Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador especulação imobiliária. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador especulação imobiliária. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Protógenes: Nahas é credor da massa falida ?




O ínclito delegado e corajoso deputado federal Protógenes Queiroz, aquele que prendeu e algemou Daniel Dantas e Naji Nahas, na Operação Satiagraha, descobriu nesta terça-feira à noite que, através de um Teófilo Guiral Rocha, Naji Nahas, o grande “financista” de colonista (*) do PiG (**), pode ser, ao mesmo tempo, devedor e credor da massa falida da Selecta, a empresa que a Justiça de São Paulo reintegrou na posse da “nova Canudos”, em Pinheirinho – clique aqui para assistir a impressionante vídeo com a Juiza Marcia Loureira, que considerou “admirável” o trabalho da PM.

Protógenes contou a este ansioso blogueiro que Teófilo e Nahas aparecem a conversar (em escuta legal, autorizada pelo corajoso Juiz De Sanctis).

A R.S., empresa de Teófilo e credora da Selecta, é dona também da Sociedade Imobiliária e Investimentos no Panamá (no Panamá !!!).

Os dois, Teófilo e Nahas, montam uma operação e mencionam a Selecta, nessa escuta da Satiagraha.

Diz o Protógenes ao ansioso blogueiro: “a Satiagraha é a História do Brasil !”

O “Privataria Tucana” seria, digamos, o fórceps – pensou o ansioso blogueiro com seus botões.

O Nassif tratou disso, na noite de ontem:

Nahas pode ter se tornado credor da sua massa falida


Por Lilian Milena, da Agência Dinheiro Vivo


Pinheirinho não é bem massa falida de Naji Nahas


Naji Nahas é suspeito de ter utilizado um interposto (laranja) para se apropriar do terreno de Pinheirinho na condição de credor. Quem confirma a informação é o deputado federal Protógenes Queiroz, ex-coordenador da Operação Satiagraha da Polícia Federal (PF), que culminou, em 2008, com a prisão de baqueiros e diretores de investidoras, entre eles Daniel Dantas e Naji Nahas.


O ex-delegado conta que a constatação foi feita através de escutas telefonicas realizadas durante a operação. A R S Administração e Construção Ltda tornou-se, em meados da operação, credora da Selecta Comercio e Industria S/A. Ocorre que o proprietário da R S é Teófilo Guiral Rocha, advogado que defende interesses de Naji Nahas.


“Ou seja, o próprio Naji Nahas, que era devedor, se torna credor através de preposto”, aponta. A empresa de Rocha faria parte de uma sociedade imobiliária de investimentos, com sede no Panamá.


Na mesma Satiagraha – óh, maldita !, é preciso sepultá-la para sempre, no STF ! – também há uma tratativa entre o Cerra, o Nahas e o Dantas – que trio ! – a confabular sobre a venda da CESP a investidores árabes.
Viva o Brasil !
Clique aqui para ler sobre a filha de certa Autoridade que tem conta em off-shores. Um absurdo !!!

Paulo Henrique Amorim

A Alckmin e a Justiça de SP beneficiarão Nahas duas vezes ?

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Pinheirinho: Naji Nahas pode ter usado laranja para ser credor de si próprio

Jornal do BrasilJorge Lourenço 
 
O empresário Naji Nahas pode ter usado um laranja para ser credor de si próprio no processo de remoção dos moradores do Pinheirinho, em São José dos Campos. A informação faz parte do relatório da Operação Satiagraha e foi relembrado pelo deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). O ex-delegado aponta um dos advogados de Nahas, Teófilo Guiral Rocha, é dono da empresa RS Administração e Construção, credora da Selecta. 
Massa falida
O processo de reintegração de posse do terreno do Pinheirinho, parte da massa falida da Selecta, tem relação direta com os credores da empresa. Isso porque o terreno foi desocupado sob a justificativa de que precisava ser vendido para pagar dívidas. 

MASSACRE DO PINHEIRINHO: PSDB DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS RECEBEU R$427 MIL DO RAMO IMOBILIÁRIO EM 2008

Por Felipe Prestes, do portal Sul21
.

O comitê municipal único do PSDB em São José dos Campos recebeu R$ 427 mil de doações declaradas de 22 empresas do ramo imobiliário nas eleições de 2008. O valor representa aproximadamente 20% dos R$ 2.109.475 recebidos pelo comitê. Destes mais de R$ 2 milhões do comitê, cerca de R$ 630 mil foram destinados à campanha vitoriosa do atual prefeito Eduardo Cury (PSDB).
O deputado estadual Fernando Capez (PSDB), irmão do desembargador do TJ-SP Rodrigo Capez, que coordenou a ação policial em Pinheirinho, também recebeu bastante apoio do ramo imobiliário nas eleições de 2010. Quinze empresas do ramo doaram um total de R$ 424.462,02 para a campanha de Capez, 38% de tudo o que ele arrecadou (R$ 1.114.443,90).
Pinheirinho tem área de 1,3 milhão de m² e estava ocupada por 1,6 mil famílias desde 2004. A Prefeitura de São José dos Campos obteve propostas dos governos estadual e federal para inscrever a área em projetos habitacionais sem que tivesse que pagar o valor do terreno, que pertence ao especulador Naji Nahas, mas não quis fazê-lo. Na ação de desocupação, o desembargador Rodrigo Capez esteve no local representando o TJ-SP e ordenou a continuidade das ações — mesmo que liminares da Justiça Federal colocassem um impasse jurídico, só resolvido pelo STJ no dia seguinte à reintegração de posse.

As informações foram extraídas do site do TSE. Clique nas imagens abaixo para conferir..

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Diáspora na Cracolândia é filha da especulação imobiliária

Quem não vive na capital paulista e vê as notícias sobre a revoada de almas esquecidas que ainda resistem nos bairros de Campos Elíseos e Luz, onde a Caixa de Pandora da Cracolândia paulistana vem sendo aberta após décadas de descaso, talvez não entenda por que os governos do Estado e da cidade de São Paulo adotaram medida tão impressionantemente desastrada.
A ação que espalhou pela maior cidade sul-americana uma legião de verdadeiros mortos-vivos vai formando mini guetos na porta de cada um dos que acharam que poderiam deixar aquele desastre social crescer sem jamais serem afetados.
A diáspora de viciados que as forças policiais sob comando do governador e do prefeito de São Paulo provocaram gerou o que a imprensa vem chamando de “procissão do crack”. Como a operação se limitou a espantar aquelas pessoas da Cracolândia, a PM está tendo que escoltar pelas ruas da cidade grupos de até cem pessoas cada.
As regiões que estão recebendo aqueles que vão sendo tratados como dejetos humanos, reclamam. Segundo o jornal Estado de São Paulo, moradora da outra cidade, do outro país, do outro mundo contíguo ao gueto da loucura reclamou de que “Antes, eles ficavam escondidos. Agora, ninguém tem sossego” E pediu que as autoridades encontrem “algum lugar para levá-los”.
Eis o que acontece com São Paulo. Essa é a mentalidade de uma parcela enorme da sociedade paulista. Os favorecidos pela sorte querem simplesmente ignorar os dramas sociais que uma governança voltada exclusivamente para os mais ricos gerou.
Agora, essa parcela majoritária dos paulistas que mantém há quase vinte anos no controle do Estado e da capital políticos como José Serra, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab vão percebendo que se deixam seus concidadãos se transformarem nos seres apavorantes que as imagens da Cracolândia mostram, poderão ter que recebê-los a domicílio em algum momento.
Os setores da sociedade paulistana que apoiaram que as autoridades locais deixassem o inferno florescer naquela parte da cidade já estão se perguntando sobre o propósito de uma ação policial que invade um gueto como a Cracolândia somente para espantar dali pessoas com graves problemas mentais que tendem a cometer roubos e até atos de violência sem pensar duas vezes.
Aqueles que trataram a política paulista e paulistana como disputa de futebol entre palmeirenses e corintianos, ao começarem a sentir o que a irresponsabilidade social pode gerar talvez tenham interesse em entender por que os governos estadual e municipal parecem apenas querer tirar daquela região aqueles que ameaçam a si e a todos.
Se quem nunca quis entender agora quiser, eu conto: é a especulação imobiliária, estúpido. O Bairro da Nova Luz é a nova negociata que esse grupo político que seqüestrou São Paulo está preparando.
No vídeo abaixo, você conhecerá a luta de Paula Ribas (jornalista e fundadora da Associação Amo a Luz), Simone Gatti (arquiteta e urbanista) e Raquel Rolnik (urbanista, professora e relatora especial da ONU para o direito à moradia) e entenderá por que as autoridades paulista e paulistana expulsaram da Cracolândia aquelas almas esquecidas.