processos, muitos deles produto de representações não só minhas, mas da bancada do PT, que tenta abrir investigações no Brasil desde 2008. E aí temos o caso do procurador De Grandis, não é, que arquivou pedidos de investigação da justiça europeia – da Suíça – envolvendo o caso Alstom.
Você vê a dificuldade que temos para investigar denúncias de corrupção aqui em São Paulo… Foi preciso a Siemens procurar o Cade para se autodenunciar, fazendo com que os casos denunciados pelo PT e arquivados pelo Ministério Público fossem reabertos, porque, do contrário, nada teria acontecido.
Blog da Cidadania – De quem o senhor recebeu os documentos que enviou ao Ministério da Justiça?
Simão Pedro – Não posso dizer porque, na condição de parlamentar, muitas pessoas me procuram. Por isso, nessa condição me reservo o direito ao sigilo da fonte, assim como fazem os jornalistas.
Blog da Cidadania – O PSDB afirma que as cartas em português e em inglês que o senhor enviou ao MJ e que denunciam o escândalo são o mesmo documento, mas os tucanos o acusam de ter inserido, por conta própria, trechos na versão em português que não constam na versão em inglês. Como o senhor responde a isso?
Simão Pedro – Vou encaminhar uma ação judicial por difamação caluniosa contra os secretários do governo Alckmin José Anibal e Edson Aparecido porque eles afirmaram que eu burlei documentos. Também vou fazê-lo contra esse advogado do Heitor Teixeira porque ele disse que eu “lavo” documentos. Eu não vou tolerar essas calúnias.
Tudo isso é desespero. Eles querem esconder o sol com a peneira. Desviar o foco. Eu venho denunciando problemas no metrô desde 2006. Eduardo, eu denunciei, em maio de 2006 – fiz uma representação – dizendo que ia acontecer uma tragédia na linha 4 do metrô de São Paulo. Infelizmente, nada se fez e, em 2007, houve uma tragédia.
Denunciei, em fevereiro de 2011, esse esquema da Siemens, dizendo que havia um esquema de pagamento de propina, ninguém deu bola e, neste ano, a própria Siemens procurou o Cade para se autodenunciar. Ou seja: as minhas representações têm sido encaminhadas e têm dado resultados.
Blog da Cidadania – Tenho, agora, uma pergunta um pouco longa, mas é necessário que assim seja. Após a entrevista coletiva do ministro Cardozo, na última quinta-feira, quando ele afirmou, como o senhor diz, que são dois documentos distintos, endereçados a pessoas diferentes, o deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB, contra argumentou, em entrevista ao Jornal Nacional, que o protocolo do material enviado ao MJ cita “tradução” de carta em inglês.
Disse Sampaio:
“Foi o próprio ministro que recebeu esse documento e ele tem clareza de que é uma tradução, porque, no índice que o denunciante entregou para ele, está escrito ‘documento original’ e, embaixo, ‘tradução’. Isso o ministro não explicou”.
Em resposta, o ministro Cardozo deu a seguinte declaração:
“O sumário consta ‘tradução’. Por que consta tradução? Eu não sei. Não sei nem quem fez. É a Polícia Federal quem vai apurar. Será que aqui ia vir uma outra carta? Será que não vinha? O que é? O que será? Eu não sei, está aqui. Agora, o que está aqui e o que eu recebi, não é tradução. São duas cartas distintas, dirigidas a pessoas diferentes, com conteúdos diferentes e alguns aspectos iguais”
Supostamente, quem elaborou esse “índice” ou “sumário” foi o senhor, o denunciante. Por que o índice da documentação diz “documento original e tradução”?
Simão Pedro – Isso foi apenas um erro da pessoa que fez a denúncia e que preparou a entrega da documentação e tentou organizar o material. Há informações parecidas nos dois documentos, mas são dois documentos diferentes. O primeiro, em inglês, dirige-se ao ombudsman da Siemens na Alemanha. O segundo, o denunciante dirige-se às autoridades brasileiras. É um outro documento baseado no documento ao ombudsman da Siemens. Apenas isso.
Sabe o que é isso? Eles estão tentando achar um carrapato na vaca e, por causa dele, matar o animal, é isso o que os tucanos querem fazer.
*
Coletiva de imprensa do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo