Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 30 de julho de 2013

AGENDA PROIBIDA DO PSDB MARCA ALSTOM E SIEMENS

sábado, 21 de julho de 2012

Serra compara ação de petistas na internet a 'tropa nazista'

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, comparou a ação de petistas na internet a estratégias de tropas nazistas que auxiliaram a implantação do regime por Adolf Hitler (1934-1945). José Serra afirmou que pessoas ligadas ao PT fazem campanhas difamatórias na web e comparou essas atividades a operações da SA nazista, milícia paramilitar conhecida por sua organização como uma tropa de assalto.
"Basta olhar o jogo sujo (do PT) na internet, a tropa organizada, uma verdadeira tropa de assalto na internet. A SA nazista hoje tem outra configuração no Brasil atual, e é via internet, uma tropa de assalto na internet", disse Serra.
Serra afirmou que recebe centenas de mensagens agressivas em perfis nas redes sociais e acusou os petistas de manterem "blogs sujos" na internet para difundir informações contra sua candidatura. "Os blogs sujos, essa tropa toda veio dizer que eu era contra ônibus", disse.
Na última quinta-feira, 19, o presidente municipal do PT havia classificado como "fascista" um protesto de jovens tucanos contra o candidato do partido, Fernando Haddad. Serra defendeu a atitude dos manifestantes. "O sujeito botar uma cartolina e expressar aquilo que pensa não tem nada demais. Não tem orientação partidária, mas também não tem nada de errado chegar e protestar", disse.

Veja aqui os "militantes" do Serra protestando contra Haddad:

  
Em um discurso dirigido a candidatos a vereador de sua coligação e cabos eleitorais, Serra subiu o tom de suas críticas contra os petistas. Trata-se de uma estratégia do tucano para reforçar o engajamento da militância e a polarização da disputa eleitoral entre PSDB e PT. "O PT é um partido da máquina (do governo). Tirou o governo, acabou. Porque está inteiramente na máquina", disse.
Um dos focos de sua fala foi a violência física que atribuiu aos petistas. "Outra questão é a questão da violência e da baixaria. Eles têm tradição nisso. Em 2002, fizeram espionagem no Banco do Brasil. Em 2006, o dossiê dos aloprados. Em 2010, violação de sigilos e pancadaria. Eu sofri pancadaria no interior do Ceará, no Rio de Janeiro e aqui em São Paulo", afirmou.
O tucano acusou militantes do PT pela criação de "factóides" contra sua candidatura e também criticou o partido rival de ceder a pressões de laboratórios farmacêuticos depois que chegou ao governo federal. "Essa história de que o PT é um partido de esquerda, progressista, isso é conversa. Eles fazem o jogo dos laboratórios", disse Serra.
Apesar das críticas direcionadas ao partido que é considerado seu principal adversário, Serra disse que a campanha deve ser marcada pelo debate sobre São Paulo. O tucano também acusou seus rivais de copiarem suas propostas.
"Tudo o que eu quero é que o debate fique centrado nos problemas da cidade - no diagnóstico e no balanço do que foi feito. Isso é o mais importante de tudo, e isso é o que alguns dos outros candidatos, evidentemente, vão resistir até o final", afirmou. "Temos adversários que não têm muitas ideias - a maioria deles. Ficam lendo tudo o que eu falo, copiam e mudam o nome."
No Amigos do Presidente Lula

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Cerra foge mais do Paulo Preto que do Amaury

Interessante essa brincadeira de espelhos tucanos: Paulo não é Preto, mas Vieira de Souza, que não é Afrodescendente, mas Paulo.


Enquanto não vem a CPI da Privataria, cujo relator será o Amaury Ribeiro Jr,  a prioridade do Cerra, hoje, é o Paulo Preto.

Mal sabe ele que o Gontijo está ali, atrás da porta.

Interessante essa brincadeira de espelhos tucanos: Paulo não é Preto, mas Vieira de Souza, que não é Afrodescendente, mas Paulo.

Todos eles trabalharam na Dersa, na jestão (?) Cerra.

Tanto faz.

Lembra muito a ministra do Supremo Ellen Grace: o Dantas não é o Dantas, mas o Dantas.

É a hipocrisia em ilimitada dimensão.

Até quando prevalecerá a inimputabilidade do Cerra ?

Leia a seção Painel da Folha (*), que recebe o Cerra com tapete vermelho (imagine …):

PSDB negocia cancelamento da convocação de ‘Paulo Preto’ em CPI



Esquadrão antibomba
O PSDB aproveita o recesso para tentar desarmar a bomba que atende pelo nome de “Paulo Preto” na CPI do Cachoeira. O partido negocia com a base aliada o cancelamento do depoimento em troca da anulação das convocações de Fernando Cavendish, da Delta, e Luiz Pagot, ex-Dnit. Outra hipótese avaliada é que o ex-diretor da Dersa encaminhe esclarecimentos por escrito. Tudo para evitar justamente o que o PT deseja: que a oitiva prejudique a campanha de José Serra.

Paiol
Já o PT rastreia no TCE e na Assembleia Legislativa documentos que comprometeriam o ex-dirigente da empresa responsável pelas obras viárias paulistas.

Quem?
Paulo Vieira Souza, que tem dito a pessoas próximas que gostaria de ir à CPI, foi orientado a não responder caso seja chamado de “Paulo Preto”, seu apelido.

(…)



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Estadão conserta fala de Serra sobre CPI, com medo do elo Delta-Dersa-Paulo Preto

José Serra preocupa-se com contratos entre a DERSA e a Delta Construções.
Serra era governador e Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, era diretor da DERSA.
Só na terça-feira, depois que o PT, PCdoB, PDT, PSB, PSOL e outros garantiram as assinaturas para a CPI do Cachoeira, e ficou comprovado que era irreversível, José Serra (PSDB/SP) se manifestou, nas páginas do Estadão.

Antes disso, procura-se uma declaração do tucano sobre o assunto.

Eis o que o jornalão publicou:
"Sinceramente, eu dou meu voto de confiança ao Marconi Perillo e acho que ele está aberto a qualquer investigação que haja".
"Para saber o que vai acontecer, precisa ter bola de cristal, mesmo porque eu fiquei surpreso com isso tudo... É verdade aquilo que se diz: CPI você sabe como entra, mas não sabe como sai."
O Estadão interpretou o texto acima como: "Serra também defendeu as investigações que serão realizadas pela CPI".

Foi isso que vocês entenderam?

As declarações de José Serra publicadas não foram de apoio coisa nenhuma. Foram de receio. O Estadão "consertou" na narrativa para não pegar mal.


José Serra tem medo da CPI abordar os remédios genéricos do Cachoeira, e o envolvimento da empreiteira Delta com Paulo Preto (através da DERSA), quando foi governador de São Paulo.

domingo, 27 de novembro de 2011

Homem forte de José Serra está preso em Natal


Brasil 247
João Faustino (esq.), suplente do senador Agripino Maia, foi detido na operação
Sinal Fechado,  que também investiga esquema da inspeção veicular;
ele despachava no Palácio dos Bandeirantes e coordenou a campanha
presidencial  do ex-governador tucano fora de São Paulo
247 – Enquanto a imprensa nacional acompanha os desdobramentos da ação deflagrada pelo Ministério Público Federal que bloqueou os bens do prefeito Gilberto Kassab, em razão de um contrato supostamente fraudulento na área de inspeção veicular, uma ação paralela – e muito mais explosiva – foi deflagrada simultaneamente no Rio Grande do Norte. Nela, foram expedidos 14 mandados de prisão na última quinta-feira. Um dos presos é João Faustino, suplente do senador Agripino Maia (DEM-RN) e uma figura muito, mas muito próxima do ex-presidenciável tucano José Serra. Enquanto Serra foi governador de São Paulo, Faustino despachava no Palácio dos Bandeirantes, como subchefe da Casa Civil, sendo diretamente subordinado ao então chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, que hoje é senador. Quando Serra se tornou presidenciável, João Faustino passou a coordenar as atividades da campanha – inclusive a arrecadação de recursos – fora de São Paulo. O que Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, fazia em São Paulo, João Faustino fazia em outros estados.
Uma nota publicada neste sábado na coluna Painel, da Folha de S. Paulo, revela que Serra trabalhou intensamente para que João Faustino fosse escolhido como suplente na chapa de Agripino Maia. Serra e Faustino são tão próximos que o político potiguar conseguiu até nomear pessoas da sua mais estrita confiança em cargos comissionados no governo de São Paulo.
As operações do MP em São Paulo e da Polícia Civil, no Rio Grande do Norte, aconteceram de forma absolutamente coordenada. Se, na capital paulista, o MP conseguiu bloquear os bens do prefeito Gilberto Kassab, dando repercussão nacional ao fato, em Natal é que foi desferido o golpe mortal.
Negócio da China
Nas duas cidades, o caso investigado diz respeito à inspeção veicular, num esquema que teria sido criado pela empresa Controlar, do empreiteiro Carlos Suarez, ex-dono da OAS. Em São Paulo, a Controlar teria fechado negócio na gestão Celso Pitta, mas o contrato só foi validado, 12 anos depois por Kassab. Assim, Suarez conseguiu vender a empresa para a CCR, das empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. Na transação, segundo o MP, Suarez teria lucrado R$ 170 milhões. Em Natal, por sua vez, o contrato de inspeção veicular, também feito de forma irregular, renderia R$ 1 bilhão aos empreiteiros durante o prazo de concessão.
Não será surpresa se, nos próximos dias, as duas ações – a de São Paulo e a de Natal – se aproximarem mais e mais do ex-governador e ex-presidenciável tucano, José Serra.

Leia mais em: O Esquerdopata

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Imprensa golpista aposta em cisão entre Lula e Dilma


A imprensa golpista e tucana trabalha a todo vapor para interromper a distribuição de renda e a inclusão social no Brasil. Nesse processo, dá a impressão de saber de alguma coisa que o resto do país não sabe e, assim, adotou estratégia clara para devolver o poder ao PSDB em 2014 e fragilizar o PT nas eleições municipais do ano que vem.
A estratégia consiste em apresentar Dilma Rousseff como a técnica que estaria “consertando” supostas “burradas” cometidas por Lula na economia durante a sua octaetéride e que, além disso, estaria “limpando” o governo federal de corruptos que teriam sido herdados da gestão do padrinho político dela.
Apesar das negativas de Lula de que existiria qualquer divergência com a sucessora, percebe-se que, enquanto o presidente continua reagindo com força aos ataques da mídia a si, a presidente da República busca boa relação com os barões da mídia, o que também poderia significar que o ex-presidente e a atual estão usando a estratégia “tira bom, tira mau”.
A segunda “perna” da estratégia consiste em ocultar escândalos graves nos governos estaduais controlados pelo PSDB, mais especificamente os de São Paulo e Minas Gerais. No caso de São Paulo, por exemplo, há o escândalo que o jornalista Ricardo Kotscho citou recentemente em seu blog, o das obras de ampliação da marginal do Tietê.
A Dersa paulista tem os mesmos problemas do DNIT federal, mas a imprensa ligada ao PSDB trata de ocultar tudo o que está acontecendo em São Paulo. E esse é apenas um dos casos de corrupção gritante envolvendo os governos paulista e mineiro, entre outros controlados pela oposição.
A favor da estratégia da direita demo-tucano-midiática está o fato de que Lula não tem mais o cargo de presidente para falar alto e de que sua sucessora não reage em sua defesa. Isso em um quadro em que ela está sendo apresentada como gestora austera que tenta consertar o que o conclave oposicionista vem chamando de “herança maldita”.
Enquanto isso, a oposição fica caladinha assistindo de camarote à mídia fazer o serviço sujo.
—–
PS: Retorno ao Brasil nesta sexta-feira após duas semanas fora do país.
BLOG CIDADANIA EDUGUIM

domingo, 24 de outubro de 2010

serrojas e Preto entregaram o ouro às empreiteiras do Robanel



Do Blog do Nassif:

(Cadê esse vídeo, Nassif ?) 

A mudança nos contratos do Rodoanel


Enviado por luisnassif, dom, 24/10/2010


Há um vídeo que circulou meses atrás, em que Serra fala em uma fala, para um grupo fechado se empresários, dizendo que jamais as obras do Rodoanel sofreram qualquer restrição do TCE. Justo no período em que foi acertado um Termo de Ajustamento de Conduta.


Folha de S.Paulo – Paulo Preto deixou empreiteira mudar obra – 24/10/2010


Um dia após assumir Rodoanel, ex-diretor da Dersa alterou contrato e liberou mudanças em projeto original


Nova regra previa “preço fechado” para acelerar a obra, mas acabou permitindo até materiais mais baratos


ALENCAR IZIDORO

DE SÃO PAULO


Um dia após assumir a diretoria da Dersa responsável pelo Rodoanel, Paulo Vieira de Souza assinou uma alteração contratual na obra que deu liberdade para empreiteiras fazerem mudanças no projeto e, na prática, até usarem materiais mais baratos.


A medida, em acordo da estatal com as construtoras, foi definida em 2007 em troca da garantia de “acelerar” a construção do trecho sul para entregá-lo até abril deste ano, quando José Serra (PSDB) saiu do governo para se candidatar à Presidência.


Com a mudança no contrato do Rodoanel, ficou “inviável” calcular se os pagamentos da obra correspondiam ao que havia sido planejado e executado, conforme a avaliação do Ministério Público Federal dois anos depois.


O nome de Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ganhou projeção na campanha eleitoral após ser citado por Dilma Rousseff (PT) em um debate na Band.


Baseada em reportagem da revista “IstoÉ”, a petista disse que ele teria desviado R$ 4 milhões destinados à campanha tucana. Ele nega.


A negociação com as empreiteiras -exigindo que elas não atrasassem a vitrine política de Serra- foi a principal tarefa de Paulo Preto.


O acordo assinado em 2007 mudou de forma radical as regras de pagamento das construtoras fixadas na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).


Ficou acertado que, em vez de receberem conforme quantidade e tipo de cada serviço ou material usado na obra, as empreiteiras receberiam um “preço fechado” -no valor de R$ 2,5 bilhões.


Com isso, poderiam fazer alterações no projeto original, permitindo que economizassem. Mas havia, segundo a Dersa, a condição de manter a qualidade final.


Durante a obra, auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) viu “alterações significativas”, “inclusive com adoção de alternativas de menor custo em relação ao originalmente licitado”.


Citou a troca de concreto moldado no local da obra por pré-moldado, “muito mais barato”. Para a Dersa, a diferença era apenas estética.


A estatal argumenta que, com a mudança contratual de 2007, conseguiu um desconto de 4% (R$ 100 milhões) sobre o valor original.


No entanto, as empreiteiras conseguiram um extra de R$ 264 milhões em setembro de 2009, apesar do acordo que previa “preço fechado”. A diferença negociada entre a Dersa e as construtoras superava R$ 500 milhões.


O Ministério Público Federal, então, entrou no caso para impor um limite. Decidiu intermediar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para resolver os problemas do aditivo de 2007 e “impedir pagamentos indevidos”.


DEMISSÃO


A alteração nos contratos do Rodoanel foi assinada por Paulo Preto e pelo ex-presidente da Dersa Thomaz de Aquino Nogueira Neto no dia 25 de maio de 2007.


Ligado ao tucano Aloysio Nunes -secretário da Casa Civil na época-, Paulo Preto havia sido nomeado para essa missão um dia antes.


Ele assumiu a diretoria de engenharia da Dersa em 24 de maio, no lugar de José Carlos Karabolad, que estava no cargo havia só cinco meses e pediu demissão dois dias antes da assinatura do aditivo.


A mudança contratual enfrentava resistência na estatal, tanto pelo aspecto jurídico como pela avaliação de que não evitaria mais gastos.


Paulo Preto, até então, era diretor de relações institucionais da Dersa, sem vínculo direto com a construção do trecho sul do Rodoanel.


Em 2009, a Folha revelou que uma filha dele era advogada das empreiteiras contratadas para fazer a obra.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Portal Terra: Serra mentiu no debate



Serra se enforca numa viga do Robanel

Conversa Afiada reproduz twitter de amigo navegante Ricardo Ramires:

@rrpiu: O site Terra desmoraliza Serra. O #serramilcaras é um mentiroso compulsivo, irrefreável, sem decência e sem limites. http://bit.ly/aJCqxo


Serra cobra do Terra explicação que não deu


O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, afirmou no debate promovido pela RedeTV!/Folha no domingo (17) à noite que o Terra  não publicou uma explicação que ele teria dado em Goiânia sobre o ex-diretor do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, também conhecido como Paulo Preto. Na verdade, o portal publicou as únicas informações a respeito dadas por José Serra naquele dia. E mais: em todos os demais portais, jornais, emissoras de rádio e TV não há nenhum registro de explicação adicional do candidato Serra além do que foi veiculado na segunda-feira (11).

Acima, disponível para os internautas, o áudio da pergunta e a resposta de Serra no debate da RedeTV! e também o áudio do que ele disse exatamente em Goiânia.

Em tempo: Paulo Preto, segundo Dilma Rousseff afirmou no debate da TV Bandeirantes no domingo (10), ao referir-se a matérias de revistas semanais, teria sumido com R$ 4 milhões arrecadados para a campanha eleitoral tucana.

Minutos após o debate na Rede TV! a repórter Marcela Rocha, do Terra, questionou o candidato sobre qual reportagem e a que dia ele se referiu no debate. Serra detalhou estar se referindo ao texto enviado na segunda-feira (11) desde “Goiânia”.

Marcela Rocha não esteve em Goiânia. Mirelle Irene, correspondente do Terra em Goiás, acompanhou o candidato na segunda (11). E foi quem escreveu a reportagem aqui publicada e quem tem em mãos o áudio reproduzido acima.No único trecho em que Serra cita Paulo Preto, ou Paulo Vieira de Souza, Mirelle Irene descreve:

- Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando. Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo “bobagens”.

A respeito, uma semana depois, a repórter Mirelle Irene relata:

- Aquele foi o único momento em que o candidato Serra tocou no assunto. E o que eu, em essência reproduzi, foi o que os demais meios todos reproduziram.

O candidato fez a afirmação sobre o Terra ao responder à seguinte pergunta da jornalista Renata Lo Prete, colunista do jornal Folha de S. Paulo. “Seu partido critica o governo Lula por não saber do mensalão. Agora surge no noticiário um personagem chamado Paulo Preto. O senhor disse que não conhecia ele e depois disse que o conhecia. Hoje, foi publicado que o senhor empregou uma filha dele em seu governo. Candidato, o senhor sabia disso?”.

(…)

domingo, 17 de outubro de 2010

Emprego de filha de Paulo Preto era uma maratona

Segundo publica hoje o jornal Folha de S. Paulo, a filha do polêmico Paulo Preto – o engenheiro Paulo Vieira de Souza – que José Serra desconhecia domingo mas passou, na terça-feira, a avalizador de sua honradez, foi nomeada para um cargo de gabinete em janeiro de 2007 pelo esquecido tucano, como Governador de São Paulo.
Cinco meses depois, ainda sem direito a férias, Taitiana Arana de Souza Cremonini foi participar de uma ultramaratona. No Ibirapuera? Não, na África do Sul, a corrida de 89 km entre Durban e Pietermaritzburg. Não fez – na corrida – feio: chegou em 48º lugar entre as 183 mulheres da sua categoria – 20 a 29 anos – que participaram da prova.
Um resultado melhor do que o do pai, que também foi lá correr também e ficou em 420º lugar entre os 1477 corredores da faixa de 50 a 59 anos.
O servidor público paulista, agora, sabe que pode, quando quiser participar de um evento esportivo, tirar uns dias de folga, para dar um pulinho ali, na África do Sul. Pelo tipo de evento, acho que é coisa de uma semaninha, só.
Distraído como é, o Serra que não sabe quem era o seu diretor das obras do Rodoanel e que contratou a moça por seu “inglês e espanhol fluentes”, nem vai perceber.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Paulo Preto será capa da próxima Veja?



Por Altamiro Borges

Em maio passado, a revista Veja publicou reportagem, assinada por Fernando Mello e Marina Dias, sobre "o homem-bomba do tucano Aloysio Nunes". Não foi capa da edição e nem teve desdobramento na apuraçao nas semanas seguintes, com sempre ocorre, com grande estardalhaço, quando a denúncia se refere ao governo Lula. Mesmo assim, foi uma boa reportagem, que até poderia ter sido aproveitada por Dilma Rousseff - mas o seu comando de campanha preferiu seguir a linha marqueteira do "paz e amor".

Agora, porém, com o retorno do assunto ao debate eleitoral, bem que a revista Veja, que ainda engana muita gente com sua falsa neutralidade, poderia voltar ao assunto. No debate da Band, Dilma Rousseff finalmente usou a denúncia da revista. O assunto é relevante. Serra está incomodado. Fica irritadinho quando algum jornalistas menciona o tema. Com algumas atualizações, a reportagem já está pronta e o "homem-bomba" até poderia virar uma chamativa capa da Veja. Será que a famíglia Civita dará esta importante contribuição à verdade, à ética jornalística e à democracia brasileira?

Reproduzo abaixo a reportagem da Veja de 13 de maio de 2010:

O 'homem-bomba' do tucano Aloysio Nunes

Fernando Mello e Marina Dias

Como diretor de Engenharia do Dersa, Paulo Vieira de Souza, também conhecido pelo apelido de Paulo Preto, foi responsável pelas grandes obras viárias do governo de São Paulo nos últimos três anos. Seu trabalho lhe rendeu, em dezembro de 2009, o prêmio de profissional do ano do Instituto de Engenharia de São Paulo. Em 1º de abril deste ano, ele festejou a inauguração do trecho sul do Rodoanel. Oito dias depois, no entanto, foi demitido de seu cargo.

A decisão da cúpula da Dersa foi unânime. A nota no Diário Oficial, publicada no dia 21 de abril, não informa a causa da exoneração – e a assessoria de imprensa da empresa afirma apenas que foi uma "decisão de governo". Mas razões extra-oficiais não faltam. Vieira de Souza aparece em uma série de documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Castelo de Areia, que investigou a empreiteira Camargo Corrêa entre 2008 e 2009.

Pelo menos quatro desses documentos, obtidos com exclusividade por VEJA.com, trazem indícios de que o engenheiro era destinatário de propinas da construtora. Um dos papéis mostra quatro pagamentos mensais de 416.500 reais, com data inicial de 20 de dezembro de 2007. A Castelo de Areia foi suspensa, em janeiro deste ano, por uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Vieira de Souza, estranhamente, não foi indiciado na primeira fase da operação, e talvez nunca venha a ser. Mas, em ano eleitoral, tornou-se um "homem-bomba".

Ele tem estreitas ligações políticas e pessoais com Aloysio Nunes Ferreira Filho, ex-secretário da Casa Civil de São Paulo e candidato do PSDB-SP ao Senado. Vieira de Souza e Aloysio se conhecem há mais de 20 anos. Quando, no ano passado, o tucano sonhou em ser o candidato de seu partido ao governo de São Paulo, Vieira de Souza foi apresentado como seu "interlocutor" junto ao empresariado.

A proximidade entre os dois é tão grande que a família dele contribuiu para que o ex-secretário comprasse seu apartamento. A filha do engenheiro, a advogada Priscila Arana de Souza, e sua mãe, Ruth de Souza, fizeram um empréstimo de 300.000 reais ao tucano — dos quais a advogada arcou com 250.000 reais, conforme revelou o jornal Folha de S. Paulo em dezembro. "A filha dele me emprestou um dinheiro para eu comprar um imóvel, pois eu queria fechar negócio e não podia esperar sair o financiamento do banco. Paguei à Priscila no ano passado mesmo, em três ou quatro prestações. Tenho meus cheques todos registrados. Está tudo correto e documentado", diz Aloysio.

A assessoria do ex-secretário enviou uma relação de seis cheques de três bancos diferentes, relacionados ao pagamento da dívida. Cinco deles são de 2008: dois no valor de 50.000 reais, um no valor de 60.000 reais, um de 81.000 reais e o último, de 19.000 reais. Há também um cheque de 50.000 reais de maio de 2009.

Na versão de Aloysio, a demissão do amigo Vieira de Souza até parece voluntária. "Ele pretendia deixar o governo após a inauguração do Rodoanel", diz. "Foi inaugurado e ele saiu." Souza é mais duro ao falar do assunto. Atribui a demissão a atritos causados pelo seu estilo de trabalho, de dura cobrança de prazos. "Sempre disse que o Rodoanel tinha dia e hora para acabar. E isso incomoda", afirma. "Mas não importa. O Brasil inteiro sabe que o protagonista do Rodoanel fui eu. Não faz diferença se estou dentro ou fora do governo." O engenheiro rebate a tese de que sua exoneração poderia estar ligada às investigações sobre a Camargo Corrêa. "Não tem nada contra mim na Operação", diz ele.

Vieira de Souza tem razão em relação ao relatório final da PF. Seu nome tem uma única menção breve no documento, e ele não faz parte do rol dos indiciados. No relatório de inteligência, que serviu de base para o inquérito, a história é outra. É lá que estão reproduzidos os papeis que sugerem que ele recebeu propina da construtora. As obras do Rodoanel apareciam nas anotações com a sigla ARO, decifrada com informações retiradas do computador da secretária pessoal de Pietro Bianchi, diretor da Camargo, empresa que cuidou do lote 4 do trecho Sul, orçado em 500 milhões de reais. Esse mesmo relatório de inteligência traz dezenas de menções a políticos dos mais diferentes partidos. Há inclusive uma extensa lista de doações eleitorais registradas como "sem recibo" – uma forma oblíqua de definir o caixa dois.

A Operação Castelo de Areia foi deflagrada em março de 2009. A informação de que a investigação tinha potencial para abalar as carreiras de diversos políticos e administradores públicos veio à tona logo em seguida. A PF afirmou que trataria desses assuntos em um momento posterior. Passaram-se nove meses, nada aconteceu e a operação foi suspensa pela Justiça, quase como num passe de mágica. O fato de que os indícios coletados pela PF não ganhem consequências práticas é pernicioso.

Ao contrário do que Vieira de Souza diz, existe, sim, material contra ele nos arquivos da PF. Material suficiente para que o Ministério Público Federal em São Paulo considerasse necessária uma investigação mais aprofundada sobre ele. Mas a questão não é apenas punir aqueles que merecerem castigo. Quando informações desse tipo ficam no limbo, caso daquelas que constam dos relatórios de inteligência da PF e sem mais nem menos desaparecem dos relatórios finais que embasam a abertura de inquéritos, cria-se espaço para que entrem em campo os fabricadores de dossiês — um tipo de fauna que insiste em reaparecer das trevas em anos eleitorais.

E se o Paulo Preto fosse do PT?




Agora o presidente do PSDB, Sergio Guerra, diz que o PSDB é vítima de uma conspiração.
Se é verdade, já sabemos quem são os conspiradores: Eduardo Jorge, Jose Anibal e e Evandro Losacco… do PSDB.
Relembrando: Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, era diretor de engenharia do Dersa, responsável por obras bilionárias em São Paulo (Rodoanel, ampliação da marginal Tietê, etc).
Foi acusado por colegas de partido de desviar 4 milhões de reais arrecadados para a campanha de José Serra.
Paulo Preto, quem é Paulo Preto? perguntou José Serra em Goiânia?
Paulo Preto tratou de acabar com a amnésia de José Serra, em memorável entrevista à Folha.
Agora, aparentemente, a culpa… é do PT.