Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador aniversário. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aniversário. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 17 de abril de 2013

IMPEACHMENT: FUX BENEFICIOU PATRÃO DA FILHA


Bermudes é o Catho da Classe A.



Bermudes, Fux e Cabral: quem os une ? O imaculado banqueiro ?

Saiu no Estadão:

LUIZ FUX SE DIZ IMPEDIDO, MAS ATUA EM CASOS DE ADVOGADO QUE EMPREGA A FILHA

Ministro do STF ignora declaração de 1º de abril de 2011 na qual prometia não atuar em processos que tivessem o amigo Sergio Bermudes como parte
Eduardo Bresciani e Felipe Recondo, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA – Ignorando documento de sua própria autoria em que afirma estar impedido de julgar processos do escritório do advogado Sergio Bermudes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux relatou três casos e participou de julgamentos de pelo menos outros três de interesse do grupo, conforme levantamento feito pelo Estado em documentos oficiais da Corte. A filha de Fux, Marianna, é uma das advogadas do escritório. 
Os processos pesquisados têm como advogado principal o próprio Sérgio Bermudes. Em dois desses julgamentos, na 2ª Turma do STF, Fux acompanhou o voto de colegas a favor dos interesses defendidos por Bermudes. Em outras duas ocasiões as decisões colegiadas foram contrárias aos interesses dos clientes do advogado. Ele comandou ainda a análise de três processos como relator.


Fux comemoraria os 60 anos com uma festança na casa de Bermudes.
Onde se hospeda, quando vai ao Rio, o ex-Supremo Presidente Supremo, Gilmar Dantas (*).
Fux prometeu a Dirceu que, se nomeado, iria absolvê-lo.
O que o Vacarezza confirmou.
O destemido advogado Piovesan já tinha ido ao Senado para questionar a relação deste notório advogado, o Dr Bermudes, com Gilmar Dantas.
A ação de Piovesan, na verdade, era um B.O.
Bermudes é o Catho da Classe A.
Emprega a filha de Fux, a mulher de Gilmar e o filho de Macabu, que, provisoriamente, suspendeu os efeitos carcerários da Operação Satiagraha.
(Quando o Presidente Barbosa vai legitimar a Satiagraha ?)
Bermudes foi um dos primeiros e mais dedicados advogados de Daniel Dantas.
A filha de Fux, como se sabe, é candidata ao cargo de Desembargadora no Rio, o que depende da assinatura do governador Sergio Cabral.
Cabral era um dos convidados para a festança dos 60 anos do Ministro (?) do Supremo.
Aliás, o ministro do Supremo realizará o casamento da filha no Golden Room do Copacabana Palace !
O último casamento celebrado com pompa e circunstância nos salões do Golden Rooom do Copa foi da família dos proprietários da Friboi, que, aparentemente, tem uma renda superior à de um ministro do Supremo.
O que a bancada do PT espera para encaminhar o impeachment de Fux no Senado ?
Hein, senador Suplicy ?
Vai esperar o Supremo encarcerar o Lula.
Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. E não é que o Noblat insiste em chamar Gilmar Mendes de Gilmar Dantas ? Aí, já não é ato falho: é perseguição, mesmo. Isso dá processo…


FUX VOTA EM CASOS



 DO PATRÃO DE SUA 



FILHA




:


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ATENTADO À LIBERDADE DE EXPRESSÃO: RBS CENSURA PASSAGEIRO DE BARCO QUE IA ELOGIAR TARSO GENRO

terça-feira, 1 de novembro de 2011

No último dia 28, durante a exibição do "Bom Dia Rio Grande" (até o nome do "telejornal" matutino tem dois erros grotescos), uma daquelas moças que seguram o microfone para fazer perguntas aos populares entrou ao vivo no meio de uma reporcagem a respeito da viagem inaugural do catamarã entre Porto Alegre e o município de Guaíba, sobre as águas do famoso estuário gaúcho. A ordem era encontrar alguém que elogiasse a paisagem descortinada durante a travessia.
A moça encontrou o cara. Até combinou com ele o que deveria ser dito. (Mas...bah, guria! Erraste até o nome do vivente?) Eis que o cidadão-navegante começa a falar. E, ajudado pela prenda do microfone, ele elogia a paisagem, de modo tão espontâneo e comovente, que resolveu, de última hora, agradecer ao governador Tarso Genro. Imediatamente, o diretor do programa berra no ouvido da moça para que ela interrompesse a fala do gaudério.
Conforme apuramos com um funcionário da camorra midiática sulista, os veículos do Grupo RBS estão orientados a publicar ou dizer o nome do petista apenas em situações negativas.
 
Clique no vídeo abaixo e comprove.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Você conhece São Paulo?


Eduardo Guimarães - Blog Cidadania
Como definir a cidade e o povo de São Paulo? Aliás, como definir o que é a cidade de São Paulo, se a dita “grande São Paulo” interconecta-se com o município que sedia a capital do Estado que leva o mesmo nome que o seu?  E por último: existe uma única cidade de São Paulo, do ponto de vista da organização social, política e econômica?
Ao se aproximar o 457º aniversário da capital paulista, é obrigatório escrever sobre essa cidade que concentra amores e ódios de todo o país. Uma cidade que sustenta, como nenhuma outra, os políticos de direita que se tornaram a cabeça de um dos dois pólos do grande embate político nacional, mas que também abriga a resistência mais aguerrida a eles.
São Paulo abriga e privilegia a direita demo-tucana de prominência nacional. Foi e continua sendo o “quartel-general” de Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin e José Serra. E como a maioria da população autóctone apóia esses políticos, a cidade atrai uma antipatia política imensa.
Sobre o conceito que o resto do país tem dos paulistanos, apesar do discurso de que São Paulo seria amistosa, abrigaria imigrantes de todas as partes do Brasil e do mundo etc., etc., o fato é que esse povo é considerado frio, inamistoso, arrogante e preconceituoso, apesar de ser o mais mesclado do país, tanto do ponto de vista étnico quanto de origem geográfica.
É injusta a má fama política de São Paulo? É verdadeiro o discurso da grande imprensa e da elite étnico-financeira-empresarial de que é “acolhedora” e “plural? É possível extrair uma única conclusão sobre a cidade e seu povo?
Em primeiro lugar, há que entender que São Paulo é muitas. A cidade é marcada, talvez como nenhuma outra, pela desigualdade, que se torna mais visível devido a não haver a separação entre pobres e ricos que se vê, por exemplo, no Rio de Janeiro, onde rico fica perto da praia e pobre, longe.
Nesse aspecto, apesar de ter bairros miseráveis e abandonados nas franjas da cidade, em um nível de carestia e precariedade que muitas vezes lembra o de países intermediariamente pobres da África – há bairros da capital paulista que lembram os bairros pobres de Luanda, em Angola, por exemplo –, não separa ricos de pobres, ao menos geograficamente.
A convivência entre mansões, condomínios de luxo, shoppings e centros empresariais com favelas em que o esgoto corre a céu aberto ou com famílias entrincheiradas sob viadutos em habitações precárias, é chocante e comum por toda a região metropolitana da capital paulista.
Nesse aspecto, portanto, São Paulo é uma só. E não termina nos limites oficiais do município, pois as cidades limítrofes padecem dos  mesmos males, todas oferecendo péssimos serviços públicos e baixas condições de vida para os mais humildes. Tanto é assim que se passa de São Paulo a Osasco, por exemplo, e não se  nota diferença alguma.
Também não se pode dizer que São Paulo é amistosa e acolhedora. Você não hospeda uma visita debaixo da escada. Pelo contrário: São Paulo é hostil com os imigrantes. A população mais antiga da cidade tem ódio deles, principalmente quando vêm do Norte e do Nordeste.
Felizmente, porém, a necessidade de atrair mão-de-obra de outras partes do país para fazer os serviços pesados e insalubres que a população mais antiga da cidade não queria e não quer fazer, tornou esses paulistanos “da gema” uma inexpressiva minoria, encastelada nos bairros ditos “nobres”, onde as administrações municipais – com raras exceções –, ao longo da história, sempre gastaram a maioria dos impostos de todos.
Há, porém, uma dissidência de natureza político-sindical-acadêmica, em São Paulo, que faz barulho, que luta com unhas e dentes e que grita, desesperada, para que a maioria prejudicada por falta de instrução formal e política perceba que é usada para manter os privilégios das classes mais abastadas, sendo convencida pela mídia local a votar em seus candidatos.
Paradoxalmente, uma população que, em ampla maioria, não lê, não quer saber de política,  nada entende de política, sofre imensa influência da grande imprensa escrita local, que vende suas teses conservadoras a uma elite que a massa empobrecida acha que deve seguir na esperança de que algum dia poderá emular se adotar as suas convicções políticas e ideológicas.
Um dos aspectos mais impressionantes da falta de cultura política e cidadã dos paulistanos reside no discurso que entoam diante das tragédias que as chuvas provocam todos os anos. Do mais rico ao mais pobre, do doutor ao faxineiro, todos acusam “esse povo” de ser o responsável pelas enchentes por “atirar lixo na rua”.
Acredite quem quiser: os nomes dos governadores e prefeitos que, nos últimos anos, permitiram que as enchentes aumentassem tanto, não apareceram na imprensa local ao longo das últimas semanas. Em vez disso, a grande maioria dos paulistanos execra a si mesma e a Lula pelo problema que enfrenta ano após ano.
A vida em São Paulo se tornou insuportável. Sair de automóvel, por exemplo, virou risco de enorme prejuízo material e até à própria vida. Em um fim de semana, quem mora longe das regiões que abrigam shoppings, restaurantes ou casas noturnas, para desfrutar dessa ampla gama de prazeres consumistas tem que se meter em congestionamentos intermináveis.
Com uma imprensa chapa-branca, que trata os governantes locais a pão-de-ló – menos quando são do PT –, o paulistano não sabe de quem cobrar melhora na qualidade de vida. E, mais do que isso, não acha possível que melhoras ocorram, conformando-se com tudo de ruim que a cidade vai colocando em seu caminho de forma progressiva, ano após ano.
São Paulo é a cidade de um povo absolutamente domesticado, em sua imensa maioria. Não sendo capaz de cobrar melhoras dos governos municipal e estadual, não tem muita chance de se tornar uma cidade com melhor qualidade de vida, até porque cobra do governo federal aquilo que ele não tem competência legal para fazer.
E o que é pior: quando o governo federal foi ocupado pelo PSDB, o povo cobrava da oposição petista os problemas municipais e estaduais, o que induz à crença de que mesmo no dia em que os coronéis políticos locais governarem tudo – cidade, Estado e país –, continuará sem saber cobrar quem tem que ser cobrado.
Apesar da pujança econômica, auferida através dessa escravização de corações, mentes e corpos da população, São Paulo é isso: o cemitério da cidadania, o Olimpo da arrogância racial e de classe; uma terra de injustiça, violência, sujeira, egocentrismo, superficialidade, xenofobia e ignorância.
Todavia, por ser filho, neto, bisneto e tetraneto de paulistanos, este blogueiro não saberia viver em outro lugar. Talvez porque, lá no fundo, acalente a esperança de que um dia será possível despertar a sua comunidade desse transe profundo em que foi atirada pela pior imprensa e pelos políticos mais calhordas do país.