Jornal Nacional ainda não levou ao ar na quinta-feira nada sobre a CPI da Privataria, porque o deputado Vaccarezza (PT/SP) não caiu na armadilha. Veja no Jornal da Record:
Todo cuidado é pouco nessa hora. O PIG acaba de jogar uma casca de banana para melar a CPI da Privataria: queria arrancar do governo alguma declaração que possa virar manchete de revanchismo e perseguição à oposição, para fazer de José Serra uma "pobre vítima".
É a surrada tática de José Serra, que sempre quando é pego com a boca na botija em algum escândalo de corrupção, quer transformar os outros em algoz e ele em vítima, para inverter valores, não ter que explicar nada e não deixar ninguém saber exatamente do que trata o malfeito em que ele se meteu.
Dessa forma a imprensa inventa que ele é o coitadinho e os outros são os malvados, como os "aloprados", e bombardeiam incessamente essa pauta, jogando para baixo do tapete o real conteúdo das denúncias que envolvem Serra.
O lider do governo na Câmara, dep. Cândido Vaccarezza (PT/SP) não caiu na armadilha. No entanto muita gente boa não entendeu e o está crucificando. Vamos saber jogar o jogo político bem jogado dessa vez, gente. Está bom demais para cometer erros primários. Protógenes e Brizola Neto estão corretíssimos em serem contundentes, mas sóbrios, sem virarem metralhadoras giratórias diante das câmeras de TVs. Por isso conseguiram as assinaturas rapidamente, inclusive de alguns tucanos.
Vamos entender a coisa:
1) CPI é instrumento do parlamento, do poder legislativo. O governo é executivo. Não pega bem em nenhuma democracia o governo, explicitamente, se envolver nestas articulações, senão seria acusado de usar a posição que desfruta no estado para tomar partido de um lado.
Quem deve fazer esse embate são os partidos e nós, da sociedade. A maioria do PT assinou a CPI. Vamos lembrar que Lula quando era presidente não tripudiou quando José Roberto Arruda foi pego no mensalão do DEM. Não precisava. Agora também não precisa. O livro vende como água e repercute como nenhum outro. As denúncias são robustas, consistentes, documentadas e irrefutáveis. Está todo mundo curioso em botar esse assunto em pratos limpos e ficará sabendo pela internet primeiro e por último pela velha imprensa.
O governo Dilma deve dizer que, como governo, não tem interesse específico em investigações sobre "a" ou "b" (como fez Vaccarezza). Da sua parte tem interesse em ter instituições republicanas como a Polícia Federal, bem equipada para apurar os fatos e malfeitos, independente de quem seja, sem perseguir nem proteger ninguém.
Então não peçam à Presidenta, nem ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, nem ao líder do governo na Câmara para se comportarem como se fossem líderes do PT na Câmara, porque o papel e posição deles é outra. Também não peçam para a base governista ser tão radical como a oposição, porque à oposição interessa paralisar o país, fazer um terceiro turno, ao governo não. O governo já venceu o segundo turno.
2) Vaccarezza é deputado do PT, mas não é líder do PT, e sim líder do governo na Câmara. Ou seja, ele defende e negocia os interesses do governo da Câmara. Por isso ele não pode agir exatamente como os demais deputados do PT. Ele desarmou a bomba do PIG de fazer Serra de vítima de revanchismo quando disse que o governo "não tem interesse na CPI, nem em revanchismo". Isso nada tem a ver com veto, como muitos estão dizendo, nem tem qualquer orientação a dar quanto a lideranças do PT. O governo é uma coisa e o partido é outra. O executivo é uma coisa e o legislativo, outra.
3) É óbvio que a oposição vai pressionar o governo para "acalmar" a base governista, ameaçando votações, obstruções, além da tese do revanchismo via imprensa, via amigos como Gilmar Mendes dizendo que é estado policial, para melar a CPI. O governo terá que ser sereno e moderado. A base governista terá que ser inteligente, paciente, sóbria, e a cada entrevista falar do conteúdo objetivo do livro, para que se apure o conteúdo, pois é irrefutável, inclusive falando menos em nomes como José Serra, e mais em recuperar o dinheiro público desviado para paraísos fiscais. Os deputados não precisam forçar, porque o nome de Serra já surge naturalmente quando se fala do assunto, e surgirá mais ainda a partir das investigações reabertas e da CPI.
4) Independente dos jogos de bastidores e acordões no Congresso, os militantes, e nós ativistas internautas é que somos muito mais livres do que os parlamentares para discursos inflamados e dizer tudo o que povo quer saber e a velha imprensa esconde. E para pressionar os outros deputados QUE NÃO SÃO líderes do governo, para não "amarelarem" e instalarem essa CPI de uma vez por todas. Aos deputados cabem agir mais com inteligência e habilidade política do que jogar para a torcida, nesta hora. Falar, sim, o necessário, com contudência, mas sem histerismos. Vejam o exemplo do próprio Protógenes, Brizola Neto, Paulo Teixeira.
Todo cuidado é pouco nessa hora. O PIG acaba de jogar uma casca de banana para melar a CPI da Privataria: queria arrancar do governo alguma declaração que possa virar manchete de revanchismo e perseguição à oposição, para fazer de José Serra uma "pobre vítima".
É a surrada tática de José Serra, que sempre quando é pego com a boca na botija em algum escândalo de corrupção, quer transformar os outros em algoz e ele em vítima, para inverter valores, não ter que explicar nada e não deixar ninguém saber exatamente do que trata o malfeito em que ele se meteu.
Dessa forma a imprensa inventa que ele é o coitadinho e os outros são os malvados, como os "aloprados", e bombardeiam incessamente essa pauta, jogando para baixo do tapete o real conteúdo das denúncias que envolvem Serra.
O lider do governo na Câmara, dep. Cândido Vaccarezza (PT/SP) não caiu na armadilha. No entanto muita gente boa não entendeu e o está crucificando. Vamos saber jogar o jogo político bem jogado dessa vez, gente. Está bom demais para cometer erros primários. Protógenes e Brizola Neto estão corretíssimos em serem contundentes, mas sóbrios, sem virarem metralhadoras giratórias diante das câmeras de TVs. Por isso conseguiram as assinaturas rapidamente, inclusive de alguns tucanos.
Vamos entender a coisa:
1) CPI é instrumento do parlamento, do poder legislativo. O governo é executivo. Não pega bem em nenhuma democracia o governo, explicitamente, se envolver nestas articulações, senão seria acusado de usar a posição que desfruta no estado para tomar partido de um lado.
Quem deve fazer esse embate são os partidos e nós, da sociedade. A maioria do PT assinou a CPI. Vamos lembrar que Lula quando era presidente não tripudiou quando José Roberto Arruda foi pego no mensalão do DEM. Não precisava. Agora também não precisa. O livro vende como água e repercute como nenhum outro. As denúncias são robustas, consistentes, documentadas e irrefutáveis. Está todo mundo curioso em botar esse assunto em pratos limpos e ficará sabendo pela internet primeiro e por último pela velha imprensa.
O governo Dilma deve dizer que, como governo, não tem interesse específico em investigações sobre "a" ou "b" (como fez Vaccarezza). Da sua parte tem interesse em ter instituições republicanas como a Polícia Federal, bem equipada para apurar os fatos e malfeitos, independente de quem seja, sem perseguir nem proteger ninguém.
Então não peçam à Presidenta, nem ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, nem ao líder do governo na Câmara para se comportarem como se fossem líderes do PT na Câmara, porque o papel e posição deles é outra. Também não peçam para a base governista ser tão radical como a oposição, porque à oposição interessa paralisar o país, fazer um terceiro turno, ao governo não. O governo já venceu o segundo turno.
2) Vaccarezza é deputado do PT, mas não é líder do PT, e sim líder do governo na Câmara. Ou seja, ele defende e negocia os interesses do governo da Câmara. Por isso ele não pode agir exatamente como os demais deputados do PT. Ele desarmou a bomba do PIG de fazer Serra de vítima de revanchismo quando disse que o governo "não tem interesse na CPI, nem em revanchismo". Isso nada tem a ver com veto, como muitos estão dizendo, nem tem qualquer orientação a dar quanto a lideranças do PT. O governo é uma coisa e o partido é outra. O executivo é uma coisa e o legislativo, outra.
3) É óbvio que a oposição vai pressionar o governo para "acalmar" a base governista, ameaçando votações, obstruções, além da tese do revanchismo via imprensa, via amigos como Gilmar Mendes dizendo que é estado policial, para melar a CPI. O governo terá que ser sereno e moderado. A base governista terá que ser inteligente, paciente, sóbria, e a cada entrevista falar do conteúdo objetivo do livro, para que se apure o conteúdo, pois é irrefutável, inclusive falando menos em nomes como José Serra, e mais em recuperar o dinheiro público desviado para paraísos fiscais. Os deputados não precisam forçar, porque o nome de Serra já surge naturalmente quando se fala do assunto, e surgirá mais ainda a partir das investigações reabertas e da CPI.
4) Independente dos jogos de bastidores e acordões no Congresso, os militantes, e nós ativistas internautas é que somos muito mais livres do que os parlamentares para discursos inflamados e dizer tudo o que povo quer saber e a velha imprensa esconde. E para pressionar os outros deputados QUE NÃO SÃO líderes do governo, para não "amarelarem" e instalarem essa CPI de uma vez por todas. Aos deputados cabem agir mais com inteligência e habilidade política do que jogar para a torcida, nesta hora. Falar, sim, o necessário, com contudência, mas sem histerismos. Vejam o exemplo do próprio Protógenes, Brizola Neto, Paulo Teixeira.
O tempo esta mostrando que no minimo houve precipitação em se tirar um governador como arruda,que fazia um bom governo,antes das necessarias apurações,e hoje,dois anos depois,o MP sequer tem provas para fazer uma denuncia,enquanto o governador atual e uma total nulidade.
ResponderExcluirPQ ninguem pega esse durval,que tanto mal fez a bsb,perdemos um excelente governador e agora temos que conviver com um governador que so faz trapalhadas