Jornalista que foi amante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirma, em vídeo gravado para o jornalista Joaquim Carvalho e divulgado no DCM, que levará à Polícia Federal os documentos provando que FHC usou a empresa Brasif para enviar à Europa o pagamento da pensão de seu filho com ela; em entrevista neste fim de semana, o tucano negou ter enviado recursos de forma ilegal para Mirian no exterior; e lembra que, "se crime tivesse, já teria sido prescrito, foi em 2002"; no vídeo, Mirian disse que espera ser chamada para depor na PF sobre o caso; assista
Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 21 de março de 2016
domingo, 6 de março de 2016
MIRIAN DUTRA CONFIRMA: APÊ DE LUXO EM PARIS É DE FHC
MIRIAN DUTRA
CONFIRMA: APÊ
DE LUXO EM PARIS
É
DE FHC
Em entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, do DCM, Mírian Dutra, ex-apresentadora da Globo e ex-amante de Fernando Henrique Cardoso, conta que o ex-presidente tem um apartamento em Nova York – segundo ela, no Trump Tower — e outro em Paris; “O Tomás fica no apartamento do pai em Nova York e, em Paris, naquele apartamento que está em nome do Jovelino Mineiro. Ele é, na verdade, do Fernando Henrique”, afirmou; Mirian diz que Jovelino, um ex-aluno de Fernando Henrique, "é um operador dele" e que teria um fazenda de FHC em seu nome; Lula vem sendo acusado pela Lava Jato de ser dono de um imóvel no Guarujá (SP) e de um sítio em Atibaia (SP)
247 - Em entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, do DCM (íntegra aqui), Mírian Dutra, ex-amante de Fernando Henrique Cardoso, conta que o ex-presidente tem um apartamento em Nova York – segundo ela, no Trump Tower — e outro em Paris.
“O Tomás fica no apartamento do pai em Nova York e, em Paris, naquele apartamento que está em nome do Jovelino Mineiro. Ele é, na verdade, do Fernando Henrique”, afirmou.
Mirian diz que Jovelino, um ex-aluno de Fernando Henrique, "é um operador dele". "Sabe aquele fazenda que o Fernando Henrique tem perto de Brasília? Parece que está em nome do Jovelino, mas quem comprou foi o Fernando Henrique e eu fui junto, quando ele foi ver a fazenda. Estávamos eu, ele e o Beto Carrero”, diz.
Mirian Dutra relata ainda que, com a ajuda do seu então chefe na Rede Globo, Alberico de Souza Cruz, se exilou em Portugal, para não causar constrangimento a seu ex-namorado Fernando Henrique Cardoso, a quem ela atribuiu a paternidade do filho Tomás, hoje com 25 anos de idade.
Ela disse também que Alberico se mostrava seu amigo, e até foi padrinho de batismo do filho. Mas afirmou também que suspeita que ele não a ajudou em troca de nada. Ela suspeitava que Alberico teria sido recompensado com uma concessão de TV alguns anos depois. De fato, Alberico obteve do governo federal, nos anos de Fernando Henrique Cardoso, concessão de TV. Não foi uma, mas onze concessões, todas de TV a cabo, através das empresas Divinópolis e São Luiz, mais tarde vendidas à Blue Interactive.
As empresas Divinópolis e São Luiz foram constituídas em sociedade com Jonas Barcellos. E quem é Jonas Barcellos? O dono da Brasif, a rede duty free concessionária do governo federal nos anos de Fernando Henrique Cardoso que, em 2002, assinou um contrato com Mirian Dutra e passou a lhe pagar 3 mil dólares mensais.
“O dinheiro era do Fernando Henrique. Foi um jeito que ele arrumou de mandar dinheiro para eu sustentar o filho dele, depois que a Rede Globo reduziu em 40% meu salário”, contou Mirian.
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domingo, 28 de fevereiro de 2016
Haverá “vazamentos” no inquérito da PF sobre FHC?
Posted by eduguim
As bancadas do PT e do PC do B na Câmara pediram que a Polícia Federal abrisse inquérito para investigar a suspeita de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou a empresa privada Brasif para enviar dinheiro ao exterior para a jornalista Mirian Dutra, com quem ele manteve relacionamento extraconjugal nos anos 1980 e 1990.
A representação foi entregue na última terça-feira (23) em encontro de deputados do PT e do PC do B com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O ministro, então, encaminhou o pedido ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, para que ele definisse qual superintendência da instituição cuidaria do caso, se a de Brasília ou a de São Paulo.
Na última sexta-feira (26), a PF abriu o inquérito. Nota do Ministério da Justiça não informa qual superitendência da PF investigará o caso.
“Brasília, 26/02/16 – O Ministério da Justiça informa que a Polícia Federal abriu, nesta sexta-feira (26), inquérito para apurar a ocorrência de eventuais ilícitos criminais informados por Mirian Dutra Schimidt, em matéria publicada pela Folha de São Paulo, na coluna Mônica Bergamo, no último dia 17 de fevereiro de 2016. A abertura do inquérito se deu a partir do encaminhamento de representação de parlamentares, recebida no Ministério da Justiça em 23/02 e encaminhada à PF para providências. O inquérito tramitará em sigilo, na forma da legislação em vigor“
Apesar de esse caso envolvendo o tucano estar passando meio que “batido” devido à repercussão da prisão do publicitário João Santana, dito “marqueteiro” do PT, a abertura do inquérito pela PF constitui um terremoto político, apesar da determinação legal de que tramitará “em sigilo”.
A jornalista disse, em entrevista à Folha, que o ex-presidente custeou parte de despesas dela e do filho, Tomás, no exterior, por meio da Brasif, empresa que administrava free shops em aeroportos brasileiros quando FHC governou o país. Ela contou que foi contratada pela Eurotrade, que era da Brasif, por US$ 3.000 mensais, entre 2002 e 2006, mas que nunca trabalhou para os free shops.
A empresa Brasif fora beneficiada pelo governo FHC com contratos para gerir todos os free shops dos aeroportos brasileiros – um negócio multimilionário.
Ou seja: a jornalista Mirian Dutra acusa FHC de, enquanto governava o Brasil, ter usado uma empresa com a qual seu governo fez um gordo contrato para que essa mesma empresa lhe pagasse uma mesada. E o que é mais: a ex-amante diz ter provas de sua afirmação.
Note-se que não se trata de uma menininha ingênua. É uma jornalista tarimbada, ex-correspondente da Globo na Europa. Se ela, publicamente, diz ter provas, fica difícil imaginar que não tenha nada na mão. A grande dúvida é se ela vai realmente entregar essas provas.
Mirian Dutra aceitou uma situação imoral por mais de duas décadas. Recebeu gordos salários da Globo e da Brasif sem trabalhar. Aceitou se exilar na Europa para não “comprometer” o seu “coronel”. O que ela quer com tudo isso? Decidiu fazer justiça a si mesma e à sociedade brasileira mais de duas décadas depois?
Mirian se mostra inconformada com a acusação do ex-amante de que o filho que ele sustentou – talvez até por meios ilícitos – durante mais de vinte anos não é dele Apesar de o rapaz ter sido presenteado com um imóvel de luxo pelo tucano, Mirian parece preocupada com a herança e, provavelmente, está precisando de dinheiro para si, já que a fonte de renda que a manteve durante décadas aparentemente secou com a vinda de tudo isso à tona.
Mirian, portanto, pode estar em busca, apenas, de um “cala-boca”, ou seja, de dinheiro para ficar calada. Porém, com a abertura de inquérito pela PF, em tese tudo ficaria mais difícil. Após ter afirmado publicamente ter provas contra o ex-amante, se retroceder poderá se complicar com a lei – comunicação falsa de crime é crime.
Tudo vai depender do real empenho da PF em investigar. O histórico da corporação não é muito promissor. Até hoje não conseguiu descobrir quem atirou uma bomba caseira no Instituto Lula, por exemplo. É piada. O veículo que jogou a bomba foi filmado pelas câmeras diante do instituto e, obviamente, por todas as outras que ficam nas redondezas.
Outra coisa que dificilmente irá acontecer nessa investigação da PF é um fenômeno que, como este Blog mostrou recentemente, ocorre aos montes em investigações da corporação que envolvem o PT: vazamento.
Tudo que a PF investiga do PT vaza para a imprensa. Absolutamente tudo. Isso apesar de também serem inquéritos envoltos em sigilo judicial tanto quanto o de FHC.
Mirian Dutra disse, em várias entrevistas que vem dando, que dispõe de provas de que o ex-amante usou o poder de Estado (quando era presidente da República) para fazer com que uma empresa que tinha negócios com seu governo a financiasse por anos a fio sem que ela tivesse que trabalhar em troca do “salário”.
A PF começará a investigação de FHC justamente por aí, pelas declarações de Mirian. O primeiríssimo passo da investigação será intimar a denunciante a apresentar as provas que diz ter. Não precisa ser um gênio para concluir isso.
Eis a questão: as eventuais provas que vierem a ser apresentadas por Mirian vão vazar? E se vazarem, a imprensa vai noticiar? Haverá algum magistrado ou delegado ou investigador da PF enviando o vazamento a TODOS os veículos de comunicação com MUITA antecedência ao anúncio oficial de qualquer descoberta, como ocorre em casos envolvendo petistas?
O histórico da PF não autoriza otimismo. Porém, a jornalista Mirian Dutra, pela qual FHC se encantou nos anos 1990, cobria política em Brasília. Era, como dizem, uma “raposa”. Conhece todos os bastidores, conhece todas as tramoias demo-tucano-midiáticas da época em que foi exilada na Europa. E muitas outras. Deve ter muitos documentos.
Mirian é o que chamam de deep throat (garganta profunda). Tem informações que podem abalar a direita brasileira de uma forma avassaladora. Fica difícil acreditar que não será comprada. A menos que tenha um ódio sobrenatural por FHC e que não esteja ligando para o que venha a acontecer consigo, provavelmente vai ser enquadrada.
Mesmo com a possibilidade de ela vir a retroceder, porém, se houvesse uma polícia disposta a ir a fundo nesse caso, a margem de manobra para Mirian ser subornada e recuar ficaria muito estreita. Contudo, fica difícil acreditar que ESSA Polícia Federal vai querer investigar alguma coisa de algum grupo político que não seja o do PT.
Entretanto, nunca se deve subestimar uma mulher magoada e humilhada. Elas podem ser os seres mais obstinados da criação, pois à mulher, oprimida pelo machismo, só resta uma tenacidade moral e emocional muito superior à do homem, para quem as coisas sempre são mais fáceis. É por essas e por outras que a direita deve estar muito preocupada.
DENÚNCIA DO BLOG CONTRA A POLÍCIA POLÍTICA ANTIPETISTA
O site Viomundo procurou o Instituto Lula para pedir opinião sobre a denúncia deste Blog feita na última sexta-feira. O resultado da consulta do site em questão você pode ler aqui.
Confira prova de que Lava Jato e mídia formam uma polícia política
Posted by eduguim
No post anterior, o Blog antecipou que divulgaria provas de que um conclave ilegal foi formado por órgãos de controle do Estado e por entes privados com a finalidade exclusiva de caçar petistas – e só petistas – em um processo golpista e literalmente ditatorial.
A partir daqui, o leitor receberá prova inquestionável de que a Operação Lava Jato (entenda-se, o juiz Sergio Moro, o Ministério Público e a Polícia Federal) atuam em simultaneidade com grupos privados de comunicação para desmoralizarem o Partido dos Trabalhadores, o governo Dilma Rousseff e, acima de todos esses, o ex-presidente Lula.
Sem mais delongas, portanto, vamos aos fatos.
Na última terça-feira (23), uma fonte procurou o Blog afirmando que na próxima segunda (29) ou na próxima terça-feira (01/03) será deflagrada a 24a fase da Operação Lava Jato. Nessa fase, serão quebrados os sigilos fiscal e bancário de 43 pessoas e entidades.
Supostamente, essa operação deveria ser sigilosa. As investigações da Lava Jato correm em segredo de Justiça. Nenhum ente privado deveria ter acesso aos próximos passos da operação. Essa é a teoria. Porém, a prática é outra.
A fonte desta página provou ter informações privilegiadas de que na nova fase da Lava Jato serão quebrados os sigilos de Lula, de Marisa, de todos os filhos deles, de suas empresas, do Instituto Lula, da empresa de palestras de Lula, de Fernando Bittar etc.
O mais estarrecedor, porém, foi a informação de que todos os veículos de uma dita “imprensa simpatizante” (como são conhecidos na Lava Jato os veículos que cumprem determinações dos investigadores no sentido de fustigar petistas) já dispunham de cópia da decisão de Moro quebrando o sigilo das 43 pessoas e entidades que o leitor irá conhecer em seguida.
Pedi à fonte que me enviasse a cópia. Travou-se, então, o seguinte diálogo:
[23/2 23:08] +55 41 : É isso. Pode fazer chegar as suas fontes no instituto?
[23/2 23:09] Eduardo Guimarães: Me manda a decisão.
[23/2 23:09] +55 41 : Não posso, coloco em risco a fonte.
[23/2 23:10] Eduardo Guimarães: Se tantos jornalistas têm não há por que
[23/2 23:10] +55 41 : Posso ditar a decisão, se quiser.
[23/2 23:10] Eduardo Guimarães: Copia a parte do texto sem timbre
[23/2 23:11] +55 41 : Colocaram códigos em cada cópia para rastrear quem vazar
[23/2 23:11] +55 41 : Se eu puder falar ao fone eu leio a decisão pra vc. É uma lauda.
[23/2 23:12] +55 41 : Posso ler aqui no zap. gravar
[23/2 23:12] Eduardo Guimarães: Pode gravar um áudio? Isso
[24/2 23:12] +55 41 : O que acha?
[23/2 23:12] +55 41 : Sim.
[24/2 23:12] Eduardo Guimarães: Isso. Grava
[23/2 23:13] Eduardo Guimarães: Se tiver número de processo. Dá todas as informações possíveis
[23/2 23:14] +55 41 : Vou pra rua gravar. Na rua não tenho web. Então vc vai receber em mais ou menos meia hora. Ok?
[23/2 23:15] Eduardo Guimarães: Ok
Enviado pelo UOL Mail Android
Como se vê, são informações sigilosas que agentes do Estado estão repassando a entes privados (grupos de mídia) de forma absolutamente ilegal e com a finalidade de montar um esquema publicitário para atingir investigados à margem da lei.
O que dirá o STF, por exemplo, sobre esses métodos do juiz Sergio Moro?
Chegamos, portanto, ao ponto de comprovar o que está sendo dito acima. A partir daqui o leitor poderá ler a degravação do áudio enviado pela fonte com todos os dados da decisão do juiz Moro, inclusive com o número da decisão.
Chegamos, portanto, ao ponto de comprovar o que está sendo dito acima. A partir daqui o leitor poderá ler a degravação do áudio enviado pela fonte com todos os dados da decisão do juiz Moro, inclusive com o número da decisão.
DEGRAVAÇÃO
— Essas pessoas e entidades deverão ser alvo da fase 24 da Lava Jato, que deve ser detonada na próxima segunda ou terça
–Continuando. Encerrado aqui. Expediu ofício, etc., etc. A quebra de sigilo inclui todos os dados sobre as contas e transações inclusive a origem do crédito e destino do débito. Outras informações, aqui, orientação ao MP pra implementar a quebra, Receita, comunicação à autoridade policial… Datado de 23 de fevereiro de 2016. Sergio Fernando Moro…
— Decisão 5005896-77.2016.404.7000
— Datada de 23 de fevereiro de 2016
— Sessão judiciária do Paraná. 13a
— Vara Federal de Curitiba.
— Pedido de quebra de sigilo de dados bancários, fiscais e/ou telefônicos.
— Requerente: Ministério Público Federal
— Acusado: Luiz Inácio Lula da Silva e seguem-se mais ou menos 40 nomes. A partir daí o juiz [Moro] passsa a detalhar o pedido. Vou agora ao deferimento, que é o que interessa.
— Defiro o requerido e decreto a quebra do sigilo bancário e fiscal de:
LILS palestras, eventos e publicações (período 2011 a 2016)
Instituto Luiz Inácio Lula da Silva (período 2005 a 2016)
Luiz Inácio Lula da Silva (período 2003 a 2016)
Marisa Letícia Lula da Silva (período 2003 a 2016)
Fábio Luiz Lula da Silva (2004 a 2016)
G4 entretenimento e tecnologia digital (2004 a 2016)
BR4 participações ltda (2004 a 2016)
Game Corp (2004 a 2016)
LLF participações (período de 2004 a 2016)
FFK participações ltda (2004 a 2016)
Sandro Luiz Lula da Silva (2007 a 2016)
Flex BR tecnologia ltda (2007 a 2016)
Luiz Claudio Lula da Silva (2011 a 2016)
Marcos Claudio Lula da Silva (2007 a 2016)
Fernando Bittar (2004 a 2016)
TV Araras ltda (2004 a 2016)
Costinha assessoria empresarial ltda (2004 a 2016)
M7 produções e comércio de equipamentos ltda (2004 a 2016)
Jonas Leite Suassuna Filho (2004 a 2016)
Editora Go ltda (2004 a 2016)
Imobiliária Zarpar ltda (2004 a 2016)
Go Games ltda (2004 a 2016)
Zapt comércio e serviços ltda (2004 a 2016)
Go [incompreensível] disco ltda (2004 a 2016)
Banco Banca consultoria e projetos ltda (2004 a 2016)
Go mídia participações ltda (2004 a 2016)
Go Mobile produtos e serviços de tecnologia da informação (2004 a 2016)
Go Clean projetos ambientais e energéticos ltda (2004 a 2016)
Imobiliária Go ltda (2004 a 2016)
PJA empreendimentos ltda (2004 a 2016)
Nipo Sistema representação e lançamento (2004 a 2016)
Paulo Tarcísio Okamoto (2004 a 2016)
Oca 2 consultoria e gestão empresarial (2004 a 2016)
Guadelupe comércio de roupas e assessórios ltda (2004 a 2016)
José Filipi Junior (2006 a 2016)
Instituto Diadema de Estudos Municipais (2006 a 2016)
AFC3 engenharia ltda (2006 a 2016)
Adriano Fernandes dos Anjos (2010 a 2011)
Ignes dos Santos Irrigarai Neto (2010 a 2011)
Fernandes dos Anjos e Porto Montagens de estruturas metálicas ltda (2010 a 2011)
Elcio Pereira Vieira (2010 a 2016)
Edvaldo Pereira Vieira (2010 a 2016)
***
Sobre os dois últimos nomes da relação, vale explicar que Elcio é o caseiro do sítio de Atibaia do qual acusam Lula de ser dono e Edvaldo é o irmão dele, que nada tem que ver com o assunto.
Segundo o instituto Lula, ambos foram procurados há poucos dias por quatro procuradores do Ministério Público. Os procuradores não tinham mandato, mas, assim mesmo, interrogaram os dois trabalhadores, que sentiram-se ameaçados.
A primeira grande pergunta que se faz, é a seguinte: quem, diabos, deu poder de polícia para Globos, Folhas, Vejas e Estadões para atuarem conjuntamente com o Ministério Público, a Polícia Federal e, acima de todos, com o juiz Moro?
A Globo, por exemplo, é alvo da Operação Zelotes e é acusada de sonegação de centenas e e centenas de milhões de reais em impostos. Como pode agir como polícia ao lado de Sergio Moro e sua trupe?
O número da decisão de Moro e a relação dos que terão os sigilos quebrados na 24a fase da Lava Jato, a ser desencadeada na semana que vem, comprova que dados sigilosos da Operação vêm sendo sistematicamente vazados para entes privados.
O esquema é tão sofisticado que os vazadores colocam códigos nas cópias que distribuem para saberem que veículo vazou antes da hora, se houver vazamento.
Surge, então, nova pergunta: qual é a finalidade de vazar uma decisão sigilosa da Justiça (com grande antecedência) para grupos privados de mídia? Seria para que fossem fustigando os alvos com matérias, deboches, acusações para que quando essa 24a fase da operação for desencadeada o público já esteja predisposto?
Eis o que o Blog chama de PPA, a Polícia Política Antipetista cujo único objetivo é acusar e prender petistas sem julgamento, sem condenação, em um show midiático com objetivos meramente políticos, dos quais o combate à corrupção passa longe, apesar da retórica.
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Moro suspeita de que João Santana esteja por trás do “ataque” a FHC
O senador José Serra emprega em seu gabinete no Senado Margrit Dutra Schmidt, irmã de Mirian Dutra Schmidt, ex-namorada de Fernando Henrique Cardoso. Conforme informou o blog do jornalista Lauro Jardim, no site do GLOBO, “Margrit vai diariamente, de manhã e à noite, registrar sua digital na entrada principal do Congresso, a Chapelaria, mas não cumpre expediente”.
Em vez de trabalhar para o Senado da República, que paga seus vencimentos, a irmã daquela que hoje virou um desafeto de seu “patrão”, José Serra, por estar acusando o líder de seu grupo político, adivinhe onde Margrit está, leitor?
Na última sexta-feira, o jornal O Globo noticiou que a funcionária fantasma de Serra viajou à República Dominicana a pedido do tucano. A matéria não explica a razão da viagem. Porém, com a investida da Lava Jato contra aquele que é marqueteiro do PT desde 2006, João Santana, agora o Blog recebe uma informação estarrecedora.
Margrit está na República Dominicana, conforme a própria confirmou ao Globo na sexta-feira. Está no mesmo país que João Santana, quem, após as denúncias de hoje na imprensa e a deflagração da Operação Acarajé, da PF, já se prepara para voltar ao Brasil para se colocar à disposição das autoridades, diante dos boatos de que sua prisão preventiva foi pedida.
Mas o que tem que ver a irmã de Mirian Dutra com os problemas de João Santana? Segundo a minha fonte, tudo. Margrit Dutra teria seguido a irmã, quem teria se encontrado com Santana para fazer a ele as denúncias contra FHC que durante a semana passada convulsionaram o cenário político.
A funcionária fantasma de Serra teria informado ao tucano que Santana e Mirian haviam se encontrado. Deduziram que foi o marqueteiro do PT quem a “subornou” para contar ao público os podres de FHC.
Não há provas de que Santana se encontrou com Mírian. Só o que se sabe com certeza, graças ao Globo, é que Margrit, estranhamente, tirou “férias” do gabinete de Serra – ao qual não comparece nunca – para realizar uma missão não explicada para o tucano no mesmo país em que está João Santana. E, em seguida, o mundo desaba sobre a cabeça dele.
O massacre de Santana, pois, seria o troco de FHC por ter sido denunciado, segundo a fonte do Blog em questão.
Se acredito nisso? Só não acredito que todos esses personagens descobriram, de uma hora para outra, do nada, todos ao mesmo tempo, os encantos da República Dominicana. É coincidência demais para o meu gosto.
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domingo, 21 de fevereiro de 2016
MIRIAN DUTRA ENTREGA IRMÃ E RELAÇÃO GLOBO-BNDES
Em nova entrevista, desta vez ao jornalista Joaquim Carvalho, publicada no DCM, a ex-amante de FHC revela que a irmã, Margrit Schmidt, funcionária-fantasma de José Serra e presença constante nos protestos anticorrupção, ficou milionária explorando o filho que ela, Mirian, teve com FHC; "era a cunhadinha do Brasil"; ela disse ainda que a Globo recebeu subsídios do BNDES por tê-la exilado na Europa e disse que Alberico Souza Cruz, ex-diretor da emissora, ganhou uma concessão de TV em Minas; quando ela quis voltar, percebeu que não poderia atrapalhar a reeleição de FHC; Mirian também ironiza Eliane Cantanhede, que, segundo ela, "sabe muito bem da história"; "Esse pessoal perde a compostura quando é para defender seus amigos",critica
247 - Em nova entrevista, desta vez ao jornalista Joaquim Carvalho, publicada no DCM, a ex-amante de FHC, Mirian Dutra, dá detalhes da sua relação com o ex-presidente e de como ele usou o cargo para esconde-la. Segundo ela, o ex-diretor de jornalismo da Globo, Alberico de Souza Cruz, pode ter recebido uma concessão de uma TV em Minas Gerais como "retribuição pelo bem que fez ao Fernando Henrique Cardoso" por ajuda-la a sair do Brasil. Mirian fala também de sua irmã, a quem chama de 'cunhadinha do Brasil' e sugere que ela também se beneficiou da relação com FHC. A ex-amante do ex-presidente também ataca a Globo, que, segundo ela, a manteve contratada para ser beneficiada em negócios com o BNDES.
Abaixo os principais trechos da matéria:
Mirian chama sua saída do Brasil de um autoexílio, e diz que o diretor de jornalismo da Globo à época, Alberico de Souza Cruz, padrinho do seu filho Tomás, o ajudou muito nessa saída.
“Eu gosto muito do Alberico, e ele dizia que me ajudou porque me respeitava profissionalmente. Éramos amigos, conhecíamos segredos um do outro, mas eu fiquei surpresa quando, mais tarde, no governo de Fernando Henrique, ele ganhou a concessão de uma TV em Minas. Será que foi retribuição pelo bem que fez ao Fernando Henrique por me ajudar a sair do Brasil?”
No caso de Alberico, ela não passa da insinuação, mas quando o assunto é uma de suas irmãs, Margrit Dutra Schmidt, a jornalista é direta. Segundo Mirian, a irmã era dona da Polimídia, uma empresa de lobby em sociedade com o marido, Fernando Lemos, que cresceu nos anos 90, com a venda de serviços de gestão de crise.
“A minha irmã tinha as portas abertas em tudo quanto é lugar e era chamada de ‘a cunhadinha do Brasil.’ Agora soube que ela tem um cargo de assessora do Serra no Senado e não aparece para trabalhar. Eu não sabia, mas não fiquei surpresa. Este é o bando de gente para quem ela sempre trabalhou. E o Serra eu conheço bem.”
“Por que a imprensa não vai atrás dessas informações? A minha irmã, funcionária pública sem nenhuma expressão, tem um patrimônio muito grande. Só o terreno dela em Troncoso vale mais de 1 milhão de reais. Tem conta no Canadá e apartamentos no Brasil. Era a ‘cunhadinha do Brasil’”.
No que diz respeito a seu contrato com a Globo, nos anos que ela considera de exílio no exterior, Mirian quebra o silêncio e vai além das declarações protocolares. “Sabe o que eles fizeram comigo? Ensaboa mulata, ensaboa…”, diz, cantarolando a música de Cartola.
Segundo ela, quem ensaboava era Carlos Henrique Schroeder, atual diretor geral da Globo, na época o número 2 do jornalismo.
Mirian tomou a decisão de comprar um apartamento em Barcelona e ir para lá, como contratada da Globo, e produzir matérias de lá. A empresa topou, mas, mesmo pagando a ela um salário de 4 mil euros (cerca de R$ 18 mil), não aprovou a realização de nenhuma pauta em muitos anos.
“Me manter longe do Brasil era um grande negócio para a Globo”, diz. “Minha imagem na TV era propaganda subliminar contra Fernando Henrique e isso prejudicaria o projeto da reeleição.”
Mas o que a empresa ganhou com isso?
“BNDES”.
Como assim?
“Financiamentos a juro baixo, e não foram poucos”.
Mirian afirma que a demissão da TV Globo, em setembro do ano passado, foi o que a levou a decidir fazer um relato da sua vida.
Foi um episódio que ela considera cruel. Depois de 25 anos de Globo, entre afiliada em Santa Catarina e Brasília, recebeu um e-mail de José Mariano Boni de Mathis, diretor executivo da Central Globo de Jornalismo. Curto e seco, ele informou: seu contrato não será renovado.
“A partir daí, eu não era mais a Mirian da TV Globo e me senti livre para fazer o que sempre quis, mas não podia: desenterrar os ossos e enterrar de novo, era como publicar um diário. Mas vi que esse cadáver incomoda muita gente, e a repercussão foi maior do que eu imaginava. Agora eu tenho que ler até o artigo de uma jornalista que me conhece e sabe bem dessa história, a Eliane Cantanhede, que me compara ao caso da Luriam, Miriam Cordeiro. Esse pessoal perde a compostura quando é para defender seus amigos. Absurdo.”
E qual a relação do seu exílio com o projeto de poder representado pela emenda da reeleição?
“Mostra o jogo pesado que foi a continuidade do governo de Fernando Henrique Cardoso. Só olhar para o que aconteceu no segundo governo: as privatizações mais selvagens. Não podia dar errado, a Mirian não podia atrapalhar os grandes negócios. Está na hora de quebrar a blindagem desse pessoal. Mas onde estão os jornalistas, que não investigam?”
Neste link a matéria na íntegra.
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
EX-AMANTE REVELA O LADO FRANK UNDERWOOD DE FHC
A duas semanas do início da quarta temporada de House of Cards, que conta a história de Frank Underwood, um político sem escrúpulos que topa tudo para chegar ao poder e nele se manter, o Brasil descobre, por meio da jornalista Mirian Dutra, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, acumpliciado com a mídia, também guardava pecados no armário; segundo a jornalista, FHC pagou por dois de seus abortos, a obrigou a esconder a paternidade de uma criança e usou uma empresa concessionária do governo federal, indicada pelo então senador Jorge Bornhausen, para bancá-la no exterior; tudo isso, diz Mirian, foi intermediado pelo lobista Fernando Lemos, que se tornou um dos homens mais ricos de Brasília durante o governo FHC; portanto, não se trata de um assunto da esfera privada de FHC, mas sim de um escândalo de natureza pública
247 – No dia 4 de março, uma das séries mais populares da Netflix, House of Cards, lançará sua quarta temporada, revelando as artimanhas de Frank Underwood, um político sem escrúpulos e capaz de fazer qualquer coisas para chegar ao poder e nele se manter.
Coincidentemente, o Brasil acaba de descobrir, por meio da jornalista Mirian Dutra, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o príncipe da sociologia, também tem seu lado Underwood.
Desde que a história veio a público, com a publicação de uma entrevista de Mirian Dutra a uma revista estrangeira (leia aqui), abriu-se um debate na mídia brasileira sobre a natureza do caso: é um assunto privado, que assim deve ser mantido, ou tema de interesse público?
A favor de FHC, deve-se destacar que ele jamais manteve uma conduta hipócrita em relação ao aborto. Na eleição presidencial de 2010, quando o então candidato José Serra, do PSDB, tentou vincular a rival Dilma Rousseff à defesa do aborto, FHC adotou uma postura mais liberal. “Acho que a discussão do aborto em todos os países vai ocorrer. É como a questão da droga, não pode ser eleitoral. É uma questão de outra natureza”, afirmou FHC, para quem esses assuntos não devem ser “politizados”.
No entanto, a segunda entrevista de Mirian Dutra (leia aqui), desta vez às jornalistas Mônica Bergamo e Natuza Nery, revelam que se trata de um escândalo eminentemente público. Eis os motivos:
1) Mirian revelou que FHC usou a empresa Brasif para lhe pagar uma mesada no exterior. A empresa, para quem não a conhece, administrava todos os free shops do País, sendo concessionária da Infraero, uma empresa do governo federal. Hoje, pertence ao grupo suíço Dufry.
2) Mirian também citou que o responsável pelo acerto foi seu cunhado, o lobista Fernando Lemos, que morreu em 2012. Lemos se tornou um dos personagens mais ricos de Brasília durante o governo FHC e dizia abertamente que gerava negócios a partir da gravidez de Mirian Dutra. A quem lhe perguntasse, ele dizia ser pago pelo ex-senador Jorge Bornhausen, do DEM.
3) A entrevista também revela uma faceta cruel da relação de FHC com a ex-amante, deixada de lado por um objetivo maior: o poder. "Quando disse que estava grávida, ele disse 'você pode ter este filho de quem você quiser, menos meu'. Eu falei: 'não acredito que estou escutando isso de uma pessoa que está há seis anos comigo'", afirmou Miriam Dutra.
4) O segredo de FHC também fez com que o ex-presidente ficasse devedor de dois dos maiores grupos de comunicação do Brasil: Globo e Abril, que esconderam o caso, mesmo sabendo que ocultavam uma mentira. Outros veículos poderiam alegar não ter como provar que o filho de Mirian Dutra era de FHC. Mas a Globo sabia. Tanto que exilou sua jornalista-problema. A Abril também sabia, pois, segundo Mirian Dutra, o jornalista Mario Sergio Conti, ex-diretor de Veja, publicou uma nota falsa para abafar o assunto. A que preço o segrego foi escondido, questiona Kiko Nogueira, editor do DCM? (leia aqui)
Se esses quatro pontos não bastassem, há ainda a revelação de que FHC pagou por dois abortos, o que deixa no ar a questão: ele teria sido eleito e reeleito se a mídia brasileira tivesse cumprido seu dever de publicar a verdade?
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