Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador putin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador putin. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Obama está na Lava Jato

Os russos sabem que a Lava Jato é para entregar a Petrobrax à Chevron
dilma e putin
É ali, olha, em Foz do Iguaçu !
Esse não é capítulo de uma alucinada “teoria da conspiração”.

Como se sabe, a Rússia é boa de serviços de inteligência.

A quem duvidasse, Putin localizou exatamente as áreas da atuação do ISIS na Síria, bombardeou-as e salvou o regime Assad.

Os americanos ficaram uma fera, porque o Putin aproveitou para acabar também com os ativistas armados e financiados pelos americanos para, em benefício de Israel, derrubar Assad.

Putin deu uma explicação irretocável: não há como distinguir terrorista bem intencionado de mal intencionado!

Mas, de volta à suposta “teoria da conspiração”.

Depois do 11 de Setembro, os americanos passaram a dedicar especial atenção à tríplice fronteira, Brasil, Argentina e Paraguai, a partir de Foz do Iguaçu.

Ali estaria uma base de financiamento de terroristas muçulmanos, de origem árabe.

Como os americanos vieram, os russos do Putin vieram atrás.

E se dedicaram, também, a analisar importante evento ocorrido em Foz do Iguaçu: o Banestado.

A maior lavanderia do mundo!

Por onde saíram fortunas, lavadas, desde então, por Youssef e outros doleiros.

Foi um dos momentos “Péricles de Atenas” do plúmbeo Governo do FHC…

O Juiz Moro da Vara de Guantánamo, que não descansa enquanto não prender o Lula, conhece por dentro a Lava Jato.

Trabalhou nela.

Como conhece por dentro a alma do Youssef, e por isso aceitou que ele fizesse 12.908 delações.

E ainda há outras por vir.

Quando se desgravarem as fitas que os delegados aecistas usaram para grampear o mictório do Youssef.

Foz do Iguaçu, americanos, Banestado, Moro.

Lava Jato!

A Presidenta Dilma Rousseff recebeu uma análise minuciosa, que associa os americanos à fúria vingadora do Moro.

Os agentes da inteligência russa que fizeram a análise encontraram o portador adequado para depositá-la na mesa presidencial.

A Lava Jato tem o objetivo central de prender o Lula.

Isso é tão óbvio que Ilustre colonista da Fel-lha, aquela que é um canhão com o espaço dos trabalhistas e um poodle com o outro, essa mesma diligente colonista resolveu se dedicar ao empresário Bumlai.

Bumlai se tornou o “batom na cueca” do Lula – segundo os moristas pendurados no PiG.

Mas, a Lava Jato, segundo a análise russa, vai além da cana do Lula.

(Com esse zé na Justiça o Lula passa o Natal na cadeia.)

A Lava Jato é um instrumento para desmontar a Petrobras.

E destruir o campo político que mantém a Petrobras sob o controle do povo brasileiro!

Ou seja, ferrar o Lula e ferrar a Dilma para entregar a Petrobrax à Chevron.

Os Estados Unidos não podem conviver com um concorrente nas Américas que tenha petróleo.

E comida.

(Clique aqui para ler sobre a diferença entre o Brasil e a China.)

Um concorrente que tenha um rosto no Atlântico e outro no Pacífico, com a Bi-Oceânica.

E que não faça parte da TPP, aquela aliança contra a China e a Rússia e que se tornou fetiche dos tucanos.

A Lava Jato é o IBAD, o IPES, o Ponto IV, a Aliança para Progresso, a IV Frota, a Operação Brother Sam, o Golbery, o Rubem Fonseca - aqueles instrumentos do Golpe contra Jango, descritos magistralmente no filme “O dia que durou 21 anos”

E, com a ajuda da obra magistral “1964 – a conquista do Estado”, de René Dreifuss, aparecem também no “Quarto Poder”.  

(Como se sabe, o dos chapéus, notável historialista, escreveu 179 volumes para salvar o Golpe de 1964 e não cita o Dreifuss. Prefere defender a tese de que o Jango caiu porque gostava de pernas – de cavalos e coristas.)

Para voltar aos russos.

Os russos consideram o Brasil seu parceiro estratégico nas Américas.

E a Lava Jato é um obstáculo a essa parceria.

Porque a Lava Jato é do Obama.

“Teoria da conspiração”?

O Jango caiu porque não acreditou nelas…

Pensou que o Kruel era aliado...

Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Putin: os EUA não vão empalhar o urso russo Quer dizer que tomar o Texas do México foi justo ?

Putin na coletiva: se tirarem o dente do urso, no dia seguinte eles entram na Sibéria


No auge da crise do rublo, com a aliança da Arábia Saudita e os Estados Unidos, para derrubar os preços do petróleo, o presidente russo Vladimir Putin deu a tradicional entrevista coletiva de fim de ano a uma plateia monstro de jornalistas, em Moscou.

Aqui vai uma seleção de trechos que a “mídia ocidental” e os pigueiros nativos provavelmente vão omitir:

- A Rússia não vai se dobrar à pressão externa.


- A Rússia vai se manter firme e proteger o interesse nacional.


- O Muro de Berlim nunca veio abaixo.


- No dia seguinte, eles e a OTAN estavam na nossa fronteira.


- Roubar o Texas do México foi justo ?


- Por que não podemos ter o controle de nossa própria terra (a Crimeia) ?


- Eles acham que venceram, se consideram um Império e os outros são seus vassalos que merecem ser oprimidos.


- Aplicaram sanções ilegítimas e unilaterais contra a Rússia.


- Não podemos baixar a guarda. Se o urso perder os dentes e as garras vai virar um animal empalhado.


- As nações ocidentais querem acorrentar o urso russo para incapacitar a sua defesa nuclear.


- Esse urso não pode ser empalhado !


- Se for, no dia seguinte eles entram na taiga da Sibéria !


- O que está em jogo é a proteção da nossa soberania.


- A campanha contra a Rússia começou antes da crise do rublo: com o apoio Ocidental ao terrorismo no norte do Cáucaso; a expansão da OTAN e a criação do sistema de misseis anti-balísticos na Europa do Leste;  a maneira de a mídia ocidental cobrir os Jogos de Inverno de Sochi.


- A cooperação com a China é um dos pontos centrais da recuperação da Rússia e sua futura prosperidade.


- O projeto do gasoduto com a China levará energia ao Extremo Oriente e construirá infra-estrutura em toda a região.


- As dificuldades da Rússia, hoje, são principalmente resultado de fatores externos e refletem a insuficiente diversificação da economia russa.


- A diversificação é difícil porque o empresario prefere investir no setor de energia onde os resultados chegam mais rápido.


- A recuperação econômica vai durar dois anos.


- Com o crescimento da economia mundial, serão necessários mais recursos energéticos.


- As medidas para conter a crise do rublo são adequadas.


(O Banco Central aumentou a taxa de juros de 6,5% para 17%.)


- Não há perigo de um golpe palaciano, porque não há palácios na Rússia.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Petrobras: oh, que delícia de crise ! ​E o que importava passou a produzir na Abreu e Lima !​

A Petrobras não exporta petróleo.

Portanto, pouco se lhe dá se os preços do barril desabaram no mercado internacional.

A Petrobras importa diesel.

Com a inauguração da estratégica Refinaria Abreu e Lima – a primeira que o Brasil construiu em séculos – a Petrobras passa a produzir diesel internamente.

A Petrobras cada vez mais se utiliza do petróleo do pré-sal – cuja produção cresce vertiginosamente e já significa 30% do consumo nacional.

Portanto, pode abastecer o país com tranquilidade, com mais ou menos petróleo extraído do pré-sal, sem gastar um dólar de divisa.

É só chupar o óleo lá de dentro, custe US$ 1.000, o barril, ou U$ 10 …

Com a estratégica decisão – da Dilma e da Graça – de garantir 60% de conteúdo nacional, as compras da Petrobras serão pouco afetadas pelo aumento do custo de importação, com a desvalorização do Real.

Porque os custos serão os internos, em Real.

Ah, mas a queda do preço do petróleo vai desorganizar o mundo.

Sim !

Leia sobre “Obama, Putin e a ‘crise’ da Petrobras”.

E muito provavelmente o Brasil dela se beneficiará.

Porque os países que consomem petróleo importado vão gastar menos com petróleo e comprar mais – comprar mais soja, carne, café e produtos manufaturados, como os aviões da Embraer.

Portanto, qualquer tentativa de transformar a crise russa numa crise brasileira não passa de fraude intelectual.

Até porque não se sabe a extensão dessa crise: qual a reação do Putin e se Obama vai deixar Wall Street quebrar pela segunda vez nas suas mãos …


Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 6 de março de 2014

A arquitetura da balcanização

Mauro Santayana
O mundo vive horas perigosas. A Rússia enviou tropas para a Península da Crimeia. O governo provisório que está no poder na Ucrânia convoca reservistas, enquanto oficiais e soldados se bandeiam para o lado russo, evidenciando a divisão do país. O G-8 suspende o encontro que estava programado para Sochi, na Rússia. A Alemanha e os Estados Unidos querem montar um “grupo de contato” para promover “negociações”, mas, em gesto  de aberta provocação, Washington envia o secretário de Estado John Kerry a Kiev, para manifestar o apoio dos EUA aos rebeldes que tomaram o poder na capital ucraniana.
Se houver combate entre as tropas que estão entrando na Crimeia para defender a população de origem russa que vive na região e se esses confrontos degenerarem em prolongada guerra civil, a responsabilidade por esse novo massacre será dos Estados Unidos e da União Europeia.
Seria inadmissível que Putin enviasse um senador para discursar diretamente aos manifestantes do movimento Occupy Wall Street, em Nova York,  como fez John Mcain no centro de Kiev, ou que os russos promovessem em Porto Rico a prolongada campanha de desinformação e provocação que o “Ocidente” está desenvolvendo há meses na Ucrânia, empurrando a parte da população que não é de etnia russa para um conflito contra a segunda maior potência militar do planeta e a maior da região.
A Otan sabe muito bem que não poderá intervir militarmente — e atacar Moscou, que conta com milhares de ogivas atômicas, que podem atingir em minutos Berlim, Londres e Paris — para defender os manifestantes que ela jogou o tempo todo contra o governo ucraniano.
Sua intenção é levar o país ao caos, pressionando Yanukovitch a tentar recuperar o poder com apoio de Putin, para depois acusá-lo — junto com o líder russo — de déspota e de genocida, e posar de defensora dos direitos humanos, da liberdade e da “democracia”.  
Se conseguir alcançar seu objetivo de desestruturar o país, o “Ocidente” poderá somar os milhares de mortos, de estupros, de refugiados, e os bilhões de dólares de prejuízo da destruição da Ucrânia, a uma longa lista de crimes perpetrados nos últimos 12 anos, no contexto de sua Arquitetura da balcanização.
Inaugurada nos anos 90, essa tática foi testada, primeiro, na eliminação da Iugoslávia e na sangrenta guerra que se seguiu, que acabou dividindo o país de Tito em Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia, Montenegro, Sérvia, e em enclaves menores  como o Kosovo.
O mesmo processo de fragmentar, para dividir e dominar, destroçando o destino de milhares, milhões de idosos, mulheres e crianças,  foi mais tarde repetido no Iraque e no Afeganistão- jogando etnia contra etnia, cultura contra cultura — no contexto da “Guerra contra o Terror” — montada a partir de mentiras como as “armas de destruição em massa” de Saddam Hussein, que nunca existiram.
O mesmo ocorreu, depois, na Tunísia, Líbia, Egito, Iêmen, Síria, a partir do macabro engodo da “Primavera Árabe” — também insuflada, de fora, em nome da “liberdade” - que, como maior resultado, colocou em poucos meses crianças que antes frequentavam, em condições normais, os bancos escolares, para comer — sob a pena de perecer de fome — a carne de cães putrefatos, recolhida nos escombros.
O objetivo da Arquitetura da balcanização no entorno russo é gerar condições para a derrubada de regimes simpáticos a Moscou na região,promovendo o caos, a destruição, o ódio entre culturas e famílias que convivem há décadas pacificamente para obter a sua divisão em pequenos países, que possam ser mais facilmente cooptados pela Otan, com sua definitiva sujeição ao “Ocidente”.
Sua esperança é a de que, levando Moscou a intervir em antigas repúblicas soviéticas  —para proteger seu status geopolítico e suas minorias étnicas — os russos se envolvam em várias guerras de desgaste, que venham  a enfraquecer a Federação Russa, ameaçando a união social e territorial do país.  
Ao se meter na área de influência de Moscou, insuflando protestos em países que já pertenceram à URSS, a Europa e os EUA estão — como antes  já fizeram Hitler e Napoleão - cutucando o Urso com vara curta,  e empurrando, insensatamente, o mundo para a beira do abismo.
A Rússia de hoje, com 177 bilhões de dólares de superávit comercial no último ano, e o segundo maior exportador de energia do mundo — o que lhe permitiria congelar virtualmente a Europa se cortasse o fornecimento de gás nos meses de inverno — não é a mesma nação  acuada que era no início da guerra de 1990, quando os norte-americanos acreditavam, arrogantes, na  fantasia do “Fim da História” e em sua vitória na Guerra Fria.
A Federação Russa tem gasto muito para manter e modernizar sua capacidade de defesa e de dissuasão nuclear nos últimos anos. Putin sabe muito bem o que está em jogo na Ucrânia. E já deu mostras de que, se preciso for, irá enfrentar, pela força, o cerco da Europa e dos Estados Unidos.
Ele já provou que está disposto a levar até o fim a decisão que tomou de não se deixar confundir, em nenhuma hipótese, com uma espécie de Gorbachev do Terceiro Milênio. 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PUTIN E A SÍRIA: O DECLÍNIO DE UM IMPÉRIO O Presidente da Rússia assumiu o centro do palco. E não será para um monólogo.


Putin não vai interpretar um monólogo



O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, escreveu artigo na página de Opinião do New York Times com o título “um apelo à cautela (na Síria)”.

Na primeira página, o título principal do New York Times diz que, enquanto Obama suspende a ação militar, Putin toma o centro do palco.

O NY Times não embarca na cantilena conservadora reproduzida nos telejornais americanos: que Obama é um fraco, que tem uma política externa de zig-zag.

O jornal prefere se referir ao fato de que o mundo mudou e, inevitavelmente, Obama muda com ele.

Que não há mais espaço para um valentão do Texas, George W. Bush, que, foi para o Iraque e o Afeganistão à revelia da ONU – e teve que sair de lá sem resolver os problemas que ele próprio criou.

O artigo de Putin é sinal de que hegemonia americana começa a ser contestada de forma vigorosa no meio de uma crise política e militar.

Putin se dirige à sociedade americana – através do NY Times – para dizer umas verdades que ninguém ousou dizer, com o dedo em riste, desde que o Muro de Berlim caiu.

Potencialmente, diz Putin, um ataque à Síria disseminaria o terrorismo, impediria um acordo sobre a questão nuclear iraniana e o conflito entre Israel e os palestinos.

Desestabilizaria o Norte da África e o Oriente Médio.

Putin lembra que não tem nenhum democrata na Síria – não se trata de atacar para preservar a Democracia.

Trata-se de uma Guerra Civil entre o Governo e a oposição de um pais multi-religioso.

Vários membros da Al Qaeda lutam contra o Governo.

Ninguém duvida que se tenha usado arma química na Síria.

Mas, Putin acredita que tenha sido usada pela oposição, para provocar a intervenção de seus poderosos patrocinadores estrangeiros, que estariam, então, se aliando aos fundamentalistas.

Putin lembra que as intervenções no Iraque, no Afeganistão e na Líbia resultaram em desastres.

Por isso, ele prega o respeito à lei, ou seja, à ONU e ao Conselho de Segurança da ONU.

O fecho do artigo é uma lição, que os colonizados do trópicos, os colonistas (*) deveriam considerar:

“É extremamente perigoso encorajar as pessoas a acreditar que são excepcionais. Há países grandes e pequenos. Ricos e pobres. Com longa tradição democrática e outros que ainda procuram seu caminho para a Democracia. Suas políticas diferem.  Somos todos diferentes, mas, quando pedimos a benção de Deus, não podemos esquecer que Deus nos criou iguais.”
Mais do que o “excepcionalismo” americano, o que Putin dramatiza é o início do fim da hegemonia americana.
Se já não era exclusiva, agora, passa a ser compartilhada, progressivamente, primeiro pelos que têm a bomba atômica – como Putin e a China – e, pouco a pouco, também pelos que ainda não têm a bomba, mas dispõem de outras poderosas armas – como a força econômica.
O Brasil, por exemplo.
Que só a Big House não leva sério.
O declínio do Império Americano será mais rápido do que a capacidade de a elite brasileira percebê-lo.
Putin assumiu o centro do palco.
Mas, não interpretará um monólogo.
É uma das estrelas de um elenco variado – e poderoso.




Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

G-20 COMEÇA COM NÚMERO SOMBRIO: 200 MILHÕES DE DESEMPREGADOS