*Altivez e soberania brasileira na ONU: Presidenta Dilma discursa nesta 3ª feira na Assembleia da ONU e deve se distinguir dos patriotas locais que só empunham a bandeira contra a Bolívia
** Tucanos não falham: Álvaro Dias propõe o fim dos embargos infringentes.
**O PSB deixa o governo gaúcho:vice de Tarso deixa o governo para dar palanque a Eduardo Campos.
Depois de anos de abuso do recurso adversativo -‘país vai bem, mas...' -- o jornalismo de economia se agarra agora ao verbo ‘surpreender'. Tenta, assim, explicar o que a sua pauta nega. Por exemplo: a FGV informa nesta 3ª feira que a confiança do consumidor na economia é a maior em cinco meses. Não só. O PIB também 'surpreendeu' no segundo trimestre, resmungaram as manchetes diante do crescimento econômico bem acima do previsto pela pauta conservadora: 3,3% em relação a igual período de 2012. O emprego foi outra variável que ‘surpreendeu' em agosto, com um salto de 26% na oferta de vagas formais. Nesta 2ª feira, a arrecadação tributária manifestou igualmente o seu desacordo com as previsões sombrias. A receita atingiu valor recorde no mês passado. A sequência é infernal. Antes, ainda, as manchetes já haviam manifestado surpresa com a volta da inflação ao limite da meta do BC, em julho e agosto.E os consumidores não param de teimar. Em movimento quase paradoxal, eles reduziram a inadimplência e aumentaram as compras. A presença recorrente do efeito surpresa nas manchetes não deve ser entendida como sintoma do que não é. O país tem problemas estruturais. Mas não exatamente aqueles listados pela mídia que se espanta com a inconsequência de seus vereditos e a baixa aderência de suas soluções. Ao contrário do que sugere a pregação midiática, o desafio reside justamente em construir alternativas à matriz da liberalização, sobretudo dos fluxos de capitais, que sonega consistência a qualquer projeto de desenvolvimento. Algo que vem sendo dito deste Bretton Woods, em 1944.(LEIA MAIS AQUI)
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