Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 31 de março de 2015

DEMÓSTENES AFIRMA QUE CACHOEIRA FINANCIOU CAIADO

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

MÉDICA CUBANA QUER IR PARA MIAMI. QUE SE VAYA ! Acordo do Brasil é com a OPAS, viu Kamel ?

Dra Ramona, me engana que eu gosto !

O jornal nacional , com “pico” de audiência na casa dos 20 (mais perto de 10 do que de 30), dedicou 97 minutos à Dra Ramona, a media cubana que quer ir para Miami, segundo o Tijolaço:

QUE COISA FEIA, DRA. RAMONA…DIZER QUE QUER ASILO NO BRASIL SÓ DEPOIS DE IR À EMBAIXADA DOS EUA?


Ainda não apareceu tudo, mais vai aparecer.

A médica cubana do Caiado mentiu ontem descaradamente aos brasileiros.

Não disse que tinha ido, assim que chegou a Brasília, pedir asilo nos Estados Unidos.

(Os Estados Unidos, ao contrário do Brasil, não pagam a Cuba por ter educado uma multidão de médicos de povão, o que falta na terra do Tio Sam. Eles estimulam a fuga de médicos cubanos, concedendo visto de imigração preferencial e usando uma  organização chamada “Solidariedad sin fronteras, que paga uma bolsa de sete mil dólares para os que abandonarem o país e fizeram um cursinho para a revalidação do diploma. Mais barato que formar médico, não é?)

Mentiu também ao dizer que foi a Caiado porque estava sendo perseguida pela Polícia Federal brasileira. Estava – se é que estava – sendo procurada porque desaparecera.

Aliás, a história ainda está mal contada. Agora ela saiu cedo de Pacajá (7h) e foi a Marabá pegar um avião até Brasília.

Neste caso, só pode ter chegado a Brasília no final da tarde de um sábado e, a menos que já tivesse tudo combinado por alguém, não ia ter atendimento na missão diplomática, se é que teve.

A doutora não quer morar no Brasil, está na cara. Muito menos em Pacajá.

Ela quer ir para Miami.

Tem todo o direito de querer.

A dona Ramona pode querer ir morar em qualquer lugar do mundo, por nós, mas não venha de historinha mentirosa  de que policiais brasileiros a estão perseguindo e nem de usar a instituições brasileiras como trampolins para os Estados Unidos, mentindo.

Ninguém a está perseguindo, e a sua situação não precisa de nada além de uma hipótese para ser entendida.

Se um brasileiro entrar na Imigração americana dizendo que  assinou um contrato de trabalho que acha que paga pouco e por isso quer asilo nos EUA o que farão com ele? Convidam ele a sair ou o põe para fora direto, sem mais delongas?

Ainda vai aparecer mais coisa sobre as intenções da Dra. Ramona. Aguardem.

PS. Mais vergonhoso ainda foi o presidente do Conselho Federal de Medicina aplaudir essa manobra e dizer  que ela deve mesmo se asilar em outro país. Então o problema não é sua qualidade médica, mas não fazer concorrência aos médicos brasileiros. Porque o salário de R$ 10 mil que brasileiros recebem no “Mais Médicos”, não é de fome, é?

O novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, dá mais explicações sobre a Dra Ramona – não confundir com Yoani Sánchez, a amiga do Suplicy:
Sobre o impacto do Programa e os desligamentos
* O Programa Mais Médicos, em sete meses, chegou a marca de 6.658 médicos participantes. Os profissionais do Programa estão presentes em quase 40% dos municípios brasileiros. Eles atuam em 2.166 cidades, além de 28 Distritos Sanitários Indígenas.
* A atuação desses médicos, concentrados no Norte e Nordeste e nas regiões mais carentes e vulneráveis do país, impacta na assistência de 23 milhões de brasileiros. É o maior Programa de provimento de médicos já realizado no Brasil. Nesses sete meses, dentro do universo de mais de 6.600 participantes, foram 102 médicos desistentes, entre brasileiros e estrangeiros.
* Até o momento, todos os estrangeiros desligados do Mais Médicos retornaram ao seu país.
* Os motivos para o desligamento desses médicos são variados. Entre os mais comuns estão motivos pessoais e motivos de saúde.
* Dos médicos cubanos, que hoje somam 5.378 profissionais, 80,7% dos participantes do Programa, 22 foram desligados. A maior parte deles (17) por conta de problemas de saúde ou por problemas de saúde de seus familiares. Os outros cinco por motivos pessoais.
* Os desistentes representam 0,1% do total de médicos cubanos que vieram ao país. Os outros 99,9% estão em atividade, atendendo a população brasileira.
* A cooperação com a OPAS prevê a substituição dos médicos que, por qualquer motivo, tenham sido desligados do Programa, evitando que a população dos municípios atendidos fique desassistida.
Sobre o contrato com Cuba
* O contrato para atuação de médicos cubanos no Mais Médicos é realizado entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde, a Opas, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) na América Latina.
* A Opas é uma instituição com mais de 110 anos de existência e reconhecimento mundial. O modelo de cooperação firmado por meio da OPAS é semelhante ao modelo aplicado em mais de 60 países que mantém convênio com Cuba. Entre eles, estão países como Portugal, Itália e França.
* Pelo acordo de cooperação, a OPAS é responsável pela interlocução com o governo cubano e este, responsável pelo repasse do valor aos profissionais.
* O Ministério da Saúde considerou as mesmas condições fixadas pelo edital do Mais Médicos – bolsa de formação e ajuda de custo, por exemplo – para definir o repasse a OPAS.
* Os médicos cubanos têm os mesmos benefícios que os demais médicos participantes, como 30 dias de recesso, moradia e alimentação, além de ajuda no deslocamento para unidades mais distantes.
Sobre o processo de suspensão de Ramona Matos Rodriguez
* A médica cubana Ramona Matos Rodriguez está inscrita no Programa Mais Médicos, como participante do segundo ciclo e alocada em Pacajá, município do Pará.
* O Ministério da Saúde recebeu hoje ofício da Prefeitura de Pacajá atestando, como o próprio documento afirma, “a ausência injustificada por mais de 48 horas” da médica Ramona Matos Rodriguez e pedindo imediata substituição para garantir a continuidade da atenção à saúde da população.
* O Ministério da Saúde está providenciando o desligamento da médica Ramona Matos Rodriguez como preveem as regras do programa. A médica será substituída por outro profissional evitando prejuízos à população de Pacajá.
Em tempo, aos amigos navegantes de São Paulo: Padilha vem aí, com jaleco branco ! – PHA

Em tempo2: Kamel, cadê o DARF, Kamel … – PHA

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Malandro demais vira bicho


Há dias que um samba do Bezerra da Silva toca na minha vitrola interior. “Eu já disse a você que malandro demais/ vira bicho”, cantava o inesquecível filósofo das favelas. A letra é uma advertência àqueles que falam demais, contam vantagem e se acham o centro do mundo. E conclui que o sujeito, na verdade, é um “tremendo fim de festa, um pisa na bola, um zé mané”.
Não tem como deixar de pensar na nova dupla dinâmica da política nacional: Marina Silva e Eduardo Campos.
De início, achávamos que Eduardo havia dado uma tacada brilhante, mas que Marina seria apagada e oprimida pela contradição de se mostrar tão ávida pelo poder a ponto de entrar num partido como PSB, legenda que jamais teve qualquer protagonismo no debate ambiental e se notabilizou, nos últimos anos, pelo mais escancarado pragmatismo político de que se tem notícia.
O PSB cresceu, aliás, na esteira desse pragmatismo. Aliando-se ao PT aqui, ao PSDB acolá. Eduardo Campos, quando iniciou suas articulações, também se notabilizou pela incrível desenvoltura com que se aliou aos nomes mais tradicionais do antipetismo – e isto ainda participando do governo petista e aliado aos petistas em seu estado.
Pouco antes de Marina se juntar a Campos, o pragmatismo socialista atingira seu apogeu, com a filiação de Heráclito Fortes e Paulo Bornhausen, e a adesão entusiástica de Ronaldo Caiado a seu projeto.
É justamente neste momento que chega Marina, unindo-se ao PSB numa pirueta absolutamente… pragmática. Mais que isso, numa pirueta inacreditavelmente antidemocrática e voluntarista, visto que ela decide sozinha atrelar a Rede ao PSB. Toda aquela historinha de um novo fazer político, de ativismo autoral, horizontalidade, política em rede, se esvai na primeira dificuldade. Mais importante que os princípios é a perspectiva de poder. O poder pelo poder.
E ai de que criticar! Na contramão do seu falso discurso paz e amor, acima das polaridades, Marina não hesitou em lançar calúnias contra quem não partilha de suas ideias, ao sugerir que todos que a criticam recebem “verba pública”. Ela criou uma nova polaridade: marineiros do bem X militantes do mal.
A coisa, no entanto, é muito pior. Ao perder a votação no TSE, Marina Silva envereda por um caminho sinistro. Ao invés de, humildemente, admitir que falhou, ao deixar para recolher assinaturas em cima da hora, a ex-ministra opta por desqualificar a justiça eleitoral, uma das raras instituições públicas que os vira-latas, até então, jamais ousaram criticar.
Marina se acha tão boa, tão importante, tão perfeita, que se considera acima da justiça eleitoral, a qual deveria se curvar à sua magia. Malandro demais, dizia Bezerra, vira bicho…
Ela está acima dos partidos, da política e da lei. Paira num olimpo ético tão imaculado, tão higiênico, que pode se dar ao luxo de aderir, oportunisticamente, a uma legenda tão suja, pragmática e contraditória como qualquer outra do sistema partidário brasileiro e se manter pura como um suíno fantasmagórico a vagar imaculado por um chiqueiro enlameado.
Como íamos dizendo, a impressão inicial, de que a novidade era uma cartada genial de Campos se desfez, dando lugar a uma outra, bem menos positiva ao pernambucano. Quem parece ter sido esperta mesmo foi Marina. Em questão de dias, ela engoliu Eduardo Campos, inclusive traindo sua promessa de apoiar a candidatura “já posta” do socialista. Ela conseguiu dar outra pirueta e agora é ela, não Campos, a candidata do PSB.
Pior, Marina passou subitamente a dar as cartas na legenda, transformada do dia para noite numa agremiação “marineira”. Seu ataque à Ronaldo Caiado gerou um prejuízo enorme a Campos, porque colou nele a imagem de um político volúvel e desleal. Seria natural que houvessem mudanças nos arranjos após a entrada de Marina. Mas esse tipo de coisa se faz com cuidado, após debates internos, alguns privados, outros públicos. Marina chegou dando ordens ao PSB, pelos jornais!
O dano foi grande porque o PSB não perdeu apenas Caiado, que aqui entre nós não vale nada mesmo. Ele perdeu o agronegócio inteiro, ou seja, o setor econômico mais importante e mais dinâmico do país. Todas as lideranças rurais assistiram, estupefatas, a grosseria de Marina contra Caiado. Grosseria sim, porque foi Campos quem procurou Caiado. Foi Campos quem prometeu o Ministério da Agricultura a Caiado. E daí, de um segundo para outro, ele rifa o seu principal aliado no Centro-Oeste? O que ele fez com Caiado, à direita, pode ser feito a qualquer aliado à esquerda. Basta Marina dar uma entrevista aos jornais.
Marina já está usando sua vantagem nas pesquisas de intenção de voto para se impor monocraticamente ao partido, sem necessidade de negociar politicamente. E isso tende a piorar.
No mesmo dia em que Campos perde o apoio do agronegócio, que apesar de ser ideologicamente conservador, é ao menos um setor ligado à produção, à segurança alimentar, ao comércio exterior, no mesmo dia a imprensa nos informa que Marina irá apresentar Campos a executivos do banco Itaú, seu principal patrocinador.
Ora, quer dizer que os “sonháticos” rejeitam os fazendeiros, mas caem de amores pelos banqueiros? Elas por elas, os bancos são infinitamente piores que os produtores rurais. Estes são conservadores, mas plantam a soja e o milho que alimentam vacas e frangos que suprem necessidades protéicas do Brasil e do mundo. Os fazendeiros são contra os juros altos, porque dependem de financiamentos bancários. Os banqueiros são A FAVOR dos juros altos, porque vivem de rendas. Os fazendeiros, mal ou bem, são nacionalistas, ligados à terra, e querem obras de infra-estrutura, para escoarem suas safras. Os banqueiros são ligados apenas ao capital, independente de sua nacionalidade, e não se importam com obras, porque o dinheiro não precisa de estradas, ferrovias ou portos.
Ao rifar o agronegócio para se aliar ao Itaú, Campos dá um passo decisivo na direção do rentismo, que é, seguramente, o pior tipo de parasita da nossa economia.
Voltando à mesma canção de Bezerra, há uma estrofe que também parece se encaixar perfeitamente na situação de Marina. Basta trocar Swat (apelido antigo do Bope da PM) por Globo…
Em toda área
Que você pinta
Diz logo que tá
Com a cabeça feita
Mas não vê que a moçada da Swat
Tá olhando você pela direita
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

JANIO: MARINA DEU FACADA NAS COSTAS DE CAMPOS

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Gadelha: afinal, que plano tem Marina?

maricampos


Leio, no blog de meu bom amigo Hayle Gadelha – publicitário e especialista e marketing eleitoral – uma análise do que marcou a surpreendente “campinização” de Marina Silva.
Gadelha é impiedoso também com o deputado Alfredo Sirkis, até sexta feita braço direito de Marina, depois seu crìtico feroz e, após o anúncio da aliança com Campos arauto de sua genialidade, chamando-a de “estadista”.
Vale a pena a leitura, que partilho com vocês:

Rede de intrigas – afinal, que plano é esse?

Hayle Gadelha 
Esse Plano de Sustentabilidade de Marina mostrou-se uma sucessão de intrigas e trapalhadas, tornando-se quase insustentável. A jogada final de aliança com o PSB do C foi muito boa, apesar da pressão do desespero. O maior beneficiado, evidentemente, foi Eduardo Campos, que deu um chega pra lá no seu principal adversário (Aécio Neves), ganhou prestígio e melhores condições para atrair o grande capital e a classe média conservadora do Sudeste. Outro que se deu bem foi o PMDB, que ganhou voz mais forte dentro da aliança com o PT. Poderá falar mais grosso tanto na distribuição de ministérios quanto nas disputas regionais. O PSDB, não precisa nem falar, foi o maior prejudicado, caiu de plano e agora corre o sério risco de inviabilizar-se completamente, depois de 2014. Marina, que estava prestes a entrar em 2014 com uma mão na frente e outra atrás, ganhou sobrevida. Firma-se como principal nome da oposição conservadora e poderá até mesmo ser a cabeça da chapa de Campos. Cesar Maia já chegou a dizer que ela seria bom nome para o governo do Rio, mas isso é difícil. As pesquisas vão ajudar a saber se esse será um Plano de C ou um Plano de M.Ainda acho que o Plano D, de Dilma, deve dar certo logo no primeiro turno.
***
Pergunta que não quer calar: afinal, qual era o Plano de Syrkis? Por que as cobras e lagartos que andou soltando? Alguém leva a sério os seus disparates? Por mais que o meio político já conheça bem o seu estilo, foram surpreendentes suas declarações sobre Marina. “Populista”, “evangélica de direita”, “caótica”, etc, etc. Mal viu ruírem suas esperanças de candidatura pelo Rede Sustentabilidade, Syrkis saiu atirando no prato que comeu. Pior: no prato que ele ajudou a fazer e do qual era um dos mais fervorosos defensores. A Marina não me agrada, é conservadora, aparentemente bem despreparada para cargo executivo, mas atacá-la como ele fez ficou no plano da traição, apenas uma facada pelas costas.
Mas o Plano de Marina serve principalmente como demonstração da necessidade de uma reforma política séria. Não dá para continuar convivendo com essa enxurrada de partidos frutos do oportunismo e das pinimbas regionais. Ou pior: na maioria das vezes são frutos de jogadas comerciais. Lembro do telefonema que recebi (2004) de um empresário recém-apaixonado por “política eleitoral”. Ele queria saber os preços de veiculação de comerciais nas emissoras de TV do Rio. Dei uma ligeira noção e perguntei o que ele pretendia. Resposta: “É que estou querendo comprar um partido político”. Esse desistiu do “negócio” e da política, mas acredito que a maioria continua negociando partidos para ganhar dinheiro com os tempos de TV e os apoios. Lembro também que há cerca de um ano presenciei por acaso parte de uma reunião onde já se discutia a criação de um partido alternativo para Marina – seria o verdadeiro Plano de M?
Por: Fernando Brito

ACORDO ENTRE REDE E PSB UNE MARINA E CAIADO

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