Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

94% DOS INTERNAUTAS DEFENDEM A RENÚNCIA IMEDIATA DE TEMER

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

TEMER, O PRESIDENTE QUE NÃO OUSA SAIR NA RUA

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A Globo é contra a inclusão ou foi só muleta para Temer? Veja a vaia…


Por


vernaglobo

A atitude da Globo de não transmitir a bela festa de abertura das Paraolimpíadas não é só uma traição à luta das pessoas portadoras de deficiência que, dentro e fora do esporte, superam a discriminação e o preconceito de que são vítimas.

Também é um desrespeito à sua obrigação de concessionária de um serviço público, estabelecida na Constituição, de ter como princípio ter “finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas” e guardar “valores éticos e sociais da pessoa e da família”.

É tudo isso, mas não foi por isso que ela privou os brasileiros de assistirem, na TV aberta, a celebração da igualdade humana para além das diferenças.

Foi para “esconder” Michel Temer – mais do que ele próprio e a organização do evento o fizeram – das vaias e do coro de “Fora Temer” que, por três vezes, tomou conta do estádio do Maracanã.
Como se ainda fosse possível, na era da internet, que um monopólio de televisão faça as coisas “não existirem”, por não serem vistas.

Para que se sustente o discurso de que os protestos são “mini”, de 40,  de 50 pessoas?
Não é apenas odioso que se faça isso com um evento que tem tantas características de humanidade, mostrando o que o desprezo à democracia é, essencialmente, um desrespeito à diversidade.
É inútil, porque apenas retarda a percepção da realidade como ela é: o Brasil estar sendo governado por um presidente clandestino, incapaz de encarar seu povo.

Um presidente que não se sustenta e que precisa das muletas da manipulação midiática para se manter de pé  é um rato, perto daqueles homens e mulheres  que desfilaram, ontem, mostrando que a superação depende de coragem, não da covardia.


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Porque Dilma deu um passo imenso à vitória no debate de ontem

dilmonica

Para desespero dos “punhos de renda” – que acham que o debate de ontem foi “uma baixaria” (e é claro que todos gostaríamos de ter uma campanha desenvolvida no campo das idéias, apenas) –  lamento informar que Dilma Rousseff deu um passo imenso para vencer a disputa eleitoral.

Tirou Aécio Neves do papel que ele vinha buscando para proteger-se de suas fraquezas morais e administrativas: o de tadinho, vítima de agressões e evidenciou que, apesar da carinha bem escanhoada, é um homem incapaz de reagir com equilíbrio e, diante dos questionamentos (aliás, irrespondíveis) sobre fatos, foge para desculpas  formais e invoca os outros (“não ofenda os mineiros”) como biombo.

É “bonito” tratar dos problemas reais (dos outros) na base do “vossa excelência pra cá, vossa excelência pra lá”, como definiu muito bem, nos anos 60, o velho Leonel Brizola quando se  referiu ao “clube amável do Congresso”.

Mas, na vida de verdade, ninguém pode ficar “apanhando” todo o tempo sem uma reação que vá além do estritamente “racional” e, depois de muito evitar, aceite o “barraco”.

E absolutamente coberta de razão, como está Dilma.

Porque a direita brasileira, e já lá se vai mais de um ano, invocou todos os demônios e baixarias contra ela (veja como eles fogem de fazer isso com o Lula) e se lambuzaram em grosserias. Ou que nome merece mandar uma mulher, Presidenta da República” ir “tomar no cu” na abertura da Copa?

Se faltou algo no desempenho de Dilma, foi, talvez, explicitar isso numa fala daquela tipo “mãos nas cadeiras” e dizer, “bom, menino, você pediu, me chamando de tudo o que você sabe que eu não sou, de tolerante com a corrupção ou até corrupta, agora aguente”

Mas isso, como dizem os franceses vai “sans dire”, vai sem  sem ser dito.

A construção da direita era fazer de Dilma (e fazendo de seu governo fazia dela) uma mulher abatida, incapaz de se defender e afirmar sua autoridade. Uma mulher que, ” ao ser abandonada por Lula”, não sabia se defender, reagir e tomar a ofensiva.

Lula, esperto e matreiro, soube “dar um tempo” para Dilma produzir sua própria reação e não ficar naquela de “fraquinha, protegida pelo irmão”.

Escrevam e leiam por aí como, a partir de hoje, ele vai subir o tom.

Reparem como o discurso conservador encontrou em Marina Silva e suas hipocrisia de “os melhores dos melhores” e do “poder pelo poder” o discurso xôxo que ocultava o fato objetivo de que este é um país que, malgrado toda a ilusão petista de que teria passado a ser “de todos”, tem de compreender que está dividido socialmente, como é dividido o caminho que tem à sua frente: ser, de novo, uma dócil colônia ou ser, cada
vez mais, uma grande nação.

Somos civilizados, democratas e jamais houve neste país, tanta liberdade de opinião.

Exceto em um lugar que, salvo nos raros momentos de embate eleitoral, o pensamento progressista nunca tem voz: os meios de comunicação.

Aécio, tão acostumado a poder dizer, sem respostas, os seus desaforos e a tratar as mulheres como “peruas” sem voz própria, achou uma encrenca pela frente.

E como todo machão é essencialmente um covarde, vai ficar cada vez mais perdido em suas pantomimas de se dizer “agredido”.

É, para lembrar o verso de Geraldo Vandré, “a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar”.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Por que Serra elogia ACM. Ou, como tratar jornalista


Sem o apoio da Bahia e a liderança naquele momento de Antonio Carlos (Magalhães), que fundou a Frente Liberal e ajudou a eleger Tancredo Neves, não teríamos um governo democrático nos últimos 25 anos”.

Quem seria capaz de dizer essa sandice ?

Esse elogio extemporâneo a ACM, um dos mais fiéis defensores do regime militar ?

Fidelidade que só se compara, no meio civil, à de Marco Maciel ?

O autor dessa obscenidade é José Serra.

Ele estava na Bahia, onde foi receber o titulo de “cidadão soteropolitano”.

É o que diz o insuspeito jornal Globo, nesta quarta-feira desta semana, na página 10.

Palavras que Roberto Marinho subscreveria com lágrimas nos olhos.

Não tivesse sido a Rede Globo baluarte e maior beneficiária do regime  militar (*).

Depois, apropriadamente, Roberto Marinho, pela mão de ACM, se converteu à democracia.

E hoje, de novo, dedica-se ao Golpe. 

O que, amigo navegante, une Serra a ACM ?

Por que Serra elogiaria ACM ?

Ele pediu licença ao FHC para dizer isso ?

Conversa Afiada se propõe a tentar decifrar esse enigma.

O jenio, como se sabe, é o nosso Putin.

Ele preservaria num nicho os colonistas (**) do PiG (***), aqueles que o chamam de “Serra” – e o resto … o resto … pau neles !

Leia, amigo navegante, como ele destratou uma jornalista portuguesa.

Como agrediu uma repórter da Folha (****).

acompanhe neste vídeo uma seleta com os melhores momentos das agressões de Serra à imprensa não-pigueana – perceba, amigo navegante, como ele tem preferência por destratar mulheres.

Serra gosta de ACM porque ACM batia e ameaçava jornalista – é a hipótese aqui exposta.

Vou contar uma história que toda a Bahia conhece. 

Antonio Carlos Fraga era jornalista estagiário da TV Itapoan, de propriedade de Pedro Irujo, que fazia oposição a ACM.

Fraga tinha 19 anos.

E foi escalado para cobrir o voto da última colocada nas pesquisas.

Vida de estagiário é dura.

Estávamos em 1986, primeira eleição direta para Governador, depois da intervenção militar.

O candidato de ACM era Josaphat Marinho.

O da Oposição, vencedor, Waldyr Pires, que Irujo apoiava.

Fraga pegou o pior carro da redação, o da Rádio Sociedade, também de Irujo.

Lá ia ele, quando soube pelo radio que o principal repórter da tevê tinha sido acometido de uma diarreia e não poderia desempenhar o papel mais importante daquele dia de eleição: cobrir a hora em que o filho de Irujo ia votar.

Fraga foi mandado para o aristocrático clube Bahiano de Tênis, que não existe mais.

Era onde votaria o filho do Irujo.

O filho do Irujo se demorou com Waldyr Pires e o Fraga, lá no Bahiano, à espera.

E começa a sentir a animosidade de correligionários de ACM, que odiavam a TV Itapoan.

Fraga, ali à espera.

Até que entra ACM, também para votar.

É recebido por uma retumbante vaia.

Cinco, seis minutos de vaia ao Ministro das Comunicações, o todo-poderoso ACM.

O Fraga lá, apertado, perplexo.

E corre com câmera e microfone até o vaiado.

No caminho, leva uns chutes e murros.

E segue o destemido estagiário, em busca do entrevistado.

Trava-se o seguinte diálogo:

Fraga – O senhor diz que vai ganhar a eleição e, no entanto, foi vaiado.

ACM – Você é um f … da p … ! Seu moleque, respeite o Ministro !

Fraga – Está tudo gravado !

ACM – Você é um f… da p … !

- Fraga – As vaias começaram quando o senhor chegou !

ACM abaixa o microfone, abafa o som e diz no ouvido do Fraga: “Vou mandar te matar, seu f … da p … !”

ACM dá um soco nas costas e um ponta-pé no Fraga.

Fraga tira a fita da câmera, esconde dentro da camisa e corre para o carro.

(Não esquecer que Serra confiscou a fita da gravação que fez com Márcia Peltier, na TV Gazeta de São Paulo …) 

Diz no rádio para a chefia da redação: “Tenho um furo, tô com um furo gravado !”

E corre para a redação.

Carros da segurança de ACM perseguem o carro de Fraga pelas ruas de Salvador.

Ele chega finalmente à redação e recebe a notícia:

“Você está demitido !”

Como, “demitido por que ?”, perguntou o estagiário.

Por desacato à autoridade.

ACM tinha denunciado às autoridades policiais que Fraga o tinha agredido.

Fraga ficou paralisado na redação, aturdido, quando viu Pedro Irujo, o dono da emissora, passar no corredor.

Fraga correu e disse: “Sr Pedro, o ACM chamou o senhor de basco ladrão !”

O que ? , perguntou Irujo.

Fraga foi lá na ilha de edição e rodou a fita.

Estava lá, ACM de corpo inteiro: “f … da p …” e aquele “basco ladrão”.

Irujo chamou a editora: bote no ar como está ! Sem editar !

E assim foi feito, ao longo de todo o dia da votação, fita íntegra, várias vezes.

A partir daquele dia, Fraga, que andava de motocicleta, passou a receber ameaças de corpo presente e por telefone.

Fraga processou ACM.

ACM foi absolvido no Supremo, “por falta de provas”.

O Ministro das Comunicações tinha uma retransmissora da TV Manchete.

Tomou a Rede Globo para ele.

Irujo saiu do negócio de televisão.

Fraga abandonou o jornalismo e, hoje, é dono de uma empresa de produção de vídeo, muito bem sucedida.

Veja este vídeo histórico: como ACM tratou Fraga e, provavelmente, por que Serra ama ACM: