Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Dias na Carta: PiG (*), principalmente a Globo, não dá tregua ao Nunca Dantes


"Eles vão ter que me engolir !"


Conversa Afiada reproduz texto de Maurícido Dias, na Carta Capital:

Um império contra um operário


A mídia, Globo na frente, não dá trégua ao ex-presidente. Por Mauricio Dias


Nunca foram boas as relações entre a mídia brasileira e o torneiro mecânico Lula, desde que, nos anos 1970, ele emergiu no comando das jornadas sindicais no ABC paulista, onde estão algumas das empresas do moderno, mas ainda incipiente capitalismo brasileiro. Em consequência, quase natural, o operário não foi recebido com entusiasmo quando, após três fracassos, venceu a disputa para a Presidência da República, em 2002.

Os desentendimentos se sucederam entre o novo governo e o chamado “quarto poder” e culminaram com a crise de 2005 quando televisões, jornais, rádios e revistas viraram porta-vozes da oposição que se esforçava para apear Lula do poder. Inicialmente, com a tentativa de impeachment. Posteriormente, após esse processo que não chegou a se consumar, armou-se um “golpe branco” em forma de pressão para o presidente desistir da reeleição, em 2006.


Lula ganhou e, em 2010, fez o sucessor. No caso, sucessora. Dilma Rousseff sofreu quase todos os tipos de constrangimentos políticos. Ela tomou posse e, no dia seguinte, foi saudada por deselegante manchete do jornal O Globo, do Rio de Janeiro: “Lula elege Dilma e aliados preparam sua volta em 2014”.


A reportagem era um blefe político. Uma “cascata” no jargão jornalístico. O jornal O Globo, núcleo do império da família Marinho, tornou-se a ponta de lança da reação conservadora da mídia e adotou, desde a posse de Lula, um jornalismo de combate onde a maior vítima, como sempre ocorre nesses casos, é o fato. Sem o fato abre-se uma avenida para suspeitas versões.

O comportamento inicial da presidenta, mar­ca­do por discrição e austeridade, foi uma surpresa para todos. O Globo inclusive. Não há sinais de que seja uma capitulação ao poder dos donos da mídia com os quais Dilma tem travado discretos diálogos. Armou-se circunstancialmente um clima de armistício. Na prática, significou um fogo mais brando, a provocar um visível recuo de comentaristas que eram mais agressivos com Lula. Soltam, porém, elogios hesitantes por não saberem até onde poderão seguir.


Esse armistício se sustenta numa visão de que as situações não são iguais. Dilma não é Lula. É claro que há diferenças entre o governo de ontem e o de hoje. No entanto, o carimbo pessoal da presidenta na administração do País faz a imprensa engolir a propaganda de que ela era um “poste”. Essa contradição se aguça na sequência dessa história. Dilma passou a ser elogiada e Lula criticado.


Alguns casos, colhidos da primeira página de O Globo ao longo de uma semana, expressam o que ocorre, em geral, em toda a mídia:

Atos de Dilma afastam governo do estilo Lula (6/2) – críticas ao ex no elogio ao governo Dilma.

Por qué no te callas? (8/2) – crítica atribuída a um sindicalista, mantido no anonimato, sobre apoio de Lula ao salário mínimo proposto por Dilma.


A fatura da gastança eleitoral (10/2) – a respeito de despesas do governo Lula com suposta intenção eleitoral.

Dilma aposenta slogan de Lula (11/2) – sobre a frase “Brasil, um país de todos”.


Herança fiscal de Lula limita o começo do governo Dilma – (13/2) – crítica a Lula ao corte no Orçamento proposto por Dilma.


Ela recebe afagos e ele, pedradas. Procura-se, sem muito disfarce, cavar um fosso entre o ex e a presidenta. Situação que levou Lula, na festa de aniversário do PT, a reagir: “Minha relação com Dilma é indissociável”.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

DESCONSTRUINDO LULA: A NOVILÍNGUA DIZ QUE BOM É RUIM. O QUE INCOMOD


 REVOLTA ÁRABE - Clique para ver a página especial

18 dias de protestos põem fim a 30 anos de ditadura.

Financiamento imobiliário bate recorde em 2010; vendas no varejo tem a maior alta em nove anos. Geração de emprego bate recorde em 2010: 2,5 milhões de vagas formais. População ocupada atinge 22 milhões de pessoas em 2010, maior patamar desde 2002; total de desempregados -- 1,6 milhão de pessoas-- é o menor da série. Produção industrial cresce 10,5% em 2010 : a maior expansão desde 1986. .. Como diz o insuspeito Delfim Netto, "Não importa qual seja nossa orientação ideológica ou nossa pretensão científica sobre a melhor receita para a boa governança econômica, é impossível deixar de reconhecer que quase 90% de aprovação popular (num regime de plena liberdade de expressão, mídia alerta e, felizmente, inquisidora) tem pouca probabilidade de ser um acidente..."
(Carta Maior, 3º feira, 15/02/2011)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Com Nunca Dantes, indústria é record de 24 anos


O Nunca Dantes dá de 10 x 0 no Salieri

Saiu no G1:

Produção industrial fecha 2010 com crescimento de 10,5%, diz IBGE


Essa foi a maior alta anual verificada desde 1986, segundo a pesquisa. Em dezembro, na comparação com novembro, houve recuo, de 0,7%.


Do G1, em São Paulo


A produção industrial no país recuou 0,7% em dezembro, em relação a novembro, depois de ficar praticamente estável nos últimos quatro meses, e fechou 2010 com crescimento de 10,5%, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, o resultado fechado do ano reverteu a queda de 7,4% verificada em 2009.


Segundo o IBGE, essa é a maior expansão anual da produção industrial observada desde 1986, quando o crescimento registrado fora de 10,94%. Segundo o IBGE, sua base de dados relativos à pesquisa industrial existe desde a década de 1970.


Neste ano

Os primeiros seis meses de 2010 registraram crescimento mais expressivo (16,2%) do que o verificado no semestre seguinte (5,6%), na comparação com o mesmo período de 2009, “reflexo não só da baixa base de comparação, decorrente dos efeitos da crise econômica internacional no final de 2008, mas também do menor dinamismo do setor industrial no último trimestre de 2010 (3,3%)”, disse o IBGE, por meio de nota.


No fechamento de 2010, foi verificado perfil generalizado de crescimento, 25 dos 27 setores registrando crescimento. As maiores influências partiram de dos setores de veículos automotores (24,2%) e de máquinas e equipamentos (24,3%). Em seguida, aparecem metalurgia básica (17,4%), indústrias extrativas (13,4%), outros produtos químicos (10,2%), produtos de metal (23,4%), alimentos (4,4%), borracha e plástico (12,5%) e bebidas (11,2%).


(…)

Navalha
O Governo do Nunca Dantes faz assim um trabalho de preparação para o triunfal programa do PSDB, esta semana no horário eleitoral.
Antes disso, por causa do IBGE, ele cortará os pulsos.




Em tempo: a urubóloga Miriam Leitão vê defeito no record do Nunca Dantes.

Foi uma decepção, chora ela, no Twitter.


Paulo Henrique Amorim

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Economia mundial vai bombar. Manda bala, presidenta !


O tsunami engoliu a urubóloga; e Jim surfou
Informações esparsas extraídas da recente cobertura do New York Times para a visita do líder chinês Hu Jintao, aos Estados Unidos.

A economia chinesa cresceu 10,2% em 2010.

A economia chinesa deve acrescentar US$ 1 trilhão ao PIB em 2011.

E’ como produzir uma Inglaterra, por ano. 

Na última década, a China produziu TRÊS Inglaterras.

“A noção de que a China cresce ás custas do resto do mundo está três anos atrasada. O crescimento da China da’ aos Estados Unidos a chance de se recuperar muito mais rápido. “

Clique aqui para ler “Caças – Dilma pode mudar o jogo”.

“Ainda por um bom tempo, a maré de crescimento da China vai continuar em alta e os investidores deveriam anotar isso: alguns vão ficar mais ricos, antes.

“Os investidores podem se beneficiar da maré chinesa e investir em empresas que estejam na China.”

Essas observações são de Jim O’Neill, o economista do banco Goldman Sachs, citado pelo NY Times e que, dez anos atrás, criou o acrônimo BRICs para popularizar a ideia de que Brasil, Rússia, Índia e China formarão, breve, um bloco econômico mais forte que o G-7.

Quando veio o tsunami de 2008 e a urubóloga Miriam Leitão anunciou o desaparecimento do Brasil e de Lula da face da Terra, Jim  previu o fenômeno do “descasamento”.

Os países ricos iam cair em “U” – bruscamente e ficar muito tempo lá embaixo.

E os BRICs iam cair em “V “- cair e subir rápido.

Foi a marolinha do Lula.

Tragada pelo tsunami foi a ideologia derrotista da urubóloga.

Hoje saiu a notícia de que o FMI prevê um crescimento robusto para a economia mundial.

Presidenta, manda bala !

E paga um salário mínimo que deixe o Paulinho da Força feliz !

FMI prevê que economia global crescerá 4,4% em 2011

DA EFE

O FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgou a previsão de que a economia global crescerá 4,4% este ano, dois décimos acima do projetado há três meses, graças a uma atividade melhor do que a esperada na reta final de 2010.

As novas projeções apontam um crescimento global de 4,5% em 2012.

Em linha com o mencionado em outras ocasiões, o FMI lembrou nesta terça-feira que a recuperação em andamento tem duas velocidades, com os países emergentes à frente do pelotão e os avançados em um distante segundo lugar.

O Fundo, que publicou nesta terça-feira a versão atualizada do seu relatório semestral “Perspectivas Econômicas Mundiais”, destacou que nas economias avançadas a atividade desacelerou menos que o esperado.

Paulo Henrique Amorim

domingo, 23 de janeiro de 2011

Alô, alô Padilha: PM do Rio dá emprego a ex- traficante


Padilha, o de boné, é o “demagogo de filme de ação”
Saiu no Globo, pág. 14:

“Das fileiras do tráfico à fila do emprego.”

“Ex-traficantes pedem ajuda a PMS da UPPs para conseguir trabalho.”

Dezenas de ex-soldados do tráfico diariamente pedem aos policiais uma oportunidade de trabalho.

A Unidade Policial Pacificadora do Andaraí e a do Batam, em Realengo,  são duas que arrumam emprego em estacionamento, como motoboy, como pedreiros.

A maioria não tem instrução primária completa.

“Segundo os PMS, a queda da fortaleza do tráfico nos complexos do Alemão e da Penha – que o PiG (*), especialmente o de São Paulo, e a Globo consideraram um ‘desastre’ (PHA) – fez crescer o numero de ex-integrantes de quadrilhas em busca de outra ocupação … só são ajudados os que não têm qualquer registro policial … os que têm contas a ajustar são encaminhados à delegacia.”


Navalha
E o Padilha, o especialista em descrever um Rio que não existe, o demagogo do “filme de ação”, e o Padilha, ele vai fazer um filme sobre a ocupação do Alemão ?

Vai levar o maluco do Capitão Nascimento lá pra cima do teleférico e fazer ele se jogar de lá ?

Ou ele vai descobrir um ex-endolador de cocaína que vira benemérito e vem catequisar o pessoal do PCC de São Paulo ?

O que fará o Padilha com a derrota da “ideologia de uma elite da tropa” ?

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bessinha flagrou Tony Palocci em ação



Saiu na Folha (*), pág. A7:

“Críticos minaram diplomacia comercial do Brasil com os EUA.”

“Estratégia do Itamaraty foi atacada em contatos com americanos … ”

“Defensores da ALCA acenaram aos EUA com a chance de reativar as negociações em 2005, quando o então Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, aproveitou um encontro de Lula com o Secretário do Tesouro dos EUA, John Snow, para debater a idéia.”

“Segundo os americanos, (Tony – PHA) Palocci ‘se ofereceu (sic) para liderar (sic) um esforço para dar novo impulso às negociações’ e levar (sic) o Itamaraty a ‘uma postura mais proativa (sic)’. Lula ‘desconversou’, indicando que não tinha interesse.”

Navalha
Quer dizer, então, que, depois do Nelson Johnbim, temos agora o ministro Tony Palocci.
Dois que espinafram a política externa brasileira para autoridades americanas.
Papelão, hein ?
Como o Celso Amorim deve ter sofrido, nas mãos do Tony e do Johnbim.
A ALCA, como se sabe, foi uma tentativa americana de unir as Américas, sob a liderança americana.
Era a criação de um Commonwealth do Império Americano.
A tentativa começou com Bush, o pai, tomou outro formato com Clinton, e Bush, o filho, tentou ressuscitá-la.
O principal objetivo sempre foi botar o Brasil – o maior país da América Latina – debaixo do guarda-chuva americano.
Outro grande da America Latina, o México, já estava devidamente abrigado sob o guarda-chuva do Nafta.
E deu no que deu.
O PiG (**) e a elite branca se excitaram com a idéia de aderir à ALCA e oficializar a volta à condição de colônia com que sempre sonharam.
Lula resistiu.
Celso Amorim comeu o pão que o diabo amassou nos editoriais coloniais do Estadão.
O que não se sabia é que Tony trabalhava nos bastidores.



Em tempo: como sempre, a Folha (*) errou na hora de fazer o título. Quando deu a notícia de que o Johnbim foi ao embaixador americano para solapar a política externa do Governo a que servia, o título da Folha (*) era outro. Escondia a infidelidade do ministro serrista. Agora, para proteger Tony Palocci – quindim de Iaiá do PiG (**) – fez o mesmo. Deu a proteção dos últimos parágrafos da matéria.


Paulo Henrique Amorim