Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

INFORME PUBLICITÁRIO



No final dos anos 60,  início dos 70, as pessoas imploravam para o dono da banca de revista "guardar" um exemplar da Veja antes que se esgotasse ou que o DOPS confiscasse. Não imprimia pra quem queria. Só vendia menos do que o  glorioso PASQUIM, que também se alimentava das cagadas da corrupção desenfreada e enrustida e dos crimes da dita cuja cor de oliva e dos “privatas” de todos os tempos da República. O "pasca" morreu porque só sabia lidar com aquele situação de tirania fiscalizada por censores alienados, funcionários públicos da melhor boçalidade. A Veja está indo pro brejo do Tietê porque não sabe lidar com a concorrência; foi ferida de morte pela internet e, principalmente, porque nunca imaginou que o poder do voto fosse mais forte do que a grana dos bons tempos dos Civitas. 
Há pouco demitiram o editor Mário Sabino que tramava estas fofocas e acusações sem provas de ministros do governo Dilma, atitude que a presidenta ficou muito agradecida, pois serviu pra popularíssima chefe de Estado imprimir um governo com a sua cara e coragem, sem precisar bater de frente com o velho serviçal PMDB.

terça-feira, 1 de março de 2011

A Folha de sempre


Muito interessante a reportagem abaixo: um alto funcionário do Estado de São Paulo que ocupa o cargo durante vários governos tucanos, vende dados sigilosos aos quais tem acesso por sua função ao próprio governo. Sujeira da grossa. Belo trabalho do repórter, mas vejamos o estilo editorial da Folha: quando é o governo da Bahia, é o governo petista, o governador petista, o sujeito "ligado ao PT". Lembrem-se do terrível episódio no Pará onde toda a mídia culpou a governadora PETISTA por atos bárbaros do judiciário e da polícia. Até aí tudo bem, mas por que quando um escândalo interessante como esse acontece no Tucanistão o governo, a priori, não tem culpa? O sujeito foi nomeado por Geraldo Alckmin, continuou no cargo com José Serra e seu poste Goldman e continua agora com o mesmo Alckmin e o jornal trata o governo como se fosse vítima da malandragem alheia.

Pesquisas mostram que um número imenso de leitores só dão uma olhada nas manchetes e não leem as matérias. "Governo" e "Funcionário da Estado" são termos muito ambíguos e geralmente associados com o governo federal. Notem a total ausência da sigla PSDB e do adjetivo tucano. Imaginem se exatamente a mesma coisa acontecesse, digamos, no Acre, quantos petistas, PT e ligado ao PT existiriam na manchete e no texto. Talvez até réu do mensalão aparecesse em algum lugar.
Estatístico do Estado vende dado sigiloso 
Túlio Kahn, coordenador da Secretaria da Segurança de SP, disponibiliza informações criminais por meio de sua empresa

Ele já forneceu dados como furtos a pedestres na região de Campinas e os bens mais visados em roubos a condomínios
MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

Um funcionário do alto escalão da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo vende serviços de consultoria por meio de uma empresa da qual é sócio e que disponibiliza dados que o governo considera sigilosos.
O sociólogo Túlio Kahn é desde 2005 sócio-diretor da Angra Consultoria e Representação Comercial, segundo documentos obtidos pela Folha. Ele detém 50% da empresa -a outra metade é de André Palatnik.
Desde 2003 Kahn é coordenador da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento), o órgão que concentra todas as informações estatísticas sobre violência no Estado. Já atravessa três governos na função. Quem o nomeou para o cargo foi o secretário Saulo de Castro, no governo de Geraldo Alckmin (2003-2006).
Entre outros dados sigilosos, Kahn já forneceu, por exemplo, informações como furtos a transeuntes na região metropolitana de Campinas e os bens que são levados com mais frequência nos roubos a condomínios na cidade de São Paulo.
O levantamento sobre roubo a condomínios foi feito a pedido do Secovi (sindicato das empresas imobiliárias de São Paulo) e pago pela GR, uma das maiores empresas de segurança do Estado, segundo o próprio Kahn relatou à Folha. A GR nega ter feito pagamentos à Angra.

SIGILO

As informações sigilosas sobre a criminalidade na Grande Campinas constam de um relatório feito para a Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas), autarquia do Estado que auxilia o planejamento na região.
Foi a Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A), empresa do governo paulista, que contratou a Angra.
Ou seja, o governo pagou a uma empresa privada para obter dados sobre crimes que são desse mesmo governo.
No relatório para a Agemcamp, a Angra oferece informações do Infocrim que não são públicas, as quais "permitem um maior detalhamento da situação criminal da cidade de Campinas".

PÂNICO

Graças aos mapas de Kahn, é possível saber em que áreas se concentram os roubos de veículos e os locais onde ocorrem mais roubos a condomínios.
A secretaria se nega desde 2008 a fornecer à Folha informações similares, e de grande interesse público, como as ruas que concentram os roubos e furtos de veículos em São Paulo.
A alegação de Kahn para a negativa é que essas informações poderiam gerar alarmismo entre os moradores e desvalorizar a área.
Parte das informações criminais é publicada trimestralmente, de acordo com a resolução 160, que criou em 2001 as regras para divulgação de estatísticas.
A divulgação, porém, não inclui dados estratégicos, como o local do crime. Com isso, não dá para se saber a rua onde se mata mais na cidade de São Paulo ou as faculdades que concentram o furto de veículos. Não há esse veto para a clientela da Angra.

PREÇOS

Os valores dos contratos da empresa de Kahn variam de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
Por exemplo: um projeto de pesquisa que ensina prefeituras a fechar bares para reduzir a violência, que inclui acesso a dados sigilosos de boletins de ocorrência, está orçado em R$ 100 mil.
Apenas uma empresa com livre trânsito no governo poderia oferecer "visitas às delegacias para consulta aos boletins de ocorrência". Delegacias vetam a consulta a boletins sob o pretexto de que haveria violação da intimidade das vítimas.
Em outro projeto em que a Angra aparece como intermediária, o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo paga R$ 7.000 a dois funcionários para produzir estatísticas sobre roubo de cargas dentro da CAP. O sindicato diz que o acordo é legal.

Leia mais em: Ф Еskеrдоpата 

domingo, 23 de janeiro de 2011

Todos em Friburgo repudiam mentira da Veja



Conversa Afiada reproduz nota contra este detrito de maré baixa, a Veja, enviada por Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades:

Transparência Nova Friburgo

Este Blog traz o espaço próprio para questões de interesse mútuo dos bons cidadãos de Nova Friburgo. Não se trata de um Blog de cunho político partidário,nem de tendências. É imparcial. Sejam todos bem-vindos!

sábado, 22 de janeiro de 2011

NOTA CONJUNTA DE REPÚDIO

O PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, A OAB/RJ, POR SUA 9ª SUBSEÇÃO, O MUNICÍPIO DE NOVA FRIBURGO, O DIRETOR DO IML-AP/RJ E O DELEGADO DE POLÍCIA TITULAR DE NOVA FRIBURGO, vem apresentar nota conjunta repudiando a matéria publicada na Revista Veja, edição 2200, ano 44, nº 03, de 19 de janeiro de 2011, em especial, o conteúdo do último parágrafo de fls. 54 até o primeiro parágrafo de fls. 56, em razão de seu conteúdo totalmente inverídico, conforme será esclarecido a seguir:

1) Inicialmente, cumpre esclarecer que em momento algum os corpos da vítimas fatais ficaram sobrepostos uns sobre os outros no Instituto de Educação de Nova Friburgo, local em que foi montado um posto provisório do IML, em razão da catástrofe que assolou toda esta região, mas sim acomodados separadamente lado a lado no ginásio do Instituto;

2) O acesso ao referido Instituto foi limitado às autoridades públicas e aos integrantes das Instituições inicialmente referidas, sendo certo que o ingresso dos familiares no local para a realização de reconhecimento somente foi permitido após autorização de um dos integrantes das mencionadas instituições e na companhia permanente do mesmo;

3) A liberação dos corpos para sepultamento somente foi autorizada após o devido reconhecimento efetuado por um familiar, sendo totalmente falsa a afirmação de que “ao identificar um conhecido, bastava levá-lo embora, sem a necessidade de comprovar o parentesco”. Frise-se, que mesmo com o reconhecimento, foi realizado posteriormente procedimento de identificação pelos peritos da Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro, bem como de outros cedidos pela Polícia Civil de São Paulo, pela Polícia Federal e pelo Exercito Brasileiro, estes por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com a análise da impressão digital, do exame de arcada dentária e exame de DNA;

4) Ademais, cada um dos falecidos foi colocado em uma urna e sepultado individualmente, não existindo qualquer tipo de sepultamento coletivo, mas sim vários sepultamentos individuas e simultâneos no mesmo cemitério;

5) Em meio a infeliz perda de 371 vidas, somente neste Município de Nova Friburgo (até presente momento) é importante registrar que houve apenas 03 (três) casos de divergência dos reconhecimentos feitos pelos parentes, os quais estão sendo devidamente esclarecidos pelos peritos do IML/Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, através do exame das impressões digitais, das arcadas dentárias e do exame de DNA.

Assim, ao contrário do que a narrativa contida na matéria publicada leva o leitor a concluir, não houve uma feira livre na busca e no sepultamento de corpos, mas ao contrário, um trabalho sério realizado por profissionais exemplares, dedicados e comprometidos em minimizar, naquilo em que era possível, o sofrimento da população local, e ainda preservar, dentro das possibilidades existentes, a ordem e a saúde pública.

Aliás, o respeito pelas famílias e pelos corpos dos cidadãos falecidos não permitiria que os mesmos fossem tratados pelas autoridades da maneira descrita pelas jornalistas.

Assim, é com extremo pesar, que em meio a um evento trágico e que entristeceu a todos, tenhamos que vir a público repudiar as inverdades publicadas, de cunho meramente sensacionalista, a fim de evitar que o desserviço gerado pela matéria venha a causar mais prejuízo, sofrimento e comoção aos familiares das vítimas e a toda nossa comunidade.

Nova Friburgo, 21 de janeiro de 2011.

Paulo Vagner Guimarães Pena
Juiz de Direito
Dirigente do Fórum e do 9º NUR-N. Friburgo
Matrícula 21.121

Fernando Luis G. de Moraes
Juiz de Direito
Matrícula 29.813

Gustavo Henrique Nascimento Silva
Juiz de Direito
Matrícula 27.318

Hédel Nara Ramos Jr.
Promotor de Justiça
Coordenador Regional do Ministério Público
Matrícula 1.287/MPRJ

Dermeval Barboza Moreira Neto
Prefeito do Município de Nova Friburgo

Marcelo Barucke
Defensor Público
Coordenador Regional da Defensoria Pública
Matrícula nº 817.882-4

Carlos André Rodrigues Pedrazzi
Advogado – OAB/RJ nº 59820
Presidente da 9ª Subseção da OAB/RJ

Rômulo Luiz de Aquino Colly
Advogado – OAB/RJ nº 110.995
Vice-Presidente da 9ª Subseção da OAB/RJ

Sérgio Simonsen
Perito Legista
Diretor do IML-AP/RJ
Matrícula 872.246-4

José Pedro Costa da Silva
Delegado de Polícia de Nova Friburgo
Matrícula 823.230-8

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Até os bandidos têm ética, só Ali Kamel não tem

O fundo do poço

Crônicas do Motta



De todas as sordidezas perpetradas pela imprensa nacional nos últimos tempos como arma (pouquíssimo eficiente, é verdade) para fustigar o governo Lula, acho que nenhuma excede o que a Rede Globo de Televisão fez, outro dia, no outrora onipresente Jornal Nacional: editar um trecho da primeira reunião ministerial em que a presidente Dilma e auxiliares aparecem rindo, descontraídos, como se fosse essa a reação do grupo à calamidade que se abateu sobre o Rio.



Vi as imagens na internet, pois há muitos anos desisti de qualquer contato com o JN, assim como evito ficar perto de outras pestilências que se travestem de jornalismo para infectar os incautos.



Deu nojo.



A edição é de um nível tão grande de canalhice que dificilmente o pessoal da Globo conseguirá se superar - pelo menos a médio prazo.



O que me intriga, ao presenciar um ato de tal escrotidão, é saber o que realmente pretendem as pessoas responsáveis por ele.



Será que realmente pensam que, fazendo isso, vão levar os telespectadores a julgar que a presidente Dilma e seus ministros são um bando de cretinos insensíveis que vieram ao mundo para gargalhar das tragédias, zombar dos pobres coitados que perderam tudo - família, amigos, casas, carros, os seus bens -, e isso em frente das câmeras das emissoras de TV, para que todos vejam o quanto de desumanidade e crueldade existe neles?



Todo mundo sabe que a Globo e vários outros órgãos de comunicação do país ainda não digeriram a derrota do seu candidato à Presidência. Apostaram alto nele e ele perdeu - e Lula ganhou, conseguiu fazer de Dilma a sua sucessora.



Todos sabem que essa imprensa age como um partido político, no vácuo de uma oposição que vaga sem rumo há muitos anos, pretendendo que o Brasil retome o caminho "luminoso" da cartilha neoliberal - essa mesmo que atrasou o desenvolvimento do país em décadas e fez as principais economias globais derreterem como gelo exposto ao sol do meio dia.



É uma guerra que foi decretada.



Todos sabem, porém, que até a guerra, a mais pérfida das criações humanas, tem uma ética.



Todos sabem, menos, ao que parece, a TV Globo.



Leia mais em: O Esquerdopata

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

FOLHA DE S.PAULO CONSEGUE DESBANCAR ZERO HORA


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Após o gozo pleno de merecido recesso bloguense, eis que nos deparamos, ontem, 11, com esta maravilha do jornalismo hodierno. Graças aos ilustradíssimos profissionais da modelar gazeta paulistana, ficamos sabendo que a laboriosa comunidade científica germânica encontrou “produtos à base de frango” entranhados nos lombinhos dos leitões. Ao mesmo tempo, soubemos do descontentamento das galinhas poedeiras com a desditosa notícia.
Como se pode ver, não há substâncias mais tóxicas para a sociedade que a estupidez, a burrice e o analfabetismo funcional de certos conglomerados mafiomidiáticos, se levarmos em conta que o governo tucano paulista comprou milhares de assinaturas de tal diário para “instruir” os estudantes da rede pública.
Por sua vez, o tabloide do Grupo RBS, tradicional veiculador de patacoadas, promete dar o troco já em sua próxima edição, retomando para si o galardão de Campeão da Ignorância.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dilma trucidou o Serra. Ele é “o homem de mil caras”



Você não é o cara. Você é o homem de mil caras. Eu lamento as suas mil caras, ela disse.
Dilma partiu para cima do Serra.
Dilma foi Dilma e enfrentou o Zé Baixaria – o homem de “mil caras”.
O debate na Band serviu para mostrar que a Dilma cresce na briga.
Deixa a Dilma falar, galera !, não é isso, Agripino Maia ?
O PiG (*), nesta segunda-feira, vai se mostrar machista e diretamente atingido.
Vai acusar a Dilma de “agressiva”, expressão que ele usou, ao ser levado para as cordas e apanhar, do início ao fim.
Quer dizer que eles queriam que a Dilma sofresse com a baixaria e ficasse calada ?
O debate na Band mostrou também que ela sabe do que diz.
O Serra não tem nada dentro.
É um santarrão de pau oco: não produz uma ideia original.
E se ele achou que tinha encurralado a Dilma com o segundo turno, deu-se mal.
A Dilma citou algumas estrelas da constelação tucana, para mostrar que não vai se intimidar com a questão dos Valores e da Ética.
Ricardo Sergio de Oliveira.
Davizinho, aquele da Petrobrax, de olho no pré-sal.
Mendonção, do telefonema “isso vai dar m …”.
E a mulher do Serra, a Monica Serra, de óculos de armação vermelha, que foi dizer que a Dilma era a favor de matar criancinha – Dilma falou da Monica com todas as letras.
Ela lembrou do tucano que sumiu com 4 milhões da campanha do Serra.
A Dilma não parava de falar que eles venderam o Brasil.
O Fernando Henrique disse que o Serra é quem mais gostava de privatizar.
Você conseguiria dar a lista das empresas que você privatizou, Serra ?
Serra acusou o PT de ser contra a privatização e, se dependesse dele, os brasileiros dependeriam dos orelhões.
Não, Serra, disse a Dilma: hoje os brasileiros têm acesso à banda larga.
Dilma lembrou que o Banco do Brasil comprou a Nossa Caixa para não deixar o Serra privatizá-la.
Os aeroportos estão cheios ?
Sim, disse a Dilma.
Porque agora o pobre também pode andar de avião.
No Governo dele, só os ricos.
Serra fala em criar o Ministério da Segurança: e como é que ele deixou entrar celular nas cadeias de São Paulo para detentos simularem sequestros ?
Os delegados de São Paulo têm o Pior Salário Do Brasil, o PSDB.
O crack ?
São Paulo tem 300 mil drogados e 90 vagas para cuidar deles.
Serra retrucou, indignado: não são 95, mas 300 !
Um jenio.
Sobre os professores.
Dilma prefere tratá-los sem cassetete.
Sobre o aborto.
Quando uma mulher chegar a um hospital por ter feito um aborto, você vai atender essa mulher ou vai mandar prendê-la ?
Dilma disse que concorda com a providência que o Serra, Ministro da Saúde, adotou para regulamentar o aborto –  legal – no sistema do SUS.
E acusou o vice do Serra, um tal de índio, de fazer campanha cavilosa no submundo da treva para atingir a religiosidade da Dilma.
(No horário eleitoral, antes do debate, Serra usou mil vezes a expressão “o Brasil que está nascendo”.)
Quando a Dilma perguntou se ele assumia o compromisso de manter o Bolsa Família, a Dilma lembrou que ele foi ao cartório dizer que não deixaria a prefeitura de São Paulo – e deixou.
O Serra pensou que ia encurralar a Dilma, porque ele – como os tucanos de são Paulo – é “preparado”.
Serra foi trucidado.
E, como ele, no fundo, é um homem inseguro, vai chegar agora aos próximos debates com a crista baixa, “do bem”.
Os tucanos saíram da Band com o bico entre as pernas.
Comprovaram que o jenio não tem nada dentro.
A baixaria é a última (e única) arma dele.
Será que existe uma lei tipo Maria da Penha, mas para os homens que apanham de mulher ?, pergunta o amigo navegante Cacau.
A Dilma botou o Serra no colo do Agripino, diz o amigo navegante Lau Costantin.
Em tempo: como diz o amigo navegante Pablo Diego, o Serra não foi capaz de defender nem a mulher.
 
Em tempo 2: Segundo o Medeiros, amigo navegante, o PiG vai dar as seguintes manchetes: Dilma mostrou o lado guerrilheira; Dilma não respeitou a Igreja e atacou o São Serra;  Dilma foi armada com uma AK-47; Serra chorou nos bastidores, coitadinho ! Otavinho emprestou o lenço, que bonzinho !

Paulo Henrique Amorim

(*) 
Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Lungaretti: Folha trava batalha para obter munição contra Dilma


Um pedido de vista interrompeu nesta 3ª feira (5) o julgamento do mandado de segurança com que a Folha de S.Paulo tenta obter acesso ao antigo processo de Dilma Rousseff na Justiça Militar. O placar estava empatado em 2 x 2, com nove ministros ainda por votarem.

Por Celso Lungaretti, no blog Náufragos da Utopia

Quem acompanha a atuação do jornal da “ditabranda”, está careca de saber que seu único objetivo é desencavar alguma informação bombástica que possa ser usada pela campanha de José Serra.

O recurso foi protocolado pela Folha no Superior Tribunal Militar depois de a revista Época ter informado que o processo relativo a Dilma, dos idos da ditadura militar, estava indisponível para a imprensa durante o período eleitoral.

A advogada da Folha deixou claro o objetivo da querela jurídica, primeiramente no recurso, ao alegar que os leitores precisavam ter conhecimento do passado de Dilma.

Interrompido o julgamento, ela entregou o ouro de vez: "Tenho a confiança que o tribunal irá proferir a decisão em tempo hábil de informar o cidadão, ou seja, antes do segundo turno das eleições".

O relator Marcos Martins Torres, que não é bobo nem nada, questionou as intenções da Folha: "Talvez [o objetivo] não seja propriamente o de informar, mas possivelmente o de criar um fato político às vésperas das eleições".

Vale destacar, entretanto, que nada disto estaria acontecendo se os petistas situados nos altos escalões governamentais não tivessem ignorado olimpicamente as advertências que fiz em março/2008, quando desmontei denúncias de Elio Gaspari contra antigos resistentes, lastreadas nas informações absolutamente inconfiáveis dos processos da ditadura.

Afirmei que esse entulho autoritário estava merecidamente jogado na lata de lixo da História, não servindo para respaldar acusação nenhuma contra ninguém que combateu o arbítrio instaurado em 1964.

Como a extrema-direita utiliza incessantemente esse lixo ensanguentado para disparar acusações as mais falaciosas contra grandes brasileiros, eu conclamei as autoridades a estabelecerem, de uma vez por todas, que tais processos foram condenados pela História e não podem ser citados como fonte para denegrir os mortos e os sobreviventes daquelas carnificinas.

Preço da omissão
Falei com paredes. E, por conta de sua omissão de dois anos e meio atrás, os grãos senhores do PT são agora obrigados a mover céus e terras para evitar que a Folha faça com Dilma o que os sites e correntes de e-mails da extrema-direita fazem conosco (os veteranos da resistência não presidenciáveis) impunemente, há anos e anos.

Abaixo, relembro minhas principais alegações à época:

"Um regime de exceção utilizou práticas hediondas para investigar a ação dos resistentes que a ele se opunham e os inquéritos assim produzidos serviram para condenar patriotas, heróis e mártires em tribunais militares, com oficiais das Forças Armadas fazendo as vezes de jurados, o que atropelava flagrantemente o direito de defesa.

"O quadro era tão kafkiano que, num julgamento em que fui réu, o advogado de ofício designado para um companheiro apresentou-se completamente embriagado e começou sua peroração não falando coisa com coisa. O juiz auditor o expulsou da sala e mandou que outro advogado de ofício improvisasse a defesa, imediatamente, mal tendo tempo para ler os autos. O julgamento prosseguiu.

"A Lei da Anistia de 1979 sustou os efeitos concretos desses julgamentos e as ações seguintes do Estado brasileiro, como a constituição das comissões de Anistia e de Mortos e Desaparecidos Políticos, evidenciaram que os antes tidos como criminosos passaram a ser considerados, oficialmente, vítimas.

"Enfim, os IPMs foram, tão-somente, a versão que um inimigo apresentava do outro, para dar aparência de legalidade ao que não passava de arbitrariedade, sem compromisso nenhum com a verdade e a justiça.

"... para aqueles militares, a verdade não existia em si. Só lhes interessava a verdade operacional, as versões mais adequadas a seus objetivos na guerra psicológica que travavam.

"...é mais do que tempo da imprensa se compenetrar que, sem uma sentença lavrada por um tribunal na vigência plena do estado de direito, ninguém pode ser apontado taxativamente nos textos jornalísticos como 'terrorista' ou autor de tais ou quais crimes com motivação política.

"Os repórteres, comentaristas, articulistas e editorialistas que agirem de outra forma, estarão coonestando a prática de torturas e os julgamentos realizados por tribunais de exceção".

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Folha trata, com razão, seus leitores como idiotas

 Em 4 denúncias, Folha erra em uma e mente em 3 

É difícil manter a serenidade frente ao péssimo jornalismo praticado pela Folha de S. Paulo. Das 4 irregularidades já apuradas na massaroca de denúncias do jornal contra o governo Lula, 3 eram mentira pura e simples:

1. O tal contrato intermediado por Rubnei Quícoli, a única fonte da Folha para algumas das calúnias que publicou (veja aqui ) era mentira, não passou de um delírio e tentativa de chantagem feito por um picareta, acolhido pela Folha. Não é possível afirmar se o malabarismo do texto do jornal para manter sua farsa pró-Serra é má-fé ou apenas incompetência, provavelmente uma mistura das duas coisas: "Como a Folha mostrou, o representante da EDRB, Rubnei Quícoli, afirma que... " A Folha mostrou que o picareta afirma que... Cruzes!

2. O "suborno do Tamiflu" inventado pela Veja também era mentira: "não se vislumbrou qualquer oportunidade para a alegada cobrança de propina", diz a CGU.

3. Segundo a CGU, também não foram encontradas irregularidades na contratação de escritório de advocacia ligado ao irmão de Erenice e na aplicação de multas de uma empresa de mineração do marido da ex-ministra. Mais uma mentira.

O que sobrou, segundo a Controladoria Geral da União foram, numa auditoria ainda não concluída, "indícios de irregularidade em contratos de R$ 2 milhões", que a incompetência/má-fé da Folha transforma em "irregularidades de 2 milhões" (Se você faz parte da minoria de leitores do jornal com alguma capacidade de raciocínio, talvez considere que irregularidades num "contrato de dois milhões" possam ser "irregularidades de 10 ou 100 reais" e não "irregularidades de 2 milhões"). A única relação dos supostos indícios de irregularidade da investigação não concluída é que o irmão da ministra trabalhava nos projetos. Foi o que sobrou das calúnias do jornal contra a honra de várias pessoas.

Ao invés de reconhecer que as graves denúncias que fez, baseadas na palavra de bandidos condenados, foram desmentidas pelas investigações da CGU, a Folha reapresenta a massaroca com um ilegível "infográfico" e a manchete: "Novo lobby da casa civil".

A Folha trata seus leitores como idiotas. Deve saber com quem fala.


Leia mais em: O esquerdopata 
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Juristas lançam manifesto defendendo governo Lula



Manifesto assinado por nomes como Celso Antonio Bandeira de Mello (foto), Cezar Britto, Dalmo Dallari e Márcio Thomaz Bastos, rebate a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff. Iniciativa é uma resposta ao manifesto lançado por um outro grupo de juristas de direita, ligados ao PSDB e ao DEM, que lançaram texto a pedido dos empresários da mídia atacando o presidente Lula.
Um grupo de juristas divulgou ontem (27) um manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", onde reafirmam o compromisso do governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no país. Os juristas rebatem a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff. A iniciativa é uma resposta ao manifesto lançado por um outro grupo de juristas de direita, ligados ao PSDB e ao DEM, que lançaram texto a pedido dos empresários da mídia atacando o presidente Lula. 

"Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer críticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República", diz um trecho do documento, assinado por dezenas de personalidades do mundo jurídico, incluindo vários presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O documento registra ainda que é preciso deixar o povo "tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros".

Veja abaixo a íntegra do manifesto que é assinado, entre outros, por Celso Antonio Bandeira de Mello, Cezar Britto, Dalmo Dallari e Márcio Thomaz Bastos:

Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo. Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre. Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.

Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo. 

Governo que jamais transigiu com o autoritarismo. Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas. Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato. Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência. Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais.

Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude.

Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer críticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.

Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições que concretizam os preceitos da democracia, sendo salutar que o processo eleitoral conte com a participação de todos.

Mas é lamentável que se queira negar ao Presidente da República o direito de, como cidadão, opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições. O direito de expressão é sagrado para todos – imprensa, oposição, e qualquer cidadão. O Presidente da República, como qualquer cidadão, possui o direito de participar do processo político-eleitoral e, igualmente como qualquer cidadão, encontra-se submetido à jurisdição eleitoral. Não se vêem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade a plenitude de suas atribuições.

Como disse Goffredo em sua célebre Carta: “Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar os lineamentos da paisagem jurídica que se deseja viver”. Deixemos, pois, o povo tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros.


Assinam o manifesto:

ADRIANO PILATTI - Professor da PUC-Rio

AIRTON SEELAENDER - Professor da UFSC

ALESSANDRO OCTAVIANI - Professor da USP

ALEXANDRE DA MAIA - Professor da UFPE

ALYSSON LEANDRO MASCARO - Professor da USP

ARTUR STAMFORD - Professor da UFPE

CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO - Professor Emérito da PUC-SP

CEZAR BRITTO - Advogado e ex-Presidente do Conselho Federal da OAB

CELSO SANCHEZ VILARDI - Advogado

CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO - Advogado, Conselheiro Federal da OAB e Professor da UFF

DALMO DE ABREU DALLARI - Professor Emérito da USP

DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO - Professor da UFRJ

DIOGO R. COUTINHO - Professor da USP

ENZO BELLO - Professor da UFF

FÁBIO LEITE - Professor da PUC-Rio

FELIPE SANTA CRUZ - Advogado e Presidente da CAARJ

FERNANDO FACURY SCAFF - Professor da UFPA e da USP

FLÁVIO CROCCE CAETANO - Professor da PUC-SP

FRANCISCO GUIMARAENS - Professor da PUC-Rio

GILBERTO BERCOVICI - Professor Titular da USP

GISELE CITTADINO - Professora da PUC-Rio

GUSTAVO FERREIRA SANTOS - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco

GUSTAVO JUST - Professor da UFPE

HENRIQUE MAUES - Advogado e ex-Presidente do IAB

HOMERO JUNGER MAFRA - Advogado e Presidente da OAB-ES

IGOR TAMASAUSKAS - Advogado

JARBAS VASCONCELOS - Advogado e Presidente da OAB-PA

JAYME BENVENUTO - Professor e Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Católica de Pernambuco

JOÃO MAURÍCIO ADEODATO - Professor Titular da UFPE

JOÃO PAULO ALLAIN TEIXEIRA - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco

JOSÉ DIOGO BASTOS NETO - Advogado e ex-Presidente da Associação dos Advogados de São Paulo

JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO - Professor Titular do Mackenzie

LENIO LUIZ STRECK - Professor Titular da UNISINOS

LUCIANA GRASSANO - Professora e Diretora da Faculdade de Direito da UFPE

LUÍS FERNANDO MASSONETTO - Professor da USP

LUÍS GUILHERME VIEIRA - Advogado

LUIZ ARMANDO BADIN - Advogado, Doutor pela USP e ex-Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça

LUIZ EDSON FACHIN - Professor Titular da UFPR

MARCELLO OLIVEIRA - Professor da PUC-Rio

MARCELO CATTONI - Professor da UFMG

MARCELO LABANCA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco

MÁRCIA NINA BERNARDES - Professora da PUC-Rio

MARCIO THOMAZ BASTOS - Advogado

MARCIO VASCONCELLOS DINIZ - Professor e Vice-Diretor da Faculdade de Direito da UFC

MARCOS CHIAPARINI - Advogado

MARIO DE ANDRADE MACIEIRA - Advogado e Presidente da OAB-MA

MÁRIO G. SCHAPIRO - Mestre e Doutor pela USP e Professor Universitário

MARTONIO MONT'ALVERNE BARRETO LIMA - Procurador-Geral do Município de Fortaleza e Professor da UNIFOR

MILTON JORDÃO - Advogado e Conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

NEWTON DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR

PAULO DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR

PIERPAOLO CRUZ BOTTINI - Professor da USP

RAYMUNDO JULIANO FEITOSA - Professor da UFPE

REGINA COELI SOARES - Professora da PUC-Rio

RICARDO MARCELO FONSECA - Professor e Diretor da Faculdade de Direito da UFPR

RICARDO PEREIRA LIRA - Professor Emérito da UERJ

ROBERTO CALDAS - Advogado

ROGÉRIO FAVRETO - ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça

RONALDO CRAMER - Professor da PUC-Rio

SERGIO RENAULT - Advogado e ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça

SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA - Professor Titular da USP

THULA RAFAELLA PIRES - Professora da PUC-Rio

WADIH NEMER DAMOUS FILHO - Advogado e Presidente da OAB-RJ

WALBER MOURA AGRA - Professor da Universidade Católica de Pernambuco