Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Giannetti, o Fraga da Marina, promete “tarifaço”, corte na indústria e volta de imposto


Dilma, ao Estadão: nós investigamos tudo, doa a quem doer; mas não foi assim (em março de 2001) quando afundou uma plataforma de petróleo no governo FHC. Não é próprio das plataformas saírem por aí afundando E aquela custou R$ 1,5 bilhão, são duas Pasadenas, viu? E não investigaram.

Federação Única dos Petroleiros (FUP) marca manifestação em defesa do pré-sal e em apoio a Dilma: dia 15, 2ª feira, RJ


Aprovação à Presidenta Dilma sobe 5 pontos e vai a 52,4%; avaliação de seu governo soma 76,5% entre regular, ótimo e bom (pesquisa CNT)

Dilma, em entrevista ao Estadão: Quem acha que vai governar sozinho (com os bons) normalmente tem algum poderoso por trás e normalmente é alguém muito rico. Isto não é nova política; é uma política velha, que levou a crises no passado


  
Dilma vence Marina no 1º turno e fica 3 pontos abaixo (?) dela no 2º turno em virtual empate técnico (pesquisa CNT)

Carta Maior



pimentinha


















Não é à toa que há empresários “repensando” a conveniência de uma “casamento” definitivo com Marina Silva.

Enquanto para os bancos ela promete um mar de rosas, inclusive com o fim do crédito direcionado para o financiamento imobiliário – e também o rural – como aponta Paulo Moreira Leite (cf. página 61 do texto: “reformularemos o mercado de crédito, de tal forma que, gradualmente, se eliminem os direcionamentos de crédito”), para a indústria a proposta  de Eduardo Giannetti, seu guru na economia é que as atividades industriais passem por um  - palavra dele – “desmame” do Estado.

Tradução: redução ou fim das desonerações tributárias e contração do crédito público, especialmente o do BNDES.

Ou uma tradução ainda melhor (ou pior): desemprego maior no setor que mais vem sofrendo com a crise.

Mas a entrevista de Giannetti, dada ao Valor, reproduzida e comentada pelo Nassif –  é igual àquele anúncio de vendas na TV: “isso ainda não é tudo!”.

Ele promete um choque tarifário, sem muita maquiagem: “vale a pena fazer o que precisa ser feito rapidamente. Em relação a preços administrados, por exemplo, se não convencer de que o que tinha que ser feito foi feito, a expectativa do que falta fazer vai alimentar a expectativa de inflação futura, o que dificulta fazer as expectativas convergirem de novo para o centro da meta.”

E acena com a volta da CIDE no preço da gasolina, criada no Governo Fernando Henrique Cardoso e zerada por Dilma. É a mesma proposta feita pelos  notórios tucanos Elena Landau e Adriano Pires aos usineiros, como forma de permitir que seus preços continuem a ser competitivos no etanol.

Claro que Giannetti não chega a assumir que isso será um aumento da carga tributária. Diz que outros impostos podem ser retirados, mas não diz quais.

O “guru” econômico de Marina investe contra tudo, menos contra o altar: nem uma palavra sobre o sistema bancário, o grande bezerro a mamar nas tetas do Estado.

Aliás, em matéria tributária, Giannetti deixa mesmo que o folclore de defender um “imposto sobre flatulência animal” – nos moldes da fracassada ideia da Nova Zelândia (leia aqui, na BBC) seja o seu lado heterodoxo.

No resto, a regra é clara: pasto para os bancos, chicote para a produção.

Porque será que fico me lembrando daquela turma de economia que grudou no Collor, louca para fazer o Brasil de “parquinho” de suas invenções?

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