Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

"Eu existo, Merval"


Brasil247

Ontem à noite, quando assistia à Globonews, o empresário Ernani de Paula, ex-prefeito de Anápolis, quase caiu da cadeira quando ouviu o comentário do jornalista (?) Merval Pereira, que denunciava à editora de política Renata Lo Prete uma possível ficção criada pelo PT para melar o processo do mensalão. Segundo Merval, “inventaram” um certo Ernani de Paula para tumultuar o caso. Através do 247, Ernani mandou um recado ao comentarista da Globo. “Merval, eu existo”, disse ele. “Fui testemunha ocular da história e conheci de perto todos os personagens”.
Ernani, de fato, conhece de perto a realidade de goiana. Foi prefeito de Anápolis, cidade natal de Carlos Cachoeira, e conviveu com o contraventor. Mais: sua ex-mulher, Sandra Melon, foi suplente de Demóstenes Torres na sua primeira eleição para o Senado, em 2002. “Eu o ajudei muito e os votos de Anápolis foram cruciais para ele”, diz Ernani. Em 2004, um ano após a posse de Lula, havia um projeto de poder, que envolvia Demóstenes, o governador Marconi Perillo e o bicheiro Carlos Cachoeira. Demóstenes migraria do DEM para o PMDB e seria Secretário Nacional de Justiça. Assim, Sandra Melon, ex-mulher de Ernani se tornaria senadora. “É por isso que eu sabia de tudo que se passava na política goiana”.

Ernani era uma testemunha tão próxima do que ocorria naquelas bandas que chegou até a figurar na famosa fita em que Waldomiro Diniz, ex-secretário da Casa Civil, é filmado pedindo propina a Carlos Cachoeira. “Antes da conversa filmada com o Waldomiro, o Cachoeira atende um telefonema, meu, e tenta me convencer a trabalhar para o PT. Em seguida, ele desliga, me xinga e diz que eu era pior do que o Waldomiro. Ou seja: ali fica claro que ele tinha a intenção de filmá-lo para comprometê-lo. Isso está na fita, que inclusive a Globo tem. O Cachoeira tinha uma estratégia padrão. Ele atraía as pessoas para o seu big brother, prometia dinheiro e acabava comprometendo um monte de gente.”

A denúncia do mensalão

Com a fita de Waldomiro Diniz, Cachoeira pretendia constranger o governo a fazer do senador Demóstenes secretário Nacional de Justiça. “E a pressão quase surtiu efeito. No início do governo Lula, foi feita sim uma comissão de estudos para legalizar o jogo no Brasil e federalizar o que já era permitido em Goiás”, diz Ernani de Paula. Só que, como o plano não surtiu efeito, Cachoeira partiu para uma segunda denúncia. E foi assim, segundo Ernani de Paula, que nasceu a fita de Maurício Marinho, apadrinhado de Roberto Jefferson, recebendo uma propina de R$ 3 mil nos Correios. Ela foi filmada pelo araponga Jairo Martins, que a repassou à revista Veja. E foi assim que se desencadeou o maior escândalo política da história recente no Brasil. “Isso não quer dizer que o esquema do Marcos Valério não existiu”, diz ele. “O Marcos Valério existe, a Fernanda Karina existe, o Merval existe e eu também existo”, diz Ernani de Paula, que oferece ao articulista da Globonews seu email (ernanidepaula@uol.com.br) e seu telefone (011-89555671).

Ferro: CPMI tem que investigar relações de Cachoeira com mundo político e com a mídia


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mídia demo-tucana já faz menção à relação entre Veja e Cachoeira

Está caindo a ficha da grande mídia demo-tucana quanto ao potencial explosivo da vindoura Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará as relações entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e empresas privadas, sem prejuízo de suas relações com o governo de Goiás e, sobretudo, com órgãos de imprensa ligados ao PSDB e ao DEM, como a revista Veja. Essa tomada de consciência transparece em denúncias fracas que essa mídia está fazendo ao PT.
A tentativa da grande mídia de envolver também o PT em um escândalo que atinge em cheio dois expoentes da oposição – o senador Demóstenes Torres, do DEM (agora desfiliado), e o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo – é absolutamente frágil e busca, apenas, tentar induzir a sociedade à crença de que o partido do governo estaria envolvido com um criminoso que, agora se sabe, é responsável pelas maiores denúncias contra petistas durante a década passada.
As denúncias da mídia contra o PT em nada se comparam ao envolvimento de Perillo com Cachoeira, que transparece em dezenas de nomeações e contratos com o governo de Goiás.
Está sendo usada gravação da Polícia Federal, feita no ano passado, na qual Claudio Abreu, à época diretor da empreiteira Delta, aparece conversando com o araponga Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, um dos braços-direitos do bicheiro, sobre tentativa de suborno de Claudio Monteiro, chefe de gabinete do governador de Brasília, Agnelo Queiróz (PT), para que facilite manutenção de contrato de limpeza urbana firmado pelo governo anterior, do demo José Roberto Arruda.
Além disso, também está sendo difundida, com grande destaque, menção da quadrilha de Cachoeira ao subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais do governo Dilma, Olavo Noleto.
Contudo, as acusações são tão frágeis que a Polícia Federal não indiciou nenhuma dessas pessoas. A exposição desproporcional dessas escutas que a mídia pretende que atinjam ao PT visa apenas ludibriar a sociedade, fazendo-a pensar que o escândalo em questão seria “suprapartidário”, o que é um absurdo porque escutas da PF mostram que o bicheiro Carlinhos Cachoeira esteve por trás de grande parte das acusações da Veja ao PT.
O ataque da mídia tucana ao PT se torna ainda mais absurdo quando se nota que uma das informações mais estarrecedoras oriunda das escutas da PF, a que versa sobre o envolvimento da Veja com Cachoeira, até agora não havia sido divulgada por nenhum desses grandes meios de comunicação.
Todavia, isso mudou nesta quarta-feira (11/04). A Folha publicou “análise” de seu colunista Fernando Rodrigues em que, ao acusar o PT de “ira mal-resolvida” contra PSDB e DEM por suas condutas durante o escândalo do mensalão, acaba citando um caso que a mídia terá que divulgar, pois o deputado federal do PT de Pernambuco Fernando Ferro já avisou que fará requerimento à CPI pedindo convocação – não será convite, mas convocação – de Roberto Civita, dono da editora Abril, que edita a Veja.
Fernando Rodrigues distorce os fatos na página A7 da Folha de São Paulo de quarta-feira 11 de abril ao dizer que “(…) Os governistas vislumbram a possibilidade de usar a CPI do Cachoeira para constranger jornalistas que usaram as informações do empresário na apuração de reportagens (…)”.
Na verdade, as gravações mostram o bicheiro confraternizando com o editor da Veja Policarpo Jr. por ataques que a revista fizera ao governador petista de Brasília, Agnelo Queiróz. Em outro ponto, as escutas mostram membros da quadrilha afirmando que praticamente todas as matérias da Veja contra o PT partiram de seu chefe, Cachoeira. Há centenas de telefonemas trocados entre Policarpo e Cachoeira que mostram relação íntima entre o bicheiro e a revista.
Até aqui, não há nada minimamente comparável entre petistas e Cachoeira ao que há envolvendo a oposição. Podem até surgir relações do bicheiro com alguém da base aliada, mas o forte empenho do PT, de Lula e do governo Dilma para que a CPI seja instalada mostram que o governismo está disposto a finalmente escancarar a espantosa promiscuidade da mídia demo-tucana e da oposição com o crime organizado.

Por que Lula quer a(s) CPI(s)? Porque vão melar o mensalão

O ansioso blog já tinha informado que o Nunca Dantes insistiu na instalação das duas CPIs – a da Privataria do Padim Pade Cerra, e a do Robert(o) Civita – que merecerá entusiasmada defesa da ANJ – , quer dizer, a CPI do Demóstenes, Cachoeira e do …

É o que diz a Folha (*), na capa desta quarta-feira.

O importante a observar – e talvez o líder do PT, Jilmar Tatto, já tenha percebido – é que o Lula quer as duas CPIs: a da Privataria do Padim também.

Agora, amigo navegante, por que o Nunca Dantes quer as DUAS ?

Porque elas vão acabar de melar o mensalão.

O melaço começou a escorrer quando a TV Record exibiu  a entrevista que Ernani de Paula – o senador Álvaro Dias o convocará para depor (leia o “em tempo”) – concedeu a este ansioso blogueiro.

Está claro que o mensalão fez parte da trama para derrubar o Governo trabalhista do Presidente Lula.

Dela participaram, como se disse no Casablanca, “the usual suspects”.

E a Veja e o PiG (**).

Tudo para eleger o Padim Pade Cerra com a Teoria do Sangramento, de autoria do Farol de Alexandria.

O vídeo da corrupção do funcionário subalterno dos Correios, assim como a entrevista de Thomas Jefferson, que deu o Premio Pulitzer a Renata Lo Prete,  tudo não passava de uma Carta Brandi do Carlos Lacerda.

O Mauricio Dias já tratou dessa moralidade hipócrita da UDN contemporânea.

Satiagraha, Montecarlo, Privataria – é água que move o mesmo moinho.

A Folha (*) percebeu que a batata está assando.

O Golpe virou-se contra o feiticeiro.

Em tempo: o senador Álvaro Dias aparece em todas as reportagens do jornal nacional a tratar do Demóstenes. O Vasco, que acabou de aportar em Cape Cod para acompanhar a visita da presidenta a Boston, tem um conselho a dar ao Álvaro Dias. “Não ponha o seu rosto e a sua reputação na telinha ao lado do Demóstenes.” Mesmo que seja com o nobre intuito de derrubar a Dilma, a simples proximidade com a imagem do Demóstenes “pode ser fatal, senador”, diz o Vasco, ao saborear um Jack Daniels com gelo. Vasco é a favor de uma oposição inteligente, criativa, como a que Álvaro Dias personifica.

Em tempo2: os telejornais do Ali Kamel tentam montar a “CPI do Demóstenes do B”: vão demonstrar que a corrupção é no PT. Já, já, o Ali Kamel sobe a rampa do Palácio e acha o Cachoeira sentado na ABIN.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

CPI do Demóstenes: a ANJ vai proteger o Robert(o) Civita ?

 
Sugestão ao amigo navegante Marcelo Solidade


Segundo a Agência Brasil, saiu a CPI Mista do Demóstenes-Cachoeira-Pirillo e do…

Segundo o Blog do Nassif, o deputado Fernando Ferro, do PT de Pernambuco, aquele que cunhou a expressão PiG, em homenagem a artigo de Ali Kamel, vai convocar o Robert(o) Civita.

(Esqueçam o Policarpo, sugeriu o Nassif: quem manda no detrito de maré baixa é o Robert(o) Civita )

(Quantos passaportes tem o senhor Civita ?, perguntava-se o sempre pioneiro engenheiro Leonel.)

E, agora, a Associação Nacional dos Jornais vai defender o Robert(o) Civita ?

A CPI do Cachoeira é uma ameaça à liberdade de imprensa dos donos do PiG (*) ?

A CPI vai chamar o Ernani de Paula, aquele que, na TV Record, melou o mensalão ?
Não seria o caso de chamar o Roberto Jeferson para depor ?

Ou a CPI vai fechar a lente no Cachoeira e deixar o … escapar por baixo das pernas ?

Onde está o inesquecível Senador Heráclito Fortes, que melou o depoimento de Daniel Dantas na CPI dos Correios ?

Onde está o senador Delcidio Amaral, que fecharia a CPI dos Correios sem pedir a incriminação de Daniel Dantas, não fosse a intervenção da senadora Ideli Salvatti ?

Onde estarão Heráclito e Delcidio na hora em que Robert(o) Civita aparecer para depor ?

Quem Robert(o) Civita contratará como advogado ?

Com os de sempre, ele está perdido: perde todas.

Na Argentina, mandaram os Civita para correr.

Está na hora de copiá-la – pelo menos nisso.

Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cachoeira é demo-tucano. Ligá-lo ao PT é delinqüência intelectual

A mídia demo-tucana – que, agora, tenta se desvincular de Demóstenes Torres, uma criação sua – vem produzindo distorção revoltante dos fatos ao afirmar que “todos os partidos” estariam envolvidos com Carlinhos Cachoeira. Mentira! Este texto irá provar que comparar a relação dúbia entre um obscuro deputado do PT de Goiás e o bicheiro com as relações íntimas deste com expoentes do PSDB e do DEM, é delinqüência intelectual.
Em 9 de março, a Veja – publicação que mantinha relações íntimas com o criminoso que iam de encontros em restaurantes (etc.) a centenas de ligações telefônicas –, talvez ainda acreditando que aparelhos Nextel habilitados em Miami seriam imperscrutáveis, divulgou, em seu portal na internet, vídeo de 2004 contendo conversa particular entre Cachoeira e o deputado federal pelo PT de Goiás Rubens Otoni que sugere que um ofereceu doação ilegal ao outro.
Isso é tudo, absolutamente tudo o que se tem sobre esse caso além do fato de que, nos anos seguintes, Otoni se transformou em inimigo político de Cachoeira. Apesar de suas palavras ficarem comprometidas após um vídeo em que ele aparece concordando em “não declarar” doação que o bicheiro oferecia, registre-se que alega que desde aquela época (2004) vinha sendo chantageado pelo criminoso justamente por não aceder às suas ofertas.
Seja como for, o vídeo sugere uma relação fortuita, antiga e isolada de um único e obscuro deputado petista com o bicheiro. Pode ter havido, sim, doação ilegal. Mas colocar uma relação como essa, que nem está comprovada, a tudo que há de vasto e comprovado entre Cachoeira e o DEM e o PSDB, é revoltante.
Como comparar a relação dúbia desse obscuro parlamentar e Cachoeira com as relações profundas e extensas de um senador da República do DEM e de dois deputados e um governador do PSDB, ao menos, que foram amplamente documentadas pela Operação Monte Carlo?
Cachoeira tinha linha direta com demos e tucanos, dava celulares a eles nos quais travavam centenas de ligações, encontrava-se com eles em restaurantes, em festas, dava dinheiro a eles, dava presentes, recebia facilitação deles em licitações e na aprovação de uma montanha de indicações a cargos públicos no governo de Goiás.
As escutas da Operação Monte Carlo, gravadas no passado recentíssimo, flagraram apenas políticos do DEM e do PSDB, além de um do PP e outro do PTB. Mas do PT mesmo, não aparece nada. Até porque, a maioria das reportagens da imprensa contra o partido partiu da relação entre a revista Veja e Cachoeira
Deve ser por isso que vazou na internet o inquérito completo da Operação Monte Carlo. Todos os grampos, toda a parte da investigação que ainda estava oculta. Agora, todo esse material pode ser esmiuçado por qualquer um. O vazamento, aliás, pode ter partido de quem quer que qualquer um possa comprovar que Cachoeira era demo-tucano e ponto final.
Até o momento, não há vínculo algum entre Cachoeira e o PT. Nada sequer parecido ao que há entre o bandido e o PSDB e o DEM. Por conta disso, este blog oferece o inquérito completo da Operação Monte Carlo, para que quem quiser tente encontrar uma mísera relação do bicheiro com petistas que pareça minimamente parecida à que ele manteve com demos e tucanos. E deseja boa sorte a quem se aventurar nessa busca infrutífera.
Abaixo, os links para acessar ou até baixar o inquérito completo resultante da Operação Monte Carlo.
Pasta compactada com todos os documentos abaixo
Busca e apreensão 1
Busca e apreensão 2
Comprovante Expresso Turismo
Inquérito Policial
Bancário-Fiscal
Monitoramento Telefônico

sexta-feira, 23 de março de 2012

POR QUE (BRINDEIRO) GURGEL, não investigou Demóstenes ?


Saiu no Globo outra estrepolia do Varão de Plutarco, Demóstenes Torres, na pág 9:

PF: Demóstenes pediu R$ 3 mil a Carlinhos Cachoeira para pagar um taxi aéreo.


(Por falar nisso, quem pagou os R$ 80 mil para o Cerra ir ao Acre ?)

Além desse favorzinho, o Senador Demóstenes, aquele do grampo sem áudio com Gilmar Dantas (*), passava informações confidenciais – do Executivo e Legislativo – ao contraventor.

Até aí, nada de novo.

O importante, na opinião deste ansioso blogueiro, é outra informação do Globo:

“Relatório com as gravações e outros indícios foi enviado à Procuradoria Geral da República, mas o chefe da instituição, (brindeiro – PHA) Roberto Gurgel, não tomou qualquer providência para esclarecer o caso”.

Que feio, hein, amigo navegante ?

E o brindeiro Gurgel, o que terá feito dos exemplares da Privataria Tucana que o Edu Guimarães mandou pra ele ?

Vai se coçar ?

O Procurador procura, amigo navegante ?

Em tempo: acompanhe no Blog do Protógenes quem já assinou a CPI do Cachoeira (eram necessariss 171 – êpa ! – assinaturas):




http://blogdoprotogenes.com.br/


Paulo Henrique Amorim
(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews  e da CBN se refere a Ele.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Protógenes quer abrir CPI do Caso Cachoeira

“Uma verdadeira ameaça ao Estado Democrático de Direito, fragilizando suas instituições”, disse Protógenes
O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu:

Caro Jornalista,

Bom dia!

Você recebe em anexo o requerimento encaminhado pelo Deputado Federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) ao Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, solicitando a criação da CPI do caso Cachoeira (texto abaixo).

Deputado Delegado Protógenes (PCdoB – SP) requer criação de CPI para investigar o caso “Cachoeira”


O Deputado Federal pelo PCdoB-SP, Protógenes Queiroz entrou com pedido hoje (07/03) ao Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, solicitando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o chamado caso “Cachoeira”.  A CPI, composta de 25 membros e igual número de suplentes, tem a finalidade de investigar, num prazo de 180 dias, os desdobramentos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que levou à prisão de 35 pessoas do grupo liderado por Carlos Augusto Ramos, o “Carlinhos Cachoeira”, conhecido explorador de jogo do bicho e caça-níqueis no estado de Goiás.


Segundo informações divulgadas pela imprensa nas últimas semanas, a quadrilha de Carlinhos Cachoeira realizava interceptações clandestinas de telefones e e-mails com cunho político, além de manter estreita ligação com parlamentares, o que facilitou seus negócios clandestinos ao longo de anos.


No pedido enviado à Presidência da Câmara dos Deputados, Protógenes Queiroz alega que os atos de contravenção e corrupção encabeçados por Cachoeira constituem “uma verdadeira ameaça ao Estado Democrático de Direito, fragilizando suas instituições”. Em pronunciamento, realizado nesta quarta-feira (07/03), no Plenário da Câmara dos Deputados, Protógenes ressaltou que a Operação Monte Carlo teve inicio com as suspeitas de sofisticada prática de espionagem política, inclusive com  monitoramento ilegal de dados.


Assista à integra do discurso do Deputado Protógenes solicitando a instalação da CPI.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

FIM DE UM CICLO, NASCE UMA NOVA AGENDA:DA TAXA TOBIN AO CONTROLE PÚBLICO DA BANCA

*Como enfrentar o intolerável? economia grega desmancha sob a ação de solventes implacáveis**a receita boa para os credores obterem os juros sobre o principal requer  a dissolução da sociedade e da economia** PIB da Grécia despencou 7% no final de 2011; já havia recuado 2,3% em 2009; 4,3% em 2010 e pode cair mais de 5,5% este ano**oposição de esquerda tem 40% das intenções de votos nas eleições legislativas marcadas para abril. A ver.

Em dezembro de 1997, quando a riqueza financeira representava 15 vezes o valor do PIB mundial, Ignacio Ramonet, então diretor do Le Monde Diplomatique, escreveu um célebre editorial, 'Desarmar os Mercados', em que defendia a bandeira da Taxa Tobin. O ativista que foi um dos criadores do Forum Social Mundial alvejava a supremacia das finanças desreguladas que "contorna e rebaixa as nações e seus Estados", para disparar a indagação que guarda brutal atualidade nas ruas de Atenas, Lisboa, Madrid ou Roma: "Até quando as sociedades podem tolerar o intolerável?"  Quinze anos depois, a massa da riqueza financeira é 60 vezes superior ao PIB mundial. A crise de proporções sistêmicas encerrou um ciclo e um agenda. Não há mais sentido em se colocar um grão de areia numa engrenagem financeira colapsada nos seus próprios termos. É hora de cobrar a natureza pública do crédito e da gestão da riqueza. (LEIA MAIS AQUI) 

 

Ainda sem decisão, CPI da Privataria deve ser negociada em março

Presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), diz que ainda não há definição e empurra decisão para março, quando pretende negociar com deputados de PT e PCdoB. Segundo líder do PT, decisão é só de Maia. Para proponente da CPI, não há motivo para não cumprir regimento da Câmara e instalar comissão.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), empurrou para março uma decisão sobre instalar ou não a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Privataria, que investigaria denúncias de desvios de recursos durante privatizações no governo Fernando Henrique Cardoso.

“Nós ainda não temos uma definição sobre isso”, disse Maia nesta terça-feira (14), depois de reunião de líderes dos partidos sobre a pauta de votações.

Autor do pedido de CPI, formulado a partir do livro-denúncia A Privataria Tucana, campeão de vendas no fim de 2011, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) disse estar confiante.

Segundo ele, Maia vai se reunir com as bancadas de PCdoB e do PT, na primeira semana de março, para avaliar se há sustentação política suficiente para instaurar a CPI. E ele diz que tem.

“Como toda a bancada do PCdoB e 80% da bancada do PT assinaram o requerimento, creio que não haverá problemas para o presidente fazer cumprir o regimento da Casa”, disse à Carta Maior.

O líder do PT, Jilmar Tatto (SP), esquivou-se. Disse que a decisão só compete a Marco Maia, que também é petista.

Por enquanto, não existe nenhum obstáculo legal ou formal à criação da CPI. Ela atende o requisito básico de reunir o apoio mínimo de 177 deputados (o pedido foi acompanhado de 185 assinaturas válidas).

Além disso, pelo regimento da Câmara, só é possível que cinco CPIs funcionem ao mesmo tempo, e isso também não é problema. Atualmente, existem três na Câmara (Tráfico de Pessoas, Trabalho Escravo e Exploração do Trabalho Infantil).

Na Secretaria Geral da Mesa Diretora, tramitam ainda mais dois pedidos (Privataria e dos Radares). Para Protógenes, não há risco de que apareça outro pedido de CPI que deixa a da Privataria de fora da lista de cinco.

Portanto, a decisão ou não sobre instalar a CPI será apenas política. Ainda que falte um parecer da assessoria jurídica da direção da Câmara, que é comandada por Marco Maia, sobre o objeto de investigação da CPI.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Veruska, segue a versão do Jean

Eu e meu amigo Bruno Bemfica estavamos quase na esquina da Av Paulista com a Rua da Consolação com o meu cartaz informando o valor pago pelo governo de SP à imprensa sem licitação, até que a jornalista da Rede Globo, parou ao meu lado para gravar uma parte da matéria falando da manifestação. 

Em momento nenhum eu e meu amigo interferimos no trabalho dela, em momento nenhum, falamos com ela, apenas fomos atrás dela, onde a câmera conseguisse filmar o cartaz, ainda nos preocupamos em manter uma certa distancia justamente para não atrapalhar o trabalho da Veruska Donato.

Porém para nossa “surpresa”, o câmera (com certeza após ler o que estava escrito no cartaz) parou de gravar e a jornalista começou a dar “piti” com a gente! Falando de forma áspera para que não atrapalhássemos o trabalho dela.

Nisso eu disse que eu não estava atrapalhando ela, afinal nem tinha falado com ela, só queria fazer o meu protesto, então ela disse “Eu não sou obrigada a te filmar!” e eu respondi “E eu não sou obrigado a ter o meu dinheiro indo para o bolso da sua empresa!”.

Foi nesse momento que ela “perdeu a linha”, saiu a andando e falando que ela queria respeito, pois estava trabalhando (ela e a equipe) desde as 4 da manhã entre outras coisas que não consegui ouvir, mas dava pra ver que ela saiu resmungando algo e brigando com a gente!

Nisso, eu falei sim sobre a emissora dela, falei que eles não poderiam mostrar o meu cartaz, pois era contra os que eles (Globo) protegem e que não poderiam perder a “boquinha” do cliente preferencial e que o chefe dela (Ali Kamel) com certeza não iria gostar dela ter deixado filmar um cartaz daquele.

Ela foi para a Rua da Consolação e eu continuei na Paulista mostrando meu cartaz para os que passavam. Alguns minutos depois ela passou por nós de novo e foi gravar em outro lugar certificando-se que estava longe de nós!
Jean Fabio Bussaglia
Comentário: Quando o repórter sai da redação com uma tese pronta no "aquário", fica difícil ouvir a voz do povo. E outra, se ela simplesmente tivesse filmado o cartaz do Jean e informado os chefes que precisou fazer isso, para evitar problemas para ela e sua equipe, duvido que seria retaliada. Afinal, estava numa manifestação pública onde - em tese - o público se manifesta (contra ou a favor). Simples assim. 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Onde o PSDB errou?

luisnassif


Onde PSDB errou?
Errou quando acompanhou FHC no seu sonho megalômano de voltar ao poder.
FHC já havia sonhado antes com o terceiro mandato.
FHC no Brasil, Menen na Argentina e Fujimori no Peru eram os “latin gold boys” do Consenso de Washington, nos anos 90.
Fujimori, ao seu jeito, já havia conquistado o terceiro mandato, Menen tentou.
FHC se mostrava docemente constrangido com esse assunto, mas, de modo algum desautorizava as articulações nesse sentido que corriam soltas.
As derrocadas de Fujimori e Menen castraram a oportunidade de FHC se re-re-candidatar.
1º erro.
No post anterior comentei como FHC sonhou a eleição de Lula como a sua passagem de volta a presidência.
O problema é que para chegar a isso o PSDB deveria fazer oposição figadal ao governo Lula e ao PT. Só que, para mal dos pecados, o governo Lula veio com um programa de governo perfeitamente defensável pelo PSDB, e mais, botou para fora seus “radicais” e se mostrava aberto a alguma forma de diálogo.
O PSDB poderia ter feito uma oposição propositiva, negociado cada aprovação de medidas lulistas no congresso, botado sua marca no governo Lula. Mostrado que o governo Lula só obtivera sucesso porque foi “filtrado” pela racionalidade administrativa dos tucanos que o depuraram dos seus erros.
Ao invés disso partiu para as agressões destemperadas de Agripinos, Virgílios e que tais.
Quem orientava o PSDB?
FHC.
2º erro
Ocorre que o sucesso de Lula era veneno nos planos de FHC, o impeachment era uma jogada que já havia funcionado com Collor. Impeachment de Lula, pressão para José Alencar chamar eleições antecipadas e FHC de volta nos braços do povo.
Nos últimos dias de funcionamento do congresso em 2005, após todo o show de horrores que a oposição apresentou nas três CPI´s simultâneas que investigaram o escândalo do mensalão e com Lula já calejado, o PT consegue assinaturas para acabar com as CPI´s. A vitória era tão frágil que a retomada da CPI´s dependia apenas da retirada da assinatura de um deputado que apoiara a suspensão dos trabalhos.
Se o PSDB tivesse usado a lógica política essa retirada já mais teria sido tentada. O escândalo já havia dado o que tinha de dar. Deixar as CPI´s se acabarem colocaria nos ombros de Lula a responsabilidade pelo fim das investigações por parte do congresso. Teria sido o “trator lulista” passando por cima da oposição e acobertando os mal feitos do seu governo.
Mas era preciso deixar Lula sangrar, pressionaram um dos deputados, a retirada da assinatura foi comemorada como vitória da oposição e humilhação do PT e de Lula.
Logo no reinicio dos trabalhos explode o “Fator Azeredo”. Ou seja, o PSDB mineiro mancava da mesma perna da qual acusavam o PT de claudicar. Marcos Valério já tinha prestado seus bons serviços para Eduardo Azeredo, então presidente do PSDB.
As CPI´s acabaram em uma cena vexaminosa onde deputados eram condenados no conselho de ética com voto aberto e absolvidos em plenário com voto fechado.
FHC declarou publicamente que o PSDB errara ao não jogar Azeredo ao mar.
Que importava a FHC a sorte de Azeredo, importava lhe sim o fim do seu sonho.
Dali para frente Lula era imbatível.

Resposta do Amoral:
Ao existir!