Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Ódio ao PT fez mais uma vítima: Gregório Duvivier

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O ator e poeta Gregório Duvivier, integrante do grupo Porta dos Fundos, foi agredido verbalmente e quase fisicamente no Rio de Janeiro; o motivo: ter declarado seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e criticado a pressão para votar em Aécio Neves; aos berros, num restaurante do Leblon, um radical de direita o classificava como integrante da "esquerda caviar", expressão disseminada no País pelo colunista neocon Rodrigo Constantino; discurso de ódio ao PT, que vem sendo alimentado há vários anos por meios de comunicação conservadores, alimenta a radicalização política e a violência; estimulados por brucutus como Constantino, trogloditas de alma fascista saem da toca 

247 - O discurso de ódio ao PT, que vem sendo alimentado há vários anos por colunistas de extrema direita e meios de comunicação conservadores, já deságua em violência. Ontem, a vítima foi o poeta e ator Gregório Duvivier, que integra o grupo de humor Porta dos Fundos. O relato está na coluna desta quinta-feira do jornalista Ancelmo Gois:

Gregório Duvivier almoçava ontem no Celeiro, no Leblon, quando um sujeiro disse que não ficaria mais ali porque ia "acabar metendo a porrada" nele. O talentoso ator e escritor ficou calado. 
Mas o agressor continuou o xingamento, dizendo que ele era da "esquerda caviar" e que deveria estar almoçando no bandejão, "já que gosta tanto de pobre". Meu Deus!

Dois dias atrás, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, Duvivier criticou a patrulha política para que votasse em Aécio Neves e declarou seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Nos postes da cidade, os adesivos se multiplicam. ´Aqui se vota Aécio´. Você, que não vota como o poste: ame o Rio - ou deixe-o. Aqui não é sua área. Aqui se brinda pelo fim da maioridade penal. Aqui a gente cansou da corja do PT e quer gente nova - mas logo quem? O mensalão tucano, a compra da reeleição, o aeroporto, o helicóptero, tudo virou pó", disse ele. “A militância de jipe e os comentaristas de portal não me dão essa opção. Se quem defende causas humanitárias e direitos civis é tachado de petista, não me resta outra opção senão aceitar essa pecha”.

Instantes depois, o colunista neocon Rodrigo Constantino, que escreve em Veja.com e disseminou a expressão "esquerda caviar", publicou artigo afirmando que o apoio de Gregório Duvivier a Dilma representaria "mais um ponto" para Aécio. "Causas humanitárias? Tipo… aquelas adotadas na Venezuela ou em Cuba, países que o PT defende? Direitos civis? Tipo… aqueles presentes nos países islâmicos que o PT também defende? Pergunto-me: pode apenas a burrice explicar algo assim?", questionou o colunista de 

Veja.com, tão troglodita quanto alguns de seus colegas e o agressor de Duvivier.

Como diria Nelson Rodrigues, os idiotas perderam a modéstia e os agressores, de alma fascista, agora saem da toca.

sábado, 15 de junho de 2013

ESTE HOMEM MERECE MAIS UM MANDATO EM SÃO PAULO?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

EBC desmonta a Folha - a mídia venal

Já não cabe mais que se dê respostas à mídia venal mas que ela seja convocada e publicamente dê esclarecimentos sobre a matéria veiculada e punida no ato quando as manchetes e conteúdos são tendenciosos.
Diretor-presidente da EBC Nelson Breve:
  • "Eu sou jornalista e sei como funciona uma redação..."
  • "Estou aqui dando uma satisfação à sociedade brasileira..."
  • "Não estou aqui para favorecer ninguém, nem partidos, nem pessoas, nem amigos, nem parentes".
  • "Estou imbuído de uma missão, vou levar essa missão adiante...a missão é nesta segunda fase do projeto de consolidação da comunicação pública fazer esse projeto avançar, reunir os amigos e combater os inimigos do projeto porque ele é muito importante para democracia do país."



  

As sete quedas da imprensa

O noticiário do Distrito Federal acrescenta, a cada dia, novas evidências de que o senador Demóstenes Torres, de Goiás, não atuava simplesmente como um parlamentar, mas como sócio do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlos Cachoeira. Em sua expressão “legal”, a associação teria como face institucional a construtora Delta e o laboratório Vitapan, apontada como a maior indústria de medicamentos genéricos do país.
Em torno desse esquema, dizem os jornais, funcionaria uma extensa rede de outras empresas, algumas legais, outras apenas de fachada, cuja atividade principal seria dar um aspecto de normalidade a operações financeiras destinadas a “lavar” o dinheiro do jogo e da corrupção.
O ponto de partida dos negócios, ao que tudo indica, é a indústria da jogatina ilegal, tolerada em Goiás à base de propinas e estendida até o Tocantins com o apoio de políticos cujas campanhas eleitorais têm sido financiadas pelo dinheiro de máquinas de apostas. Suspeita-se agora que o senador Demóstenes Torres pode ter se associado ao contraventor ainda antes de abraçar a carreira parlamentar, quando atuava como procurador de Justiça e secretário de Segurança no estado de Goiás.
Manifestações antirrepublicanas
Se o caso é verdadeiro, temos aqui o modelo exemplar para uma investigação jornalística que pode desvendar um dos mais típicos esquemas de corrupção em prática no país – e quem sabe inspirar políticas de prevenção e contenção. Mas, a julgar pelo que disseram os jornais de quarta-feira (18/4), não é isso que está ocorrendo.
Como se tornou prática desde a eclosão do chamado escândalo do “mensalão”, a imprensa brasileira não parece interessada em investigar coisa alguma. A amostra de declarações colhidas sobre o caso Cachoeira-Demóstenes e sua hierarquização nas páginas dos diários revela que a imprensa já começou a dirigir o noticiário com o propósito claro de manipular as evidências.
O núcleo do escândalo começa a se deslocar lentamente da dupla principal para protagonistas secundários, com a proliferação de acusações que, dando a impressão de alcançar um número indefinido e muito amplo de suspeitos, acaba por instalar a ideia de que tudo estaria contaminado pela ação do grupo criminoso.
Ao dar curso a qualquer denúncia de relacionamento com um dos acusados, sem avaliar a frequência e o teor de conversas gravadas pela polícia e confrontar esse conteúdo com fatos reais, como a concessão de obras ou transferências de dinheiro, a imprensa dilui o efeito da investigação e reforça a sensação geral de descrença na democracia representativa. Assim, começam a pulular nas redes sociais digitais manifestações condenando genericamente as instituições republicanas.
Evidentemente, o comportamento de muitos parlamentares e representantes do poder Executivo e do Judiciário não tem contribuído para erigir em nome dos três poderes da República as estátuas de integridade que se espera deles.
Os paladinos da Justiça
A manifestação do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, que deixou a presidência da Corte Suprema nesta quinta-feira (19), é uma dessas oportunidades em que o estadista se retira do recinto e deixa atrás de si um rastro em que se podem identificar claramente os sinais de despeito, onipotência, ciúmes e outros sentimentos humanamente rasteiros.
Por trás dos destempero do ministro ressoam seus desentendimentos com a corregedora Eliana Calmon e sua frustração por não ter conseguido, em dois anos no cargo, concretizar o aumento de vencimentos do poder Judiciário.
Mas o conjunto de notícias também induz o leitor atento a notar que há uma disputa de bastidores no Supremo Tribunal Federal em torno do julgamento do caso intitulado “mensalão”.
Depois de muito barulho, período em que a corte se manteve no centro das atenções do país, com a construção de verdadeiros “pais da pátria”, a imprensa revela que os ministros provavelmente não serão capazes de dar um esclarecimento à nação sobre o que foi tudo aquilo.
Os jornais levantam a hipótese de que alguns dos supostos crimes apontados pela acusação poderão prescrever antes de vir uma sentença. Algumas notas publicadas aqui e ali dão a entender que certos personagens demonizados pela imprensa simplesmente vão passar incólumes pelo julgamento, pela falta absoluta de provas para incriminá-los.
No meio do noticiário, há evidências de ligações entre o pensarocesso inicial do caso “mensalão” e o caso Cachoeira. Mais um pouco e vamos descobrir que Demóstenes Torres, o antigo paladino da Justiça, tinha outros sócios nesse processo, que a imprensa se verá obrigada a manter no anonimato.
Luciano Martins Costa
No Observatório da Imprensa
Direto na fonte: Serra foi buscar  na redação de Veja seu chefe de comunicação para a campanha municipal. **Fabio Portela, o escolhido, é o homem certo no lugar certo, capaz de disparar pérolas do seguinte calibre: "censurar a imprensa e impedir o fluxo de idéias no Brasil é a única bandeira genuinamente comunista que sobrou aos petistas"** " Nos últimos meses foram feitas mais duas tentativas. Uma delas na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). A outra com o PNDH-3, o Programa Nacional de Direitos Humanos" **"O maior ideólogo da censura à imprensa, cujo nome sai com a facilidade dos perdigotos da boca dos esquerdistas brasileiros, é o italiano Antonio Gramsci (1891-1937). Como a revolução pelas armas se tornou inviável, Gramsci sugeriu a via do lento envenenamento ideológico " (Fabio Portela; Veja, 27-02-2010)



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Jornalista é agredida dentro da Prefeitura de Quatro Barras.

A jornalista e proprietária do jornal ‘Metropolitan's’, Cristiane Fortes, da cidade de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, foi agredida dentro da prefeitura da cidade pelo assessor de Planejamento, Frederico Bernardi, na manhã desta quinta-feira (25).
A jornalista foi atendida no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, e levou pontos no rosto. Ela disse que foi até a prefeitura pedir explicações sobre uma reportagem que envolvia o nome dela.
"Ele só disse: Ah, você está me procurando? E daí ele fechou a mão e foi um murro na boca. Daí foram pontos, cinco pontos internos, mais dois pontos externos. Eu fiz o raio-x também, há suspeita de fratura no nariz. (...) Ele me derrubou, me deu alguns chutes, e daí a esposa dele entrou correndo e tirou ele do gabinete.", relatou a jornalista.
Em nota, a Prefeitura de Quatro Barras afirmou, por meio do procurador jurídico Manoel Barbosa, que a jornalista invadiu a prefeitura, ofendendo e desacatando funcionários. Segundo a nota, ao tentar entrar no gabinete do prefeito, ela ainda agrediu o assessor de planejamento, que reagiu em legítima defesa.
De acordo com o procurador, o prefeito de Quatro Barras, Loreno Tolardo, (PDT), não estava na prefeitura no momento da confusão. A conclusão da nota é de que "o fato será apurado pela Administração por meio das instâncias cabíveis”.
~o ~
Agressão não calará minha boca
Venho aqui agradecer a solidariedade de todas as pessoas que se manifestaram diante do fato lamentável ocorrido hoje.
E era uma vez uma jornalista que escrevia a verdade sobre a
corrupção em Quatro Barras, detonando prefeito e seus súditos,
secretários e vereadores, e ela acabou assim:
com a boca rachada.
Temporariamente eu estarei fora, +eu volto mais FORTE.
A não ser que a sua equipe prefeito Tolardo,
faça comigo o que fizeram com a juíza no Rio de Janeiro.........
Relato:
O jornal Agora Paraná, órgão oficial que publica as notícias do prefeito Tolardo e os editais da prefeitura e Câmara de Quatro Barras, publicou uma matéria denegrindo a minha imagem com a colaboração do Promotor de Justiça, Octacilio Sacerdote Filho, promotor que está apurando NOVE DENÚNCIAS que fiz contra o governo do administrador Público Loreno Tolardo. As denúncias têm embasamento legal, e conforme as investigações feitas, o próprio promotor já tem argumentos para penalizar por improbidade administrativa o prefeito Tolardo. Ocorre, que toda semana são descobertas mais falcatruas, e eu não me intimido, não me calo. Tentaram negociar financeiramente oferecendo um “cala boca”. Eu não aceitei, e diante das novas investigações que envolvem o Frederico Bernardi em licitações dirigidas, ele arquitetou esta reportagem no Agora Paraná para me desestabilizar moralmente. Fui informada na própria redação em Pinhais que o mentor foi o Bernardi, e fui até a prefeitura pedir-lhe explicações. Entrei, encontrei o meu primo Rafael Ribeiro em seu gabinete e ao lado fiquei aguardando o Frederico Bernardi. Ele entrou e me desferiu um violento soco no rosto e ao cair, ainda recebi chutes e pontapés. O Rafael correu me acudir e a esposa do Bernardi, a secretária de Administração Viviane Sautner Bernardi e a sua irmã, presidente da comissão de licitação da prefeitura, Juliana Sautner tiraram o Fredi do gabinete, removendo-o de lá para fugir do flagrante. A servidora Aline Bossardi, não estava neste ambiente, ela trabalha no RH da prefeitura que fica no sub-solo. Então é uma mentirosa ao dar declarações de que eu ofendi moralmente os servidores. Eu não falei com nenhum deles. E nem queria o prefeito, as explicações que eu precisava era apenas do secretário de gabinete Frederico Bernardi que me recebeu com violência. Em seguida foi chamada a polícia militar que prestou todo atendimento e solidariedade à minha pessoa. Fui encaminhada por um amigo para o Pronto Socorro do Hospital Angelina Caron, e agradeço o atendimento dos médicos Marco e Pedro Caron que juntamente com sua equipe me “costuraram”, deram pontos internos (5) e externos (2) em minha boca, e agora, após fazer exame de lesões corporais no IML, vou seguir a recomendação da médica. Consultar um otorrino, meu nariz inchou muito e não para de sangrar. Quando escrevemos a verdade, noticiamos os casos de nepotismo, facilitações nas licitações, superfaturamento nas obras e aditivos absurdos, a revolta dos beneficiados vem à tona. Podem falar mal, criticar, me bater, mas não irão me calar. Continuarei sim denunciando a corrupção cometida na Prefeitura de Quatro Barras e na Câmara Municipal, mesmo recebendo ligações anônimas e ameaçadoras, e lutando para a moralização neste município que escolhi para morar e trabalhar. Eu moro e votoem Quatro Barras. Frederico Bernardi mora e vota em Campina Grandedo Sul, hoje é o braço direito do prefeito Tolardo, com carta branca inclusive para agredir mulheres indefesas dentro da prefeitura.
Ameaças de morte e agressão física irão me fortalecer
para continuar honrando a profissão que escolhi.
Jornalista - um perigo para os corruptos e ladrões.
A agressão foi duas horas depois que postei num site de relacionamentos (Facebook) mensagens adiantando as novas descobertas de corrupção que envolvem Frederico Bernardi na prefeitura de Quatro Barras.
No Cristiane Fortes's Blog

sábado, 25 de junho de 2011

Filho de repórter da Globo não é de FHC, revela DNA


MÔNICA BERGAMO

COLUNISTA DA FOLHA


Dois testes de DNA, feitos em São Paulo e em Nova York, revelaram que Tomás Dutra Schmidt, filho da jornalista Miriam Dutra, da TV Globo, não é filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.


Em 2009, FHC reconheceu Tomás como filho num cartório em Madri, na Espanha.


O jovem, que hoje tem 18 anos, pode usar o documento a qualquer momento para colocar o nome do ex-presidente em sua certidão, segundo interlocutores de FHC. A informação sobre os testes foi publicada na coluna Radar, da revista “Veja”.


Depois que o documento já estava pronto, os três filhos do tucano com Ruth Cardoso –Paulo Henrique, Beatriz e Luciana– pediram ao pai que fizesse um exame que comprovasse que Tomás era mesmo filho dele.


O ex-presidente concordou, imaginando com isso colocar fim a qualquer possibilidade de desentendimento entre os irmãos e Tomás.


O primeiro teste foi feito no fim do ano passado, em São Paulo. A saliva de FHC foi recolhida em São Paulo, e a de Tomás, em Washington, nos EUA, onde estuda, por meio do representante do escritório do advogado brasileiro Sergio Bermudes, que cuidou tanto do reconhecimento quanto dos testes feitos.


O primeiro exame deu negativo. FHC decidiu então se encontrar com Tomás em Nova York para um novo teste, que também deu negativo.


Fernando Henrique Cardoso estava disposto a manter a história restrita a seus familiares. De acordo com interlocutores do ex-presidente, ele acha que o exame é uma mera negativa biológica, e não jurídica.


Ele está disposto a manter o reconhecimento de Tomás.


Seus herdeiros, no futuro, poderão questionar a paternidade com base nos testes de DNA.


O ex-presidente não falará nada sobre o assunto, pois entende que diz respeito apenas à sua vida privada.


Foi essa mesma colonista (**) quem disse que FHC era um pai exemplar, porque, dez anos depois de abandonar a vida partidária, reconhecera a paternidade.
Agora, com a ajuda de advogado de Dantas – aquele que emprega a mulher do Gilmar e o filho do Macabu – clique aqui para ler “Pedido de impeachment de Gilmar equivale a um BO” – é possível que FHC não saiba, sequer, de quem é pai.
Ele é um jenio !!!


Em tempo: o Vasco telefona para lembrar que o bobo da história, mais do que o pai, é a mãe: a TV Globo.


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Jornalista e blogueiro egípcio fala sobre rebelião



Hossam el-Hamalawy é um jornalista e blogueiro do site 3arabawy. Mark LeVine, professor da Universidade da Califórnia, conseguiu contactar Hossam por meio do Skype e conseguiu um informe em primeiro mão sobre os eventos que estão ocorrendo no Egito. Hossam destaca o papel que a juventude e o movimento sindical estão desempenhando nos protestos contra a ditadura egípcia e prevê momentos difíceis nas relações com os EUA. "Qualquer governo realmente limpo que chegue ao poder na região, entrará em um conflito aberto com os EUA, porque proporá uma redistribuição racional da riqueza e terminará com o apoio a Israel e a outras ditaduras".
Hossam el-Hamalawy é um jornalista e blogueiro do site 3arabawy. Mark LeVine, professor da Universidade da Califórnia, conseguiu contactar Hossam por meio do Skype e conseguiu um informe em primeiro mão sobre os eventos que estão ocorrendo no Egito.

Por que foi necessária uma revolução na Tunísia para tirar os egípcios das ruas em uma quantidade sem precedentes?

No Egito dizemos que a Tunísia foi mais um catalisador que um instigador, porque as condições objetivas para um levantamento existiam no país e durante os últimos anos a revolta estava no ar. Já tivemos duas mini-intifadas, ou “mini-Tunísia” em 2008. A primeira foi um levantamento em abril de 2008 em Mahalla, seguido por outro em Borollos, no norte do país.

As revoluções não surgem do nada. Não temos mecanicamente uma amanhã no Egito porque ontem ocorreu uma na Tunísia. Não é possível isolar esses protestos dos quatro últimos anos de greves de trabalhadores no Egito ou de eventos internacionais como a intifada al-Aqsa e a invasão do Iraque pelos EUA. A eclosão da intifada al-Aqsa foi especialmente importante porque nos anos 80 e 90 o ativismo nas ruas havia sido efetivamente impedido pelo governo como parte da luta contra insurgentes islâmicos. Só seguiu existindo nos campus universitários ou nas centrais dos partidos. Mas quando estourou a intifada em 2000 e a Al Jazeera começou a transmitir suas imagens, isso inspirou a nossa juventude a tomar as ruas, da mesma maneira que hoje a Tunísia nos inspira.

Como se desenvolvem os protestos?

É muito cedo para dizer como se desenvolveram. É um milagre que continuaram ontem depois da meia noite, apesar do medo e da repressão. A situação chegou a um ponto em que todos estão fartos, seriamente fartos. E mesmo que as forças de segurança consigam aplastar os protestos hoje não poderão aplastar os que ocorrerão na próxima semana, no próximo mês ou, mais adiante, durante este ano. Definitivamente há uma mudança no grau de coragem do povo. O Estado usou a desculpa do combate ao terrorismo nos anos 90 para acabar com todo tipo de dissenso no país, um truque utilizado por todos os governos, incluindo os EUA. Mas uma vez que a oposição formal a um regime passa das armas a protestos massivos, é muito difícil enfrentar esse tipo de dissenso. Pode-se planejar a liquidação de um grupo de terroristas que combate nos canaviais. Mas o que vão fazer diante de milhares de manifestantes nas ruas? Não podem matar a todos. Nem sequer podem garantir que os soldados o façam, que disparem contra os pobres.

Qual a relação entre eventos regionais e locais neste país?

É preciso entender que o regional é local no Egito. No ano de 2000, os protestos não começaram como protestos contra o regime, mas sim contra Israel e em apoio aos palestinos. O mesmo ocorreu com a invasão dos EUA no Iraque três anos depois. Mas uma vez que se sai para as ruas e se enfrenta a violência do regime, a pessoa começa a se fazer perguntas: por que Mubarak envia soldados para enfrentar os manifestantes ao invés de enfrentar Israel? Por que exporta cimento para Israel, que o utiliza na construção de assentamentos, ao invés de ajudar os palestinos. Por que a política é tão brutal conosco quando só tratamos de expressar nossa solidariedade com os palestinos de maneira pacífica? E assim os problemas regionais como Israel e Iraque passaram a ser temas locais. E, em poucos instantes, os manifestantes que cantavam slogans em favor dos palestinos começaram ma fazê-lo contra Mubarak. O momento decisivo em termos de protestos foi em 2004, quando o dissenso se tornou interior.

Na Tunísia, os sindicatos desempenharam um papel crucial na revolução, já que sua ampla e disciplinada organização assegurou que os protestos não fossem sufocados facilmente. Qual o papel do movimento dos trabalhadores do Egito no atual levantamento?

O movimento sindical egípcio foi bastante atacado nos anos oitenta e noventa pela polícia, que utilizou munição de guerra contra grevistas pacíficos em 1989 durante greves nas plantas siderúrgicas e, em 1994, nas greves das fábricas têxteis. Mas, desde dezembro de 2006, nosso país vive continuamente as maiores e mais sustentadas ondas de ações grevistas desde 1946, detonadas por greves na indústria têxtil na cidade de Mahalla, no delta do Nilo, centro da maior força laboral do Oriente Médio, com mais de 28 mil trabalhadores. Começou por temas trabalhistas, mas se estendeu a todos os setores da sociedade com exceção da polícia e das forças armadas.

Como resultado dessas greves, conseguimos obter dois sindicatos independentes, os primeiros de sua classe desde 1957, o dos cobradores de contribuições de bens imóveis, que inclui mais de 40 mil funcionários públicos e o dos técnicos de saúde, mais de 30 mil dos quais lançaram mês passado um sindicato independente daqueles controladas pelo Estado.

Mas é verdade que há uma diferença importante entre nós e a Tunísia. Ainda que fosse uma ditadura, a Tunísia tinha uma federação sindical semi-independente. Mesmo que sua direção colaborasse com o regime, os seus membros eram sindicalistas militantes. De modo que, quando chegou a hora das greves gerais, os sindicatos puderam se somar. Mas aqui no Egito tempos um vazio que pretendemos preencher rapidamente. Os sindicalistas independentes foram alvo de uma caça ás bruxas desde que trataram de se estabelecer; já há processos iniciados contra eles pelos sindicatos estatais e respaldados pelo Estado, mas eles seguem se fortalecendo apesar das continuadas tentativas de silenciá-los.

É certo que, nos últimos dias, a repressão foi dirigida contra os manifestantes nas ruas, que não são necessariamente sindicalistas. Esses protestos reuniram um amplo espectro de egípcios, incluindo filhos e filhas da elite. De modo que temos uma combinação de pobres e jovens das cidades junto com a classe média e os filhos filhas da elite. Penso que Mubarak conseguiu agrupar todos os setores da sociedade com exceção de seu círculo íntimo de cúmplices.

A revolução tunisiana foi descrita como fortemente liderada pela juventude e dependente para seu êxito da tecnologia das redes sociais como Facebook e Twitter. E agora as pessoas se concentram em torno da juventude no Egito como um catalisador importante. Trata-se de uma “intifada juvenil” e ele poderia ocorrer sem o Facebook e outras novas tecnologias midiáticas?

Sim, é uma intifada juvenil na rua. A internet desempenha um papel na difusão da palavra e das imagens do que ocorre no terreno. Não utilizamos a internet para nos organizar. A utilizamos para divulgar o que estamos fazendo nas ruas com a esperança de que outros participem da ação.

Como deve ter ouvido, nos EUA, o apresentador de programas de entrevistas Glenn Beck atacou uma acadêmica, Frances Fox Piven, por um artigo que ela escreveu chamando os desempregados a realizar protestos massivos por postos de trabalho. Ela recebeu inclusive ameaças de morte, algumas de pessoas sem trabalho que parecem mais felizes fantasiando sobre usar uma de suas numerosas armas do que lutando realmente por seus direitos. É surpreendente pensar no papel crucial dos sindicatos no mundo árabe atual, tendo em conta as mais de duas décadas de regimes neoliberais em toda a região, cujo objetivo primordial é destruir a solidariedade da classe trabalhadora. Por que os sindicatos seguiram sendo tão importantes?

Os sindicatos sempre são o remédio mágico contra qualquer ditadura. Olhe a Polônia, a Coréia do Sul, a América Latina ou a Tunísia. Os sindicatos sempre foram úteis para a mobilização das massas. Faz falta uma greve geral para derrotar uma ditadura, e hoje não há nada melhor que um sindicato independente para fazê-lo.

Há um programa ideológico mais amplo por trás dos protestos, ou o objetivo é mesmo livrar-se de Mubarak?

Cada um tem suas razões para sair às ruas, mas eu suponho que se nosso levante tiver êxito e derrubarmos Mubarak aparecerão divisões. Os pobres querem impulsionar a revolução para uma posição muito mais radical, impulsionar a redistribuição radical da riqueza e combater a corrupção, enquanto que os chamados reformistas querem colocar freios, pressionar mais ou menos por mudanças “desde cima” e limitar um pouco os poderes, mas mantendo alguma essência do Estado atual.

Qual é o papel da Irmandade Muçulmana e como influencia o cenário atual o fato de ter permanecido até aqui distante dos atuais protestos?

A Irmandade sofreu divisões desde a eclosão da intifada al-Aqsa. Sua participação no Movimento de Solidariedade à Palestina quando se enfrentou com o regime foi desastrosa. Basicamente, cada vez que seus dirigentes chegam a um compromisso com o regime, especialmente os acólitos do atual guia supremo, desmoralizam seus quadros da base. Conheço pessoalmente vários jovens que abandonaram o grupo. Alguns deles se uniram a outros grupos, outros seguem independentes. A medida que cresce o atual movimento de rua e os militantes da base participam, haverá mais divisões porque a direção superior não pode justificar por que não toma parte desse novo levante.

[N.T. Nesta segunda-feira (31), a Irmandade Muçulmana divulgou um comunicado rejeitando o novo governo e pedindo que prossigam as manifestações para a queda do regime do presidente Hosni Mubarak]

Qual o papel dos EUA neste conflito? Como as pessoas na rua avaliam suas posições?

Mubarak é o segundo maior beneficiário da ajuda externa dos EUA, depois de Israel. Ele é conhecido como o capanga dos EUA na região; é um dos instrumentos da política externa dos EUA, que implementa seu programa de segurança para Israel e assegura o fluxo sem problemas do petróleo enquanto mantem os palestinos confinados. De modo que não é nenhum segredo que esta ditadura goza do respaldo de governos dos EUA desde o primeiro dia, inclusive durante a enganosa retórica em favor da democracia protagonizada por Bush. Por isso, não há surpresa diante das risíveis declarações de Clinton, que mais ou menos defendiam o regime de Mubarak, já que um dos pilares da política externa dos EUA é manter regimes estáveis a custa da liberdade e dos direitos civis.

Não esperamos nada de Obama, a quem com sideramos um grande hipócrita. Mas esperamos que o povo estadunidense – sindicatos, associações de professores, uniões estudantis, grupos de ativistas – se pronunciem em nosso apoio. O que queremos é que o governo dos EUA se mantenha completamente fora do assunto. Não queremos nenhum tipo de apoio, simplesmente que corte imediatamente a ajuda a Mubarak e retire o apoio a ele, e também que se retire de todas as bases do Oriente Médio e deixe de apoiar o Estado de Israel.

Em última instância fará tudo o que for preciso para se proteger. De repente, pode adotar a retórica mais anti-americana que se possa imaginar se isso puder ajudar a salvar sua pele. No final das contas, está comprometido com seus próprios interesses e se avaliar que perderá o apoio dos EUA, se voltará em outra direção. A realidade é que, qualquer governo realmente limpo que chegue ao poder na região, entrará em um conflito aberto com os EUA, porque proporá uma redistribuição racional da riqueza e terminará com o apoio a Israel e a outras ditaduras. De modo que não esperamos nenhuma ajuda dos EUA. Só que nos deixem em paz.

(*) Mark LeVine é professor de história na universidade da Califórnia Irvine e pesquisador visitante sênior no Centro de Estudos do Oriente Médio na Universidade Lund, na Suécia. Seus livros mais recentes são
Heavy Metal Islam (Random House) e Impossible Peace: Israel/Palestine Since 1989 (Zed Books). 


Fonte:http://english.aljazeera.net/indepth/features/2011/01/201112792728200271.html

Traduzido do inglês para o Rebelión por Germán Leyens


(*) Traduzido do espanhol para a Carta Maior por Marco Aurélio Weissheimer

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Farsa: a bolinha de papel que levou Serra à tomografia



Na foto, a impostura quando cai na careca do Serra

Da amiga navegante Bel: 

Bel – Enviado em 20/10/2010 às 22:26


O SBT conseguiu gravar o momento em que um objeto não identificado atinge Serra Rojas.



http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=1172&t=Serra+é+atingido+durante+caminhada+por

+objeto+não+identificado


Isso, sem falar na entrevista que ele deu ao jn, quase em lágrimas, exaurido, cansado, ofegante, maltrapilho, como se fosse um sobrevivente de Hiroshima.

Um impostor !


Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Por que Serra elogia ACM. Ou, como tratar jornalista


Sem o apoio da Bahia e a liderança naquele momento de Antonio Carlos (Magalhães), que fundou a Frente Liberal e ajudou a eleger Tancredo Neves, não teríamos um governo democrático nos últimos 25 anos”.

Quem seria capaz de dizer essa sandice ?

Esse elogio extemporâneo a ACM, um dos mais fiéis defensores do regime militar ?

Fidelidade que só se compara, no meio civil, à de Marco Maciel ?

O autor dessa obscenidade é José Serra.

Ele estava na Bahia, onde foi receber o titulo de “cidadão soteropolitano”.

É o que diz o insuspeito jornal Globo, nesta quarta-feira desta semana, na página 10.

Palavras que Roberto Marinho subscreveria com lágrimas nos olhos.

Não tivesse sido a Rede Globo baluarte e maior beneficiária do regime  militar (*).

Depois, apropriadamente, Roberto Marinho, pela mão de ACM, se converteu à democracia.

E hoje, de novo, dedica-se ao Golpe. 

O que, amigo navegante, une Serra a ACM ?

Por que Serra elogiaria ACM ?

Ele pediu licença ao FHC para dizer isso ?

Conversa Afiada se propõe a tentar decifrar esse enigma.

O jenio, como se sabe, é o nosso Putin.

Ele preservaria num nicho os colonistas (**) do PiG (***), aqueles que o chamam de “Serra” – e o resto … o resto … pau neles !

Leia, amigo navegante, como ele destratou uma jornalista portuguesa.

Como agrediu uma repórter da Folha (****).

acompanhe neste vídeo uma seleta com os melhores momentos das agressões de Serra à imprensa não-pigueana – perceba, amigo navegante, como ele tem preferência por destratar mulheres.

Serra gosta de ACM porque ACM batia e ameaçava jornalista – é a hipótese aqui exposta.

Vou contar uma história que toda a Bahia conhece. 

Antonio Carlos Fraga era jornalista estagiário da TV Itapoan, de propriedade de Pedro Irujo, que fazia oposição a ACM.

Fraga tinha 19 anos.

E foi escalado para cobrir o voto da última colocada nas pesquisas.

Vida de estagiário é dura.

Estávamos em 1986, primeira eleição direta para Governador, depois da intervenção militar.

O candidato de ACM era Josaphat Marinho.

O da Oposição, vencedor, Waldyr Pires, que Irujo apoiava.

Fraga pegou o pior carro da redação, o da Rádio Sociedade, também de Irujo.

Lá ia ele, quando soube pelo radio que o principal repórter da tevê tinha sido acometido de uma diarreia e não poderia desempenhar o papel mais importante daquele dia de eleição: cobrir a hora em que o filho de Irujo ia votar.

Fraga foi mandado para o aristocrático clube Bahiano de Tênis, que não existe mais.

Era onde votaria o filho do Irujo.

O filho do Irujo se demorou com Waldyr Pires e o Fraga, lá no Bahiano, à espera.

E começa a sentir a animosidade de correligionários de ACM, que odiavam a TV Itapoan.

Fraga, ali à espera.

Até que entra ACM, também para votar.

É recebido por uma retumbante vaia.

Cinco, seis minutos de vaia ao Ministro das Comunicações, o todo-poderoso ACM.

O Fraga lá, apertado, perplexo.

E corre com câmera e microfone até o vaiado.

No caminho, leva uns chutes e murros.

E segue o destemido estagiário, em busca do entrevistado.

Trava-se o seguinte diálogo:

Fraga – O senhor diz que vai ganhar a eleição e, no entanto, foi vaiado.

ACM – Você é um f … da p … ! Seu moleque, respeite o Ministro !

Fraga – Está tudo gravado !

ACM – Você é um f… da p … !

- Fraga – As vaias começaram quando o senhor chegou !

ACM abaixa o microfone, abafa o som e diz no ouvido do Fraga: “Vou mandar te matar, seu f … da p … !”

ACM dá um soco nas costas e um ponta-pé no Fraga.

Fraga tira a fita da câmera, esconde dentro da camisa e corre para o carro.

(Não esquecer que Serra confiscou a fita da gravação que fez com Márcia Peltier, na TV Gazeta de São Paulo …) 

Diz no rádio para a chefia da redação: “Tenho um furo, tô com um furo gravado !”

E corre para a redação.

Carros da segurança de ACM perseguem o carro de Fraga pelas ruas de Salvador.

Ele chega finalmente à redação e recebe a notícia:

“Você está demitido !”

Como, “demitido por que ?”, perguntou o estagiário.

Por desacato à autoridade.

ACM tinha denunciado às autoridades policiais que Fraga o tinha agredido.

Fraga ficou paralisado na redação, aturdido, quando viu Pedro Irujo, o dono da emissora, passar no corredor.

Fraga correu e disse: “Sr Pedro, o ACM chamou o senhor de basco ladrão !”

O que ? , perguntou Irujo.

Fraga foi lá na ilha de edição e rodou a fita.

Estava lá, ACM de corpo inteiro: “f … da p …” e aquele “basco ladrão”.

Irujo chamou a editora: bote no ar como está ! Sem editar !

E assim foi feito, ao longo de todo o dia da votação, fita íntegra, várias vezes.

A partir daquele dia, Fraga, que andava de motocicleta, passou a receber ameaças de corpo presente e por telefone.

Fraga processou ACM.

ACM foi absolvido no Supremo, “por falta de provas”.

O Ministro das Comunicações tinha uma retransmissora da TV Manchete.

Tomou a Rede Globo para ele.

Irujo saiu do negócio de televisão.

Fraga abandonou o jornalismo e, hoje, é dono de uma empresa de produção de vídeo, muito bem sucedida.

Veja este vídeo histórico: como ACM tratou Fraga e, provavelmente, por que Serra ama ACM: