Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Na terra de Lula, até os postes querem votar nele

Lula pernambuco capa
Na semana que finda estive em Recife em visita a filha que foi residir lá em 2014 com sua família por questões profissionais do marido. Em solo pernambucano, descobri um nível de apoio a Lula que explica a viagem do ex-presidente à região.
Contatos políticos que fiz durante a estadia em Recife confirmam a única pesquisa confiável sobre o apoio a Lula em Pernambuco.
Reportagem publicada no UOL em abril deste ano relata pesquisa na qual as intenções de voto do ex-presidente naquele Estado alcançam incríveis 65%, o que explica visita que ele está fazendo à região.
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Lula terá direito a um terceiro mandato no que depender dos pernambucanos. De acordo o Instituto de Pesquisa Uninassau, ele tem 65% das intenções de voto no Estado. Jair Bolsonaro (PSC) e Marina Silva (Rede) aparecem com 6% e Geraldo Alckmin (PSDB), Aécio Neves (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) têm 1%.
O levantamento foi feito nos dias 23 e 24 de março, com 2.014 entrevistas em todo o Estado. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,2%.
Se for à Pernambuco, sobretudo ao Recife, você vai sentir essa realidade. Nos contatos que fiz por lá, pude obter análises apuradas não apenas sobre a aprovação a Lula em Pernambuco, mas em todo o Nordeste. A onda Lula engolfou a região.
Na última quarta-feira, 23 de agosto, palestrei na Universidade Católica de Pernambuco a convite da instituição. O contato com professores da Unicap me permitiu entender a razão pela qual Lula deve ter um apoio massacrante no Nordeste na eleição do ano que vem.
O Nordeste experimentou o maior crescimento da história durante os oito anos do governo Lula. Pernambuco, em especial, cresceu mais do que qualquer Estado na região ou no país. O povo nordestino sabe por que quer Lula na Presidência de novo.
A odiadores profissionais de Lula que visitarem a capital pernambucana, recomenda-se que permaneçam em Boa Viagem e redondezas. E, assim mesmo, não será uma boa ideia verter antipetismo e antilulismo por lá.
*
Enfim, convido você a assistir, no vídeo abaixo, trecho da palestra que proferi na quarta-feira (23) na Universidade Católica de Pernambuco.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Jatinho e laranjal dos pneus implodem o legado de Eduardo Campos; danos na política atingem base de Temer e a “terceira via”




Jatinho e laranjal dos pneus implodem o legado de Eduardo Campos; danos na política atingem base de Temer e a “terceira via”


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Da Redação VIOMUNDO
Depois do PT, do PMDB e do PSDB, agora quem vai ocupar as manchetes dos jornais é a autodenominada “terceira via”: Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede) se apresentaram assim nas eleições presidenciais de 2014.
Porém, a Operação Turbulência poderá demonstrar que a campanha de ambos foi financiada por um grupo de empresários associado ao que policiais definiram como a “máfia dos pneus”.
A história vem de longe.
Em 18 de janeiro de 2005 autoridades brasileiras pediram formalmente a um tribunal federal dos Estados Unidos que o FBI investigasse um grupo de pessoas e indivíduos suspeitos de fraude e lavagem de dinheiro.
Da lista faziam parte Apolo Santana Vieira, Matteo Bologna, Marco Arce, Rodrigo Arce (Rodrigo Tavares ou Rodrigo Tavares Arce), Eduardo Manoel Priori Ferreira da Silva, Maria das Graças Queiroz Gomes, Antônio Henrique Vieira Nunes, Carlos Rafael de Santana, Maria Silza Ferreira de Lavor, Joselma Gonçalves da Silva, Eudes Queiroz Gomes, Walter da Silva Vieira, Robson Magno Conceição Fonsêca, Gil Tavares de Freitas (Gil Tavares Freitas) e Evandro Antônio do Nascimento.
No pedido eram mencionadas as empresas Alpha Pneus, Alpha Trading Comércio Importação e Exportação Ltda. e a RAM Trading International Inc.
Os brasileiros só tomaram conhecimento da existência do grupo, ainda que superficialmente, depois que o empresário Apolo Santana Vieira foi identificado como um dos donos do Cessna Citation 560 XLS que espatifou com o candidato ao Planalto Eduardo Campos (PSB-PE) a bordo durante a campanha eleitoral, em 2014. Apolo era um dos donos da aeronave, em parceria com João Carlos Lyra.
Quando investigou a propriedade do avião acidentado, a PF chegou ao laranjal que deu origem à Operação Turbulência, deflagrada nesta terça-feira 21.
Nela, além de Apolo, foram presos os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Arthur Roberto Lapa Rosal. Paulo César de Barros Morato está foragido.
CENTO E UM MILHÕES DE REAIS
Apolo foi alvo de ao menos três outras investigações. Uma de 2005 e duas de 2009, quando ele e seu grupo foram denunciados pelo Ministério Público Federal por sonegação de R$ 101.370.753,17.
Isso mesmo, mais de R$ 100 milhões.
Segundo o MPF, “a organização criminosa tinha seu núcleo no Recife e ramificações em outras cidades brasileiras, dentre as quais Brasília (DF), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). O esquema fraudulento também ocorria em Miami, nos Estados Unidos”.
“O grupo montou uma estrutura para forjar documentos que eram apresentados à Secretaria da Receita Federal e, com isso, reduzir a incidência dos tributos devidos pela importação dos pneus”, informou o MPF.
“Os acusados estabeleceram oito sociedades brasileiras e três estrangeiras no intervalo de aproximadamente 12 anos. O objetivo de se criar diferentes sociedades, uma após a outra, era dificultar o trabalho do fisco, da polícia judiciária, do Ministério Público Federal e do Poder Judiciário, bem como a identificação de responsabilidades”, acrescentou.
“As fraudes nas importações permitiam a revenda dos pneus no mercado interno a preços com os quais as empresas em funcionamento lícito não poderiam competir, em razão da menor carga tributária incidente sobre as mercadorias do grupo criminoso. As fraudes foram realizadas entre os anos de 1997 e 2001″.
Ficaram sujeitos a pegar penas de até 55 anos de cadeia, por crimes contra a ordem tributária e o sistema financeiro nacional: Apolo Santana Vieira, Matteo Bologna, Marco Arce, Rodrigo Arce, Eduardo Manoel Priori Ferreira da Silva, Maria das Graças Queiroz Gomes, Antônio Henrique Vieira Nunes, Carlos Rafael de Santana, Maria Silza Pereira de Lavor, Joselma Gonçalves da Silva, Eudes Queiroz Gomes, Walter da Silva Vieira, Robson Magno Conceição Fonsêca, Gil Tavares de Freitas e Evandro Antônio do Nascimento.
Empresas relacionadas a eles: Alpha Internacional Comércio, Importação e Exportação Ltda., Alien Road Pneus Representações, Comércio, Exportação e Importação Ltda.,Mixim Comércio Importação e Exportação Ltda.,Vieira Nunes Comércio Ltda. ME, Maryland Comércio, Importação e Exportação Ltda.,Kruger Comércio, Importação e Exportação Ltda.,Austin Importação e Exportação Ltda.,D’Marcas Comércio Ltda.,Ama Import & Export, Corp.,Free Way Capitals, Corp. (às vezes também identificada como Freeway Capitals, Inc., ou Freeway Capitals Corp. ou Freeway Capital Corp.) e RAM Trading International, Inc.
Portanto, o laranjal começou a ser montado quase duas décadas antes da Operação Turbulência.
Como os pneus eram importados da China, é óbvio que a “máfia dos pneus” dispunha de uma estrutura internacional, mas autoridades nunca identificaram relações dela com o crime organizado. Pelo menos, não até agora.
O APOIO INSTITUCIONAL
A Bandeirantes Comércio e Renovação de Pneus, baseada em Jaboatão de Guararapes, obteve em 19.04.2004 os benefícios do Prodepe, o Programa de Desenvolvimento de Pernambuco. No papel, é a redução dos impostos pagos a título de estimular o desenvolvimento local. Na prática, isso abre espaço para muitas fraudes.
À época Pernambuco era governado por Jarbas Vasconcelos, tendo como vice Mendonça Filho, hoje ministro da Educação no governo interino de Michel Temer.
Em 2006, quando “herdou” o Palácio das Princesas, Mendonça estabeleceu cotas que regulamentavam a importação de pneus pela Bandeirantes: 4 mil pneus para veículos e máquinas industriais, 4 mil para máquinas agrícolas ou florestais e 5 mil para veículos diversos. Ou seja, um total de 13 mil pneus.
Em janeiro de 2007, Eduardo Campos assumiu o governo. Uma de suas medidas foi extinguir os limites para a importação de pneus existentes anteriormente. Além disso, em 7 de novembro de 2011, ele prorrogou os benefícios do Prodepe à Bandeirantes até 2018. A empresa já era associada então a Apolo Santana Vieira.
Em 30 de julho de 2015, os benefícios foram ampliados pelo governador Paulo Câmara. Desconto de até 10% no ICMs para vendas locais e de até 47,5% para operações interestaduais passou a valer para uma série de pneus especiais importados pela empresa.
Um trecho do decreto assinado por Paulo Câmara, sucessor de Eduardo Campos, poderia muito bem ter sido escrito pelo lobista da empresa:
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A SIMBIOSE COM A POLÍTICA
A captura do Estado é uma necessidade do empresário que busca vantagens competitivas com seus concorrentes.
Daí a imbricação com a política.
Andrea Pinho, delegada da Polícia Federal: “O que temos na nossa investigação, através dos dados cruzados com o STF (Supremo Tribunal Federal), é que Fernando Bezerra Coelho teria sido a pessoa encarregada de colher os valores do percentual devido para a campanha de Eduardo Campos”. Fernando Bezerra é pai do ministro das Minas e Energia do governo interino de Michel Temer, Fernando Filho.
O ministério das Minas e Energia é poderosíssimo. Sinal de que o apoio do PSB a Temer era essencial para a montagem da coalizão que afastou Dilma Rousseff e que pretende cassá-la no Senado.
A base pernambucana do governo interino pode sair fortemente abalada do escândalo.
NÃO DÁ EM NADA
Quando Ronaldo passou mal nos vestiários do Stade de France e o Brasil perdeu a final da Copa do Mundo, em 1998, um terremoto abalou as bases do futebol brasileiro.
Circunstâncias políticas daquele período levaram à criação de duas CPIs no Congresso.
Muita roupa suja foi lavada em público, com a produção de manchetes e fartas provas contra a cartolagem.
Porém, de prático, nada aconteceu. O ímpeto investigativo e punitivo foi desmantelado decisão a decisão, na Justiça, bem longe da opinião pública.
Teixeira só caiu mais de uma década depois, por conta de uma investigação na Suiça que abalou sua base de apoio na FIFA.
Hoje, ele não pode deixar o Brasil, mas desfruta de uma aposentadoria de ouro em sua mansão no Rio de Janeiro.
Por isso diz-se que o Brasil é o país do Big Bang.
Decisões portentosas, daquelas que parecem prenunciar novos tempos, se perdem na fricção do dia-a-dia.
Lembram-se da busca e apreensão do FBI na Flórida, em 2005, a pedido das autoridades brasileiras?
Aquele primeiro processo contra o laranjal dos pneus morreu de inanição.
O TRF5, baseado em Recife, decidiu pelo descarte das principais provas.
O próprio MPF pediu a absolvição dos acusados.
Em 14 de setembro de 2015, a juíza Carolina Souza Malta absolveu os réus, inclusive Apolo Santana Vieira, agora preso.
Dois meses antes, a Bandeirantes tinha obtido novos benefícios fiscais do governo de Pernambuco, concedidos pelo sucessor de Eduardo Campos.
Leia também:
Quem se alimentou bem no Minas Sem Fome?

A explosiva delação pernambucana







A explosiva delação pernambucana


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Segundo a blogueira pernambucana Noelia Brito, foi uma delação premiada, feita pelo ex-sócio de Eduardo Campos e ex-presidente da Copergás, Aldo Guedes, que permitiu à Polícia Federal e ao Ministério Público, através da Operação Turbulência, identificar e prender os quatro operadores do esquema que teria desviado mais de R$ 600 milhões de contratos de obras da Petrobrás (refinaria Abreu e Lima) e da transposição do Rio São Francisco para financiar campanhas do PSB e especialmente de Campos, adquirindo inclusive, por meio de laranjas, o avião em que ele morreu no meio da campanha presidencial de 2014. Os operadores presos, como já noticiado, são João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite (Ventola), Apolo Santana Vieira e Arthur Lapa Rosal. Guedes seria o chefe do esquema, integrado também pelo senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB, ex-ministro da Integração e ex-secretário de


Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. Ambos são investigados pela Lava Jato, por suposto pedido de propina de R$ 20 milhões à empreiteira Camargo Correia, para a campanha de Campos a governador. O ministro Teori Zavascki teria compartilhado provas com a Operação Turbulência.

A delação premiada de Aldo Guedes teria poder explosivo, podendo atingir em cheio o PSB e outros empresários e políticos de Pernambuco. Pelo visto, não vai sobrar ninguém da atual elite política para juntar os cacos do sistema estilhaçado.

Leia o blog da Noelia aqui.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O que Marina e PSB ganharam apoiando Aécio

BlogCidadania

Apesar do inegável avanço da direita no país, uma nova centro-direita que se revelou a partir do momento em que Marina Silva e o PSB aderiram à candidatura Aécio Neves, no segundo turno, transformou-se na grande perdedora da eleição presidencial deste ano. E este texto pretende comprovar esse fato com números, acima de tudo.

Lembremo-nos de como tudo começou. No início oficial da campanha eleitoral à Presidência de 2014, Dilma tinha uma situação confortável e caminhava para uma reeleição tranquila. Pesquisa Datafolha divulgada em 18 de julho último mostrava Dilma Rousseff com 36% dos votos totais, Aécio Neves com 20% e Eduardo Campos com 8%.

No segundo pelotão, o Pastor Everaldo Pereira (PSC) aparecia com 3%; José Maria (PSTU), Luciana Genro (PSol), Eduardo Jorge (PV), Rui Costa Pimenta (PCO), e Eymael (PSDC), com 1% cada. Os candidatos Levy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) não atingiram 1%. Uma parcela de 13% dos eleitores votaria em branco ou anulariam o voto e 14% estavam indecisos.

Havia empate numérico entre Dilma e os candidatos de oposição, mas era esperável uma reação da petista, quem, até então, apanhava diariamente da mídia sem poder dar o contraponto que a propaganda eleitoral no rádio e na TV, a começar dali a dias, lhe permitiria.

Eis que menos de 30 dias depois, especificamente no dia 13 de agosto – considerado o mais azarado daquele que é conhecido como “mês do desgosto” –, Eduardo Campos perde a vida em um dos acidentes aéreos mais estranhos da história recentíssima, apesar de as investigações terem apontado para “fatalidade” ou “erro do piloto”.

No âmbito da campanha virulenta e cheia de golpes que seria movida contra Dilma enquanto era acusada de “jogo baixo” por fazer críticas legítimas a propostas dos adversários tais como autonomia do Banco Central ou choque monetário para “baixar a inflação a 3%”, os mesmos golpistas que, recentemente, criaram uma página fake do portal G1 para inventar que o doleiro Yousseff teria sido encontrado morto no dia do segundo turno começaram, após a morte de Campos, a espalhar que o PT ou a própria Dilma estariam por trás da morte do ex-governador de Pernambuco.

Como se veria mais adiante, porém, Dilma não teria nada a ganhar com aquele acidente. E tampouco Aécio.
A única que lucrou com tudo aquilo foi Marina.

A comoção causada no país e, sobretudo, em Pernambuco, terra de Campos, com sua família mergulhando de cabeça na política poucos minutos após sua morte (o irmão do ex-governador lançou-se candidato a vice em uma chapa com Marina pelo PSB que sequer fora cogitada, em momento como aquele), fez Marina disparar nas pesquisas.

Cinco dias após a morte de Campos, no cenário em que Marina assumia a candidatura à Presidência no lugar dele, Dilma apareceu com 36% das intenções de voto e a ex-senadora do Acre com 21%, agora empatada com Aécio Neves (PSDB), que teria a preferência de 20% do eleitorado.

Pastor Everaldo (PSC) aparecia com 3% e Zé Maria (PSTU) e Eduardo Jorge com 1% cada. Os candidatos Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB), Luciana Genro (PSol), Rui Costa Pimenta (PCO) e Eymael (PSDC) não atingiam 1%. Uma parcela de 8% dos eleitores votaria em branco ou anularia o voto e 9% estavam indecisos.

Em 1º de setembro, em menos de duas semanas como candidata oficial à Presidência da República, Marina Silva (PSB) deixou para trás Aécio e alcançou a presidente Dilma. Agora aparecia como favorita também para bater a petista no 2º turno.

Desde a primeira quinzena de agosto, a candidata do PSB passara de 21% para 34% das intenções de voto, mesmo índice obtido por Dilma. Quem mais perdeu terreno na corrida presidencial fora Aécio, quem, na pesquisa anterior, empatava com Marina com 20% e, agora, caíra para 15%.

Um mês e quatro dias depois, em 5 de outubro, Marina obteria, no primeiro turno, 2,9 pontos percentuais a mais do que no primeiro turno de 2010, quando recebeu 19,33% dos votos. Além de pífio aumento do seu capital eleitoral, Marina só venceu a eleição presidencial em dois Estados, Acre e Pernambuco.

Vários fatores influenciaram a queda de Marina a partir da pesquisa em que apareceu empatada com Dilma. Tudo começou no enterro de Campos, quando ela se deu a posar para “selfies” com eleitores, toda sorridente, exatamente sobre o caixão do falecido.

Em seguida, sua candidatura começaria a mostrar a que veio. Com uma banqueira a tiracolo – ou com Marina a tiracolo da banqueira –, a candidata do PSDB passou a se mostrar por inteira.

Marina insultou a comunidade homossexual retirando apoio às suas causas de seu programa de governo, deu declarações sobre o comando da economia que chegaram a chocar até economistas de linha neoliberal, que não esperavam que uma candidatura do partido socialista fosse mais conservadora do que a do próprio candidato in pectore da direita brasileira, Aécio Neves.

Em Pernambuco, Marina obteve a única grande vitória da oposição no Nordeste: 48% dos votos válidos. Porém, a partir de sua adesão tardia, porém convicta, à agenda tucana, sua popularidade despencou não só no país, mas, sobretudo, em Pernambuco, onde os 48% de votos de Marina no primeiro turno, os 5,92% de Aécio e o 1,83% dos nanicos, que perfaziam 49, 83% dos votos totais, viraram pó.

A duas semanas da eleição em segundo turno, de acordo com o Datafolha Marina agora atraía, no país, praticamente tanta rejeição (13%) quanto apoio (16%) a Aécio.

Porém, foi na eleição presidencial em segundo turno em Pernambuco que a candidata do PSB literalmente derreteu. Os 48% que Marina obteve naquele Estado no primeiro turno reduziram-se a menos de 30% dos votos válidos mesmo com o apoio entusiasmado da família de Eduardo Campos a Aécio Neves.

Por fim, o PSB, que conseguiu aumentar em 10 deputados sua bancada na Câmara no primeiro turno, trocou esse “lucro” pela participação que tinha no governo federal no primeiro governo Dilma, no qual tinha ministérios e muito prestígio e influência.

Agora na oposição, com perda de nomes importantes do partido como Roberto Amaral, que tende a se desfiliar da legenda, o PSB não tem motivos para comemorar o futuro.

Dilma tem quatro anos e dois meses de poder pela frente. Ao longo desses anos, a tendência é a de que haja migração de parlamentares de partidos de oposição para partidos governistas, como acontece em toda legislatura devido ao fisiologismo que permeia o Legislativo no Brasil. Desse modo, os tais dez deputados que o PSB obteve este ano, podem virar fumaça.

Claro que Marina pode vir a se fortalecer entre a direita, mas não é provável. Um dos motivos que fizeram sua candidatura se desidratar ao fim da campanha do primeiro turno foi a desconfiança que ela gera entre a direita, que preferiu e sempre preferirá Aécio ou qualquer outro tucano.

O colunista da Veja Reinaldo Azevedo, por exemplo, bateu tanto em Marina quanto no PT no primeiro turno. E esse fenômeno irá se reproduzir enquanto o partido preferido da direita continuar sendo o PSDB.

Além de Marina e o PSB se desmoralizarem à esquerda e no Nordeste, o partido perdeu metade dos governos estaduais que obteve em 2010, quando conseguiu governar seis estados. A partir de 2015, o PSB comandará Pernambuco, Distrito Federal e Paraíba.

Valeu o PSB aumentar sua bancada em 10 deputados – que nem sabe se vão permanecer no partido – em troca da desmoralização de sua imagem “socialista” e da consequente perda de metade dos governos estaduais? Não sei você, leitor, mas acho que não foi um grande negócio.

E se Dilma e o PT perderam apoio no país em 2014, Aécio e o PSDB perderam a eleição e o partido perdeu 3 governos estaduais em relação a 2010, quando elegeu 8 governadores – agora, elegeu 5.

Apesar de o PT ter perdido 18 deputados federais, caindo de 88 para 70, além de ter mantido a Presidência da República conseguiu os mesmos cinco governos estaduais que em 2010. Porém, passou a governar Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, depois de São Paulo.

Quem mais ganhou com a eleição de 2014, portanto, foram, primeiro, o PT, por razões óbvias, e, em segundo, o PSDB, por ter aumentado em pouco mais de 4 pontos percentuais sua votação em relação à eleição presidencial de 2010 e em 10 deputados sua bancada na Câmara, tornando-se mais forte na oposição e tendo um candidato altamente competitivo para 2018: Aécio Neves.

Já quanto a Marina e PSB, grande parte dos que votaram nela nos primeiros turnos de 2010 e 2014 é de esquerda e acreditou que sua candidata seria de esquerda até que ela aderisse a Aécio. Em 2018, portanto, esse eleitorado de esquerda que confiou em Marina, não confiará mais. E o eleitorado de direita terá opção bem “melhor” em Aécio.

Marina Silva e o PSB, portanto, foram os grandes derrotados nas eleições de 2014. Ir para a direita não lhes fez nada bem. Até porque, oportunismo e traição não são o melhor caminho para quem tem planos a longo prazo, como deve ter todo partido político. O PSB e Marina foram vítimas de ambição desmedida e afobação. Deu no que deu.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Lula e Dilma reunem 50 mil pessoas em Recife

Lula: "ou vota em candidato de banqueiro ou vota em candidato de brasileiro" Foto: Ichiro Guerra



Em campanha por Pernambuco, a Presidenta Dilma Rousseff foi a Goiana, onde visitou obras da fábrica da Fiat/Chrysler, que passou a ser construída após o Presidente Lula, em 2010, assinar uma medida provisória, que concedeu incentivos fiscais para a companhia italiana até 2020. À época, o governador era o então aliado do PT Eduardo Campos (PSB), falecido este ano em acidente de avião..  

Na cidade, enquanto Lula puxou o coro de “quem não pula é tucano”, a candidata à reeleição afirmou enfrentar a eleição presidencial mais difícil dos últimos anos. Ao lado de Lula, ela pediu para “não deixar o país ir para trás”. “Eles (os adversários) vestiram pele de cordeiro, que esconde as suas intenções. Eles olham para os mais pobres e não veem neles cidadãos brasileiros. Tem dois projetos disputando essas eleições. Um dos projetos (PSDB) representa os interesses de só um terço do Brasil”, discursou a petista nesta terça-feira (21).

Antes, ambos foram recepcionados por 30 mil pessoas em Petrolina (cidade de Fernando Bezerra, ex-ministro do governo Dilma e eleito senador pelo PSB), onde a ponte que liga a cidade a Juazeiro (BA), foi tomada por uma multidão vermelha. Lá, Dilma destacou que os governos do PT mudaram a realidade do seminário e enfrentaram a seca.
“Nós fomos capazes de enfrentar a seca e conviver com a seca. Nós sabemos que a seca vem e temos que estar preparados para ela. O estado mais rico do Brasil, o estado de São Paulo, não se preparou para a seca. O Nordeste se preparou e diante da maior seca, nós temos condições de viver aqui e não ficar catando pingo de água por aí. As milhões de cisternas são uma benção que construímos”, disse.
Ponte tomada de vermelho

Já em Recife, no começo da noite, Lula e Dilma caminharam ao lado de 52 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar. Sem citar o adversário, Aécio Neves (PSDB), a petista fez críticas  aos anos da gestão do PSDB a frente do governo federal e ao programa econômico do PSDB. “Hoje, este país não se ajoelha mais diante do FMI (Fundo Monetário Internacional). Quando os tucanos governaram, o Brasil era devedor de joelhos. Eles plantam inflação para colher juros. Este país deixou de ser a 13ª economia do mundo pra virar a sétima maior economia do mundo”, apontou a Dilma já a noite em Recife.

No comício, o Presidente Lula acusou Aécio  de ser “mal-educado” e “filhinho de papai”, após o candidato dizer que Dilma havia mentido e sido leviana, em debate na televisão. “Onde estava o outro candidato quando Dilma, com apenas 20 anos, colocava a vida em risco pela liberdade? Ele (Aécio) estava aprendendo a ser tão grosseiro, tão mal-educado. Isso só podia ser feito por um filhinho de papai. Um nordestino jamais faria isso”, afirmou o petista.

E continuou: “Eu digo a eles que são mais intolerantes do que nós, querem acabar com a nossa presidenta, chamar ela de leviana.Eu, que já disputei muitas eleições, nunca vi um comportamento tão agressivo. A Dilma não tem que dar satisfação ao Aécio, ela tem que dar satisfação ao povo brasileiro”

Lula também voltou ao assunto preconceito ao lembrar a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de que os eleitores do PT seriam menos informados.

“Lamento que um ex-presidente, sociólogo, diga que nós, nordestinos, somos desinformados. Votamos na Dilma porque somos um povo consciente. Votamos, sobretudo, porque não esperamos ordem do FMI para nos dizer o que fazer”, condenou Lula.

Ao comentar a sugestão da revista inglesa The Economist aos eleitores brasileiros de votar no candidato do PSDB, Lula enfatizou: “ a The Economist dizia que o povo brasileiro tinha que votar no outro candidato. O que a The Economist acha que a gente é? Que eles podem dar ordem e a gente responde? Será que perderam o juízo? Nesta eleição ou vota no candidato do banqueiro ou vota no candidato do brasileiro”, encerrou.

Abaixo outras frases de Lula e Dilma em Recife:


Lula:

Nós votamos na Dilma, porque queremos mais universidades, mais emprego, mais salário, mais Pronatec, pelo pré-sal 

Nós aprendemos a ter dignidade, esperança, a acreditar em nós mesmos 

Sei que ainda há muito a fazer nesse país. Mas foi esse nordestino retirante que teve a decência de lembrar do Nordeste pela primeira vez 

Seria bom se ele (Aécio) não tivesse voto aqui. Ele nunca lembrou do Nordeste 



Dilma:

eu enfrento a mais disputada eleição presidencial

Eu estou em um estado de homens e mulheres conscientes, lutadores, com uma história política de reconhecimento 

Em 2003, começou a certeza de que o brasileiro tivesse voz e vez; tivesse reconhecido o direito ao emprego, ao salário decente 

Em 2003, começou a reconhecimento do direito do trabalhador colocar seu filho na universidade 

Vamos lembrar que os tucanos são aqueles que proibiram a construção de escolas técnicas no nosso país 

Em 8 anos, os tucanos fizeram 11 escolas técnicas. Eu e o Lula fizemos 422 por todo o país 

Vamos lembrar que eles conseguiram bater o recorde de desemprego nesse país, em 2001 e 2002 

Eles entregaram uma herança maldita para o Lula: mais de 11 milhões de brasileiros desempregados 

Nós, desde 2003, criamos 20 milhões de empregos. No meu governo, são mais de 5 milhões 

Nós nos orgulhamos do desenvolvimento de Pernambuco e de todo o Nordeste 

Nós tiramos o atraso promovido pelo governo dos tucanos no Nordeste 

Eu tenho muito orgulho da parceria que construiu em Pernambuco oportunidades de trabalho, infraestrutura, MCMV, Mais Médicos 

Hoje, nós estivemos em Goiana, visitando a unidade da Fiat. Uma trabalhadora me agradeceu pela filha estudar na Alemanha 

Hoje, o filho do trabalhador pode ser engenheiro, pode ser doutor! 

O Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU, depois de séculos de sofrimento 

Eu tenho um pedido: não deixem esse país ir pra trás 

Vamos mostrar que o Brasil tem mulheres e homens de coragem e fé. Um beijo no coração




Alisson Matos, editor do Conversa Afiada
Dilma: O Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU, depois de séculos de sofrimento

Em Goiana, Presidentes visitaram fábrica da Fiat e a multidão os acompanhou


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dudu: Dilma rouba ou só chefia os ladrões ? Ele vai perder na terra dele !

Em Pernambuco, onde deve perder a eleição para Presidente, Governador e Senador, Dudu pegou pesado:

A gestão federal é comandada “por um bocado de raposa que já roubou o que tinha que roubar”.

Grave.

Parece coisa do camarote VIP do Itaúúúúú, segundo o Bessinha.

Quer dizer que a Dilma é líder de uma gangue de ladrões ?

É esse o significado ?

E o que o Dudu fazia lá, nesse “bocado de raposas” ladras, até outro dia ?

Ele também meteu a mão ?

Ou foram só o PT, a Dilma, e o Lula, que te encheram de dinheiro, quando governador ?

Na mesma peroração, Dudu disse que não quer “cuspir no prato em que comeu”.

Não é bem isso, Dudu, é pior do que cuspir.

É trair.

Dá uma olhadinha no Inferno do Dante, especialista na matéria.

E veja que o pecador mais próximo do fogo, o mais vil, é o traidor.

O ansioso blogueiro achou o Oráculo de Delfos, na plateia, na moita, e perguntou:

- O que deu no Dudu, Oráculo ?

- É desespero.

- Porque vai perder a eleição ?

- Sim, vai perder a eleição em Pernambuco.

- E esses ofensas ganham eleição em Pernambuco ?

- Pergunte ao Jarbas, meu filho.

E desligou para ouvir o resto.


Paulo Henrique Amorim

segunda-feira, 14 de abril de 2014

DILMA: “NOSSOS GOVERNOS REERGUERAM A PETROBRAS”

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

PLATAFORMA P-62, A QUE FHC IA ABORTAR O conteúdo nacional é de 63%. Com o FHC seria de 0%



Saiu no Blog da Petrobras:

CONCLUÍDAS OBRAS DA P-62



A presidenta da República, Dilma Rousseff, e a nossa presidente, Graça Foster, participaram da cerimônia de conclusão das obras da plataforma P-62, nesta terça-feira (17/12), no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE). Antes da cerimônia, Dilma, Graça e comitiva visitaram as obras de construção da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Portuário de Suape. 

A P-62 tem capacidade diária para produzir 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás, injetar 42 mil metros cúbicos de água, e atuará no campo de Roncador, no pós-sal da Bacia de Campos. 

Do tipo FPSO (sigla em inglês para unidade que produz, armazena e transfere petróleo), a plataforma será instalada em profundidade de água de 1.600 metros, a 125 quilômetros da costa, dando inicio à produção no primeiro trimestre de 2014.

Projetada para atender à demanda por plataformas de produção, conforme nosso Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, a P-62 é mais um empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, que contribui para consolidar a expansão da indústria naval no Brasil. O projeto básico da plataforma foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisas Leopoldo Americo Miguez de Mello (Cenpes). – 

Sua obra gerou cerca de 5 mil empregos diretos e 15 mil indiretos e contou com elevado índice de conteúdo nacional: cerca de 63%, alcançados principalmente com os serviços de construção de módulos, conversão e integração do navio executados no Brasil. 


Construção 



O casco do navio MT Suva passou por adaptações no estaleiro Jurong, em Cingapura, antes de chegar ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca (PE), em janeiro de 2012. No EAS passou pelas etapas de conversão e integração da embarcação em um FPSO, a cargo do consórcio Camargo Correia e Iesa (CCI). 

A construção dos 15 módulos da plataforma, responsáveis pelo processamento e tratamento de óleo, gás e água, também foi feita no Brasil por meio de três pacotes com as contratadas UTC Engenharia, em Niterói (RJ) – módulos de processo e compressão; e Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), em Itaguaí (RJ) – módulos de processo. 

Depois de finalizados, os módulos foram transportados por balsas e entregues ao CCI, em Ipojuca, onde foram içados sobre o casco do navio e interligados para posteriores comissionamento e testes, que finalizaram a construção do FPSO. 

Além dos módulos, a P-62 também é composta por pipe-rack (estrutura para tubulação), heliponto, flare e acomodações. A unidade é capaz de gerar 100 MW de energia elétrica, que equivalem ao consumo de uma cidade de 330 mil habitantes; e tem 119 metros de altura, 330 metros de comprimento e seu peso supera 60 mil toneladas. Ficha Técnica Produção: 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de m³ de gás por dia Capacidade de armazenamento: 1,6 milhão de barris 

Capacidade de tratamento de água de injeção: 42 mil m³ por dia;

Capacidade de injeção de água: 265 mil barris por dia 

Capacidade de geração elétrica: 100 MW; 

Profundidade de água: 1.600 m 

Conteúdo local: 65% 

Peso total da plataforma: 60.500 toneladas 

Comprimento: 330 metros 


Sobre a Refinaria Abreu e Lima 

A Refinaria Abreu e Lima está instalada em Ipojuca, no Complexo Portuário de Suape, a cerca de 60 km ao sul do Recife. O empreendimento está 83,1% concluído, com previsão de partida de sua primeira fase em novembro de 2014. A unidade processará 230 mil barris diários de petróleo quando a segunda fase, prevista para ser entregue em maio de 2015, entrar em operação. O número representa cerca de 11% da capacidade atual de refino de petróleo no Brasil.
A Abreu e Lima será nossa unidade operacional com a maior taxa de conversão de petróleo em diesel: o equivalente a 70% da produção da unidade. A refinaria produzirá ainda outros derivados como nafta; coque de petróleo; gás liquefeito de petróleo (GLP); entre outros.
Os produtos entregues pela Abreu e Lima se destinam, predominantemente, a atender o mercado do Norte/Nordeste. O empreendimento gera atualmente cerca de 40 mil empregos diretos, e está sendo construído com 86% de conteúdo local.
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Como se sabe, num dos últimos dias de campanha à Presidência em 2002, Lula visitou um estaleiro na costa do Rio.
Estava parado.
Com terra e capim no pátio.
E anunciou que um de seus primeiros atos seria cancelar uma encomenda do Governo da Petrobrax de uma plataforma a Cingapura.
Cancelou e re-fundou a indústria naval brasileira.
Príncipe da Privataria fechou a indústria naval brasileira e ia vender a Petrobrax.
Ia vender em fatias, para ficar mais barato: clique aqui para ler “FHC do México vendeu a Petrobrax de lá”.
Ele preferia dar emprego em Cingapura.
Em poucos anos, a indústria naval e a de navipeças vai empregar mais brasileiros que a indústria automobilística.
E o Aécio, que foge da candidatura a Presidente, quer que o Brasil volte ao Governo FHC…
Que não construiu uma única plataforma – nem nada que se utilizasse de cimento e tijolo.
Quanto mais aço.
Clique aqui para ler “São Paulo, governada há 20 anos pelos tucanos, perde participação no PIB – eles pararam a locomotiva”.
Em tempo: o FHC, se pudesse, tinha vendido o Cenpes à IBM …
Paulo Henrique Amorim
Clique aqui para ler “Abreu e Lima, BR-163, BMW. Chora, Urubóloga, chora !”
E aqui para “Petrobras: uma ode à Política !”

NOTA OPEDEUTA: 
SOU TESTEMUNHA VIVA DO PERÍODO FHC E SUAS CONSEQUÊNCIAS NEFASTAS NA INDÚSTRIA NAVAL DO RIO DE JANEIRO. PROPOSITALMENTE  FOI AFUNDADA EM NOME DOS PRECEITOS NEOLIBERAIS E DO "DEUS MERCADO", EM  QUE O CANALHA MOR FHC  TRANSFORMOU A INDÚSTRIA NACIONAL, PRINCIPALMENTE A NAVAL.