Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sábado, 30 de maio de 2015

Comédia: Band cria teoria conspiratória sobre investigação contra Fifa

fifa

O empresário José Hawilla, proprietário da Traffic, já vai se tornando íntimo dos que curtem – e até dos que odeiam – futebol. O “parceiro comercial” predileto dos cartolas da Fifa e das empresas de mídia – Globo à frente – que exploram (literalmente) o futebol brasileiro foi o estopim para o escândalo de corrupção que eclodiu ao longo da semana.
Graças a acordo de delação premiada do empresário com a Justiça americana, o FBI estourou escândalo que envolve dirigentes esportivos como José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), preso na última quarta-feira (27) junto com outros dirigentes de entidades das Américas do Sul, Central e do Norte.
Para que não restem dúvidas sobre a seriedade do caso, segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos o executivo foi procurado em dezembro do ano passado e aceitou as acusações de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro e selou um acordo de “delação premiada” de US$ 151 milhões, dos quais US$ 25 milhões foram pagos à vista.
Só tendo muita cara-de-pau, portanto, para sequer insinuar que empresas de mídia que estariam “de fora” da divisão do bolo de transmissão do futebol estariam participando, em conluio com os Estados Unidos da América, de uma conspiração que poderia ter “interesses políticos e econômicos”.
Bem, o que não falta à mídia tupiniquim é, justamente, cara-de-pau. Desse modo, o Jornal da Band deste sábado teve a audácia quase inacreditável de insinuar que “Prisões de dirigentes da FIFA podem ter interesses políticos e econômicos”.
Não acredita? Pois bem, então assista ao vídeo da reportagem da emissora paulista.




Incrível, não? Segundo você acabou de ver e ouvir, a teoria da Band é a de que as prisões efetuadas pela polícia suíça ao longo da semana “Podem ter interesses políticos e econômicos”.
Quais interesses? A matéria não soube explicar. Começa dizendo que o alvo dessa conspiração ianque poderia ser “a Rússia, sede da próxima Copa”. Mas o que é, diabos, que os EUA estariam pretendendo? Será que querem tirar a Copa da Rússia para trazê-la para o território norte-americano?
E, claro, não poderia faltar alguma insinuação contra o governo Dilma Rousseff. A bela apresentadora da Band diz que, “Aqui no Brasil, o temor é que o caso leve a uma tentativa de intervenção do governo no futebol brasileiro”.
Ou seja: o governo Dilma estaria mancomunado com o FBI para, quem sabe, estatizar o futebol brasileiro. Só pode ser essa a tese. Há que especular, porque a reportagem da Band não diz que tipo de intervenção seria essa, até porque está claro que não sabe o que inventar, já que não existe uma hipótese crível para tal bobagem.
Como indício de conspiração, a reportagem cita que as prisões foram levadas a cabo “A dois dias da eleição na Fifa”, como se todo esse monte de sujeira que está brotando do caso tivesse sido inventado para influir nessa eleição. Provavelmente J. Hawilla teria sido abduzido pela conspiração comuno-capitalista que envolve o governo norte-americano e o brasileiro e quem sabe a Record, interessada em tomar de Globo e companhia a exploração das imagens dos jogos.
A Band chegou ao ridículo de colocar um gringo com sotaque carregado para conferir verossimilhança à tese maluca:
— Questões políticas e geopolíticas também estão atrás dessa ação do governo dos Estados Unidos. Com certeza (…) Um dos grandes apoiadores do que se passa é a Rússia. A Copa do Mundo vai ser realizada na Rússia. Então isso é um recado ao governo russo, que os Estados Unidos estão de olho no que está acontecendo na Fifa.
Uau! Que revelação. Mas, afinal, qual é mesmo a revelação, que “Os Estados Unidos estão de olho”? Qual é a tese, afinal? O que os EUA pretenderiam supostamente inventando um esquema de corrupção na entidade?
A reportagem ainda teve a falta de vergonha na cara de colocar uma fala do respeitável Valter Maierovitch dizendo que tem que investigar tudo mesmo e que o caso deverá despertar o interesse de autoridades brasileiras para fazer crer ao espectador desatento que o es-desembargador concorda com a teoria da conspiração mal-ajambrada.
Palavras de Maierovitch:
— O Brasil vai ter que passar a limpo não só a CBF. Nós temos, ainda pendente, o Panamericano, que custou muito e se desviou muito, entre aspas.
Ora, o que diabos tem que ver essa fala de Maierovitch com uma reportagem intitulada “Prisões de dirigentes da FIFA podem ter interesses políticos e econômicos”? Ele está dizendo justamente o contrário, ou seja, que há motivos muito sólidos para investigar tudo, inclusive com participação do governo brasileiro.
A locução do repórter de campo da Band prossegue:
— Há setores muito preocupados com uma possível intervenção do governo na administração do futebol brasileiro…
E tome “especialistas” formulando teorias conspiratórias que não se entende quais seriam. Um tal “especialista em marketing esportivo” tirado do bolso do colete ainda tenta formular alguma coisa. O escândalo poderia “ser visto como oportunidade” para “Grupos que estão de olho nos negócios do futebol para ocupar espaços que até hoje não conseguiram”.
Segundo o tal especialista, os que não participam dos “negócios do futebol” precisariam de “uma ruptura, uma grande crise” para que esses grupos de mídia que não estão nesses “negócios” possam tirar uma parte do bolo.
O que quer dizer tudo isso? Que Globo e Band acham que a Record estaria por trás de tudo isso, juntamente com os EUA e o governo comuno-petista de Dilma Rousseff. A emissora de Edir Macedo estaria provendo informações a laranjas para desacreditarem as sacrossantas emissoras que controlam a veiculação do esporte.
Mas será que foram Dilma, os EUA e a Record que obrigaram J. Hawilla a fazer suas traquinagens – em parceria com herdeiros da família Marinho e outros personagens menores – ou será que existe mesmo uma sujeira muito grande, e decenal, conspurcando os tais “negócios do futebol”?

sábado, 14 de março de 2015

Fel-lha, #globogolpista e Band! O PiG se afogou no HSBC! Amaury, a casa caiu !

Saiu na Fel-lha (ver no ABC do C Af):

EMPRESÁRIOS DE MÍDIA E JORNALISTAS ESTÃO NA RELAÇÃO


DO UOL

Ao menos 22 empresários do ramo jornalístico e seus parentes, além de 7 jornalistas, estão na relação dos que mantinham contas na agência do HSBC em Genebra, na Suíça, em 2006 e 2007.

Os registros indicam que 14 contas já estavam encerradas em 2007, quando os dados vazaram no escândalo que ficou conhecido como SwissLeaks. Todos os citados foram procurados. Parte negou irregularidades e alguns preferiram não comentar.

Ter uma conta bancária na Suíça ou em qualquer outro país não é ilegal, desde que seja declarada à Receita Federal. Os titulares também devem informar ao Banco Central quando o saldo for superior a US$ 100 mil.

Entre os correntistas do HSBC na Suíça estão ou estiveram pessoas ligadas a algumas das maiores empresas de comunicação do país.

É o caso de Lily de Carvalho, viúva de dois jornalistas e donos de jornais, Horácio de Carvalho e Roberto Marinho. Roberto Marinho (1904-2003) foi dono das Organizações Globo, hoje Grupo Globo. Lily morreu em 2011.

Na relação de correntistas do HSBC em Genebra também constam os nomes de proprietários do Grupo Folha.

Tiveram conta conjunta naquela instituição financeira os empresários Octavio Frias de Oliveira (1912-2007) e Carlos Caldeira Filho (1913-1993). Luiz Frias (atual presidente da Folha e presidente/CEO do UOL) aparece como beneficiário da mesma conta, criada em 1990 e encerrada em 1998. Em 2006/07, os arquivos do banco ainda mantinham os registros, mas a conta estava inativa e com o seu saldo zerado.

O Grupo Folha e a família de Octavio Frias de Oliveira “informam não ter registro da referida conta bancária e manifestam sua convicção de que, se ela existiu, era regular e conforme à lei”.

Quatro integrantes da família Saad, proprietária da Rede Bandeirantes, também detinham contas no HSBC à época, entre eles o fundador da companhia, João Jorge Saad (1919-1999).




Quá, quá, quá !
Os donos da Fel-lha e seu “segurança”, o “repórter” investigativo do UOL, Fernando Rodrigues, montaram durante certo tempo uma fraude: não podiam divulgar o nome dos flagrados no escândalo de lavagem de dinheiro no HSBCporque o Governo não tomava a iniciativa de pegar a lista.
Quá, quá, quá !
Afinal, dizia o “repórter” investigativo do UOL, ter conta no exterior não significa nada.
Desde que o correntista declare no Imposto de Renda.
Deve ser muito provável que certo colonista (no ABC do C Af), da Fel-lha, membro da família Steinbruch se dê ao trabalho de depositar dinheiro num banco especialista em lavar dinheiro e, ao mesmo tempo, confessar ao Imposto de Renda (brasileiro).
É muito provável !!!
Quá, quá, quá !
Depois, a Fel-lha e seu implacável “repórter” investigativo identificaram ladrões envolvidos na Lava Lato e que lavavam HSBC.
A intenção, claro, era derrubar a Dilma.
Fizeram como os delegados aecistas, os procuradores fanfarrões, o Juiz de Guantánamo: aqui não se fala de tucano !
O UOL tinha o monopólio da lista.
Aí, a dona Guevara, dona da lista lá na Europa, e que mereceu generosa correspondência do Amaury Ribeiro Jr, sentiu a batata assar e entregou a lista não à Carta Capital ou à Carta Maior, mas à #globogolpista !
Esperta a dona Guevara…
Entregar à Fel-lha e ao Globo.
E achar que ninguém percebe …
Acontece que a #globogolpista também sentiu a batata assar e começou a revelar uns nomes.
A batata assava.
E se, de repente, o Amaury, que pertenceu à organização (?) da dona Guevara mete a mão na lista toda ?
Foi o que fez o Otavinho, dono da Fel-lha e chefe do “repórter” investigativo.
“Bem, vamos revelar alguns nomes, para não sermos definitivamente desmoralizados”, teria pensado o dramaturgo e ensaista herdeiro da Fel-lha.
E enterrou a notícia lá embaixo, quase caindo pra fora, na página B6 (página par, menos lida que a ímpar), numa seção de nome “Mercado”, que ninguém do Mercado ou fora dele lê.
E fez isso num dia de sábado, o dia da semana em que menos se lê jornal – ou o acessa na internet.
Estão lá o pai do Otavinho, o sócio do pai do Otavinho e o irmão do Otavinho, Luis Frias, que é quem manda, de fato, no UOL, que sustenta Fel-lha.
Mas, segundo a Fel-lha, eles nem sabiam que tinham dinheiro lá.
Gente desatenta, não, amigo navegante ?
Não sabem que tem uma graninha no HSBC da Suíça.
Quá, quá, quá !
A doce Dona Lily, viúva do Dr Roberto Marinho estava lá.
Assim como a família Saad, dona da Bandeirantes, que exibe no Jornal da Band e no Boris Casoy catilinas furiosas em defesa da Moral e Ética !
Já imaginaram se o Boris Casoy pegasse a filha da Dilma na lista do HSBC ?
Com aqueles finos e reveladores lábios, com o timbre de camelô de muambas “made in China”, bradar furioso: “isso é uma vergonha !”
(Embora o Johnny Saad tenha enfiado a faca nos peitos do prefeito Haddad, para conseguir umas “vantagens”.)
Isso é uma vergonha, Johnny !
Só tem um problema nessa “reportagem” da Fel-lha.
Logo na primeira linha diz que “ao menos 27 (ôba !) empresários do ramo jornalístico, além de sete (ôba !) jornalistas estão na relação”…
Sete jornalistas ?
Jornalistas ?
Que jornalistas têm grana suficiente para lavar dinheiro no HSBC ?
Que empresa jornalística pagaria salários tão altos para justificar essa lavagem ?
Mas, a Fel-lha não cita nenhum jornalista.
Que pena !
E quais são os outros empresários ?
É corporativismo da Fel-lha, poupar os amigos de jantar no Fasano ?
Ah, se o Amaury trabalhasse para o Conversa Afiada
A Casa Grande caía.






Em tempo: o excelente repórter Chico Otávio (que sabe da vida do Imaculado Cunha (agora também no ABC do C Af), no Globo, acrescenta alguns nomes do PiG no HSBC:

- Ratinho

- Yolanda Queiroz, da TV Verdes Mares, repetidora da #globogolpista e sogra do senador tucano Tasso tenho jatinho porque posso Jereissati;

- Aloysio Faria, dono do banco Alpha (ex-dono do Real) e do grupo Rede Transamérica de rádio, com US$ 120 milhões !!!;

- José Roberto Guzzo, diretor da Abril e colonista (no ABC do C Af) furioso, direitista do gênero ISIS, no detrito de maré baixa;

(Outro colonista do gênero ISIS, no detrito sólido, um tal de “rola bosta” figura de forma exuberante, na companhia do tucaníssimo Andrea Matarazzo, na lista da Camargo Correia, divulgada pela excelente Conceição Lemes);

- Familia Dines, do Globo e da falecida Manchete;

- Fernando Luis Vieira de Mello, dono da Jovem Pan, também conhecida como “Jovem Ku Klux Pan”, que compete com a CBN, “a rádio que troca a notícia”, para ver quem verte mais ódio contra a Dilma;

- e Mona Dorf, da Ku Klux Pan.


É essa a turma (tudo a mesma sopa, diria o Mino) que vai bater panela quatro anos e perder a eleição em 2018.

Deu nisso, Otavinho: acabar na lista do Ratinho !

Quá, quá, quá !!!

Em tempo2: mas ainda falta a lista do Amaury !

Em tempo3:
 esse Bessinha …


Paulo Henrique Amorim



Otavinho, vem cá, Otavinho ! Traz o Fernandinho ! Vem fazer o DNA !

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Como Dilma apagou o sorriso irônico de Aécio no debate da Band



Aécio Neves começou a debater ontem (14) com Dilma Roussef na tevê Bandeirantes ostentando um sorriso irônico que evidenciava que ele acreditava que a adversária seria presa fácil. Ledo e Ivo engano. Dilma não apenas não foi presa como tampouco foi fácil.

No primeiro e segundo blocos do programa, o sorrisinho continuava brotando logo abaixo dos olhinhos tucanos. Mas foi no terceiro bloco, quando Aécio tocou no tema corrupção, que a adversária arrancou o sorriso de seu rosto ao citar escândalos que o envolvem.

Dilma citou os casos dos dois únicos aeroportos construídos em Minas Gerais durante o governo do tucano, ambos construídos ao lado de propriedades de sua família; citou o caso das rádios da família Neves que receberam dinheiro de seu governo; chegou a perguntá-lo sobre “violência contra a mulher” – alô, Juca Kfouri.

Aécio se descontrolou. Naquele momento, alguns expectadores podem ter ficado com a impressão de que ele agrediria a adversária fisicamente. Não aconteceu, mas a reação do tucano foi absolutamente desastrosa: insultou a mulher que tinha diante de si.

“Leviana”, vociferou.

A partir dali, o sorrisinho desapareceu para nunca mais voltar. Enquanto isso, Dilma foi se soltando.

Rebateu, um a um, cada ataque e, dentro do tempo estipulado, a cada resposta a um ataque, fez outro.
Dilma cresceu muito, do último debate para este. Esteve segura, gaguejou muito pouco, de forma quase imperceptível. Mas o mais importante foi a entonação da voz e a linguagem corporal. Mostrou segurança e, em alguns momentos, até indignação.

Aécio por certo saiu surpreso da Bandeirantes. Não esperava encontrar uma adversária tão perigosa, que o fez tremer quando falou das rádios e da violência contra mulher. Provavelmente, com medo de que ela desse mais detalhes.

A partir daquele momento, o tucano parou de falar em corrupção. Afinal, Dilma poderia dar mais detalhes das acusações que fez. Poderia dizer que naquele mesmo dia saíra matéria na Folha de SP sobre as rádios, e poderia perguntar o que ele tinha a dizer sobre o relato do jornalista Juca Kfouri, que o acusou de agredir uma namorada.

Porém, Aécio não perde por esperar. Haverá mais debates e por certo o Brasil terá oportunidade de saber mais sobre alguém que, pertencendo a um partido cheio de casos de corrupção e que sofre tantas acusações nesse quesito, ainda tem a cara-de-pau de acusar alguém.

Dilma venceu? A meu ver, sim. Mas, claro, ninguém pode dizer que o consenso majoritário não vá ser o de que o embate ficou empatado. Mas é literalmente impossível dizer que ela perdeu. E, diante das lendas que criaram, empate equivale a vitória.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

NO TWITTER, DILMA ACIONA PF E BATE DURO EM VÂNDALOS

Internautas denunciam envolvimento de partidos com protestos violentos

Na noite de domingo (9/2) uma bomba explodiu no programa global Fantástico: o deputado do PSOL fluminense Marcelo Freixo foi acusado de ligação com os acusados de tentativa de assassinato de cinegrafista da TV bandeirantes durante protesto de black blocs no Rio de Janeiro semana passada, contra aumento das passagens de ônibus.
Segundo a matéria do Fantástico, “(…) O estagiário do advogado que defende Fábio Raposo, que admitiu ter passado o rojão ao homem que acendeu o artefato que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes, declarou à polícia que recebeu ligações da ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e que esta teria dito que o suspeito que acendeu o rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL (…)”
Freixo nega, mas o advogado de Barroso e o delegado que cuida do caso confirmam relatos de Sininho e companhia quanto ao envolvimento do deputado do PSOL no caso, apesar de que a “ativista” e os demais estejam negando.
Minutos após a apresentação da reportagem supracitada, o perfil do Blog no Facebook começou a receber incontáveis denúncias que referendam o que esta página vem dizendo há muito, que os protestos contra a Copa ou contra aumento de passagens de ônibus vêm sendo aparelhado por partidos políticos desde junho do ano passado.
Três dessas postagens-denúncia que o Blog recebeu pelo Facebook serão úteis, como exemplos, para entender as denúncias de que partidos estão por trás dos protestos em tela.
A primeira postagem é da internauta Ana Bernarski. Ela reproduz relato que recebeu de “alguém que trabalha na Uerj” e que não quer se identificar porque “tem medo de represálias”. O relato condiz com o que esta página vem apurando sobre protestos desde o ano passado, só que em São Paulo.  Nesse aspecto paulista, basta trocar a sigla UERJ por USP.
Abaixo, o relato de Ana Bernarski no Facebook
A segunda postagem-denúncia terá que ser anônima (a pedido do denunciante) apesar de não conter novidade, pois o que mostra é possível constatar facilmente nos perfis de políticos do PSOL e de outros partidos “de esquerda” nas redes sociais. O deputado do PSOL Chico Alencar aparece em um tuite convocando pessoas para o protesto de quinta-feira passada no Rio.
Contudo, a “denúncia” vale para deixar bastante claro que o envolvimento do PSOL (entre outros) com os manifestantes em questão não é segredo para ninguém.
Abaixo, reprodução do tuite de Alencar.
A terceira postagem-denúncia é da internauta Sandra Brandini via Facebook. Nesse caso, ocorreu um fato estranho. Ela printou conversa da “ativista” Sininho naquela rede social sobre valores entregues por políticos a manifestantes. O estranho é que a postagem foi apagada pouco após ser postada. Como Sandra tinha o print do post, recolocou no perfil do Blog no Facebook.
A matéria do Fantástico mostra Marcelo Freixo e Sininho reconhecendo a relação de cunho político que mantêm. Porém, o Blog não conseguiu verificar se o post acima realmente foi apagado, mas não o encontrou. A informação sobre o sumiço é da internauta que denunciou.
Abaixo, a reprodução da “contabilidade” de Sininho e seus amigos.
O quebra-cabeça parece bastante complicado, mas nem tanto. Todo essa predominância dos partidos sobre os protestos pode ser conferida por quem quiser, à hora que quiser.
Ao longo do segundo semestre de 2013 e dos primeiros 40 dias deste ano o Blog vem apurando e veiculando informações sobre envolvimento de vários partidos políticos “de esquerda” com os protestos violentos que vêm ocorrendo durante todo esse tempo no país.
Nas redes sociais, desde o primeiro protesto de junho do ano passado é possível ver políticos e partidos envolvidos com os protestos, dando coordenadas, convocando pessoas a participar das manifestações.
Apesar disso, partidos e apoiadores dos protestos vêm negando reiteradamente o envolvimento de PSOL, PSTU, Rede e outros grupos políticos com o planejamento e com a execução de atos de violência com a finalidade evidente de tornar impossível que tais protestos sejam ignorados.
O Blog também apurou que esses fatos “novos” tornarão inevitável investigação policial e do Ministério Público sobre as hordas de advogados e sobre o dinheiro que vêm sustentando protestos que já causaram várias vítimas, mas que, nas últimas semanas, saíram de controle de vez e já constituem grave ameaça à sociedade.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

INFORMAÇÃO PELA INTERNET PULVERIZA TELEJORNAIS

terça-feira, 27 de março de 2012

A Direita asquerosa que nunca aprende: mais uma de Prates (2008)



Ontem foi iniciada uma ampla campanha contra o racismo na infância, veja aqui.
É uma campanha belíssima, para além da poesia e do cuidado ao tratar esta doença social, ela nos chama a atenção para dados concretos: os números que produzem a exclusão.
O racismo no Brasil tem cor e endereço: a maioria da população pobre, sem acesso aos serviços básicos e aos direitos constitucionais que deveriam ser garantida a ela, é negra. O racismo produz a miséria que retroalimenta o preconceito e a discriminação.
Quando vemos saídos da favela ‘do coração do mal’ como diz o secretário de segurança do Rio de Janeiro, de modo perigoso, pois generaliza para milhares de pessoas o estigma do crime, jovens com cuecas aparecendo, mulheres descabeladas e mal vestidas (pois raramente topamos com um loiros de olhos azuis, estes estão no asfalto e tem seus direitos garantidos quando cometem os mesmo crimes, vamos associando à miséria e a cor negra ao crime.
Quando ativistas do combate ao racismo lutam por estabelecimento de cotas considerando recortes raciais e de gênero nas políticas públicas, eles sabem que se elas forem implementadas sem visar o grupo mais vunerável elas dificilmente alcançarão tais grupos.
Há cerca de 10 anos, logo após a assinatura da Declaração de Durban quando o Brasil tornou-se signatário dela, ainda sob governo FHC, o Estado brasileiro assumiu o compromisso de implementar ações afirmativas. Na época, a polêmica de cotas raciais ganhou amplo espaço na mídia para todo o coro contrário expor seu mais amplo desejo de manter o Brasil numa realidade de apartheid racial e econômico.
No discurso de combate às cotas a direita raivosa defendia que o problema do Brasil não era racial e sim de classe, e que as cotas deveriam ser por recorte de econômico.
Pois bem, em julho de 2008 o Senado aprovou o projeto de autoria da Ideli Salvatti, PT/SC (começando a desvendar o ódio de Prates) que seguiu para a Câmara que aprovou em novembro de 2008 cota de 50% para alunos de escolas públicas nas Universidades Federais; que voltou para o Senado e que pelo visto continuou em discussão pois em abril de 2010 o Conae aprovou (mas sem força de lei). Agradeço ao leitor/a que me informe se o projeto foi finalmente rediscutido e aprovado.
Durante a tramitação entre Senado e Câmera deste projeto, adivinhem o que a direita raivosa passou a argumentar? É discriminação! É anti-constitucional! O povo paga imposto! Advinhem qual é o conceito de povo e cidadão no discurso desta direita babona?
Bóra acompanhar o exercício do caso patológico mais exemplar deste discurso, feito há dois anos:
Agora, vejam o resultado dos esforços na implementação de políticas inclusivas como esta e de outras como o PROUNI aqui. Será que agora vocês entendem a fúria que esta direita raivosa tem contra o ENEM?
By: Maria Frô

ESTE POST É UM TANTO ANTIGO. MAS O QUE MAIS IMPRESSIONA, É A REAÇÃO POSTADA NO YUOTUBE, DE ALGUNS ADÉPTOS DO IMBECIL QUE ARROTA NO VÍDEO ACIMA.

sábado, 3 de março de 2012

SERRA ESTREIA SEU HORÁRIO ELEITORAL

O CANDIDATO ARESTOSO: "Serra historicamente é sinônimo de desagregação do PSDB nacional, estadual e municipal", vocifera João Câmara,primeiro vice-presidente municipal do partido em SP" (leia a coluna de Maria Inês Nassif, editora de Política de Carta Maior; nesta pág)
A estreia do horário eleitoral de Serra aconteceu no telejornal do apresentador que se notabilizou por ofender garis. Foi um bate bola entre amigos. Pelota erguida, Serra disparou algo como: 'o problema principal do governo Dilma é que as obras não deslancham...'. Naturalmente, ao interlocutor amistoso não ocorreu recolocar a bola no campo municipal e quem sabe arguir o convidado sobre a grande obra de impermeabilização das  margens do Tietê, por exemplo. Colosso do ambientalismo bandeirante, cometido durante a passagem do tucano pelo governo do Estado, a obra deslanchou criticada por nove entre dez especialistas em drenagem e urbanismo.Pronta, confirmou-se um fiasco técnico e conceitual. Perto disso, a infração de quem se considera um craque em Brasil mas troca o nome do país, é ato falho menor. A 'entrevista' feita de passes curtos e salamaleques  franqueados às espinhas lubrificadas de anti-petismo, antecipou a disposição midiática de ocultar o que quer que seja da ruinosa  herança de oito anos da dupla Kassab/Serra na capital, nem que chova canivete. Ou pedaços de viadutos, o que tem acontecido literalmente, com a regularidade alarmante dos eventos que anunciam uma dinâmica, não uma exceção. Quase simultaneamente à tertúlia desta semana na TV, despencava mais um pedaço de concreto de uma das 270 pontes e passarelas de uma capital, literalmente caindo aos pedaços por conta de obras e manutenção que 'não deslancham'. Mas a mídia não chia, nem associa o desgoverno à imagem 'operosa' com a qual seu candidato se vende com a sua anuência obsequiosa. (LEIA MAIS AQUI) 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Vídeo bomba: Cerra não sabe o nome do Brasil


O Antonio Melo e o Rovai acharam essa obra prima.

Vejam o que diz o Bruno, editor do C Af:

Paulo,

O Cerra não tem limites mesmo.

O cara não consegue ficar sem falar besteira.

Dá uma olhada neste vídeo: ele chama o Brasil de Estados Unidos do Brasil.


Saiu no Blog do Rovai:

Estados Unidos do Brasil: o país em que o Serra vive


O meu amigo Antônio Mello, que ainda tem paciência para ver jornais televisivos apresentados por jornalistas como o Boris Casoy, flagrou ontem uma cena sensacional. O ex-candidato por duas vezes a presidência da nossa República Federativa chamando-a de Estados Unidos do Brasil. Mello, editou o vídeo e colocou no youtube.


Este blogueiro sujo não tem dúvida de que o país de Serra é outro. No tal Estados Unidos do Brasil a capital é Miami, sonegação de imposto por empresas como a Daslu é um jeito de enfrentar a sanha arrecadatória do Estado, eficiência é privatizar, povo é um detalhe e o paraíso é as Ilhas Cayaman.


O mais tem no país do Serra? Se você tiver sugestões, acrescente nos comentários. Com certeza a definição vai melhorar.


Segue o vídeo:


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Bóris Casoy acusa Lula pela morte de ex-dona da Daslu. ( MAIS UMA DO CRETINO ANTI GARI)

Posted by eduguim


Ao comentar o passamento da antiga dona da mega boutique de luxo Daslu, Eliana Tranchesi, na madrugada da última sexta-feira (24.02), o apresentador do “Jornal da Noite” (TV Bandeirantes), Bóris Casoy, lançou uma teoria no mínimo inédita: ela teria falecido por culpa do governo Lula, que, em 2005, teria engendrado a Operação Narciso, da Polícia Federal, apenas para desviar o foco do escândalo do mensalão.
Veja, abaixo, o vídeo enviado pelo leitor Evandro. Em seguida, continuo comentando.



Agentes da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal e da Receita Federal fizeram uma busca na sede da Daslu, naquele ano, para coleta de provas de que a empresa estava envolvida em crimes de sonegação fiscal e contrabando, os quais acabaram sendo comprovados, gerando a Tranchesi pena de prisão de 94 anos, pena que ela jamais sequer começou a cumprir devido à Justiça ter ficado tocada pelo seu estado de saúde.
A tese de Casoy é bastante curiosa. Apesar de a Operação Narciso ter sido levada a cabo, simultaneamente, em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo, de a Justiça ter autorizado a operação, de o ministério Público ter descoberto o esquema e de a Polícia Federal ter feito mais de mil operações durante o governo Lula, a pobre Tranchesi – que, após seu falecimento, vem sendo tratada pela mídia como uma espécie de Che Guevara capitalista – teria sido vítima de uma armação do governo Lula.
Não se sabe se Casoy considera que Tranchesi faleceu pelo processo criminal todo que enfrentou e não apenas pela operação de 17 de julho de 2005, mas está claro que acha que não deveria nem ter sido processada criminalmente pelos crimes que cometeu simplesmente por estar doente.
O âncora do telejornal da TV Bandeirantes, assim como quase todos os outros colunistas, articulistas e editorialistas da grande imprensa, sempre disse “exagerada” a operação que envolveu 250 policiais federais, apesar de a sede da Daslu, então, ser um prédio de quatro andares e 17 mil metros quadrados, que, pelo tamanho, permitiria que provas fossem tiradas de lá se não tivesse sido cercado e ocupado de surpresa.
Aliás, vale um registro: o uso de 250 policiais na Operação Narciso e a prisão, por alguns dias, da dona da mega boutique de luxo foram considerados “truculência” pelos mesmos colunistas, articulistas e editorialistas – entre os quais o próprio Casoy – que consideraram absolutamente normal o uso de 2 mil policiais militares para desocupar o bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos, e que, ali, não enxergaram truculência.
O tratamento VIP dado pela mídia tucana à dona da Daslu pode ser compreendido através da foto abaixo.

A Operação Narciso, naquele 2005, gerou indignação na imprensa e não foi devido à fartura de provas que condenou Eliana Tranchesi a quase cem anos de prisão, com localização de notas de entrada de mercadorias importadas nas quais vestidos de 10 mil reais haviam sido registrados pelo valor singelo de 100 reais.
A explicação para a indignação midiática, pois, reside no fato de que a filha do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin – que, à época, também era governador –, trabalhava na Daslu quando suas operações criminosas foram descobertas. Ela iniciara no trabalho havia pouco tempo como uma das vendedoras da empresa que ficaram conhecidas como “dasluzetes” e pouco depois foi promovida a “diretora de novos negócios”.
Estranhamente, a Secretaria da Fazenda de São Paulo não notou nada de estranho nas operações da Daslu, apesar de que suas operações eram tão escandalosas, com suas notas de entrada com preços populares, que a Polícia Federal chegara à empresa, em 2005, sabendo exatamente o que procurar, o que a obrigou a montar uma operação ampla para evitar que sumissem com as provas.
Segundo o âncora da Band, “Eliana Tranchesi foi exposta à execração pública e humilhada”. Veja só, leitor, que esse sujeito parece entender que tudo aconteceu só por ela ter sonegado algumas centenas de milhões de reais em um esquema que o Ministério Público chamou de “organização criminosa” e que gerou multa de um bilhão de reais, além da ação penal. Chega a parecer que, pelos crimes cometidos, deveriam ter feito uma estátua para Tranchesi.
O comentário de Casoy não contém indignação com a ilegalidade, à diferença da indignação contra as famílias do Pinheirinho. No caso da ricaça, o jornalista mostrou compaixão e indignação por ela ter falecido por desgostos que a descoberta de suas operações ilegais lhe causou, o que, no limite, talvez possa ser verdade, mas não muda o fato de que a culpa foi de quem montou o esquema criminoso, e de mais ninguém.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PiG (*) mente sobre enchente. Gleisi não interveio


O Conversa Afiada recebeu as seguintes informações do Palácio do Planalto:

Essa é a nota do Ministério da Integração e que o PiG não usou ontem. Tem os números que contradizem a tese dos R$ 29 milhões do Estadão e a pseudo-preferência por Pernambuco:

Nota de Esclarecimento – Recursos para prevenção


Brasília – O Ministério da Integração Nacional informa que a execução financeira, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), foi de R$ 155 milhões para obras de prevenção em 2011. Outros R$ 915 milhões foram investidos na reconstrução e resposta a desastres. Estes recursos são provenientes da Lei Orçamentária Anual e de duas Medidas Provisórias (522 e 537).


A Sedec dispõe ainda de R$ 450 milhões provenientes da MP 553, de 21 de dezembro de 2011, que prevê mais R$ 140 milhões para apoio a obras de prevenção em todo o país.


Em 13 de maio de 2011 foi assinado convênio entre governo de Pernambuco e União, por meio do Ministério da Integração, para a construção das barragens de Panelas II e Gatos. Foram liberados para construção destas duas barragens R$ 23 milhões.


Os dois reservatórios terão papel importante na contenção de enchentes na Mata Sul e em parte do agreste pernambucano. A previsão é de que as obras sejam entregues antes do próximo inverno. Em 2010, as fortes chuvas na região provocaram 20 mortes.  Cerca de 80 mil pessoas foram desabrigadas e desalojadas. Os prejuízos chegam a mais de R$ 1 bilhão.


Investimentos em prevenção


O Ministério da Integração também investe em prevenção por meio de outras secretarias. A Secretaria de Infraestrutura Hídrica (SIH), por exemplo, vai liberar R$ 455 milhões em obras de drenagem para prevenção de enchentes até 2013, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Na lista de obras estão canalizações de córregos, dragagem de canais, a construção de galerias pluviais, bocas-de-lobo, pavimentação de ruas, contenção de encostas, desassoreamento e recuperação de sistemas de drenagem.


Neste programa da SIH foram liberados, só em 2011, R$ 130 milhões, sendo R$ 57 milhões para Bahia, R$ 32 milhões para Rio de Janeiro, R$ 12 milhões para Santa Catarina, R$ 10 milhões para Tocantins, R$ 10 milhões para Roraima, R$ 5,6 milhões para Pernambuco e R$ 1,9 para Rio Grande do Sul.


Ressalta-se que as ações de prevenção a desastres não estão alocadas exclusivamente no Ministério da Integração. O Ministério das Cidades, por exemplo, detém o maior orçamento do governo federal para ações de contenção de encostas e macrodrenagem, algo em torno de R$ 11 bilhões, garantidos no PAC 2 para o período de 2011-2015.


Gestão de riscos


A partir de 2012, o Programa de Prevenção e Preparação para Desastres deixa de existir, sendo substituído pelo Programa de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres. Esse novo programa é mais amplo e alocou todas as ações afins de seis ministérios (Integração Nacional, Cidades, Ciência e Tecnologia, Defesa, Meio Ambiente e Minas e Energia) para, de fato, integrarem as ações do Governo Federal nessa temática.


É importante ressaltar que as próprias obras de reconstrução, que representam o maior volume de recursos empregados pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, atualmente já estão sendo concebidas de forma sustentável, isto é, como obras preventivas de desastres. O  objetivo é um só: evitar novas destruições e perdas de vidas.


Sobre a “intervenção branca” da Chefe da Casa Civil no Ministério da Integração (como se a Presidenta precisasse “intervir” em qualquer ministério …) :

Nota de esclarecimento


Esclareço que não recebi por parte da presidenta da República nenhuma orientação ou determinação para intervir na execução orçamentária do Ministério da Integração Nacional. O ministro Fernando Bezerra é e continua sendo responsável pela execução dos programas e projetos daquela Pasta. Qualquer informação fora deste contexto tem por objetivo disseminar intriga. O governo está trabalhando para ajudar, no que puder e couber, os Estados e a população que passam por situação difícil com desastres naturais.


Gleisi Hoffmann


Ministra-Chefe da Casa Civil



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Boechat sai do armário: não há como negar a roubalheira na privataria tucana

Na Bandnews, o colunista Ricardo Boechat tirou "A Privataria Tucana" do fundo do armário e rasgou o verbo:

- Não há como os tucanos negarem que houve roubalheira na privataria;

- Não como negar as ligações "incestuosas" com Daniel Dantas na privataria;

Eis o áudio:

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Band ameaça governo: “Cuidado”

Posted by eduguim no Blog da Cidadania


Por sugestão do leitor George Alckmin, fui conferir editorial do Jornal da Band lido ontem à noite pelo comentarista Joelmir Betting. Segundo o leitor, tratou-se de um editorial “golpista”. O texto critica “omissão desse governo” em reprimir greve dos Correios que já dura semanas e elenca prejuízos que paralisação de serviço tão essencial causa à sociedade.
Até aí, ok. Parece razoável. O problema está no fecho do editorial. Pretende-se expressão da “justa indignação dos milhões de cidadãos prejudicados” e, após citar o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente dos Correios dizendo que têm “medo” dos sindicalistas que encabeçam a greve, enigmaticamente recomenda “cuidado” ao governo.
Inicialmente, o leitor pareceu exagerar ao usar o termo “golpista”. Pode-se argumentar que o “cuidado” que o editorial da emissora paulista recomenda ao governo Dilma Rousseff refira-se a possível punição que poderia advir das urnas devido ao descontentamento da população com uma greve que obviamente gera inconvenientes a todos.
Parece, entretanto, exagerado insinuar que mera greve nos Correios seja capaz de fazer a “sociedade” passar a repudiar o grupo político que colhe sucessivos êxitos eleitorais desde 2002 e que já atravessou crises bem piores.
Por fim, quando o editorial da Band diz que “enganam-se esses farsantes que não estão à altura dos cargos que ocupam se pensam que poderão afrontar o interesse público por muito mais tempo”, afiançando que a continuidade da greve poderia vir a “acender o sinal vermelho da paciência nacional”, pareceu estranho. Sobretudo o tom.
Como o leitor que recomendou a matéria, este blog tampouco entendeu direito a que se referiu o comentarista. O que pode acontecer com “esse governo”, com o ministro Paulo Bernardo, com o presidente dos Correios? Essas foram as autoridades citadas. Note-se que o governo inteiro está inserido no contexto. O que é o “sinal vermelho da paciência nacional”?
Terminei de assistir ao vídeo com a mesma sensação do leitor de que, em curto prazo, alguma coisa aconteceria por conta da greve dos Correios se ela não tivesse um ponto final, e que o que aconteceria seria conseqüência do esgotamento da “paciência nacional”. O que pode acontecer em “curto prazo”, no Brasil?
Melhor que você, leitor, confira (abaixo) o vídeo do editorial e decida se os termos “ameaça” e “golpista” também lhe parecem cabíveis diante do que foi dito na concessão pública de canal de televisão que a família Saad detém. Enquanto isso, seria bom que a emissora esclarecesse melhor seu editorial. Que pareceu ameaça, pareceu. Mas de quê?