Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 25 de junho de 2013

Chamem os garis!

Não é recomendável, para quem não tem estômago forte, assistir o vídeo acima.
Boris Casoy, cujo amor ao povo brasileiro foi bem expressado no seu comentário sobre os garis, esmera-se em caras e bocas contorcidas para atacar a proposta de reforma política do Governo Dilma Rousseff.
Sem contraditório e usando uma concessão pública, Boris chega a dizer, sobre a destinação dos royalties do petróleo à Educação, que estes virão de um “pré-sal que ninguém conhece” e que pode “demorar 10 anos, pelo menos, para render dividendos”.
Não é falta de informação, não.
É ódio, que transparece no rosto e na forma grosseira e debochada que sua face não esconde.
Em outros tempos e contexto, lembra o gestual do Dr. Strangelove do filme de Stanley Kubrick
Seria melhor que os garis, do alto de suas vassouras, comentassem em lugar de Casoy.
Não ia ser tão “artístico”, mas certamente ia ser bem mais equilibrado.
Por: Fernando Brito

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

As opções de classe de Boris Casoy



Boris Casoy, âncora da TV Bandeirantes, nunca disfarçou o seu elitismo. Ele adora paparicar os ricaços e as “celebridades”. Circula neste meio e é venerado pelos abastados e por setores da classe “mérdia”. Talvez isto explique porque o jornalista até hoje ocupa papel de destaque na mídia elitizada. Num vídeo que vazou no final de 2009, ele deixou explícito seu desprezo pelo povo:
“Que merda. Dois lixeiros desejando felicidades... do alto das suas vassouras... Dois lixeiros. O mais baixo da escala do trabalho”. Na seqüencia, Casoy até pediu desculpas, com cara de sonso, pelo “vazamento”, mas não por suas idéias discriminatórias. Mas a mídia tratou de abafar o caso e ele continuou com as suas sandices elitistas e preconceituosas numa concessão pública de TV.
O DNA do CCC
Boris Casoy também nunca escondeu o seu ranço contra qualquer força de esquerda – no Brasil, na América Latina e no planeta. Ele até hoje nega que tenha pertencido ao Comando de Caça aos Comunistas (CCC), o grupo terrorista que agiu com desenvoltura durante a ditadura militar. Mas o direitismo está no seu DNA. Ele destila veneno diariamente e por qualquer motivo.
Um de seus alvos prediletos é Lula – talvez por causa da sua origem operária, da sua história como líder sindical e grevista e da alta popularidade de seus dois mandatos. “Que merda, um peão!”, deve pensar Boris Casoy. Este ódio foi novamente escarrado nesta sexta-feira (24), num comentário leviano e maldoso em que ele acusa o ex-presidente pela morte da empresária Eliana Tranchesi.
Ódio ao ex-presidente Lula
A reportagem até cita que a famosa dona da butique de luxo Daslu foi condenada a 94 anos de prisão por crimes de formação de quadrilha e fraudes em importações. Também informa que ela foi presa – por um dia! No final, Casoy espirra o seu ataque ao ex-presidente: “Eliana foi exposta à execração pública e humilhada, o que deve ter contribuído e muito para o câncer que a matou”.
Este comentário criminoso, que até poderia ser alvo de investigações se não imperasse no Brasil a libertinagem de imprensa, não causa surpresa. Ele faz parte da campanha doentia do jornalista contra Lula. No auge da crise do chamado “mensalão do PT”, o banqueiro Jorge Bornhausen, presidente do ex-PFL, chegou a propor que Boris Casoy liderasse o pedido de impeachment de Lula.
Líder do processo de impeachment
A coluna “Painel” da Folha de S.Paulo registrou a tramóia em 9 de abril de 2006: “A oposição já busca na sociedade civil um nome para encabeçar o pedido de impeachment de Lula, assim como Barbosa Lima Sobrinho fez com Fernando Collor... Miguel Reale Jr., ex-ministro da Justiça de FHC, e o jornalista Boris Casoy estão cotados para subscrever a peça [do impeachment]”.
Dias antes, em 28 de março, na mesma Folha golpista, Casoy já havia pregado a derrubada de Lula. No artigo “É uma vergonha”, ele rosnou: “Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável... Não há como o Congresso postergar o processo de impeachment contra Lula”.
Casoy nunca escondeu seu ódio de classe ao ex-presidente Lula, às greves de trabalhadores, às ocupações de terra do MST. Ele prefere lamentar a “execração pública” da “humilhada” proprietária da Daslu!
No Blog do Miro
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma."
(Joseph Pulitzer - 1847/1911)
"acreditava que o jornalismo era um serviço público, destinado às pessoas “pequenas” e não servindo os interesses do grande poder; um defensor do lado das pessoas e um porta-voz da democracia”.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Justiça reconhece legitimidade de gari em processo contra Boris Casoy e Band

Justiça reconhece legitimidade de gari em processo contra Boris Casoy e Band

A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba atendeu recurso interposto pelo agente de limpeza Francinaldo Oliveira dos Santos, que alega ter se ofendido com os comentários do jornalista Boris Casoy sobre o trabalho dos garis. Com a decisão, Francinaldo poderá seguir com o processo contra o apresentador e a TV Bandeirantes. Em fevereiro, a Justiça não havia reconhecido a ação de Santos por entender que era ilegítimo o gari, que não aparecia na reportagem, exigir indenização por direitos coletivos.

No dia 31/12/2009, o “Jornal da Band” exibiu uma matéria em que, entre outros entrevistados, dois garis desejavam feliz ano novo. Sem saber que seu microfone estava ligado, Boris comentou “que m..., dois lixeiros desejando felicidades. Do alto de suas vassouras. Dois lixeiros. O mais baixo da escala do trabalho”. A declaração gerou polêmica e no dia seguinte o apresentador pediu desculpas.

Garis de várias regiões do Brasil resolveram entrar com processos contra Boris, entre eles Francinaldo, da cidade de Campina Grande. O agente de limpeza pede indenização por danos morais, alegando que o comentário “causou-lhe afronta à honra, constrangimentos, tristezas e humilhações, inclusive, que teria atingido também seus familiares”.

Inconformado depois que a Justiça não reconheceu sua legitimidade para mover a ação, o gari interpôs recurso, alegando que busca um direito fundamental. O juiz relator do processo, Flávio Teixeira de Oliveira, “não nega que a pretensão autoral se relacione também com um direito coletivo, mas eleva-se antes de tudo a um direito subjetivo individual, consistente na dignidade da pessoa humana e nos valores sociais do trabalho”.Com informações do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba e Comunique-se.