Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Menos 500 mil crianças trabalhando no Brasil. Mas ainda há 1,6 milhão para serem resgatadas


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Relatório divulgado hoje pela  Organização Internacional do Trabalho aponta o número de crianças que trabalham em todo mundo caiu um terço desde 2000, de 246 milhões para 168 milhões. No entanto, a própria OIT admite que a diminuição não é suficiente para alcançar o objetivo de eliminar as piores formas de trabalho infantil  - os mais penosos e danosos à saúde, que abrangem metade deste total, até 2016.

A boa notícia é que cerca de 500 mil crianças deixaram de trabalhar no Brasil em apenas três anos, um progresso que  Organização Internacional do Trabalho destaca como um modelo que deve ser seguido em outras economias.
A má notícia é que, segundo os dados divulgados  pela entidade o número de crianças em atividades de trabalho caiu de 2,1 milhões para 1,6 milhão, entre 2008 e 2011. Portanto, ainda estamos negando a 1,6 milhão de crianças o direito de serem crianças e de se formarem no tempo certo para o mundo do trabalho.
Neste assunto, eu ando na contra-mão de alguns setores do governo, que são flexíveis às pressões empresariais e concordam com a Lei de Aprendizagem, criada no Governo Fernando Henrique, prevendo o o início do trabalho, como aprendiz, aos 14 anos.
Se todo o controle e honradez nos processos de aprendizagem fossem seguidos, até não seria sempre desastroso. Mas as empresas querem simplesmente enfiar estes menores no trabalho, exercendo funções produtivas e sem os direitos trabalhistas dos adultos.
Uma coisa é auxilio em tarefas do trabalho das famílias, sobretudo na agricultura familiar. Outra, bem diferente, é estender isso para empresas comerciais e industriais. Aí, a idade deve passar para 15 ou 16 anos. Não falta jovem para trabalhar, mas falta empresa que queira, sinceramente, participar de sua formação e não apenas usá-los como mão de obra barata.
Por: Fernando Brito



coxmedic


O Dr. Coxinha tinha razão. Não faltam médicos em 


Trindade. Só falta o CRM

Vocês lembram do Dr. Rogério Perillo, aquele que se faz passar de “vítima” dos cubanos,anunciando ter sido demitido de seu emprego em Trindade, Goiás, para dar lugar a um agente de Fidel?
Pois chegaram os “cubanos” que iam tomar o lugar dele.
Chamam-se  Welma Domingues, Adriano Raiter, Técio Rodrigues, Raquel Crespo e Ueslei Rodrigues.
Dos cinco “cubanos”, quatro nasceram no Brasil e uma, Raquel, é espanhola, nascida em Madrid.
Os cinco “cubanos” do Dr. Coxinha se conhecem desde os tempos em que eram estudantes na “fraca” Universidad Complutense de Madrid, uma universidade pública espanhola com “apenas” 504 anos de fundação.
Como eles são uns “despreparados”, também têm uma pós-graduação na Universidade de Coimbra.
A trajetória do grupo é semelhante: depois de formados na Espanha, foram trabalhar em Portugal. Eles contam que estavam empregados, com salários maiores do que os R$ 10 mil líquidos, mais a ajuda de custo mensal de R$ 2 mil, que receberão do Mais Médicos. Todos têm filhos pequenos e dizem que quiseram voltar ao Brasil para ficar perto da família. A crise econômica em Portugal e Espanha também pesou:
— A crise ajudou a pensarmos no futuro dos nossos filhos — disse o médico gaúcho Luís Adriano Raiter, de 39 anos.
Casado com uma médica nascida em Tocantins e também formada na Espanha, na cidade de Cádiz, Luís Adriano tem dois filhos, de 3 e 5 anos. A mulher dele é outra que virá para Trindade na próxima leva de profissionais do Mais Médicos.
Que coisa, Dr. Coxinha, a “invasão cubana” não acabou! Virão mais destes “comunistas de Fidel”!
Mas os “cubanos” de Trindade têm um problema.
O CRM não lhes deu o registro necessário para que possam trabalhar.
Para fazer aquilo que o Dr. Coxinha acha difícil, e eles não.
Para cuidar de pessoas que eles acham que são a razão de ser da medicina, e o Dr. Coxinha, não.
Porque os “cinco cubanos” de Trindade podem depender de um papel para exercer a medicina. Mas não dependem de papel nenhum para serem médicos de verdade.
O Dr. Coxinha tem razão no cartaz com que posou de “vítima”.
Não faltam médicos em Trindade.
Agora, não.
Por: Fernando Brito

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