Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dilma tem duas chances de evitar o Golpe

A Globo, o MP desacreditado e o STF de exceção derrubam a Dilma até ou em 2014



Com a inevitável derrota do Cerra em São Paulo, configura-se uma situação em que os tucanos de São Paulo, no Sudeste, só ganharão em Vitória.

Márcio Lacerda em Belo Horizonte é uma vitória de Eduardo Campos e de Aécio Never, que, se puder, lança o Cerra sem paraquedas na cratera do metrô.

Se o Supremo, ao se apoiar na Lei para condenar uma pessoa só -  clique aqui para ler – , e condenar o Lula, a Dilma e o Dirceu, o Golpe adquire força poderosa.

A eleição de 2014 será uma batalha sangrenta.

A elite brasileira não poderá se permitir uma quarta derrota consecutiva.

E será preciso Golpear o “lado de cá” com todas as armas, especialmente as ilegais.

Para isso, serão indipensáveis os membros do Ministério Público agora desmoralizados no banho da cachoeira.

Os cérebros do mervalismo pigânico (*) clique aqui para ler “Sucessora de Ali Kamel fecha o cerco à Dilma”.

E o Supremo Tribunal Federal que se transformou num tribunal de exceção como observou, também, o professor Wanderley.

Para enfrentar essas três forças Golpistas seria necessário haver uma Ley de Medios, como a da Argentina clique aqui para ver o vídeo da TV Afiada.

Ou uma atitude corajosa como a de Rafael Corrêa clique aqui para ler.

No Brasil, não há Cristina nem Rafael.

A última trincheira do golpe brasiguaio será o Supremo agora convertido em tribunal de exceção.

Caberá à presidenta Dilma nomear ainda dois ministros.

Eles poderão ser os heróis da resistência ao golpe brasiguaio.

Dilma tem nas mãos a Rede da Legalidade sob a forma de duas nomeações.

O que nem Lula nem ela conseguiu no passado ela pode conseguir agora.

A Globo, o Ministério Público e o Supremo, em parte, tentarão derrubá-la antes ou em 2014.

Ela tem duas chances de impedir.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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