Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Gadelha: afinal, que plano tem Marina?

maricampos


Leio, no blog de meu bom amigo Hayle Gadelha – publicitário e especialista e marketing eleitoral – uma análise do que marcou a surpreendente “campinização” de Marina Silva.
Gadelha é impiedoso também com o deputado Alfredo Sirkis, até sexta feita braço direito de Marina, depois seu crìtico feroz e, após o anúncio da aliança com Campos arauto de sua genialidade, chamando-a de “estadista”.
Vale a pena a leitura, que partilho com vocês:

Rede de intrigas – afinal, que plano é esse?

Hayle Gadelha 
Esse Plano de Sustentabilidade de Marina mostrou-se uma sucessão de intrigas e trapalhadas, tornando-se quase insustentável. A jogada final de aliança com o PSB do C foi muito boa, apesar da pressão do desespero. O maior beneficiado, evidentemente, foi Eduardo Campos, que deu um chega pra lá no seu principal adversário (Aécio Neves), ganhou prestígio e melhores condições para atrair o grande capital e a classe média conservadora do Sudeste. Outro que se deu bem foi o PMDB, que ganhou voz mais forte dentro da aliança com o PT. Poderá falar mais grosso tanto na distribuição de ministérios quanto nas disputas regionais. O PSDB, não precisa nem falar, foi o maior prejudicado, caiu de plano e agora corre o sério risco de inviabilizar-se completamente, depois de 2014. Marina, que estava prestes a entrar em 2014 com uma mão na frente e outra atrás, ganhou sobrevida. Firma-se como principal nome da oposição conservadora e poderá até mesmo ser a cabeça da chapa de Campos. Cesar Maia já chegou a dizer que ela seria bom nome para o governo do Rio, mas isso é difícil. As pesquisas vão ajudar a saber se esse será um Plano de C ou um Plano de M.Ainda acho que o Plano D, de Dilma, deve dar certo logo no primeiro turno.
***
Pergunta que não quer calar: afinal, qual era o Plano de Syrkis? Por que as cobras e lagartos que andou soltando? Alguém leva a sério os seus disparates? Por mais que o meio político já conheça bem o seu estilo, foram surpreendentes suas declarações sobre Marina. “Populista”, “evangélica de direita”, “caótica”, etc, etc. Mal viu ruírem suas esperanças de candidatura pelo Rede Sustentabilidade, Syrkis saiu atirando no prato que comeu. Pior: no prato que ele ajudou a fazer e do qual era um dos mais fervorosos defensores. A Marina não me agrada, é conservadora, aparentemente bem despreparada para cargo executivo, mas atacá-la como ele fez ficou no plano da traição, apenas uma facada pelas costas.
Mas o Plano de Marina serve principalmente como demonstração da necessidade de uma reforma política séria. Não dá para continuar convivendo com essa enxurrada de partidos frutos do oportunismo e das pinimbas regionais. Ou pior: na maioria das vezes são frutos de jogadas comerciais. Lembro do telefonema que recebi (2004) de um empresário recém-apaixonado por “política eleitoral”. Ele queria saber os preços de veiculação de comerciais nas emissoras de TV do Rio. Dei uma ligeira noção e perguntei o que ele pretendia. Resposta: “É que estou querendo comprar um partido político”. Esse desistiu do “negócio” e da política, mas acredito que a maioria continua negociando partidos para ganhar dinheiro com os tempos de TV e os apoios. Lembro também que há cerca de um ano presenciei por acaso parte de uma reunião onde já se discutia a criação de um partido alternativo para Marina – seria o verdadeiro Plano de M?
Por: Fernando Brito

ACORDO ENTRE REDE E PSB UNE MARINA E CAIADO

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terça-feira, 1 de outubro de 2013

EDUARDO VAI PARA A ESQUERDA COM HERÁCLITO E BORNHAUSEN O PSB não vai ser o Viagra do PSDB. Vai ser o Viagra do DEMO.


Heráclito Fortes, frequentador assíduo da aba “Não me calarão” e personagem ilustre da Galeria de Honra Daniel Dantas, abandonou o DEMO, à beira da extinção, e aderiu ao PSB de Eduardo Campriles.

Heráclito irá para os “socialistas” na honrosa companhia de Jorge Bornhausen, outro notável esquerdista do DEMO:

HERÁCLITO FORTES TROCA DEM POR PSB PARA APOIAR EDUARDO


Como se sabe, Eduardo procurou o apoio de Silas Malafaia, que, talvez, ainda espere pelo harakiri do Cerra.

(Clique aqui para votar na trepidante enquete sobre o que o Cerra vai fazer para ajudar o Aécio.)

Roberto Amaral, 1º vice-presidente do PSB, é autor da célebre frase “o PSB não será Viagra do PSDB”.

Pelo jeito, errou.

O PSB vai ser o Viagra do DEM.

Amaral deu interessante entrevista à Carta Maior sobre o esquerdismo, quer dizer, socialismo do Eduardo:

ROBERTO AMARAL: “ESTAMOS ALIADOS COM O PT EM SETE ESTADOS”


(…)

CM: E qual o papel que o senhor acredita que a candidatura Eduardo Campos vai cumprir nas eleições de 2014?
RA: A minha expectativa é que ele seja uma pontuação à esquerda da candidatura da Dilma. Uma oposição pela esquerda.


CM: Diz-se que o Eduardo Campos tem uma aceitação muito forte entre o grande empresariado, a ponto de isso preocupar os tucanos. Qual programa do partido, quais ideias atraem esse seguimento, considerando que o senhor acredita que ela fará oposição pela esquerda ao governo do PT? 
RA: Quando eu digo uma oposição pela esquerda, não estou dizendo que estamos prometendo o socialismo. Nós queremos apenas ganhar as eleições. Não está na ordem do dia e nem em nenhuma resolução que nós não vamos tomar o poder. Vamos conquistar o governo. Das teses que temos defendido, o que tem atraído muito o empresariado é a de associarmos as teses clássicas do pensamento de esquerda à eficiência administrativa, que é, se não estou muito enganado, a marca que estamos deixando em Pernambuco: um governo de avanços sociais, mas um governo de muita eficiência administrativa. Para usar a expressão dele [Eduardo Campos], é um governo que tem o que entregar. 


(…)
Como diz o Janio de Freitas, Eduardo era um embuste quando apoiava Dilma e um embuste contra ela.
Paulo Henrique Amorim