Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador pseudojornalismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pseudojornalismo. Mostrar todas as postagens

domingo, 29 de setembro de 2013

A Folha, suas “folhices” e o pundonor da hipocrisia

É GUERRA: FOLHA ACUSA DILMA DE CAIXA DOIS EM 2010


Começa a batalha de 2014; manchete deste domingo da Folha aponta suposta fraude nas contas da campanha vitoriosa da presidente Dilma em 2010; publicação diz ter identificado ao menos 43 cabos eleitorais que foram declarados na prestação de contas do PT ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) como “trabalhadores voluntários”, mas que teriam recebido dinheiro pelo trabalho realizado no segundo turno da eleição.
folhice


A capa da Folha de S. Paulo, hoje, é um primor.
Manchete em letras garrafais para um enorme escândalo de corrupção.
Doze pessoas, todas pobres, no Mato Grosso e no Piauí, aparecem “doando” entre R$ 300 e 600 reais para a campanha presidencial de Dilma Rousseff quando teriam, na verdade, trabalhado como “cabos eleitorais” remunerados no segundo turno.
Jesus!  Como sabemos, todas as pessoas que seguravam placas e faixas de candidatos, de sol a sol, o faziam por intensa militância e consciência política, não é?
A República está chocada com esta revelação.
Já não se trata de um escândalo de sonegação como o da Globo, coisa pouca, aí de R$ 1,2 bilhão, com um processo misteriosamente roubado de dentro da receita e que deu até condenação criminal para uma humilde agente administrativa apanhada para “bode expiatório”.
Nem de coisas insignificantes, como a venda da Vale por um cinquenta avos do seu valor, ou a entrega de alguma grande estatal…
Não, agora é um caso gravíssimo, que justifica mandar um “enviado especial” para o Piauí e para o Mato Grosso e abrir manchete dominical!
Claro, um jornal comprometido com a verdade como a Folha, incapaz de publicar levianamente acusações ou armações, como uma falsa ficha policial de Dilma Rousseff às vesperas da campanha eleitoral, um jornal que é o esteio da moralidade pátria, não pode concordar que dois motoboys, por terem recebido 300 reais e uns dez litros de gasolina para encherem o tanque de seus possantes veículos, jamais poderia se calar diante de situações que, pela sua gravidade, influíram decisivamente num pleito de 120 milhões de eleitores.
Não, a Folha não abre mão do seu papel exemplar, até porque tem compromissos com as formação de nossas crianças, expressos – vê-se como – nos 5.200 exemplares que lhe compra o Governo Alckmin para distribuir nas escolas paulistas.
E, de forma exemplar assim, certamente vasculhou as contas eleitorais de Serra e Alckmin onde, é claro, não considerou relevante a sra. Ana Maria Gontijo, mulher de um dos filmados – veja aqui como ele, o “Zé Pequeno” é bonzinho com a turma do Arruda – ter doado R$ 8,25 milhões à campanha do tucano em 2010.
O fato do marido desta fada madrinha ter uma empresa que prestou serviçoes no Governo Serra e Alckimin não é interessante jornalisticamente.
Afinal, são negócios, mesmo que prostituídos.
Grave, mesmo, é o motoboy do Piauí não ter trabalhado apenas por apenas por amor.


Por: Fernando Brito

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O GLOBO: OS POBRES PODEM ESPERAR. "Mais uma merda evacuada pelas organizações criminosas globo"


REVOLTA ÁRABE - Clique para ver a página especial
A  emergência da rua no xadrez do Oriente Médio   
 "...a presidente Dilma Rousseff fixou como meta prioritária do governo acabar com a miséria, estimada em 5% da população. Estudo do Ministério do Desenvolvimento Social calcula em R$6 bilhões por ano os recursos adicionais destinados ao Bolsa Família a fim de cortar este índice para 2%. Se a injeção de dinheiro novo chegar a R$10 bilhões, a faixa de pobreza absoluta minguará para 1%; e a miséria será, enfim, eliminada caso o orçamento anual do Bolsa Família dobre para R$28 bilhões. O ponto-chave a debater é a oportunidade da aceleração dos gastos com o Bolsa Família, por mais justificável que seja a extirpação da miséria. Se de um lado há sólidos argumentos nos planos ético, social e político a favor deste ataque final à pobreza extrema, de outro existem não menos concretos constrangimentos macroeconômicos, de origem fiscal. Imaginar que, nesta conjuntura, se pode ampliar o Bolsa Família, até mesmo duplicá-lo, é ir na contramão da realidade. O melhor a fazer é abrir, de uma vez por todas, as tais "portas de saída" do Bolsa Família, ações educacionais e de treinamento para que beneficiários do programa possam entrar no mercado de trabalho e se emancipar da tutela do Estado. Mesmo que houvesse abundância de recursos, este seria o melhor caminho. " (trechos, Globo, 16/02)

EM TEMPO:
 escapou ao editorialista dos Marinhos examinar outros valores  robustos que pressionam o gasto público , competindo  diretamente com a meta da Presidenta Dilma Rousseff de erradicar a miséria  até o final de seu mandato. Recuerdos: a)  a dívida pública brasileira é da ordem de R$ 1,5 trilhão; b) o pagamento de juros sobre esse montante custa cerca de R$ 190 bilhões ao ano aos cofres púbicos -leia-se, de cerca de R$ 800 bi em arrecadação fiscal líquida,  o Estado transfere quase ¼ aos rentistas, um custo que o Globo omite em suas reflexões prudenciais. Cada ponto percentual de elevação da taxa de juros representa um gasto adicional de R$ 15 bilhões ao ano. Portanto, mais que o total dispendido com os pobres do Bolsa Família. Os dois pontos de alta da Selic previstos para este ano --requeridos, seria uma expressão mais apropriada para externar a sofreguidão dos 'mercados' e da mídia--  somam gastos suficientes para erradicar a miséria prometida pelo novo governo.

(Carta Maior, 4º feira, 16/02/2011)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PODEROSO CHEFÃO DA RBS É PROCESSADO POR LAVAGEM DE DINHEIRO



O empresário gaúcho Nelson Pacheco Sirotsky, presidente doGrupo RBS, conglomerado mafiomidiático que opera 20 emissoras de televisão (afiliadas à Rede Globo), 21 emissoras de rádio e oito jornais diários em dois estados brasileiros (RS e SC), foi denunciado, em Ação Penal movida pelo Ministério Público Federal, como incurso no artigo 21, § único, da Lei 7492/86. Trata-se da Lei dos Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores. Seu sócio no império, Carlos Eduardo Schneider Melzer, também é réu no mesmo processo.
Se condenado, o capo pode amargar até quatro anos de xilindró.
O caso está na Justiça Federal da 4ª Região, 1ª Vara Criminal de Porto Alegre, e pode ser acompanhado aqui.
.

Para quem não sabe, Nelsinho, verdadeira reserva moral de nossa pátria, também preside a ANJ (Associação Nacional de Jornais) e aABERT (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão).